Sinopse:

Depois de comprar um presente de aniversário para Parker, Brennan recebe uma mensagem em seu celular.

Uma foto de sua filha, que usava as roupas com as quais ela a vira de manhã. Ela liga para Booth, e lhe conta, ele logo vai buscá-la no shopping com Angela, que os espera enquanto ela e Booth entram na casa do Sociopata.

Brennan tem uma discussão com ele, e o esbofeteia.

Pellant sorri, e lhe diz que ela acaba de assinar seu próprio óbito, mas que ele não iria matá-la, mas sim seu coração. Booth a tira de lá, e lhe diz que se ele tentar algo contra Brennan ou sua filha, ele mesmo faria algo contra ele, pessoalmente. Parker vai passar a noite com o pai e Bones em sua nova casa, e fica feliz não só com seu novo quarto, mas o presente que recebe, ele tenta armá-lo para jogar on-line, mas algo acontece e imagens de um novo crime aparecem na tela.

Brennan o puxa e grita por Booth que quando vê imediatamente recebe uma ligação do escritório do FBI dizendo que eles têm um novo caso. Ele desliga a TV.

Pellant então passa a ameaçar Angela, seqüestrando Michael na creche depois coloca na mão de Katy um projétil de uma bala, e a equipe entra em uma luta desenfreada para pegar Pellant, no caso que fica mais sério e as ameaças enfim começam a ficarem fatais.


Prólogo:

Seu coração disparou.

Ela ignorou a chuva, mas começou a sentir os efeitos de sua corrida desenfreada. Olhou para o chão quase sem fôlego, e fechou os olhos.

Era uma mulher forte, não acreditava em força da natureza, em deuses... Ela apenas acreditava na ciência.

Respeitava opiniões, e fatos. Mas ali, sozinha e assustada, ela ergueu os olhos para a chuva, e pediu em silêncio.

Pediu para que o achasse... Pediu para que não perdesse mais ninguém...

... Então ela sentiu a raiva. A culpa e a dor.

Tudo ao mesmo tempo.

E apenas voltou a correr para encontrá-lo.

- Capítulo I -

Brennan

Ela ergueu os olhos para a loja e por alguns minutos ponderou se estava mesmo escolhendo certo.

-Hei... Se você não escolher, ele não vai escolher por você Brenn. – A voz de Angela a alegrou, e sorriu para a amiga, que estava com Michael no colo.

-Oi...

-Oi.

-... Como me achou aqui?

-Booth disse que você provavelmente compraria algo pro Parker. – Ela afirmou e olhou para a loja de. -... Roupas?

-Bem, ele gosta de Hóquei. Achei que... – Mas ela parou de falar e pensou por alguns instantes, a expressão de Angela também não parecia que aquele era o presente certo. E depois se voltou pra amiga. -... Mas ele já deve ter isso.

Voltou seus olhos para a loja, e um cartaz de um filme que chamara sua atenção... Angela parou ao seu lado.

-Querida, por que está preocupada?

-Nada. – Mentiu. –... O que conseguiu do caso...?

-Brennan.

-Quê?

-Eu conheço você. Está preocupada com Pellant. – Ela suspirou.

Não estava apenas preocupada. Estava cansada. Cansada das tentativas falhas, cansada das ameaças decodificadas. Cansada das coincidências que disso não tinham nada.

E o pior: Christopher Pellant conseguiu destruir um supercomputador de milhões de dólares como a própria Angela classificara, e podia ver nos atos da amiga, que ela também estava preocupada. Ele era claramente o novo problema da equipe... E desde a experiência com Vincent, ela não queria mais que isso acontecesse. Nunca mais.

-Não sabemos o que ele pretende fazer... – Admitiu. As duas começaram a caminhar pelo shopping. Vez ou outra Brennan se interessava por algo em uma loja, mas sabia que Parker provavelmente já tinha. E então elas voltavam a andar pelo local. -... Videogames. O que acha?

-Hein? - Angela estava alheia. Talvez estivesse pensando no que falara sobre Pellant. Desde que ele destruiu seu computador, a amiga também parecia pensar em formas de pegá-lo, mas nada dizia.

-Parker. Um videogame pro Parker.

-Ah, tá. – As duas entraram na loja. Até mesmo Angela se interessou por alguns dos "brinquedinhos". –Uau. – Comentou assim que viu um novo notebook Windows 7.

-... Acha que ele ia querer um computador...? – Brennan perguntou, mas Angela maneou a cabeça.

-Crianças como o Parker gostam de videogames. Talvez jogos... – Murmurou olhando ao redor. Michael riu quando viu um pôster de um jogo. -... Nossa. Eu me lembro disso. Mario Word... – Angela parecia conhecer o tal personagem.

Michael esticava a mãozinha e tentava alcançá-lo e provavelmente tirá-lo do Pôster.

E ria a cada vez que tocava o desenho. A atendente se aproximou.

-Não sei se ele tem um videogame. – Brennan admitiu e olhou para a amiga. -... Acha que devo comprar um?

-Bem... – Angela pensou um pouco e olhou para a mulher. -... Você tem alguns novos modelos...? Algo para um garoto de treze anos.

-Claro. – A mulher sorriu. Usava uma camiseta azul que dizia: GEEK'S EM AÇÃO. Brennan olhou para Angela meio que perguntando "o que significa isso?", mas ela apenas sorriu e deu de ombros.

Ela sempre arqueava a sobrancelha antes de perguntar algo. E Angela sempre a fitava com aquele sorriso satisfeito quando sabia que ela havia feito algo certo...

... E então ela não dizia nada. Nem se importava.

Pelo contrário. Saía satisfeita com a amiga.

-Acha que ele vai gostar...?

-Brenn ele vai adorar. É um Playstation 3. – Angela dizia aquilo com a mesma certeza que ela disse quando Michael a chamou de "mama". Mesmo não sendo a palavra mamãe, realmente deixou-a animada. Muito animada. Qualquer um adora um Playstation 3.

-Eu não sei muito bem o que é um Playstation 3... – Murmurou. –Pra mim é só um videogame... Mais um videogame.

-Certo. Nem todos. – Angela falou rindo. Brennan se virou para ela.

-Acha que posso dar um pro Michael também? – Perguntou fitando Angela que ponderou e olhou para o filho ainda rindo da imagem do Mario em seu chapéu vermelho.

-Esperamos cinco anos... E talvez sim. – Ambas riram.

-Que tal um sorvete...? – Brennan perguntou olhando da amiga para o pequeno que ela tinha em seu colo. Ele abriu os braços, muito satisfeito por ouvir aquela palavra.

-Vetiiii! – Repetiu rindo. As duas se fitaram e riram também.

-Tem algo te preocupando. – Angela soltou quando andavam agora para o lado oposto. Brennan a fitou com a sua própria expressão de "você está paranóica", mas Booth tinha uma frase mais que certa: Depois que Angie virou mãe, isso nunca mais funcionou.

-Não tem nada me preocupando. – Ela disse.

-É claro que tem. – Argumentou. –Posso ver isso. Você está incomodada.

-Angela eu não... – Mas parou suas palavras suspirando. -... Não custava tentar. - murmurou.

-O que foi?

-Quem, você quer dizer. – Ela falou e se sentaram na praça de alimentação. Um dos atendentes viera com aquele sorriso forçado e segurando um bloco de notas.

-Oi, o que desejam?

-Ahn... – Angela se virou para Michael. –Um picolé de chocolate ao leite... E Brenn...?

-Só um café.

-... E dois cafés. – Ela disse, o homem se virou para sair. –Ah! E por favor, você poderia me trazer copo descartável, e guardanapos...? – Pediu apontando pro porta-guardanapo.

-Claro.

-Obrigada. – E ele saiu. –Você dizia...?

Brennan queria falar pra ela que realmente estava paranóica, que nada estava errado, que os agentes do FBI pegariam Pellant no flagra, mas ela conhecia bem as coisas pra saber que isso não aconteceria. Pior, ela conhecia a inteligência de Pellant, e isso era algo que a assustava.

Não por ele ser um gênio em computadores, ou por ser tão ou mais inteligente que ela, mas por ameaçá-la... Indiretamente. Provocar Booth, e montar aquela mensagem na espinha dorsal do "Caso Lincoln" a incomodou. Muito.

Ela não iria admitir isso em voz alta, mas os pequenos detalhes com os quais ele se preocupou enquanto ainda estava grávida, agora, faziam sentido. Pellant queria atenção...

... Sua atenção.

E estava conseguindo mais que isso.

-Falei com Sweets a alguns minutos... Ele disse que não há nenhuma novidade. Pellant está quieto.

-Isso é bom... Certo? – Angela perguntou incerta.

-Eu não sei Angie... – Confessou. O atendente chegou com o picolé de Michael e os cafés de ambas. –Ele fez aquilo e... Eu não sei. Já se passou algum tempo. Pellant queria atenção. Acho que ainda quer. Por que ele ficaria parado quando a melhor equipe está tentando desmascará-lo?

- Talvez ele tenha se sentido intimidado...? – Angela perguntou esperançosa abrindo o picolé de Michael e entregando-o a ele que o mordia e ria.

-Talvez. – Brennan admitiu. Um fio de esperança em sua voz. E então bebeu seu café.

Elas acabaram e esperaram Michael acabar seu picolé – o que Brennan achou muito bonitinho vê-lo todo lambuzado e rindo muito enquanto Angela tentava limpá-lo e se livrar um pouco da lambança que seus dedos viraram. Ela entregou-lhe o garoto enquanto lavava as mãos e depois o colocou na pia do banheiro para limpar sua boca.

Michael ainda ria como se estivesse em um parque de diversões.

Para ele, talvez fosse esse o conceito.

As duas voltaram para o shopping. Brennan comprou uma daquelas balas de puxa para Michael que as mordia e ficava mastigando até derreterem na boca e Angela precisou trocar sua blusa novamente, pois pela segunda vez, ele se encontrava rindo por estar muito lambrecado.

A conversa sobre seu novo-problema-serial-killer morreu assim que saíram da praça de alimentação. Angela realmente a animou com suas hipóteses que o FBI é a melhor agência do mundo e que eles iam pegar Pellant, porque por melhor gênio, ainda poderia cometer um deslize.

-... Uau.

-O que foi...? – Brennan parou seus passos quase trombando em Angela.

-Preciso comprar aquelas botas. – Ela sorriu com o entusiasmo da amiga, que entrou na loja antes mesmo de esperá-la.

Seu celular fez um barulho indicando que acabara de receber uma mensagem. Ela abaixou os olhos para o visor. Era uma foto... Uma foto de sua filha.

Olhou no remetente.

Não foi mandada por Booth... Tampouco Tina, a babá de sua filha.

Ela usava as roupas que tinha quando saiu: Um macacão rosa com um desenho de quatro balões na palavra: Kids. Deixara-a com sua nova babá e vizinha adolescente. Tina é muito responsável, mesmo que tenha uma mecha no cabelo muito suspeita de acordo com Booth e adore botas de animais completamente errado para ela, mas Tina lhe garantiu que eram falsas... Não era pele de verdade.

Ela deve ter uns vinte e poucos anos. Loira, com a mecha rosa na franja. Alta, e magra, mas muito conversadora. Adora mastigar chiclete, e teve uma facilidade com Katy – sua filha – que surpreendeu até mesmo Booth.

Uma vez, quando ela e o parceiro tiveram uma emergência, Tina ficou com Parker e Katy, e foi totalmente aprovada pelo Booth mais novo.

Então outra mensagem, mas dessa vez não era uma foto:

OI DRA. BRENNAN. SUA FILHA REALMENTE É LINDA... VOCÊ SE INCOMODARIA SE DÉSSEMOS UM PASSEIO. PROMETO QUE ELA NÃO SE ASSUSTARÁ COM NADA. VOU TOMAR CONTA DELA.

Seu corpo congelou instantaneamente.

Ela olhou para os lados tentando encontrá-lo, mas nada. Angela saia da loja com um pacote em mãos. Tão rápido quanto entrara.

-Que foi...? – Ela ergueu os olhos, mas sua voz não saiu. Estava atordoada demais. Então fez a única coisa que sempre fazia. Ligou para Booth.


Oi gente. n.n assim q o site do orkut atualizar eu posto lá...

espero q gostem do primeiro capítulo. o próximo sai amanhã XD.

Téh lá. Comentem!

BeIjOs