Notas da autora:
Disclaimer: Beyblade não me pertence, mas vejam, posso dormir com isso.
I'm on a roll! Eu também não vejo Beyblade há 14 anos... I'm sorry (?)
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Notas da tradutora:
Olá pessoas, para a alegria de muitos e alívio de todos, não teremos uma fanfic de minha autoria dessa vez, mas deixo vocês em boas mãos.
Por favor, peguem leve comigo, é a minha primeira tradução.
Se puderem, deixem um comentário amável para a autora, ela é incrível.
Podem também deixar um comentário em sua fanfic que recebe o nome de Bestias, ela está sob o pseudônimo de Dan G. Panterita. Também está favoritada em minha conta, então não deve ser difícil achar. Sua ID é 1052302.
Sem mais enrolação, divirtam-se.
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Kai não estava morto, estava apenas no limite de seu próprio corpo, e Tyson não odiava Brooklyn, mas se o colocassem frente a frente talvez sim lhe desferisse não mais que uns dois socos para descontar sua raiva por não ter podido fazer nada. Era mais fácil no fim das contas, e seguindo a linha de raciocínio de Tyson, culpava as incontroláveis bestas sombrias que Brooklyn guardava em seu interior por atrasar o encontro com seu amigo, mais do que as feridas que lhe havia infligido.
Claro que se Hillary estivesse presente, diria algo que chegaria perto de aclarar o que Tyson sentia e não conseguia explicar e o caso era que não era Brooklyn o centro de seu ódio – afinal de contas o pobre garoto era tão vítima quanto todos os que caiam nas mãos de Boris. E o japonês entendia perfeitamente - mas ele odiava a si mesmo por não ter se dado conta pelo o que seu amigo estava passando.
Kai não era igual a Rei (ou Daichi, Hiro, Robert, Johnny, Lee, Julia, Raul, enfim...), e mesmo que fosse igual a Max, a situação havia sido tãããão diferente para ambos que era apenas algo que aconteceria cedo ou tarde. Porque nem toda amizade, nem todo apoio haviam sido suficientes para diminuir todo o caos com o qual Boris havia envenenado Kai através de injeções, transplantes e treinamentos sobre-humanos durante tantos anos quanto seu negligente avô permitiu. Talvez Dranzer não permitisse que Kai morresse, mas seu corpo... Seu corpo já havia tido o suficiente.
As palavras de Tala ainda ressoavam em sua cabeça, e a conversa seguia dando voltas em sua mente.
"Por que você não está morto?"
Tyson sabia que essa era uma pergunta horrível para alguém que acabava de sair de um coma, mas Tala nem sequer se abalou, já que assim como Kai - recordou com coragem - e o resto dos Blitzkrieg Boys, o ruivo não considerava sua própria vida como uma prioridade.
"Por que meu corpo me odeia."
Às vezes esquecia que o que para ele havia sido uma benção e para pessoas como Max, uma segunda oportunidade; para Kai, Tala e todos os que caíram nas mãos de Boris, não passava de uma maldição que levaria para o resto da vida.
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Notas da tradutora:
Foi um capítulo pequeno, algo assim como um prólogo, e foi muito difícil. Mais do que traduzir, adaptar e tudo mais. Mas eu dei o meu melhor. Novamente, peço que deixem um comentário amável para a autora, espero que nos reencontremos em breve.
Beyjos e até.
