Estou eu aqui anos depois (31/05/2019) editando a história. Ela inicialmente veio do nada, eu comecei a digitar, terminei rápido e postei. Sem corrigir nada. Era para ser um capítulo, surgiram vários. Não mexi muito do que saiu originalmente, então era tudo muito estranho. Porém, a vergonha na cara chegou, e eu vou arrumar isso. Mas sem perder a essência.
Capítulo no Pov Bella. Que é da Tia Steph, assim como os outros personagens. Só criei a história doida.
UNO
Eu estava passando pela pista de dança de um badalado clube de Seattle, pegando o caminho de volta para a área VIP para encontrar meus amigos, quando senti meu braço sendo puxado. Perdi o equilíbrio, usando um musculoso e desconhecido corpo como apoio para não cair.
- Love, estou aqui, se perdeu? – Ouvi alguém dizer.
Olhei para o desconhecido lindo par de olhos verdes que me fitavam, acompanhados por um belo sorriso, e fiquei sem reação. O estranho, vendo que eu estragaria o que quer que ele havia armado quando fingiu me conhecer, se inclinou para perto de mim. Comecei a arfar e me preparar para a autodefesa achando que ele me beijaria, mas ele foi até meu ouvido, e sussurrou rapidamente.
- Por favor, finja ser minha namorada até que essa mulher saia daqui. Meu nome é Edward Cullen. – Meu Deus, que voz! E que desespero para fugir de quem quer que fosse.
Tive que respirar fundo para clarear os pensamentos e fazer o que ele falou ter sentido. Ouvi que ele quer que eu finja ser sua namorada, e que se chama Edwin? Não, Edward. Tinha algo mais? Ele falou que era Cullen? Acho que ouvi errado.
- Não acredito que ela seja sua namorada. - A mulher que desesperava aquele homem falou, e eu a olhei pela primeira vez. Era ruiva de cabelos encaracolados, alta e linda. Uma modelo digna das melhores capas de revistas.
Diferente de mim, baixinha e morena. Um modelo comum.
Vi o olhar suplicante de Edward para, e ainda sob a influência da voz dos olhos e do sorriso, o beijei. Não havia como negar nada para aquelas esmeraldas, que brilhavam mesmo com a pouca luz da boate. Brega, eu sei. Quando notei que podia entender tudo errado, era tarde. Tentei que fosse somente um beijo qualquer para espantar a ruiva, mas minhas mãos foram por vontade própria se enroscar no pescoço dele. Nossas bocas se moviam com uma sincronia perfeita, e parecia que nos beijávamos desde sempre.
A modelo ruiva ainda estava ali quando, finalmente e infelizmente, abri os olhos e afastei a boca da dele.
- Love, acho que agora, não tem como ela duvidar. – Falei olhando de rabo de olho para ela, ainda com os braços apoiados nos ombros dele. – Ou será que ela vai querer que façamos mais aqui?
Estava abraçada a um estranho, agindo como se fôssemos íntimos para provar alguma coisa para alguém que eu nem conhecia. Eu só podia estar louca. Por que deixei Emmett me pagar bebidas?
- Bella?! Edwad?! – Uma voz brava ecoou do meu lado. Alice.
Fazia algum tempo que eu tinha saído de onde ela e nossos amigos estavam para dar uma volta e não achava o caminho de volta. Quando achei, bem, fui pega por Edward. Minha amiga estava com o rosto fechado de raiva, olhando entre mim e Edward como se sem saber qual dos dois mataria primeiro.
Aliás, ela falou nossos nomes. Ele realmente tinha falado Cullen, eu não tinha entendido errado. Que sorte a minha trombar logo com o famoso irmão desgarrado que nunca tem tempo para a família.
- Olá, querida irmã. – Edward abrindo um sorriso forçado.
- Oi Ali. – Falei tentando não soar constrangida.
Ela nos olhou ainda abraçados, e franziu o rosto.
- O que vocês estão fazendo aqui? – Perguntou desconfiada.
- Estou resgatando o seu irmão. – Falei.
- Sim, algumas pessoas têm problema para entender quando outras estão comprometidas. – Edward completou, gesticulando para a ruiva que insistia em ficar ali.
Só então Alice notou que havia uma quarta pessoa "participando" da cena.
- Ah, oi Tanya. – A mulher só a olhou de cima a baixo com cara de nojo. Alice não se abalou. – Bom. Então, acho que já podemos ir os três nos juntar aos outros?
Edward tirou o braço da minha cintura, e pegou minha mão enquanto andávamos. Eu tremi ao seu delicado toque e corei, encarando as costas de Alice para dispersar os pensamentos loucos que aquele toque e, principalmente, aquele beijo, me trouxeram.
No lounge onde os outros estavam, Alice se sentou ao lado de seu marido, Jasper, me deixando de pé com Edward enquanto todos nos olhavam. Edward puxou minha mão para cima e a levou até seus lábios.
- Muito obrigado, Bella. – Ri sem graça ao ouvi-lo falar meu nome. Que, aliás, soou maravilhoso na voz dele.
- Disponha, Love.
Voltei a me sentar na poltrona ao lado de Emmett e Rosalie, de frente para uma Alice inquieta querendo me fazer mil perguntas.
- Você sabia quem ele era? – Ela perguntou.
- Não. – Se eu soubesse, não teria coragem de fazer o que fiz. Teria perdido um ótimo beijo.
- Você beijou um qualquer na boate? – Sim!
Meu rosto ficou vermelho e eu nem precisei responder verbalmente. Os olhos dos outros se arregalaram, eu olhei para a mesa disfarçando.
- Não foi bem assim, Ali.
- Bells beijou alguém? E eu perdi? – Emmett soltou sua cerveja para se concentrar no assunto.
- Ela não beijou alguém. Ela beijou Edward! – Alice anunciou alto, caso alguém na boate estivesse interessado no assunto.
Se eu achei que antes os olhos deles estivessem arregalados, eu ainda não tinha visto nada. Mas o assunto foi interrompido pela aproximação de uma bela loura baixinha, e Edward.
Ele se sentou ao meu lado em uma poltrona pequena demais para dois, e jogou o braço direito por cima da minha perna cruzada. A mulher olhou para ele sem entender, assim como eu, e ele rodou os olhos.
- Mas é claro! Jessica, essa é minha namorada, Bella. Love, essa é Jessica, uma conhecida.
De novo?
Coloquei meu braço esquerdo sobre o dele, e entrelacei nossos dedos. A cena devia estar ridícula aos olhos dos meus amigos, eu sentia os olhos deles em mim como raio laser. Ignorei e cumprimentei a "conhecida".
- Olá Jessica, prazer em conhecê-la.
- Não sabia que namorava, Cullen. – Fui nitidamente ignorada.
- Como saberia? – Edward me olhou com um incrível sorriso torto, e me beijou novamente. Somente um selinho. Mas que me fez querer mais.
- Com licença. – Jessica virou as costas, e saiu.
Soltei nossas mãos, e olhei para ele rindo.
- Sério, Edward, você é feito de mel, ou o que? – Ele deu de ombros, rindo de qualquer coisa que estivesse passando pela cabeça dele.
- Ei vocês dois, - Alice chamou. – expliquem-se.
Eu amava a minha amiga, mas ela sabia ser chata. Eu não devia explicação nenhuma a ela, então fiquei calada. Edward levantou da poltrona e se sentou em uma cadeira ao lado.
- Tanya estava me cercando. De novo. Não tem como eu ficar com aquela mulher. E olha que eu fico com qualquer uma. Ou eu agarrava Bella, ou não sei o que Tanya faria comigo.
- Tanya tentou te agarra de novo? – A frase não veio de ninguém na mesa.
Segui a voz para encontrar outra ruiva de cabelos encaracolados, parada atrás de Edward.
- Victoria.
Edward levantou e, quando eu achei que ele fosse correr desesperado para mim de novo, ele deu o seu lugar para ela sentar. Por essa eu não esperava. E não esperava que eu fosse me importar com isso.
Ela nem se sentou, sussurrou alguma coisa no ouvido dele e os dois simplesmente saíram.
Acompanhei enquanto deixavam o lounge, estranhando o silêncio repentino na mesa. Virei para encará-los, e todos olhavam para mim. Emmett sacudiu a cabeça como se estivesse decepcionado.
- Esse merda é meu irmão, mas eu te aviso, não para com mulher nenhuma.
- Não entendi, Emmett.
- A gente sabe que você é uma menina séria, Bella. – Continuou e eu ri. - E vimos como você olhou para Edward agora. – O que? Como eu olhei?
Mas Emmett não terminou de se explicar, foi Alice quem falou.
- A gente conhece você, Bella. Você não gosta dessa coisa de ficar com uma pessoa por uma noite. Então nem rola ficar com o Edward. Ele só vai te machucar.
- Não precisam ficar preocupados com isso. Sério. Só fiquei olhando para eles porque tentava entender por que ela, e não as outras.
- Acho que nem Edward se entende, Bella. – Jasper falou pela primeira vez.
- Dê o meu cartão a ele, Jasper. De repente, eu o ajude. – Falei brincando.
- Edward em uma psicóloga? – Jasper riu. – Acho que nós nunca falamos o suficiente dele para você.
Eu conheci Alice e Rosalie quando comprava equipamento de pesca com o meu pai. Elas não sabiam o que comprar para os maridos, e ganharam uma aula especial de Charlie. Elas se encantaram com a ajuda dele, e marcaram um encontro entre os homens para que todos tivessem companhia para alimentar os peixes. Enquanto eles pescavam, eu fiquei batendo papo com as duas. Depois da longa tarde na beira do lago reclamando juntas da monotonia, nunca mais perdemos o contato.
Isso foi há três anos, e em todos esses anos eles não conversavam muito sobre Edward. O que eu sabia era que Emmett e Alice eram bastante unidos, mas não conseguiam estender a amizade que tinham até o irmão. Diziam que Edward era muito ocupado para a família, que não se importava com ninguém além dele mesmo. Muito sério para participar de festas de aniversários, muito importante para aparecer para bater papo. De vez em quando eu tentava saber mais sobre ele por meio de sua mãe, Esme, mas ela dizia para eu não me preocupar com isso, e mudava de assunto.
- Melhor assim. – Jasper deu de ombros. - Você não vai querer se envolver com ele. Acredite.
- Que medo! Acho que vou ter que lavar a boca com água sanitária.
- Sabe-se lá aonde ele enfiou essa boca hoje. – Olhei com cara de nojo para Rosalie depois do comentário, e ela apenas riu piscando para mim.
- Tudo bem, mudando de assunto, amanhã vocês estarão todos de ressaca portanto não sairemos de casa, certo?
Todos responderam que sim à minha pergunta, encerrando o assunto Edward. Acho que eles se convenceram de que eu não olhava para ele com nada mais do que curiosidade. Bom, assim espero, porque essa família quando cisma com alguma coisa...
II
Nós estávamos dormindo na casa de Esme e Carlisle naquela noite. Havíamos passado o dia com eles lá, e ficaríamos até o dia seguinte para aproveitar o café da manhã de domingo. Como eu imaginei, e sempre acontecia, os casais subiram para seus quartos me deixando sozinha. Carlisle e Esme, os patriarcas Cullen, haviam se recolhido para seu quarto.
Fiquei vagando sem sono pela casa procurando alguma coisa para fazer. Eu sabia que podia até dar uma festa no andar debaixo e ninguém ia descer para ver o que estava acontecendo. Mas não era isso que eu ia fazer.
Olhei para a convidativa piscina aquecida e não pensei duas vezes. Troquei minha roupa por um dos biquínis que Alice me emprestara mais cedo, enrolei uma toalha no corpo, e desci.
Liguei meu celular na caixa de som, e fui mergulhar. Fiquei nadando absorta em meus pensamentos por um longo tempo.
Edward não havia me afetado tanto assim. Ou havia? Era normal eu ter gostado do beijo dele e querer mais. Quem não iria querer repetir um beijo delicioso daqueles? Só de imaginar aqueles lábios macios se movendo com o meu, a textura do cabelo dele nos meus dedos, nossos corpos se inclinando um para o outro, e se encaixando, a voz dele sussurrando em meu ouvido, me fazendo arrepiar...
O que falar daqueles olhos? Não há adjetivo para eles. Dois intensos verdes me hipnotizando e tirando todas as chances que eu teria de formar uma resposta coerente para qualquer coisa. Acho que seria impossível dizer não para qualquer coisa que Edward Cullen pedisse para eu fazer.
Comecei apenas elogiando o beijo, e acabei tecendo uma lista de elogios ao homem. Talvez ele realmente tenha me afetado um pouquinho além do que imaginei.
Continuei nadando distraída por mais um tempo, até que resolvi me apoiar na borda da piscina por um tempo. Olhei para as espreguiçadeiras e tomei um susto ao ver que havia alguém ocupando uma delas.
- Hey Love, sua noite não saiu como esperava? – Falei.
Edward estava olhando para o teto. Ele arriou a cabeça lentamente e abriu os olhos. Sua cara estava péssima, minha pergunta havia sido respondida.
- Não achei que a resposta fosse positiva. Desculpa.
- Tudo bem, você não tem culpa. – Ele deu de ombros.
- Entra aqui, esfria a cabeça. Anda. Eu garanto que você vai ficar melhor.
- Acho melhor não. Eu estou bem.
- Não, você não está bem. Você está com uma cara péssima, alguma coisa aconteceu e aposto que essa água vai fazer melhor mais por você do que você pensa. Pior você não vai ficar.
- Eu não tenho sunga aqui.
- Entra de cueca. – Até eu notei que eu parecia estar um pouco desesperada para que ele se juntasse a mim.
- Também não tenho uma aqui.
- Ah. – Foi a minha grande resposta.
Edward arqueou uma sobrancelha, sorrindo como se me desafiasse a continuar.
Pensei por um minuto, e voltei a falar.
– Apaga a luz, que eu nem sei por que acendi, tira a roupa, e entra. Vou lá para o outro lado da piscina ficar de costas para não ver nada.
Antes que ele negasse, nadei para o lado oposto e olhei para o lado de fora. Ainda o ouvi resmungar "essa porra aqui não funciona", mas fiquei com receio de perguntar exatamente a que ele se referia, preferi ignorar. Nem sei se ele estava falando comigo ou sozinho.
Ao invés de apagar as luzes primeiro, Edward começou a tirar sua roupa. Eu olhei para o reflexo das janelas de vidro para acompanhar enquanto ele se despia. Estava um pouco longe, mas eu podia ver o corpo espetacular que ele tinha, a bunda branquinha e redonda que me deixou com vontade de apertar. E morder.
As luzes se apagaram, e algum tempo depois o ouvi entrar na água.
Perfeito, o homem mais bonito que eu já vi agora está nu dentro de uma piscina comigo.
- Pode virar.
Olhei para ele atrás de mim, tentando manter meus olhos dos musculosos ombros dele para cima. Mas ele em nenhum momento sentiu vergonha em olhar para os meus seios cobertos pelo biquini. Homens.
- Edwa-...
- O que aconteceu com o Love? – Ele me interrompeu.
- Bom, você tem um nome. Não é como se eu fosse ficar te chamando assim para sempre. – Dei de ombros.
- Não, pode continuar.
- Ok. Então, Love, você não me respondeu se é feito de mel?
- Achei que fosse uma pergunta retórica.
- Era. Mas você riu com tanta vontade de alguma piada interna, que eu fiquei curiosa. – Ele riu novamente, e ficou me olhando com a sobrancelha levantada, esperando que eu entendesse por mim mesma.
E eu não entendi. Então ele teve que explicar. As "amantes" dele costumam dizer que o gosto dele (o pau dele, o gozo dele, talvez o suor também) é doce como mel.
- E eu acho que eu devo acreditar nelas. – Ele falou com um sorriso convencido.
- Afinal, elas sempre voltam para mais.
Ele gargalhou, mas logo fechou o rosto, e sacudiu a cabeça, desanimando novamente.
- Não, não desanima de novo, vai. Eu falei que era para você relaxar aqui. Você quer conversar?
- Melhor não, Bella. Você está aí toda animada, melhor não te envolver nos meus problemas.
Lembrei do que ele resmungou antes de entrar na piscina e tentei o chute.
- Isso... Tem alguma coisa a ver com o que você resmungou ali fora? – Edward me olhou envergonhado, e ao mesmo tempo assustado. – Desculpa se não era para eu ouvir, você não resmungou baixo o suficiente.
- Sim, tem, mas você não precisa se envolver nas minhas merdas.
- Ei, Love, pode falar. Talvez eu possa ajudar em alguma coisa. – Ele deu um risinho, e eu corei. E eu não podia nem olhar para baixo para esconder o rosto. Ou eu veria alguma coisa ali e seria pior.
- Você é a tal amiga deles que é psicóloga, não é? Minha mãe comentou sobre você.
- Doutora Isabella Swan, prazer.
- Isabella. Bonito nome.
- Obrigada. – Corei. Novamente. – Mas então, vai contar? Não estou tentando te tornar meu paciente, nem nada do tipo. Só... Ajudar.
- Se você contar para alguém, eu nego. – Edward falou rindo, ao mesmo tempo envergonhado.
- Confie em mim. Não vou te julgar, só quero ajudar.
- Vou tentar resumir. Alguém contou da cirurgia que eu fiz recentemente... lá?
- Sim. E você não precisa falar como um adolescente tímido.
- Ok. – Ele riu, e prosseguiu. – Essas mulheres... Eu conheço algumas mulheres, que... Elas queriam ser as primeiras a... dormir comigo depois da operação. Elas estavam em uma disputa, algo assim. Eu escolhi essa, Victoria. Filha de um político qualquer daqui de Seattle.
- Escolheu. Uau. – Eu pedi que ele me contasse, falei que não ia julgar. Agora era obrigada a ouvir isso e não dar lição de moral sobre como ele devia estar tratando essas mulheres. Não era isso que o incomodava no momento.
- Hoje eu finalmente fui para o apartamento dela. E nada aconteceu.
- O que exatamente não aconteceu?
- Eu fiquei excitado, mas não teve ereção. Meu pau não quis ficar duro. Ele subiu um pouco, mas depois a ereção desapareceu.
- E vocês desistiram? Foi a primeira vez que isso aconteceu com você?
- Foi a primeira vez, eu não sabia que merda fazer ali. Ela teve o orgasmo dela, eu tentei me envolver, mas... Mas...
- Mas...? O que?
- Ela chutou a porra da minha bunda para fora do apartamento.
- Que idiota! – Edward olhou para mim, e riu. – Mas sozinho você consegue? Você tem se masturbado normalmente?
- Bella, você corou todas as vezes que eu te elogiei, mas fala sobre masturbação como se fosse um assunto simples.
- E é. Quer dizer, prometi que ia te ajudar, estou tentando ser "profissional" aqui. E já lidei com casos assim. Você não vai querer que eu fique brincando e não possa te ajudar.
- Tem razão. Sim, eu me masturbo toda hora. Nada mudou. – Toda hora. Edward devia ter uma libido enorme se precisava se masturbar tanto. Não era a toa que ele estava tão chocado por ter broxado pela primeira vez.
- Você devia ter escolhido uma mulher melhor. Uma que não te pressionasse tanto para "funcionar". Alguém de fora da sua competição.
- Você acha que o problema foi ela, e não eu?
- Acho. Você tentou se masturbar depois que veio de lá?
- Não, claro que não, não tive cabeça para isso. Saí de lá meio chocado e nem pensei em ir para a minha casa, acabei aqui nos meus pais. Eu ia dar meia volta quando ninguém me recebeu com tochas e pedras na sala, mas vi a luz da piscina acesa, segui a música até aqui, e fiquei ali sentado. Pensando.
- Então, tchau.
- O que?
- Vai testar, Edward.
- Agora?
- Você quer ficar se culpando para sempre? Você está mais animado, talvez consiga animar seu amigo.
- Mas eu sei que funciona comigo.
Olhei para ele rindo do que passou pela minha cabeça, mas ele estava sério e me olhava como se eu fosse uma louca por estar rindo sozinha.
- O que foi, Bella?
- Não me faça oferecer ajuda. – Soltei de uma vez para ele não achar que eu fosse louca.
Edward abriu novamente seu sorriso torto.
- Seria mais confiável. Mas não vou abusar da sua boa vontade. Eu dou um jeito.
Merda, ele fez o mesmo rosto de pidão da boate quando me hipnotizou com seus olhos verdes.
- Não faz essa cara.
- Que cara?
- A mesma que fez quando pediu para eu ser sua namorada. Por sinal, a mesma que Alice faz quando quer alguma coisa.
- Não é proposital. Sério.
- Tudo bem, mas ela sempre funciona.
- O-o que? – Pela cara de surpresa que ele fez, eu acreditava que ele não estava pedindo por aquilo.
Eu não estava acreditando que havia oferecido ajuda para fazer o pau dele ficar duro. Não sei nem o que eu estava oferecendo ou como eu ia fazer isso.
- Quer ajuda, ou não quer?
- É assim que você ajuda seus outros casos?
- Ei! – Joguei água na cara dele.
- Desculpa, Bella. Falei brincando, não quis ofender.
- Acho bom. Você é um caso isolado, Love. Meus pacientes são meus pacientes. Aqui eu vou apenas fazer um favor para um amigo.
- E o que pretende?
- Primeiro você vai tentar sozinho. Como sempre faz. Se não der certo...
Edward fez o que falei, e eu fiquei na frente dele um pouco afastada.
Ele abriu os olhos rindo, e me encarou.
- O que foi, Edward?
- Isso é estranho. Não tem clima.
- Faz o seu clima, então.
Ele deu um passo para frente, e passou um braço pela minha cintura, me puxando até ele, e me beijando. Se ele preferia assim, por que eu seria contra? Minhas mãos foram até o pescoço dele pela segunda vez naquela noite, e eu enrosquei os dedos em seu cabelo. Ele gemeu na minha boca, e eu desci as mãos, passando as unhas pelas costas dele.
Separamos nossas bocas para poder respirar, e ele foi com os lábios para o meu pescoço. Ficou beijando a minha pele, e mordeu minha orelha.
- Você não inventou essa história toda, não é?
- Não, claro que não. – Ele se afastou de mim, e passou a mão pelo cabelo. – Desculpa.
Andei até ele, e o fiz levantar a cabeça e olhar para mim.
- Edward Cullen, se você não terminar o que começou, eu vou ficar muito, muito irritada com você.
Ele riu, e colocou uma mão no meu rosto.
- E se eu não conseguir? Até agora, não tivemos nenhum movimento por aqui.
- Confesso que fiquei meio deslumbrada, e não fiz muita coisa para ajudar. Mas não pretendo desistir.
Colei meu corpo no dele, e o beijei ferozmente. Alguma coisa pareceu ter ligado dentro dele. Ele respondeu ao beijo com o mesmo fogo e me empurrou com as costas na borda da piscina.
Sua mão direita ainda estava no meu rosto, a outra apertava a minha cintura.
Desci com a mão até o pênis dele, sentindo-o estremecer ao meu toque, e fiz movimentos para estimulá-lo.
Ele tirou a mão da minha cintura, e tocou meio seio por cima do biquíni.
- Tira. – Pedi.
Suas mãos foram até o fecho na parte de trás, e senti a peça soltar de mim. Edward distribuiu beijos pelo meu ombro, e meu colo enquanto me despia. Ele jogou o soutien para fora, e me levantou da água. Sua língua circulou um dos meus mamilos, eu arqueei o corpo gemendo e pedindo mais. Ele seguiu chupando os meus seios, e eu segui entrando em combustão.
Novamente peguei seu pênis, já quase completamente ereto.
- Não fala nada, Bella, ou ele se assusta. – Ri para Edward, que me olhava com os olhos brilhando, e nos beijamos de novo.
Soltei minhas pernas, e fiquei de pé na frente dele. Com as mãos espalmadas no peito dele, fui descendo-as enquanto beijava seu pescoço. Coloquei minhas mãos na bunda dele, e apertei, puxando-o para frente. Girei o corpo de costas para ele, e prendi o cabelo em um nó, que foi prontamente desfeito por Edward.
Ele encostou a boca no meu ouvido, e sussurrou raspando os lábios na minha pele, me matando lentamente.
- Eu gosto do seu cabelo assim.
Se estávamos aqui por ele, que ficasse assim então.
A quem eu quero enganar dizendo que estamos aqui por causa dele? Edward é o homem mais bonito que eu já vi. Quando em sã consciência eu ia negar fica com ele? Mesmo que fosse por apenas uma noite? Eu nunca havia ficado com alguém por uma noite. Mas também, eu nunca havia esbarrado em Edward Cullen.
Como alguém expulsa esse homem da cama? Que louca!
Rebolei minha bunda contra o pênis dele, sentindo-o muito duro e muito pronto. Ouvi um gemido enlouquecedor no meu pescoço.
Edward me virou de frente de novo, e pegou meu rosto entre suas mãos, deslizando o polegar em minhas bochechas.
- Obrigado, Bella.
- Disponha.
- Vamos terminar isso?
Mordi o lábio, e olhei para ele por baixo dos cílios, sem saber a resposta. Acho que eu já havia sido oferecida o suficiente.
- Vou ser sincero com você. Eu quero. Para caralho. Você sentiu que eu quero. Obviamente eu me senti atraído por você. Entretanto, creio eu que meus irmãos tenham feito a minha caveira para você. – Balancei a cabeça positivamente, e ele riu. – E provavelmente você não vai querer ter nada comigo. Eu vou entender e respeitar se você quiser sair como se nada tivesse acontecido. A gente pode fingir que nunca se conheceu. Ignorar essa noite. – Eu já estava olhando para ele sem entender aonde ele queria chegar. – Eu serei eternamente grato ao que você fez por mim essa noite. Mesmo que meu pau não fique duro novamente quando eu pegar alguém amanhã, eu sei que a culpa não é minha. Agora eu estou divagando, esperando que você tenha me entendido, e responda alguma coisa. – Edward riu, e eu ri junto.
Esse não parecia o Edward que falavam ser egoísta e marrento. O rebelde que saiu de Seattle, e foi morar em Vancouver para ficar longe da família. Mesmo Vancouver sendo no Canada, a poucas horas de viagem de carro.
Mas por que raios eu estou pensando nisso agora? Que diferença faz?
Empurrei-o um pouco para trás, e tirei a parte de baixo do biquíni. Tendo que apoiar nele no meio do processo porque escorreguei no fundo da piscina e quase caí.
Joguei a peça para junto da outra, e colei nossos corpos de novo. Edward agarrou minha bunda, e me levantou. Envolvi a cintura dele com minhas pernas, e senti a parede atrás de mim.
- Vai ter que ser sem camisinha. Algum problema? – Qual outro homem perguntaria isso? Acho que trocaram de Edward Cullen no aeroporto. Vendo meu rosto espantado, ele completou. – Eu não sou louco. Nunca fiz nada sem camisinha com ninguém. – Quando abri a boca para falar que a gente podia sair da piscina, ele interrompeu. – Mas com você, eu não me importo. Eu meio que confio em você. Ah não ser que...
- Eu tomo pílula, e não tenho doença alguma. E meio que confio em você, também.
- Bom. Então, acho que a gente já pode acabar o papo.
- Por favor.
Puxei a cabeça dele para mim, e invadi sua boca com minha língua. Sua ereção estava entre nossos corpos, e eu me esfreguei nela, fazendo com que os dois gemessem.
Comecei a sentir seu membro entrando lentamente. Achei que eu fosse gozar só em senti-lo me preenchendo.
- Caralho... Bella! Porra... – Acho que ele sentiu a mesma coisa.
Victoria, querida, não sabe o que perdeu. Obrigada!
Edward começou a aumentar a intensidade das estocadas, eu rebolei junto com ele.
- Awn... Edward... Vou...
- Goza para mim, Love...
- Merda! Eu vou.
Edward desceu o rosto do meu pescoço, e mordiscou o bico de um dos meus seios. Gritei o nome dele no meu orgasmo, e o ouvi gritar o meu quando o dele chegou.
Meu Deus, foi o melhor sexo que eu já tive! Em pé na piscina quase caindo.
Minhas pernas estavam moles, e para a minha infelicidade, Edward saiu de dentro de mim.
Ele encostou a testa na minha, ficamos parados esperando nossa respiração voltar ao normal e minha cabeça parar de rodar.
- Definitivamente, você não tem problema nenhum. – Dei meu diagnóstico.
Edward riu, e beijou minha testa.
- Obrigado mais uma vez.
- Ao seu dispor.
Saímos da piscina para ficar nos amassos em uma espreguiçadeira. Edward provou mais uma vez que estava tudo bem com ele.
Demos mais alguns mergulhos antes de eu começar a bocejar.
- Está amanhecendo, Edward. Melhor a gente ir dormir. – Meu corpo estava cansado, clamando pela cama quentinha, e um travesseiro.
Fiquei na piscina acompanhando Edward se enxugar e colocar a calça de volta. Ele me enxugou, entregando a camisa social cinza dele para eu vestir.
Peguei o biquíni do outro lado, e desliguei a música.
Edward me beijou, e começou a colocar as mãos por dentro da camisa.
- Vem para o meu quarto comigo? Por favor. – Era difícil negar quando ele estava com o rosto enterrado no meu pescoço, passando os lábios pela minha orelha.
- Sim. Acho que ainda tenho que provar do seu mel, certo?
Edward deu um grunhido terrivelmente sexy no meu ouvido, e me carregou pela casa em seu colo, não desgrudando os lábios dos meus.
O homem realmente tinha um apetite incrível! Logo estávamos confirmando mais uma vez que suas ereções estavam muito bem, obrigada.
Preciso pensar em um bom presente para dar a essa tal Victoria no Natal. Acho que vou mandar minha mãe incluir o nome dela nas orações. E vou abraçá-la apertado, agradecendo, toda vez que a encontrar.
Ninguém nunca foi tão bom assim comigo como ela. Por causa dela, eu dormi com Edward gemendo o meu nome no meu ouvido. Melhor noite da minha vida.
Bella quando escolhe um homem para passar uma noite, escolhe logo o melhor. Esperta ela.
