Titulo: The Little Chaos
Autor: Mazzola Jackson
Shipper: SS/NT
Gênero: angustia/romance
Pretensão de capítulos: 15
Advertências: caçando comensais da morte remanescentes que sobreviveram e queriam o caos ainda.
Severus tinha se juntado na equipe de Tonks.
Resumo: Tonks é colocada para trabalhar com Snape depois que a guerra acabou, é com ele que descobre o caos que os comensais remanescentes querem continuar destruindo o mundo bruxo.
Quando a guerra acabou finalmente, Tonks estava procurando o marido em todos os lados. Quando não encontrou, ela temia encontrar o marido entre os mortos. Ela tinha visto sua mãe se ajoelhando com o filho no colo perto de alguém que não conseguia ver. Quando reconheceu os cabelos inconfundível de Remus ficou triste.
Severus tinha se precavido de sua morte bem antes de se encontrar com o Lord das trevas. E tinha sobrevivido ao veneno de Nagini e estava sendo atendido por Pomfrey, toda Hogwarts sabia que o professor era inocente. Ele viu Tonks chorando no corpo do marido, se sentia estranho vendo aquilo.
Capítulo um
Severus Snape estava fermentando uma poção que ele sabia que poderia acabar usando na guerra, e ela sempre estava escondida em seu bolso interno de seu paletó onde tinha um forte feitiço de proteção, ele não queria que aquela poção fosse perdida por acidente. Assim como também fez mais lotes de poções do que um dia pensou que pudesse fazer, ele jamais deixaria que as crianças de Hogwarts fossem perdidas, por mais que ninguém acreditava que ele era um homem carinhoso.
Papoula Pomfrey foi a única que acreditava na inocência de professor Snape antes mesmo de ver ele trabalhando como professor de poções por dezesseis anos. Para ela o homem era inocente de todas as coisas que acontecia no mundo bruxo, ele poderia ser um comensal da morte, mas ele era um homem que tinha salvo mais pessoas ao longo da guerra, sob um disfarce, um disfarce muito perigoso. Pomfrey estava afinal muito grata a Severus Snape por ter salvo sua família no passado. Isso tinha sido bem antes de Harry começar a estudar na escola. Um dos comensais queria assumir ela com a poção polissuco, mas a pessoa não contava que Snape estivesse de visita na casa de Pomfrey. O homem em questão tinha sido morto e Snape tinha se tornado o guardião do segredo de Pomfrey.
O jovem que até então tinha vinte e cinco anos aprendeu bastante com Pomfrey desde então, ele não se importou com as opiniões de Dumbledore a respeito de espionagem, ele sempre ia para Pomfrey quando estava ferido. E quando o diretor Dumbledore implorou para que Snape o matasse, ele ficou com raiva, ele jamais mataria um homem, mas se queria se livrar da promessa de Narcisa, ele teria que acatar aquela ordem de Dumbledore.
Depois daquela noite na torre de astronomia, ele nunca mais foi o mesmo, afinal ele sabia que tinha um monte de gente que queria caça-lo e prender, ele sabia que ainda seria caçado depois da guerra, mas ele não se importava, ele já tinha vivido a sua vida até demais, ele já estava pronto para passar para o outro lado da vida. Ele não tinha ninguém esperando por ele para voltar, ele não tinha uma vida com ninguém, ele só amou uma única pessoa e ela nunca soube.
Desde aquela noite, após a morte de Dumbledore, Pomfrey recebia lotes e lotes de poções de Snape, sabendo que a guerra se aproximava a cada dia, essas poções estavam sempre armazenadas na enfermaria, todas elas lacradas em lugares que ninguém poderia roubar. Ela sabia que tinha crianças que poderia fingir que estavam com dores para poder roubar suas poções, ela não deixaria que ninguém se intoxicasse com as poções daquele jeito, fim de guerra ou não, era proibido o uso excessivo de poções fortes.
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Tonks estava feliz de que Remus enfim decidiu se casar com ela, porque afinal casamento era para uma vida só e ela amava muito ao lobisomem, ela tinha ficado feliz em ouvir que Fleur não iria se separar de seu noivo só porque ele tinha se tornado um lobisomem naquela noite que os comensais da morte invadiram o castelo com a ajuda de um delinquente, ela sabia que Snape jamais colocaria a vida das crianças em perigo, mas um garoto comensal da morte nunca pensava nas consequências.
Ela queria ter pelo menos um boa vida de casada com Remus, ela queria que aquela guerra insana acabasse de uma boa vez, ela já estava farta de perder pessoas importantes em sua vida. Ela estava feliz de que seus pais estavam sob o feitiço do segredo, ninguém sabia onde eles viviam e queria que continuasse daquele jeito, afinal a guerra poderia estourar a qualquer momento e todo mundo poderia morrer a qualquer momento.
Depois de ter ouvido de Harry que tinha sido Snape que matou o diretor Dumbledore, ela não sabia o que fazer, mas ela sabia que o professor Snape estava seguindo ordens de Dumbledore, aquela mão negra não lhe enganava, ela já tinha visto aquela magia em algum lugar e não se lembrava. Ela tinha certeza de que encontraria a resposta para o enigma que sua mente lhe pregava naquele momento.
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Então em maio de 1998 Voldemort atacou a escola, quando o alarme soou quando Harry Potter entrou nela. Para ele, Voldemort estava preparado para terminar aquela guerra de uma boa vez, e já queria eliminar o garoto que era poderoso, ele era o único que poderia dominar o mundo. Naquela noite tudo aconteceu, mas antes daquela noite, Voldemort jamais notou que suas horcruxes tinham sido destruídas e que faltava somente mais três para ser destruídas. Naquela noite tudo aconteceu muito rápido.
Harry Potter invadiu o castelo e pediu evacuação na sala precisa, dizendo que naquele momento tudo acabaria e que as crianças que estavam se escondendo poderia ir para casa pela lareira do pub de Aberforth, ele não queria que nenhuma daquelas crianças menores estivesse no caminho, o lugar delas não era naquela luta. Aquela era a luta de Harry, só Harry.
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Tonks estava lutando com comensais da morte e ia se disfarçando quando ninguém olhava, assim se desviou de um monte de feitiços que era dirigida a ela, mas que acertava os comensais que estavam por perto, ela se orgulhava de que aqueles feitiços matavam os comensais espalhado pelo salão. E então eles ouviram tudo o que tinha dito Harry, todos eles descobriram que o professor Snape tinha protegido todas as crianças de Voldemort, mas ninguém conseguia acreditar, mas então eles viram as memorias de Snape sendo exibidas pelas paredes de Hogwarts, nem mesmo o Lord das Trevas acreditava no que estava vendo naquele momento. Naquele mesmo momento Voldemort recomeçou a luta com uma fúria grande nos olhos, mas estava feliz, pois antes de se encontrar com Potter ele tinha matado Snape.
Voldemort se foi naquela noite.
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Quando a batalha acabou Tonks que tinha se fingido de morta em um corredor vazio, saiu em procura de seu amado marido, ela esperava que ele tinha pelo menos se salvado com vida e que pudesse recomeçar a vida sem ter que se preocupar em olhar para trás novamente ou a todo instante. Entrou no grande salão onde estava a maioria dos mortos, olhou ao redor na procura do homem que poderia estar caçando ela também, mas não viu ninguém na descrição de Remus, naquele momento ela temeu o pior que seu marido poderia estar entre os mortos, foi então que reparou na sua mãe ajoelhada ao lado de um corpo, foi até ela quando reconheceu os cabelos de Remus.
Enquanto isso alguém ajudava Severus Snape se sentar entre os feridos e ser deixado tratar por Pomfrey. Snape suspirou ao ver que a batalha estava completa e que o bruxo das trevas tinha sido derrotado para sempre. Sentado entre os feridos, ele olhou para todos os mortos que estavam estendidos no chão enquanto a família se despedia deles, reparou que a família Weasley tinha perdido duas pessoas e então viu Tonks chorando no corpo de Remus Lupin, ele não acreditava naquilo, que o último dos marotos morreu. Ele começou a se sentir estranho a respeito da mulher que chorava pelo seu marido morto. Olhou Andrômeda Tonks ela segurava um pacotinho em seu colo. O filho de Lupin, o filho que nunca conheceria seu pai.
— Isso é para você, Severus. –disse o ministro se aproximando de Severus e chamando a atenção do homem para si.
— O que é isso? –perguntou franzindo o cenho.
— Sua liberdade, eu vi suas memorias. –respondeu entregando um pergaminho mostrando que ele era um homem totalmente livre para continuar fazendo sua vida longe da prisão.
— Obrigado. –respondeu chocado, ele imaginava que Potter jamais mostraria suas memorias para ninguém, aquilo era simplesmente privado.
Snape viu Potter junto da família Weasley e que lhe olhava confuso, fez sinal para que o garoto se aproximasse, ele queria tirar suas dúvidas com o menino, queria saber porque compartilhou as memorias com todos.
— Antes que desconte em mim, saiba que foi Voldemort, ele puxou as memorias recentes que eu tive. –disse envergonhado, então caçou entre os bolsos de sua jaqueta e pegou o frasco que estava as memorias de Snape, entregou para o professor.
Severus acreditou no menino ao ver a palidez dele. Naquele mesmo instante estava pronto para deixar o mundo bruxo, ele queria distância das pessoas que salvou, ele não queria depender de mais ninguém e não queria proteger mais ninguém, ele queria poder refazer sua vida, mas ele ainda não sabia o que iria fazer naquele momento. Leu o pergaminho de Kingsley, ali constava que ele poderia ser solicitado para prestar serviços juntos dos aurores quando surgir alguma coisa estranha, ele esperava que nada daquilo realmente ocorresse, afinal ele não queria ter que lidar com incompetentes.
— Eu quero agradecer por ter me protegido, eu nunca soube. –disse Harry olhando para seu odiado professor com orgulho, ele queria poder conhecer o homem, mas ele sabia que nunca poderia.
— Não tem de que. –respondeu olhando nos olhos de Harry, ele queria que o garoto soubesse que ele nunca tinha odiado o menino, só se ressentia pelo menino ter os olhos de Lily.
Harry se sentiu um pouco envergonhado pelo que queria fazer, mas ele fez mesmo assim e abraçou seu professor rapidamente, mas Snape fez melhor e não deixou que Harry fugisse do que tinha feito. Snape não sabia porque, mas ele queria demonstrar para todos no salão que jamais odiou o garoto Potter, mas que era um papel que esteve jogando sempre e naquele instante aquele papel de espião foi jogado no lixo, sabendo que não usaria mais aquele disfarce. Pomfrey foi a primeira a notar como Harry se escondia no peito de Severus, ela percebia que o garoto estava assustado ainda.
Harry estava envergonhado ele jamais pensou que o professor carrasco fosse lhe apertar num abraço, aquele simples abraço fez com que todos olhassem para eles, ele não se importou, ele sabia que o homem era gentil e carinhoso, disso não tinha dúvidas. E então sentiu Snape se afastar.
— Sabe que pode me procurar caso aconteça alguma coisa. –disse Snape se levantando da mesa quando percebeu que seu braço estava melhor.
— Procurarei. Obrigado. –respondeu se afastando um tanto chocado ainda com o homem que tinha sido amigo de sua mãe.
Snape se despediu de Madame Pomfrey, mas tranquilizou a matrona dizendo que ele ia continuar fabricando as poções para Hogwarts. Minerva ficou contente com aquilo e sabia que teria que conversar um momento posterior com o homem, mas por ora deixaria que o homem descansasse das coisas que teve que fazer naquela batalha insana.
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Severus foi para seu antigo aposento, ele queria recolher suas coisas, pois ele não queria ter que voltar ali novamente, ele ainda não sabia que rumo tomaria, mas no momento ele queria um momento de paz e poder se despedir de certas pessoas que nunca pode no passado. Ele queria visitar o tumulo de sua melhor amiga, ele devia um pedido de desculpas para alguém que jamais lhe perdoou, mas lá no fundo ele sabia que Lily tinha perdoado ele, não importa o que, ele só sentia que ela tinha lhe perdoado.
Assim que juntou todos seus pertences num malão de sete compartimentos, decidiu deixar uma carta para Minerva, informando que precisava de um longo tempo longe de crianças ocas, ele não tinha desejo nenhum em voltar a ser professor no momento, mas que ficaria atento para um possível atentado que poderia vir de comensais remanescentes, ele tinha certeza de que os partidários que não tinham a marca negra se rebelaria quando descobrisse no jornal que Harry Potter derrotou o bruxo das trevas de novo e de novo. Ele esperava que daquela vez era para sempre.
Decidiu que o elfo que tinha sido atribuído a ele para o longo dos anos, entregasse a carta para a diretora, ele não queria ter que conversar com a mulher naquele momento, não naquele momento que ainda sentia dor, dor de memorias antigas e dolorosas, ele queria ter feito mais e que não tivesse revelado que o bruxo mais poderoso poderia pertencer a família dos Potter ou Longbottom, ele sabia que nada poderia mudar, mas ele queria ter feito melhor e ter impedido tudo aquilo.
Olhou um momento para o que tinha sido sua casa ao longo dos anos, ele sentiria falta das masmorras e de trabalhar no laboratório de poções, mas ele tinha certeza absoluta que poderia montar um para próprio em sua mansão que agora poderia assumir, ele tinha certeza de que poderia encontrar um trabalho em sua própria casa.
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Nota autor:
Minha primeira história sobre esse casal em particular!
Espero que vocês gostem e deem uma chance para que ela possa florescer.
Deixem comentários... =D
Até os próximos capítulos...
