A/N: Hey! Bem, eu tive a idéia de traduzir essa história enquanto a lia. Ela é originalmente em inglês, resolvi tentar, não atirem pedras meu inglês é de esquina, então, é apenas uma tentativa.
Título: Eu odeio Rachel Berry. (I hate Rachel Berry)
Autor: RedYellow11
Eu odeio Rachel Berry.
Eu ficava dizendo pra mim mesma, mais e mais, tentando esquecer o que aconteceu. Era a verdade. Eu a odiava. Ela contou tudo sobre o bebê. Ela roubou Finn e, de certa forma, afastou Puck de mim. Tudo o que saiu da boca dela, foi no melhor rude e, no pior de alterar uma vida. Ela era uma cadela e uma destruidora de lares, e eu a odiava.
Por isso que eu estava confusa... Como isso pode ter acontecido se eu a odiava?
Isso tudo começou com Santana abrindo sua boca estúpida sobre ter dormido com Finn. Só porque estava irritada... Não significa que ela tinha o direito de estragar tudo assim. Não que eu me preocupasse com os sentimentos de Rachel, nem nada do tipo. Eu só me importava, porque eu senti que ela ia acabar chorando no meu ombro ou algo assim.
Enquanto tudo vinha à tona, eu estava certa. Foi cerca de uma semana após Finn e Rachel terem oficialmente terminado. Entrei na sala do coral. Era para eu estar trabalhando em um novo dueto com Sam, mas ele decidiu que Finn reconfortado era mais importante. Eu não me importava. Achei que poderia trabalhar em minhas partes, enquanto ele estava tendo tempo de apoiar o lado masculino.
Eu deveria saber que Rachel estaria na sala. Agora que ela não tinha Finn, não tinha ninguém para sentar junto. O que eu não esperava muito, porém, era ver os ombros tremendo com seus soluços, e ela estava olhando para o piano do banco onde estava sentada.
Minha primeira reação foi de fazer um comentário rude e ir embora. Isso pareceu a coisa "Quinn" a se fazer. Outra parte de mim só queria ir embora sem dizer nada. Seria muito embaraçoso reconhecer que eu a tinha visto. Ainda uma outra parte de mim, a parte que eu estava tentando desesperadamente ignorar, estava me dizendo para consolá-la. Eu não entendia o porquê, mas encontrei-me andando para sua frente e colocando uma mão reconfortante no seu ombro.
"Hei," eu disse, não tendo certeza do que exatamente fazer a seguir. Rachel limpou furiosamente em seus olhos, tentando esconder o fato de que estava chorando. Realmente não ajudou, pois ainda haviam lágrimas caindo de seus olhos.
"Ah, oi, Quinn. Eu não ouvi você entrar. O que está fazendo aqui? Onde está Sam?" Ela ainda tremia um pouco.
"O quê, de repente, você se preocupa com a Barbie e o Ken?" Me senti melhor por ter recuperado meu controle. Isto é, até a sentir estremecer longe da minha mão.
"Quinn, se você veio aqui para tirar sarro de mim, então eu vou ter de insistir pra que você saia.".
Zombei "Você não pode expulsar. Estou aqui para praticar. Você está aqui apenas para se jogar num ombro piedoso.".
Rachel levantou-se e segurou meu rosto. "Você não tem idéia do que estou passando agora, Quinn."
Revirei os olhos, contente pelo fato de termos voltado à nossa brincadeira habitual, e me peguei querendo cuidar dela. "Você traiu Finn com Puck e vem me dizendo que eu não sei como você se sente? Eu sei exatamente como você se sente Rachel. A diferença é que você não vai ter que carregar um bebê!"
Ela deu um passo para a direita, entrando no meu espaço pessoal, e senti algo estranho no meu estômago que eu não conseguia definir.
"Isso foi completamente diferente. Ele não ama você do jeito que me ama. Você não o ama do jeito que eu amo."
"Ah, foi por isso, então, que na primeira oportunidade você pulou na cama com Puck?"
Rachel atrapalhou-se com as palavras. "E-Eu... Eu estava sofrendo. Eu estava com medo."
"Não torna o que você fez certo. Ele não merecia isso de novo."
"O que você te importa?", perguntou ela, queimando fúria nos olhos. Mas havia algo mais por baixo. Algo que estava fora do meu alcance. Ela continuou falando antes que eu pudesse entender. "Você o quer de volta ou algo assim?"
Deixei escapar um riso. "Você está brincando comigo? Eu não pego sobras de Rachel Berry! Além disso, tenho Sam agora, e com você e Finn fora do quadro, nós seremos o novo casal poderoso e popular do Glee."
"Ah, então é por isso que você está namorando o seu irmão gêmeo!" ela gritou pra mim, me cutucando no peito.
"Oh meu Deus! Só porque nós dois somos loiros não quer dizer que somos parecidos!", eu gritei.
Rachel virou-se, poucos passos de distância entre nós antes de virar novamente e voltar seu rosto para mim. Eu sinto a falta dela perto. Achei que fosse porque eu gostava de tê-la a pouca distância.
"Eu realmente pensei que você tinha amadurecido depois da gravidez. Achei que você entenderia o que é perder alguém importante para você. Pensei que você conseguiria entender o que é sentir que tem tudo, mas ainda se sentir vazia...".
Pela forma como ela se afastou, eu sabia que ela tinha deixado escapar alguma coisa que não tinha a intenção.
"Que diabos isso significa?", perguntei.
"Não importa", disse ela. "O importante é que enquanto eu pensei que o nascimento da sua filha teria te forçado a crescer a ponto se preocupar com coisas triviais, como o reganho de popularidade, tornou-se absolutamente evidente que você ainda está presa numa grande e imatura personalidade de Ensino Médio!"
"Não, Rachel. Eu não vou deixar você fale à meu respeito pra tentar mudar de assunto." Senti como se eu estivesse discutindo por causa do motivo. Não que estivéssemos lutando pra que fizesse sentindo. Ela sabia que eu não queria Finn, e sabia também que eu não me importaria se ela chutasse Sam. A única coisa importante era que nenhuma de nós tinha explicado era o comentário dela sobre a sensação de vazio. E eu precisava chegar a fundo nisso. "Por que você se sente vazia?"
Ela olhou para o chão. "Isso não significa nada, Quinn."
"Mentira!", gritei, voltando sua atenção pra mim, mas toda a raiva tinha saída de seu rosto, sendo substituído por... Eu não soube o quê. Eu não gosto de ter todos estes sentimentos entre nós e não conseguir descrever. Eu não estava acostumada a ser ignorada assim, o que só me fez ficar mais irritada do que já estava. Avancei em cima dela. "Você sabe muito bem que estava tentando me dizer algo. O que era?"
Rachel nunca tinha parecido tão pequena para mim antes. Sim, eu a tinha visto chorar antes. Ela não estava com medo de ligar o sistema hidráulico para um pouco de drama, mas eu nunca tinha visto-a realmente quebrar antes. Eu tive que admitir que vê-la assim, quando ela era normalmente tão forte e confiante foi um pouco chocante. Isso não foi confortável.
"Você não vai conseguir, Quinn. Você não entenderia. E, além disso, eu não confio em você o suficiente para lhe dizer."
"Bem, é tarde demais. Vou pressionar você até descobrir o que você está tentando dizer. Se eu tiver que mandar Santana te bater, eu vou. Se eu tiver que... Se eu tiver que...".
"É só o que você tem pra mim?", perguntou ela.
Eu respirei fundo e pensei. O que machucaria Rachel mais que tudo?
"Se eu tiver que dormir com Finn, eu vou."
Seus olhos se arregalaram. "Você não faria isso. Ele não iria... E você não iria me machucar desse jeito."
"Machucaria." Eu não machucaria. Falei a verdade quando falei não querer mais nada com ele, mas eu sabia que esta era a única coisa que talvez pudesse conduzir Rachel a algo. Se ela não acreditasse no meu blefe, eu não teria um plano B.
Ela respirou fundo, fechando os olhos. Quando abriu de novo, não haviam mais lágrimas.
"Eu amo Finn", afirmou, e eu queria lhe dar um tapa no rosto.
"Sim, isso eu já se-" eu comecei, mas ela me cortou.
"Mas não estou apaixonada por ele." Eu senti minha boca abrir e fechar. Que diabos era isso? Ela não tinha estado cantando sobre seu amor eterno por ele desde que Finn juntou-se ao Glee Club? "Eu estou apaixonada por alguém, e não sei como lidar com isso."
"Você está apaixonada pelo Puckerman?" Eu perguntei. Parecia a opção lógica, mas quando ela balançou a cabeça em sentido negativo, eu não soube quem mais poderia ser, e eu não entendia por que me importava tanto. E se Rachel amasse alguém? Não tem nada a ver comigo.
Ainda assim, encontrei-me naquele momento obcecada em descobrir quem era.
"Quem?" Perguntei-lhe, tentando tirar todo o veneno de minha voz, eu fui segurar sua mão para tranqüilizá-la, mas ela puxou-a fora. Eu não sei porquê fiquei surpresa. Dois segundos atrás, estávamos gritando na cara uma da outra. Ainda assim, como tudo que Rachel fazia, isso me irritou.
"Eu não quero te dizer, Quinn. Você não quer ouvir."
Então eu percebi que a única pessoa que poderia. Porque mais que ela diria algo assim?
Rachel tinha se apaixonado por Sam.
Empurrei Rachel para trás, e ela tropeçou no piano, segurando-se nele. Eu estava quase a engolindo antes que ela pudesse piscar.
"Escute bem, RuPaul, porque eu só vou dizer isto uma vez. Se você tentar alguma coisa, eu juro por Deus que vou assegurar pessoalmente que seus anos restantes nesta cidade sejam ainda mais infeliz do que você o que você pode imaginar. Eu sabia que tinha um motivo pra te odiar."
"Qu-Quinn," ela gaguejou. "Eu juro, eu nunca vou fazer nada. Por favor, só se afaste, e podemos esquecer que isso aconteceu."
"Você está falando sério?" Eu gritei tão alto que tive medo que alguém pudesse ouvir e intervir. "Eu entendo que você esteja tentando roubar a minha vida, considerando que você é tão patética, mas depois de tudo com Finn e Puck, eu vou ser amaldiçoada se deixar você roubar mais um dos meus namorados, não importa o quanto eu me importe ou não com ele."
"O quê?" ela perguntou, parecendo realmente confusa. Realmente, ela era uma ótima atriz.
"Você está apaixonada pelo Sam, certo?"
Ela me empurrou um pouco, mas eu ainda estava perto. "Não, eu não estou apaixonada pelo Sam!"
"Então o que diabos você quis dizer com 'você não quer ouvir'?"
Os próximos momentos passaram em câmera lenta. Eu vi algumas emoções cruzarem rosto de Rachel, mas, tal como o resto dessa 'conversa', não faz o menor sentido. E antes que eu tivesse tempo para finalmente ligar os pontos, Rachel agarrou a minha nuca e me puxou para um beijo. Eu congelei. Essa tinha sido a última coisa que eu esperava. A única coisa que eu esperava menos foi o modo como meu corpo reagiu ao ter Rachel Berry pressionada contra mim. Senti um aumento de calor dentro de mim e uma piscina no meio das minhas pernas.
Foi então que tudo começou a fazer sentido. Todos os olhares que ela estava me jogando eram olhares de amor e medo. O amor que ela sentia por mim, obviamente, e o medo de eu rejeitá-la e contar a toda a escola sobre ela. O que me assustou, no entanto, foi esse sentimento apertado no meu estômago de mais cedo e sentir o desejo de estar perto dela. Eu a queria?
Não, isso não podia ser isso. Eu não era gay, e eu certamente não era gay por Rachel porra Berry.
Ainda assim, lá estávamos nós, beijando-nos como se nossas vidas dependessem disso, agarrando-se uma a outra como se estivéssemos agarrando nossas vidas nos corpos uma da outra. Eu nunca me senti assim beijando nenhuma outra pessoa, e isso me assustou, mas naquele momento, minha mente estava sendo completamente anulada pelo meu corpo, por isso antes que eu soubesse o que estava acontecendo, minha coxa estava entre suas pernas, e eu estava beijando meu caminho para baixo sua garganta.
"Quinn!" Ouvi seu suspiro enquanto empurrava minha boca no seu pescoço e mordia seu ponto pulsante. Provavelmente, deixaria uma marca, mas me deu uma pequena sensação de satisfação saber que eu tinha marcado dela. Tentei ignorar esse pensamento, porque realmente não deveria ter gostado disso. Eu continuei me esfregando contra ela, porque isso sendo um erro ou não, era bom pra caralho, e eu não pararia nem se quisesse.
"Quinn," eu ouvi-a dizer de novo, como se estivesse tentando chamar a minha atenção, mas eu só corri a minha mão sob sua blusa e ela engasgou. "Porra... Quinn... Não podemos fazer isso aqui. Alguém... Alguém pode nos pegar."
"E?" Eu perguntei, correndo a mão debaixo do seu sutiã, apalpando peito.
"E... Sam?" Ela perguntou, seguido por um gemido que quase me fez gozar.
"Sem mais palavras, Rache!" Eu consegui falar. Teria hesitado e ouvido-a se ela tivesse me dado qualquer indicação de que ela queria que eu parasse, mas o jeito que ela estava montando na minha coxa me deu a pista para ir em frente.
Baixei as minhas mãos pelos quadris dela e comecei a empurrá-la mais forte contra minha perna. Devo ter ouvido algumas coisas que ela disse, sabia que ela estava certa: alguém poderia entrar a qualquer momento. Eu com certeza não iria parar, então eu precisava que isso terminasse mais rápido.
"Oh Deus," Eu ouvi-a dizer em meu ouvido. "Eu estou tão perto. Eu não acho... Que eu possa ficar quieta."
Eu sabia o que ela queria dizer. Eu estava tentando segurar gemidos de prazer o tempo todo que estávamos fazendo... O que estávamos fazendo. Eu podia sentir meu próprio orgasmo crescendo dentro de mim, então eu empurrei-me contra ela mais forte e rápido, e quando ouvi ela começar a sussurrar coisas obscenas no meu ouvido, eu me perdi. Puxei-a para me beijar de novo. Nos engolindo através de gemidos.
Quando minha respiração voltou ao normal, e meu corpo parou de tremer, eu olhei para Rachel, e fiquei assustada com o quanto de amor eu vi nos olhos dela. Então, ela disse.
"Eu te amo".
Isso estragou tudo.
Eu me afaste tão rápido que quase cai. Podia ver a preocupação nos olhos dela, mas não me importei. Que diabos eu tinha acabado de fazer? Empurrei Rachel Berry contra o piano na sala e a fiz gozar. Eu tinha feito Rachel Berry gozar... E ela me amava. Isso não era certo. Isso era o mais distante de certo possível.
"Quinn", disse ela, caminhando até mim. "Por favor, acalme-se. Você está me assustando."
Percebi que eu estava hiperventilada e freneticamente tentando manter o máximo de distância entre nós.
"Fique longe de mim, porra!" Eu gritei. "Você é... Você é uma aberração! Que diabos você fez comigo?"
Mais lágrimas... Olhares de mais dor e medo. Mais confusão para nós duas. Eu não podia querer ela... Ela era tudo que eu odiava. Ela fala demais, é egocêntrica, uma ladra de namorados total... Mas, Deus, quando ela estava me beijando, era como o céu. Quando gozamos juntas... Não, eu não podia pensar nisso. Eu tive que focar no ódio, mas ela estava fazendo tudo tão difícil com seu olhar ferido e os olhos de medo.
"Eu não... Você... Quinn, por favor, não faça isso...".
Eu não agüentava mais. Eu tinha que ir embora. Mas antes de ir, eu precisava ter certeza de que ela não iria me seguir.
"Se você chegar perto de mim novamente, vou dizer a todo mundo que você tentou se aproveitar de mim, e todos vão saber a sapata que você é, entendeu?"
Ela assentiu, e eu fugi da sala. Porque diabos eu deixei isso acontecer? O que ela fez comigo para me fazer gostar disso? Eu não podia lidar com isso. Eu não podia lidar com Sam tentando descobrir o que estava errado comigo, ou Santana fazendo comentários estúpidos sobre empurrar Artie escada à baixo. Havia algo de muito errado comigo, e eu não poderia dizer a qualquer um deles. Eu me senti mais impotente do que quando eu estava grávida e escondendo de todos.
Entrei no carro e fui para casa, esperando que minha mãe não estivesse lá pra que eu pudesse ter a liberdade de chorar até dormir, tentando esquecer tudo... O beijo, o orgasmo, o fato de que eu gostei dos dois, mas, principalmente, o fato de que meu coração parecia que ia quebrar com a idéia de o quanto eu havia machucado Rachel. Eu finalmente adormeci, sussurrando uma vez e outra.
"Odeio Rachel Berry. Odeio Rachel Berry. Odeio Rachel Berry...".
A/N2: Reviews são super bem-vindos... Me digam se houver algo errado, e sempre, sempre deixem a opinião de vocês, por favor. Dependendo da resposta, eu posto o próximo capítulo o mais cedo possível!
