Autora: Dark K.
Ship: Harry P. x Dean Winchester
Capa: (retirem os espaços) http : / / i930 . photobucket . com / albums / ad142 / DarkW / MyCovers / breatheme . jpg
Disclaimer que só será feito neste capítulo: nada me pertence. JK owns Harry Potter, Warner e CW own Supernatural.
AVISOS!
Esta fic é uma continuação de Silent Lucidity. Para saber o que veio antes dessa aqui, leia aquela lá, estou com preguiça de fazer um resumo dela agora. Se ler sem ter lido a outra antes, não me venha com mimimimi de 'naum intendi ceú plóti' porque eu estou avisando que é UMA CONTINUAÇÃO.
Esta fic também é um crossover entre Harry Potter e Supernatural, e ela é slash. Se isso te incomoda, vá ler outra coisa, certamente no ffnet há coisas que você irá curtir.
Breathe Me
Capítulo Um
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Help, I have done it again
I have been here many times before
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Dean observava a chuva que batia nas janelas sujas da casa de Bobby. Pequenas gotas chatas e insistentes que faziam um som que muitos achavam calmante, perfeito para o sono e o relaxamento, mas Dean Winchester simplesmente não era como muitas pessoas.
Dean achava que, no fim das contas, ele não era como ninguém.
Sam estava dormindo, exatamente como Bobby, porque era, no fim das contas, pouco mais de três horas da manhã. Pessoas com a alma tranquila deveriam dormir a tais horas, mas Dean não sentia sono, não se sentia bem, não estava em paz.
Ainda não, mesmo depois de tudo.
Suas mãos tocaram o Colt em seu bolso de maneira a se assegurar que estava ali, que estava armado, que se alguma coisa acontecesse, ele poderia proteger o pouco de família que lhe restava.
Não que ele tivesse feito um trabalho muito bom disso nos últimos tempos.
Sam passara por coisas que ninguém deveria passar no pré-Apocalipse. Dean também passara, e bastava olhar nos olhos de qualquer um deles para ver uma dor tamanha estampada ali que nem mesmo o alívio de saber que havia, literalmente, salvado o mundo aliviava o peso sobre seus ombros.
Há um ano toda a loucura de estar dividido e sendo atacado por anjos e demônios incessantemente havia, finalmente, parado. O final quase anti-climático do apocalipse, a certeza de que havia perdido Sammy para sempre, tentar encontrar em Lisa o conforto que jamais tivera, que nunca entendera, tudo havia sido demais para ele, e quando finalmente reencontrara seu irmão e deixara a vida comum e normal e falsa para trás, ele sentia como se tivesse tido um pedaço seu quebrado que jamais voltaria para o lugar.
Com a missão de evitar o Apocalipse cumprida, sobrara muito pouco na vida para Dean. As caçadas comuns - fantasmas, lobisomens, vampiros que matavam pessoas, poltergeists - já não pareciam... importantes. Mas também não sabia o que poderia ser melhor. Ele tentara uma vida normal, ele sentia, às vezes, falta do emprego certo na garagem, do riso de Ben na casa, do conforto dos braços de Lisa, mas saber que Ben não era mesmo ser filho, ver que Lisa parecia decepcionada a cada vez que percebia que ele não conseguia perder o hábito de ter de controlar tudo e entender tudo, que ele ainda era paranóico e super-protetor de uma maneira que não era normal fizera com que voltasse à sua antiga vida. Mesmo que ela não fosse a ideal, era algo que ele conhecia.
Ele sentia vontade de tentar algo maior.
Ele queria... queria poder voltar atrás e desfazer seus erros. Impedir que Sam se ressentisse tanto contra seu pai. Impedir que Azazel levasse a alma de seu pai para o Inferno. Não deixar que Sam tomasse o sangue de Ruby. Não ter brigado com Sam na noite em que ele matara Lilith.
Ter salvado Bobby da cadeira de rodas, sem que ele tivesse que emprestar sua alma para um demônio.
Ter encontrado uma maneira de parar o apocalipse sem que seu irmão tivesse que voltar a beber sangue de demônio.
Com um suspiro, correu uma de suas mãos pelos cabelos curtos e loiros, em estilo militar. Tantas coisas que não havia mais como consertar.
Ele ainda tinha algumas esperanças. Sam não queria sair do seu lado, e parecia pensar que Dean só conseguiria se manter inteiro se ele estivesse ali. Seu irmão era, ele sabia, uma das poucas pessoas que conseguia começar a entendê-lo, mesmo que não muito profundamente, e Dean era grato por isso, mesmo que não soubesse como dizê-lo.
Seguiam sua vida, durante aquele ano, tentando reencontrar um balanço perdido que na verdade nunca tiveram.
Havia poucas ambições em suas vidas ultimamente. Uma das poucas que restavam era conseguir uma cura para o vício de Sam, que passava em ciclos cada vez menores, e mais desesperadores. O que quer que tivesse conseguido dar poder a Sam para que ele saísse da cela de Lúcifer deixara sequelas profundas no homem que tentava disfarçar seu sofrimento, mas que quase não conseguia.
Havia dias em que Dean queria que houvesse, ainda, demônios à solta pela terra, para que ele pudesse diminuir, suavizar mesmo que um pouco que fosse, a agonia eterna em que Sam parecia estar. Mas já não havia. Os demônios foram banidos e trancados com seu mestre e pai, e Sam fora deixado para trás, para sofrer com um vício que nada deste mundo poderia saciar.
Castiel estava tentando ajudá-los. O anjo dividia seu tempo entre suas novas e mais altas funções no céu, e algum tempo com os Winchester na Terra. Apesar de muito menos... humano do que Dean havia se acostumado, Castiel ainda era um ponto de confiança e luz quando tudo parecia ter perdido o significado.
Pensar no anjo fez com Dean risse baixo. Não importa quanto tempo o anjo passasse com ele e Sam, ele anda continuava com seus olhos curiosos e expressões de não-entendimento na maioria do tempo.
"Eu encontrei alguém que pode ajudar Sam."
A voz fez com Dean saltasse da janela onde estava escorado e se voltasse com o Colt em punho para o homem de trenchcoat às suas costas.
"Falando no diabo...", ele resmungou, fazendo Castiel erguer uma sobrancelha em confusão, "Quantas vezes eu já disse para você não só aparecer assim, Cas? Você vai me matar do coração qualquer dia desses."
Castiel ignorou o último comentário de Dean, estendendo um pequeno papel amassado para que o homem o pegasse.
"É o endereço de um... curandeiro. Ele pode ajudar Sam."
Os olhos verde-pálidos de Dean correram rapidamente pelo endereço e então buscaram afirmação nos olhos de Castiel.
"Tem certeza, Cas? Nós já procuramos em toda a parte, e esse homem mora a apenas alguns quilômetros daqui, nós não vamos nem ter que sair do estado.", ele disse com certa desconfiança.
"Ele é um homem especial, Dean.", o anjo fez uma pausa, deliberando durante alguns segundos, Dean o encarando desconfiado. Castiel só hesitava quando algo muito grande seria pedido dele ou de Sam, "Ele pode ajudar, mas seja cauteloso para não ofendê-lo."
"O que quer dizer com isso?", indagou, uma sobrancelha erguida em curiosidade.
"Certos seres humanos são como anjos caídos, Dean. Não como Anna que caiu de verdade e nos traiu depois, nem como meus Irmãos que erraram tanto durante a guerra, mas anjos como os que você e Sam acreditavam que anjos deveriam ser antes de realmente verem um anjo. Pessoas que tomam as decisões certas, arcam com as consequências, sofrem pelas suas decisões e ainda sobrevivem. Pessoas de coração puro, mas alma quebrada. Lembre-se disso quando procurar o curandeiro. Ele vai estar esperando por você e Sam amanhã."
E com um leve soar de asas, Castiel já não estava mais ali.
"Maldito anjo e essa mania de nunca dizer nada que faz sentido.", Dean reclamou, antes de ir até o quarto que dividia com Sam.
Tinha que dormir se fosse pegar a estrada cedo na manhã seguinte.
"Eu não sei, Dean, se Cas disse que ele pode ajudar, então é porque o curandeiro pode ajudar.", Sam sibilou pela nona vez na última meia hora, já irritado com a desconfiança de Dean.
Estava sendo assim desde o fim do Apocalipse. Dean perdera a capacidade de confiar de tal forma que Sam já estava preocupado pelo irmão. Nem mesmo em Castiel ele parecia confiar plenamente, e as únicas pessoas que ele realmente escutava eram Bobby e Sam.
Isso não era bom. Estava prendendo Dean de uma maneira terrível, e Sam queria, mais do que tudo no mundo, que Dean fosse feliz.
Dean fez um som que tanto poderia ser um protesto quanto uma concordância, e Sam suspirou, abrindo mais o vidro do carro, e olhando para fora.
Pelo menos Dean estava disposto a tentar.
Antes de saírem àquela manhã, tiveram de contar a Bobby – contra a vontade de Sam, na verdade – onde estavam indo e porquê. O homem tentara aparentar descaso e dizer que achava que não daria em nada como todas as outras vezes, mas o brilho em seus olhos o traíra no momento em que eles disseram que quem entregara o endereço havia sido Castiel.
Estranhamente, de todos eles, quem mais tinha fé era Bobby.
Dean ligou o som do carro, Hells Bells ecoando alto, e Sam nem mesmo tentou baixar o volume. Dean estava claramente tentando irritá-lo e provocá-lo para uma briga, só porque estava entediado, e Sam se recusava a ceder.
Eles não tinham mais dez anos de idade.
A viagem, na verdade, não era longa. O tal curandeiro ficava um pouco mais ao norte do estado de onde Bobby morava – Dakota do Sul -, e em no máximo três horas eles estariam lá – duas, se Dean continuasse determinado a quebrar todas as leis de limite de velocidade como estava fazendo agora.
O resto da viagem se passou em um silêncio amuado pela parte de Dean, e contemplativo pela parte de Sam.
Ele queria sentir esperança mais uma vez, e sentia que curar seu vício – reverter um pouco do mal que o quase Apocalipse havia causado – ajudaria Dean a se recuperar mais do que qualquer outra coisa que pudessem fazer. Dean, estranhamente, se sentia mais culpado pelo seu vício do que ele mesmo, como se fosse culpa de Dean que ele tivesse tomado as decisões erradas e jeito as escolhas erradas nas horas erradas.
O endereço dado por Castiel levava a uma pequena estrada de chão de terra batida, escondida entre árvores frondosas, a poucos quilômetros de uma vila muito pequena. O caminho parecia pouco usado, mas era de uma beleza quase opressora, verde e vermelho e marrom e azul e rosa brilhando em flores e galhos e o céu acima deles, a sombra das árvores enormes sobre o carro dando uma solenidade ao caminho que fez até mesmo Dean desligar o som.
Seguiram pela estrada por uns bons três quilômetros, até chegarem a um caminho de pedra em frente a uma casa grande, de muitas janelas, um gramado extenso e muitos jardins em volta.
Quem quer que o curandeiro fosse, tinha um bom jardineiro e uma ótima empregada.
A casa não era o que nenhum dos irmãos esperava. Tendo lidado com o sobrenatural por todas as suas vidas, tinham um certo estereótipo do que esperar de um curandeiro – casas sujas, bruxas, muitas vezes, ou então altares suspeitos, contratos com demônios, símbolos de adoração às Trevas e coisas assim.
Apesar de saberem que grande parte dessas coisas já não era mais possível, eles ainda não estavam preparados para o ar de... família que a casa emitia.
Trocaram um olhar e deram de ombros, saindo do carro no exato momento em que um homem de roupas negras e relativamente surradas descia os degraus da frente da casa.
Ele tinha um andar firme, e um rosto nada acolhedor. Uma cortina de cabelos finos e negros caía em torno do seu rosto, dando-lhe um ar severo e autoritário.
"Winchesters?", ele indagou, uma sobrancelha subindo em indagação, e os irmãos confirmaram com um aceno de cabeça.
"Eu sou Sam, esse é meu irmão Dean. Um amigo disse que você poderia nos ajudar.", Sam disse estendendo a mão para cumprimentar o homem que apenas os encarou friamente e deu-lhes as costas.
"Não discuto negócios aqui. Sigam-me.", ele disse, já seguindo para a parte dos fundos do terreno.
Sam olhou para Dean e deu de ombros mais uma vez, seguindo o homem.
Dean, por sua vez, encarava a criatura andando à sua frente com certa raiva. 'Se esse é o tal anjo escondido, ele está escondendo sua angelicalidade muito bem.', ele pensou, seguindo atrás dos dois.
O homem os conduziu até uma porta na parte de trás da casa, que dava para uma espécie de porão. O ar era mais pesado ali, mas tudo era bem iluminado com luz artificial e janelas no alto das paredes. Prateleiras e mais prateleiras de garrafas e potes, caixas e panos fechados, baús, caldeirões, panelas, frutas, galhos, pelos de bichos e outras estranhezas estavam organizadas perfeitamente pelas paredes e armários. Em direção oposta à porta pela qual haviam entrado havia uma pequena escada de madeira, e uma outra porta, que claramente ia para dentro da casa.
O homem indicou algumas cadeiras, e os irmãos sentaram-se, não se sentindo nada confortáveis ali.
Em um gesto deliberadamente preciso, o homem estendeu a mão para Sam.
"Severus Evans."
Sam a apertou sem hesitação, e o homem sentou na única outra cadeira disponível, atrás de uma escrivaninha, parecendo muito com um professor de alguma escola medieval.
"O que os traz até aqui?", ele indagou.
Certamente, o curandeiro não era de desperdiçar tempo algum.
"Um amigo... tem um vício grave.", começou Dean, olhando rapidamente para Sam, "Em algo que nem mesmo se quiséssemos conseguiríamos obter. Uma... pessoa nos disse que você poderia nos ajudar."
Severus colocou os cotovelos sobre a mesa, as pontas de seus dedos se unindo enquanto ele deliberava o que deveria responder.
"Suponho que a tal pessoa seja Castiel?"
Os irmãos deram um aceno afirmativo com a cabeça, imaginando o quanto aquele homem sabia sobre Castiel.
"Primeiro quero que saibam que eu não faço milagres.", ele disse, a última palavra saindo com desgosto de seus lábios, "Eu tenho alguns recursos que a maioria dos médicos não tem. Não garanto que o que quer que eu vá fazer vá, de fato, funcionar."
Mais uma vez, obteve acenos afirmativos de volta.
"Muito bem. Eu preciso...", mas antes que o homem pudesse dizer do que precisava, a porta no topo das escadas se abriu, enchendo o porão com a luz do sol.
"Severus, eu...", a pessoa parada à porta visivelmente empalideceu ao ver os dois homens ali.
Era um rapaz que não aparentava ter mais de vinte anos. Sua pele tinha um bronzeado claro de alguém que passa muito tempo no lado de fora, e cabelos compridos que caíam pelos seus ombros. Magro, vestido em uma camiseta branca e calças jeans simples, segurava um bebê de não mais de dois anos no colo.
Seus olhos, no entanto, eram o que mais chamavam a atenção. Eram de um verde escuro, do tom de esmeraldas, brilhantes de susto no momento, grandes no rosto de certa forma delicado.
Dando um passo para trás, ele segurou o bebê com mais força contra si.
"Eu não sabia que tinha alguém aqui.", ele disse, já recuando, mas Severus sorriu, e tanto Dean quanto Sam notaram a diferença que fazia nas feições dele sorrir.
Estava claro também, que ele certamente não sorria para mais ninguém além daquele rapaz.
"Não tem problema algum, Harry. Pode dizer do que precisa."
"Scorpius acabou de jogar a última lata de leite dele fora.", o rapaz disse, sua voz suave e baixa carregando um leve tom de divertimento, "Você disse que ia até a cidade hoje, eu só pedir que trouxesse mais algumas.", ele terminou, seus olhos fixos somente em Severus, que ainda sorria, como se para acalmar uma criança assustada.
"Eu trago mais tarde, não se preocupe. Está tudo bem?"
O garoto apenas balançou a cabeça e deu um sorriso nervoso para Severus, fechando a porta em seguida.
"Meu filho", disse Severus, quando notou que os dois homens à sua frente continuavam olhando para a porta, intrigados, "não está acostumado a estranhos. Normalmente eu aviso quando tenho clientes, e ele se mantém afastado daqui."
"O bebê...", Sam começou, e Severus o interrompeu, sua voz com um tom de proteção quase selvagem.
"É meu neto. Quanto a seu amigo, preciso vê-lo, para então poder determinar o melhor curso de ação.", mudou de assunto rapidamente, não sem um pouco de sarcasmo, parecendo saber que o tal amigo estava sentado exatamente à sua frente.
Estava mais do que claro que a sua família não era algo a ser discutido, e, felizmente, ninguém no universo entendia isso tão bem quanto os Winchester.
"Podem trazê-lo aqui amanhã pela manhã. Estejam preparados para ficarem por pelo menos três dias, desintoxicação não é algo simples ou indolor.", Severus fez uma pausa quando os dois homens responderam afirmativamente à sua ordem. Ele se inclinou na sua cadeira, e fixou os dois com seu olhar negro e sério, "Quero que entendam que só estou disposto a ajudá-los porque Castiel pediu. Eu sei exatamente o que ele é, e ele tem ajudado a mim e a meu filho nos últimos meses. Só por isso, vocês vão receber um tratamento melhor do que o comum, mas não duvidem, sequer por um segundo, de que se um fio de cabelo de Harry sofrer qualquer dano por causa de qualquer ação – deliberada ou não – feita por qualquer um de vocês, não ter seu amigo curado será o último dos seus problemas."
Com isso, o homem levantou e se despediu, indicando a saída para os dois, e ficando em seu porão.
Quando saíam da casa, Dean e Sam viram o rapaz e o bebê brincando na grama.
O garotinho ria alto enquanto dava passos incertos, seguindo um gato branco que deitava a cada poucos passos, aparentemente esperando o pequeno alcançá-lo. Os cabelos tão loiros que eram quase brancos refletiam a luz completamente, um contraste perfeito com o seu pai, cabelos negros como a noite, que observava o filho com um sorriso quase besta de tanto orgulho por algo tão pequeno.
Os mesmos olhos verdes sorriam um para o outro, e os Winchester observaram os dois por alguns segundos antes de darem a partida e sair dali pelo caminho que vieram.
O último pensamento de Dean quando entraram no caminho coberto por árvores foi de que ele havia encontrado o anjo de que Castiel falara.
Taram! Eu prometi um fim feliz pro Harry, mas jamais disse que ele tinha saído da outra fic sem problemas, hehe. Quem quer tentar adivinhar porque Snape e Harry precisam dos Winchester? Ahn, Ahn?
Mandem seus chutes para moi, através da review!
Sejam amores e
R E V I E W !
