LEIAM POR FAVOR: Pessoal, refazendo umas contas enquanto escrevia as outras fics do Tom, eu percebi que errei no ano em que ele entra em Hogwarts. Esse negócio de o ano escolar começar no meio do ano me confunde toda rs. Sem falar que ele faz aniversário no fim do ano o que me deixa ainda mais perdida (já não sou muito boa em matemática).

Eu imaginava que ele entrava em 1937 já que nasceu em 1926 e em 1936 faria dez anos. Então em 37 teria 11 anos e entraria em Hogwarts, só que ele faria 11 no FINAL de 37 (dezembro). As aulas começariam em agosto de 38 (ele ainda teria 11 anos) então na verdade é 38 que ele chega em Hogwarts.

Por que estou dizendo isso? Porque eu gostaria que vocês me avisassem, caso eu tenha citado o ano de 37 nessa fic, em qual capítulo que está para eu poder consertar, ok? Obrigada.


Prólogo - No Orfanato.

As crianças corriam pelo pátio, ansiosas, enquanto uma mulher mais velha tentava controlá-las.

Estavam todos de branco e olhavam constantemente para o céu.

A mulher, cansada, desistiu e sentou em um banco ao lado de outra mulher.

- Adoram o ano-novo, essas crianças! – limpou o suor da testa e sorriu. – Mais por causa dos fogos do que por qualquer outro motivo.

A outra concordou.

- Só não gostam mais do que o Natal.

Riram e mudaram seu assunto para amenidades.

Faltavam ainda duas horas e meia para o fim do ano de 1926, quando alguém bateu a porta de entrada do orfanato.

A jovem que antes corria atrás das crianças, levantou-se para atender.

Era estranho alguém ir visitá-los àquela hora. Sem falar que todos que esperavam aparecer já se mostravam presentes.

Começou a chover torrencialmente fazendo vir do pátio um coral de "ohhhhhhhhhh". Aquilo estragaria a felicidade dos pobrezinhos, pensou.

Abriu depressa a porta para que seu misterioso convidado não ficasse muito molhado, e viu diante de si uma mulher de longos cabelos negros e olhar vago.

Ela se apoiava no muro e segurava um volume junto ao corpo. Quando olhou melhor, viu que era sua barriga. A maltratada moça estava grávida.

- O que aconteceu com você? – levou as mãos à boca, surpresa.

- Por favor...por favor, me ajude. – estendeu um dos braços para a frente e perdeu o equilíbrio. Antes, porém, que tocasse o chão, a mulher a acudiu.

- Socorro! Alguém venha aqui me ajudar! – o peso dela era muito para poder levá-la para dentro.

Uma criança, trazida por seus gritos, se aproximou.

- Tia Melissa, o que houve...?

- Nanda! Graças a Deus! Chame a Dona Cole, por favor!

- Sim senhora! – a menina saiu correndo e menos de dois minutos depois, uma senhora apareceu esbaforida.

- Santo Deus! O que houve?

- Essa moça apareceu aqui na porta. Parece muito mal...me ajude a trazê-la para dentro.

Juntas conseguiram arrastá-la para o cômodo mais próximo.

- Quem é ela?

- Eu não sei..só disse "me ajude" e desmaiou. Parece estar no último mês de gravidez. Veja como a barriga está grande e dura. – tocou na mulher que acordou e segurou sua mão, tomando Melissa de sobressalto.

- Por favor...me ajuda! Cuida do meu filho.

- Calma, querida. – Eleanor Cole pediu com meiguice. – Qual seu nome?

- Mérope... – virou a cabeça para o lado e começou a chorar.

Eleanor colocou a mão em sua testa e notou que ardia em febre.

- Melissa, pegue cobertores!

Enquanto a mais jovem corria para um armário, Eleanor foi ajeitar a tal Mérope na cama, quando notou algo úmido.

- Melissa...? – sua voz era baixa, mas ainda assim a garota ouviu.

- Senhora?

- Temo que isso não seja água da chuva. – Melissa foi até onde Eleanor apontava e as duas se entreolhavam.

Mérope estava em trabalho de parto.


O parto estava sendo complicado. A mulher ardia em febre e Melissa entrava e saía do quarto coberta de panos e bacias há duas horas.

Haviam chamado o médico da vila, mas ele não respondeu. O máximo que podiam esperar, era que Deus ajudasse aquelas duas pobres almas e que Rose ainda lembrasse de seus dons de parteira.

Rose era a dona do orfanato e a antiga parteira da vila, antes que o doutor Robert tivesse se instalado lá. Havia mais de 10 anos que não exercia sua profissão e suas mãos já não eram mais tão firmes. Entretanto, sua habilidade não havia diminuído em nada.

- Preciso de mais pano! – ela gritava, suada, para Melissa que não parava um só momento. – Vamos, minha querida. Faça força. Eu sei que consegue.

Mérope chorava e gritava. Com suas pernas abertas fazia o máximo de força que conseguia. Sentia que perdia a perderia e em breve desmaiaria pela segunda vez.

- Você não pode desmaiar de novo, querida. Seu filho está em perigo. Temos que tirá-lo, agora, daí.

- Eu não consigo. – ela gemia.

- Consegue sim. Vamos!

Depois de dez minutos finalmente o berro do recém-nascido trouxe alívio para as quatro mulheres.

- Parabéns! Você teve um menino!

A parteira limpou a criança e a entregou para Eleanor. Antes que voltasse para onde Mérope estava, a diretora Eleanor sussurrou:

- E a menina? Vai ficar bem?

- Infelizmente, temo que não. Perdeu sangue demais. – Rose balançou a cabeça. – Só poderemos garantir que não sofra mais.

- Senhora... – Mérope gemeu. Rose correu até ela. – Eu não consigo mais...cuidem bem dele.

Rose segurou sua mão e tentava não se sentir emocionada com a cena.

- Por favor...dêem o nome dele de Tom. Como o pai. Tom Riddle. – sorriu fracamente como se velhas lembranças retornassem nesse último desejo. Suspirou profundamente e sua cabeça pendeu.

Melissa, chorando copiosamente, aproximou-se do bebê e acariciou o topo de sua delicada cabeça.

Tom Riddle estava órfão e fez parte daquele lugar no mesmo dia em que chegou ao mundo.

Os fogos de artifícios começaram a soar nos céus e as crianças riam e brincavam lá fora, sem importarem-se com a chuva que caía.


A nova fic que eu estava louca para postar \o/

Eu vou atualizá-la aos domingos, durante as primeiras duas semanas enquanto a "Um Dia de Folga" não acaba. Aí depois passo para sexta mesmo. Eu só resolvi colocar hoje para não arriscar a chegar no domingo e dar problema de novo rs.

E também era para eu aguardar a que eu estou atualizando terminar, mas não aguentei. Eu já teria colocado antes aqui, mas enfim...

Espero que gostem! Eu pretendo fazer uma série de 7 fics, uma para cada ano que nem em Harry Potter, mas talvez eu faça oito. Para contar um pouco a vida "pós-Hogwarts" até o momento em que ele mata os pais do Harry, mas veremos...

E não é pretensão da minha parte o fato de eu colocar o título como "Livro Primeiro", mas é que eu achei que "Fic Primeira" seria muito sem graça e eu realmente não consegui pensar em um título melhor rs.

Bem, é isso. Beijos e até semana que vem \o/ (se o site não pirar de novo .)

PS: Essa fic está como "M" para maiores de 16, não é porque eu vou colocar palavreados chulos ou cenas que menores de idade não devem ver (aqui no caso, ler), é porque como Voldemort sempre foi uma pessoa do mal e que não hesita em machucar outras pessoas, vão ter cenas de uma criança fazendo maldades. Então achei melhor colocar a classificação um pouco mais alta. Vocês podem achar exagero e tal, mas prefiro pecar pelo excesso do que pela falta ^^"