Eramos rece-casados, a frieza permanecia, Lúcio estava deitado ao meu lado, em silêncio, eu tentava ao menos conversar.
E apesar da frieza eu ama Lúcio:
- Lúcio...
-Fale...
- Eu te amo... - ele ignorou virando para o lado ao contrário do meu, porquê ele era assim? eu o amava tanto... meus olhos se encheram de lágrimas, eu queria respostas - Porquê me trata assim? se você soubesse o quanto eu lhe amo...
- Pare com isso, Narcisa... o que você quer? que eu viva te dando presentes? - comecei a chorar, aquilo era horrivel.
Levantei da cama e encarei Lúcio que estava sentado:
- Isso não é material! é sentimental!
- O Q-U-E V-O-C-Ê Q-U-E-R? - mostrou a aliança - Isso não serve para você? eu já te dei essa casa, oficializei nossa união...
- Eu quero amar e ser amada! para que nossa família seja descente!
- Você casou comigo porquê quis, você sabe muito bem que só estou casado com você por puro interesse! negócios da familía! como diz Lord Voldemort, amor é para os fracos!
Eu desabei na frente dele aos prantos, eu estava ali, pensando no meu amor! pensando em outra pessoa que iria precisar desse amor.
Cai no chão sentada na frente de Lúcio que me ignorou e saiu do quarto batendo a porta, eu comecei a falar sozinha, mas era para ele ouvir:
- Eu só queria uma família! eu só queria am...
- Pare com esse escandalo! - Lucio gritou entrando no quarto novamente.
- Eu nã... - Lucio me levantou do chão, me agarrando violentamente - Eu...
- Eu já disse para você parar! p- a- r- a- r!
- Eu só queria uma família! mas é dificiu para você, não é? - eu gritei aquilo com todas as minhas forças, Lúcio parecia fora de si também o que ele mais odiava era eu impor minha vontade, deu um tapa no meu rosto forte o bastante para fazer eu cair no chão - Eu só te amo...
- Cale a sua boca!
-EU...
-NARCISA...
-Lúcio...
-CRU... - Lúcio apontou a varinha para me torturar ' NÃO! NÃO! ' gritei desesperada, não iria perde-lo ou perde-la - ... você teme, não é? - perguntou com a voz baixa e mais calma.
- Eu não temo por mim... - dizia a meio soluços - ... temo por... - massageie minha barriga - ... temo por... meu filho... - eu não conseguia me aguentar, o que seria do meu filho? sem o amor que eu sabia que Lúcio era capaz de dar, mas não queria.
- Você está gravida? - o tom dele estava mudado - Esse filho não é...
- É seu... - as lagrimas voltaram a rolar pelo meu rosto - ... mês passado, você bebeu demais, e... você me... estuprou... - quanta humilhação! não aguentei e sai correndo dali, fui para o Jardim da Mansão, era lá que eu ficava sempre que eu precisava refletir, sentei no meio das flores e comecei a chorar, na verdade a chorar mais ainda!
Eu era a mulher mais infeliz do mundo, me iludi, Lúcio estava acabando comigo, e ali eu tive certeza, se o amor é fraco, eu não fiquei fraca por conta própria Lúcio fez aquilo! e iria continuar... até que a morte nos separasse.
