O Gerânio Azul

Baseado no cap.7 de mesmo nome do livro "Os Treze Problemas" de Agatha Christie. Tem também alguns detalhes do cap. 9: "Os Quatro Suspeitos", do mesmo livro.

Universo Alternativo: época de 1945 aproximadamente.

Ai, tá, é meu 1º fic de R.K., eu sei que deve estar um tremendo desastre, a galera totalmente OOC, mas deve dar pro gasto. Nada que chegue ao nível da Andréa Meiouh, mas serve. Bom, vamos começar.

Descrição básica : Aoshi é um detetive da "Divisão" Anti Armas de Fogo da polícia que tem um caso estranho para resolver, para isso, contará com a ajuda de sua amiga, a enfermeira Misao, a quem recorre para tratar de suas feridas e também para obter alguns conselhos. Mas ainda há outro mistério...

Legendas: - falas-

"pensamentos"

* ações clássicas *

** flashbacks **

(intromissões minhas)

Toda a história começa numa sala pequena de uma clínica no centro da cidade de Tokyo. Sua dona é a conceituada médica Takani Megumi, que no momento, não estava lá. A sala está em completo silêncio, se não fosse por...

- AI!! Misao, isso arde!! – gritou Aoshi, enquanto a enfermeira passava um simples anti-séptico em seu ombro, que recebera um tiro de raspão.

- Isso é somente mercúrio-cromo, é óbvio que pode arder um pouco. Agora fique quieto e pare de reclamar feito uma criancinha!! – disse ela, contrariada.

- Você ficou sabendo do assassinato daquela er... senhora...? – disse ele, meio persuasivo, tentando mudar de assunto.

- Você quer dizer daquela velha? A Yukimori Natsumi? – perguntou ela, curiosa.

- É, ela mesmo. Eu fiquei sabendo do assassinato ontem, às 8 da manhã, pelo Saitou, o chefe da Divisão. E desde então, eu estou queimando a mufa para descobrir quem assassinou a velha.

** Numa pacata delegacia, às 8 da manhã, um delegado estava no maior sossego, reclinado na cadeira, tranqüilamente fumando seu cigarro (credo...) quando, de supetão, uma figura vestida de preto com um sobretudo amarelo de forro laranja entra, fazendo-o cair da cadeira.

- Ai! Detetive Shinomori, bata na porta antes de entrar! – disse ele, se levantando.

- Desculpe, Saitou. Mas, mandou me chamar?

- Sim. Houve um assassinato ontem. Daquela senhora nem um pouco venerável, a Yukimori Natsumi. Preciso que você investigue. É um caso por assaz (nossa, da onde eu tirei isso?) obtuso, que requer o talento do mais competente detetive da Divisão. O Himura não conseguiu concluir nada.

- Sim, senhor, mas eu preciso saber dos detalhes.

- O.K. Foi o seguinte: Ela foi encontrada na cama dela, morta, com um vidrinho daqueles sais de cheirar na mão. Parece que ela era semi-inválida, e era daquelas mulheres que, se o marido a matasse, e fosse julgado, ia ser magistralmente absolvido.

- Vou ver o que eu posso fazer. Vou precisar de uma autorização para interrogar os envolvidos. Quem são?

- O marido, Yukimori Saigou e a enfermeira que cuidava dela, Mihara Haruna.

No dia seguinte, houve uma perseguição perto da casa, e, claro, ele foi chamado no meio do interrogatório para ajudar, o que resultou em um tiro de raspão no ombro. **

- E os depoimentos, o que eles disseram? – perguntou a curiosa enfermeira.

- Bom, me disseram que essa senhora adorava aquelas histórias de cartomantes, e coisas do tipo. E, alguns dias antes, ela teve uma, como posso chamar, consulta a domicílio, com uma vidente que foi recomendada pela enfermeira anterior, o nome deve ser Wakida Mayumi. Essa enfermeira também era vidrada nesse assunto, mas a velha não gostou dela e mandou chamar de volta a enfermeira antiga, bem mais velha e experiente. Essa cartomante foi na casa dela no dia em que a enfermeira foi visitar um irmã, e o marido foi jogar golfe com uma velha amiga dos tempos de faculdade. Pelo que disseram, ela tem um sotaque estranho (tipo aquele sotaque tosco do Enishi.), vestia algo parecido com uma bata indiana, tinha cabelos negros e cacheados, um véu preto que escondia a boca, olhos semicerrados e grandes olheiras. Isto é só, não consegui descobrir mais nada.

- Interessante. Você me conta se descobrir algo mais? – perguntou ela, com ar de "detetiva".

- Claro. Afinal, duas cabeças pensam melhor que uma. ( e como diria um amigo: e têm mais cabelos e piolhos também.)

Tá, esse foi o 1º cap. Meio curto, o que sempre é motivo de reclamações da minha fessora de portuga. Ela reclama que os outros alunos enchem muita lingüiça e reclama que eu vou direto demais ao ponto...por favor, deixem um review e façam uma autora principiante feliz.

Agradecimentos a Chibilua por ter tido a pachorra de me dar uma opinião antes desta publicação.