CENSURA: NC 17 ( CRIANCINHAS TITIA TA AVISANDO....NÃO LEIAM NEM QUE O FIM DO MUNDO ESTEJA PRÓXIMO HEHEHE )

SPOILERS: S5, portanto, REHAB, pode ter conteúdo que vocês não queiram saber...

RESUMO: O mundo de House está desabando, e ele precisa se abrir com alguém.

Agradecimentos: Nanizoca valeu por aprovar hehehe escrevo essa fic numa fase sombria ( e cansativa ) da minha vida, portanto espero que vocês gostem!

Dreamland - Parte 1

O quarto estava na mais completa escuridão, as cortinas cobriam totalmente as janelas, impedindo que qualquer coisa fosse vista dentro do ambiente. De repente, passos firmes surgiram na porta do quarto, que se abriu lentamente. Na ausência completa de luz, não era possível identificar a figura que adentrou ao local, colocou uma carta sobre a cama e alisou o lençol lentamente, como se a suavidade ali persente trouxesse boas recordações. Em seguida, os passos caminharam para fora do quarto, e a porta se fechou mais uma vez, como se ninguém houvesse estado ali.

Princeton Hospital ( 3 meses antes )

Gregory House havia chegado mais uma vez atrasado ao hospital, mas dessa vez seu atraso era justificado.

- Então, você anda vendo um psiquiatra? Questionou Cuddy, ao se aproximar dele sem que House notasse.

- Não, eu não ando vendo ninguém, minha presbiopia não me permite que eu veja nada....Aliás, eu não estou vendo você também, vá embora! Exclamou House, dando as costas para a chefe.

- Eu não vou a lugar algum enquanto você não me explicar exatamente o que está acontecendo, House. Continuou Cuddy, seguindo-o enquanto os dois caminhavam pelos corredores do hospital.

- Você realmente quer saber o que está acontecendo? Aguentar você no meu pé, todos os dias da minha vida...é isso que está acontecendo...Qualquer um enlouqueceria e precisaria de terapia, mas graças a Deus eu não sou qualquer um. Disse House, sarcasticamente.

- Porque você tem que ser tão...Tentou dizer Cuddy, magoada.

- Sincero? Interrompeu House.

- Não, miserável é o melhor adjetivo para você. Retrucou ela, dando as costas para o médico.

House abaixou a cabeça e se virou para ver Cuddy partindo, ele não queria tratá-la daquele jeito, mas afastá-la era a melhor maneira de esquecê-la. Ele não percebeu quando os olhos de Cuddy se encheram de lágrimas, mas não era preciso ser House para notar o quanto ela estava magoada com a maneira como ele estava tratando-a nos últimos dias.

Sala de Wilson

- Deixe-me entender o que você está querendo me dizer...Pediu Wilson, passando as mãos nos cabelos.

- Quer que eu soletre para você? Retrucou House, que estava sentado na cadeira, com os pés sobre a mesa do amigo.

- Tire esses pés daí...você está arranhando minha mesa! Exclamou Wilson, jogando os pés de House no chão.

- Ei...isso são modos de tratar um aleijado? Questionou House, fazendo-se de magoado.

- Você acabou de me dizer que o seu psiquiatra disse que "evitar" a Cuddy é a melhor solução, por acaso esse homem comprou o diploma ou o que? Você trabalha para ela, a vê todos os dias, como isso seria possível? Indagou Wilson, indignado.

- Bem...eu sou muito bom em afastar as pessoas, quanto mais longe de mim melhor. Respondeu House, em tom entristecido.

- Não jogue fora o que talvez seja a sua última chance de felicidade porque um psiquiatra te mandou fazer isso, House. Avisou Wilson.

- Não foi você mesmo que me indicou a terapia? Agora está me mandando largar a terapia? Questionou House, ironicamente.

- Não estou te mandando desistir da terapia, mas talvez mudar de terapeuta!

- Eu gosto desse, aliás, dessa....Belas pernas, voz sensual...e o melhor de tudo...Posso ver a calcinha que ela está usando quando cruza as pernas na minha frente! Disse House, sorridente.

- Oh Meu deus, sua psiquiatra é a Sharon Stone? Eu sabia que não podia ser boa coisa! Exclamou Wilson.

- Ela é boa coisa...está conseguindo entender meu Instinto Selvagem. Brincou House, roubando a maçã de Wilson que estava sobre a mesa e dando uma grande mordida antes de devolvê-la.

Assim que House saiu da sala, Wilson sabia que havia algo a mais que House não estava lhe dizendo, e ele talvez tivesse que descobrir sozinho.

Sala de Cuddy - Naquela noite

Quando Cuddy entrou na sala, usando um vestido preto tomara que caia, que realçava ainda mais suas curvas e o cabelo preso num belo coque, com uma mecha caindo sobre seu rosto, notou que havia alguém sentado em sua mesa.

- O que você está fazendo aqui? Questionou ela, friamente.

- Preciso de uma Ressonância...para o paciente. Disse House, engolindo seco ao notar como ela estava vestida.

- E você veio pessoalmente me pedir isso, a essa hora da noite? Pensei que eu fosse uma Persona Non Grata para você, House. Respondeu ela, sem manter contado com o olhar dele.

- Porque você está vestida assim? Perguntou ele, em tom possessivo.

- Desde quando o que eu visto te interessa? Ao contrário de você, eu tenho uma vida, e quero vivê-la da melhor maneira possível. Disse ela, austeramente.

- Você tem um encontro? E quanto a Rachel, vai deixá-la sozinha em casa com uma babá? Você não tem vergonha...que tipo de mãe de você é? Falou House, provocando-a.

- House, escute uma coisa...você é parte da minha vida...minha vida PROFISSIONAL...o que acontece fora dos limites desse hospital não lhe diz respeito. Fique fora da minha vida pessoal, foi você mesmo quem quis assim. Ordenou ela, dando as costas para House, que permaneceu sentado sobre a mesa, sem saber o que fazer.

O médico a observou sair, ela estava mais linda que o habitual, e House precisou controlar seus impulsos para não abraçá-la, sentir seu perfume...Provavelmente outro homem o faria naquela noite, e o ciúmes bateu forte na mente de House. Ele fechou os punhos, ao imaginar qualquer homem tocando o colo a mostra de Cuddy, encostando os lábios em seu pescoço. O ódio que ele sentia ao imaginar isso era tão grande que ele bateu firmemente o punho sobre a mesa, como se estivesse batendo no homem que se aproximasse de Cuddy.

Casa de House

- Não está funcionando! Gritou House, jogando o copo de uisque no chão.

- Você bebeu demais por hoje, acho melhor parar. Respondeu uma voz de mulher.

- Isso é sua culpa, você me disse que se eu a evitasse....Agora ela está com outro homem, e tudo que eu sinto é ódio, ciúmes...eu não sei o que estou sentindo. Explicou House, passando nervosamente as mãos pelo cabelo enquanto andava de um lado ao outro da sala.

- Respire fundo...e siga em frente. Isso é um avanço, você está sentindo coisas que não sentia há muito tempo, House. Continuou a mulher misteriosa.

- Eu a quero, mas eu não posso querê-la...Explicou House.

- Querer não é poder...mas ninguém pode controlar seus sentimentos. Disse a Mulher, calmamente.

- Eu posso! Eu sempre pude...Contou House.

- Não minta para si mesmo House. Separar razão e emoção é algo que poucas pessoas conseguem. Continuou a jovem.

- Me diga, eu perdi a razão? Porque estou falando com você se você está morta, Amber? Questionou House, olhando-a firmemente nos olhos.

- Há uma linha tênue entre a vida e a morte Greg...você precisa da minha ajuda e aqui estou eu. Contou Amber.

- Eu não preciso de você! Quero que você vá embora! Gritou ele, fechando os olhos e tapando os ouvidos.

Após contar até dez, House abriu os olhos novamente e a figura de Amber havia desaparecido de sua frente.

- Está piorando...agora eu consigo vê-la acordado...eu estou perdendo a cabeça! Exclamou ele, a si mesmo. Eu estou perdendo a cabeça por sua causa Cuddy, POR SUA CAUSA! Exclamou ele, jogando a garrafa de uísque a sua frente em direção a janela.

Restaurante

Quando Cuddy se sentou à mesa ao lado de Wilson, todos os olhares se voltaram a ela.

- Você está linda. Elogiou o amigo.

- Você também não está mal. Brincou ela.

- Alguma idéia do motivo que me fez convidá-la para jantar? Questionou Wilson.

- House. Afirmou ela.

- House. Assentiu ele.

- O que está havendo Wilson? Perguntou Cuddy, preocupada.

- Ele está agindo de forma estranha ultimamente, Cuddy, e eu não sei dizer exatamente o porque. Contou Wilson.

- Você me disse que ele está fazendo terapia, isso é um bom sinal não é mesmo? Disse ela.

- Isso é o que ele me disse, mas o que House fala não se escreve...Sinceramente Cuddy, eu não sei o que pensar, talvez eu esteja errado, mas acho que ele está tentando mudar, ser uma pessoa melhor...digno de você. Completou Wilson.

- Digno de mim? Uma pessoa melhor? Ele estava me evitando até algumas horas atrás...me dizia frases ofensivas, isso não condiz com a sua teoria, Wilson.

- Infelizmente, para o House, a melhor defesa é o ataque. Para se defender do que ele sente por você, ele precisa te atacar...afastá-la dele. Explicou Wilson.

- Eu não vou cair nessa, não dessa vez. Estou cansada das suas tentativas de bancar o cupido. Por favor, vamos mudar de assunto, Gregory House e eu não temos e nunca teremos nenhum tipo de relacionamento.

Enquanto falava, Cuddy percebeu que Wilson olhava para os lados, como se procurasse alguém, e de repente ela entendeu tudo.

- Então é disso que esse encontro se tratava? Provocar ciúmes no House e fazê-lo aparecer aqui para tirar satisfação? Perguntou Cuddy, enfurecida, enquanto se levantava da mesa.

- Cuddy, não....

- Até logo Wilson, sinto muito, mas não posso colaborar com isso. Avisou ela, se retirando do restaurante.

- Até quando esses dois vão negar o que está acontecendo? Perguntou Wilson, a si mesmo, enquanto deixava o dinheiro da conta.

Casa de Cuddy

Assim que ela entrou no quarto e começou a abrir o ziper do vestido, Cuddy notou um vulto atrás de si.

- Continue...eu posso me sentar aqui e assistir enquanto você tira o vestido. Disse House, provocativamente.

- O que você está fazendo aqui, House, e que cheiro de álcool é esse? Questionou Cuddy, virando-se de frente para ele.

- Eu bebi um pouco....só um pouco...Mentiu ele, trançando as pernas em direção a ela.

- Vá para casa! Ordenou Cuddy.

- Então você e o Wilson andam saindo juntos? O que mais vocês andam fazendo....sexo? Questionou ele, enfurecido, com o rosto a milímetros de distância do dela.

- Você está mais bêbado do que eu pensava...vamos para o chuveiro, você não tem condição de dirigir até em casa, House.

- Como vocês puderam me trais desse jeito, meu melhor amigo e a minha...minha....Tentou falar House, mas a palavra não saia de sua boca.

- Eu não sou nada sua House...NADA. Afirmou ela, empurrando-o em direção ao banheiro.

- Porque? Porque você não é minha? Questionou ele, com tristeza no olhar ao fitá-la.

- Porque eu não sou nenhum tipo de objeto que você pode usar até cansar e depois jogar fora. Explicou ela.

- Eu conheço você há mais de 20 anos...e nunca me cansei de você...nunca. Afirmou ele, sem tirar os olhos de cima dela.

- House, páre, você está bêbado, não sabe o que está falando. Disse ela, enquanto ligava o chuveiro.

- As pessoas costumam dizer que quando o álcool entra...a verdade sai. Respondeu ele, entrando debaixo do chuveiro.

A água fria começou a escorrer sobre o corpo de House, e as mãos de Cuddy, sobre o peito dele, o mantinham debaixo da água. Ela começou a abrir a camisa que ele usava, jogando-a no chão, ensopada.

- Abaixe a cabeça, deixa a água cair sobre sua nuca. Ordenou ela.

E ele fez exatamente como ela mandou. As mãos dela estavam agora sobre os pelos do peito de House, enquanto a água caía fortemente sobre ele. Ela escorregou as mãos em direção seu abdome, sentindo sua pele, sua musculatura, e subiu as mãos novamente para seu peito, notando quando cada pelo do corpo dele se arrepiava ao seu toque. A respiração de House se acelerou, e um arrepio surgiu em sua espinha ao sentir novamente as mãos de Cuddy percorrendo seu corpo.

- Vire de costas. Ordenou Cuddy.

Assim que ele se virou, as mãos dela percorreram cada centímetro das costas de House, deixando-o ainda mais perturbado. Perdendo o controle, House se virou e capturou uma das mãos de Cuddy sobre as suas, puxando-a para si e prensando seu corpo sobre o dela no box no chuveiro. Ele levantou o vestido que ela usava, elevou as pernas de Cuddy na altura de seus quadris e se encaixou entre as pernas dela.

- Olha o que você faz comigo....sinta o que você faz comigo...Sussurrou ele, ao pé do ouvido de Cuddy.

Ele prendeu os braços dela com os seus próprios e os estendeu de encontro ao boxe do chuveiro, enquanto movia seus quadris de encontro aos de Cuddy, ainda vestidos.

- House...por favor...Pediu ela, sentindo cada centímetro da rigidez dele sobre a calça.

Cuddy também já não conseguia se controlar, ela queria aquilo tanto quanto ele. Assim que os movimentos dos quadris de House começaram a acelerar, Cuddy mordeu os lábios, ao sentir os lábios dele sobre seu pescoço. House lentamente moveu o rosto em direção ao dela, até que seus olhos se encontraram.

- Nós não podemos...Começou ela.

Entretanto ele a calou com um beijo, com suas bocas entreabertas enquanto sentiam a respiração ofegante um do outro, suas línguas se encontraram e travaram uma batalha. House soltou as mãos das de Cuddy e a envolveu pelo pescoço, aprofundando ainda mais o beijo. Perdendo o controle, Cuddy soltou um gemido, que serviu de estímulo para que House continuasse explorando sua boca com a língua, num beijo quente e úmido, como há muito tempo os dois não experimentavam.

Naquele mesmo instante, como se acordasse do transe, House quebrou o beijo e desviou o olhar de Cuddy, deixando seus corpos escorregarem sobre o boxe do banheiro, até o chão.

- House? O que está acontecendo? Perguntou ela.

Ele não estava. As lágrimas começaram a cair do rosto de House quando ele a abraçou.

- Eu não sei...eu não sei. Respondeu ele, apertando-a contra si.

TEMPO ATUAL

Ele sentou-se no sofá da sala. Todas as cortinas estavam fechadas, e as janelas trancadas. Retirou a arma do bolso e ficou admirando-a por algum tempo.

- Bem, chegou a hora....Disse ele, fechando os olhos ao encostar a arma sobre sua testa.

Continua...