Tinha acontecido de novo.

Não sei por que eu ainda ficava surpresa. Justamente por eu não querer compromisso, eu ia a festas, pois supostamente as pessoas vão a elas querendo curtir e conseguir transar. Mas sempre que eu saía de lá (acompanhada), acontecia o mesmo problema. E ele se chamava O Dia Seguinte.

Eu até tentei por um tempo depois dos problemas iniciais, cair fora assim que terminava, mas sempre rolava um segundo round e eu acabava dormindo demais. Eu não queria me gabar de ser boa de cama, mas pelo visto eu era, porque sempre queriam Whats App ou Facebook ou qualquer coisa que eu pudesse dar para manter contato.

Nunca recusei se eu tivesse curtido, mas era aí que começava o problema. Porra, o cara já tinha me comido, seria só uma continuação onde teríamos mais certeza dos gostos um do outro, então eu não conseguia compreender o porquê de ficarem tão românticos e insistentes.

O de agora era Mike. Não tenho o que reclamar dele na cama, era um daqueles casos raros que quando chegam a algum lugar particular (ou não), não ficam te puxando direto para o pau deles querendo um boquete. Justamente por ele ser assim, depois de eu já ter gozado umas duas vezes, fui descendo e o recompensei satisfatoriamente.

Vocês devem estar se perguntando, então qual é o problema dele? Simples, começou a me convidar para jantar, ir ao cinema e a parques. Não tive problema com isso. Vamos dizer que tenho um fetiche por fazer qualquer coisa além da primeira base em locais públicos. Mas quando ele começou a insinuar encontros com os pais dele e um possível compromisso, eu comecei a perceber que teria que dar um basta. E era exatamente essa a minha intenção ao sair para encontrá-lo no Jardim Botânico.

O vi chegando e mesmo eu sabendo não ser certo por causa do meu motivo para encontrá-lo, o deixei me beijar. Fui me separando lentamente e comecei a caminhar.

"Oi linda, estou te estranhando, tu querendo marcar um encontro comigo... Aconteceu algo?"

"Mais ou menos. Mike, sobre eu ir encontrar seus pais..."

"Fui muito precipitado?" me puxando para um banco e eu fingi que não o vi tentar me puxar para seu colo, me sentei ao seu lado. "Olha Bella, me desculpa, eu pensei que seria tranqüilo, mas se tu não estiver preparada, eu posso dizer que não vai rolar..."

"Não é nem isso, mas simplesmente isso me mostrou que não estamos na mesma página. Mike me desculpe se te passei a impressão errada, mas eu não sou tua exclusiva."

"O que? Mas eu pensei que..." – ele disse, ficando de frente para mim.

"Pensou errado. Eu sou praticamente um cara, quanto mais sexo e menos compromisso, melhor."

"Nós podemos fazer isso. Tu sabe como nós sempre fazemos ser bom." ele disse depois de uma pausa, se aproximando do meu pescoço, sabendo que eu adorava quando ele ia lá.

" Eu hmmm, concordo contigo. Ma-as não é certo." disse, me levantando. "Assim, nós continuamos e vemos como fica, beleza? Se eu sentir que tu está se comprometendo mais do que deveria, paramos. Ok?"

"Ok, sem problemas. Posso te ver sábado?"

"Não vai dar. Na realidade, eu vou viajar amanhã com uma amiga para Buenos Aires. Mas eu te ligo." dei outro beijo nele, e fui para o carro.

Foi melhor do que eu podia imaginar diante das diversas reações que já aconteceram. Cheguei em casa e liguei para meu melhor amigo.

"Eaí puto, ta aonde?"

"Oi praga, to saindo do trabalho."

"Vem aqui pra casa."

Tirei meu salto e trilhei meu caminho até minha banheira. Eu não era exatamente rica, mas ganhava dinheiro o suficiente como web designer. Meu sonho era fazer Cinema e escrever roteiros para grandes filmes, ou qualquer coisa relacionada a área, porque eu sinceramente amava tudo nela, mas meus pais não pensavam assim e ao saberem que a câmera que eu tanto havia insistido para eles me comprarem era o que faltava para eu fazer o curso, minha mãe teve um acesso de raiva e a quebrou.

Eu fiquei tão chocada por sua reação que só fui me dar conta do acontecido dias depois e meu estado só piorou ao saber que ela não se arrependia e que por ela eu nunca faria isso, pois não dava dinheiro nenhum.

Posso dizer que minha mãe não esteve entre minhas pessoas favoritas nos últimos tempo. Mal ela sabia que isso só fortaleceu meu desejo e que eu esperava entrar esse ano para a faculdade.

Terminei de me despir e mergulhei, me lavando calmamente enquanto ouvia a porta da frente sendo aberta.

"No banheiro" eu sabia ser Jacob o único a ter a chave do meu apartamento o que se comprovou, quando ele parou na porta.

"Atrapalho" vi seu membro começando a acordar pelo tecido da sua calça social e me levantei, caminhando lentamente em sua direção.

"De jeito nenhum" espalmei minha mão no seu peito e retirei seu terno, jogando-o no chão dando a camisa o mesmo destino, deixando-o com a gravata. "Você demorou" disse, descendo lentamente minha mão para desabotoar sua calça sem encostar em seu pau enquanto ele tirava os sapatos e as meias.

"Bella" ele avisou, apertando suas mãos ao lado do corpo para se controlar e não retirar meu controle.

"Shhh, vem" disse o puxando pela gravata até a banheira.

Ele entrou e me sentei em seu colo, deixando seu pau perto da minha entrada.

"Provocadora" disse, me beijando no pescoço enquanto subia as mãos lentamente por minhas pernas.

Peguei a esponja de banho e fui passando por seus ombros, peito e coxas. Mordi seu mamilo e ele me puxou para cima, me beijando lascivamente enquanto apertava meus seios e coxas, sabendo que eu gostava quando ele era agressivo. Comecei a friccionar minha entrada em seu pau enquanto puxava seu cabelo, peguei uma camisinha que sempre deixava por perto para casos como esse e desenrolei sobre seu pau.

Minha necessidade por ele foi ficando maior e me levantei só para me encaixar com força sobre seu pau, mordendo seu lábio enquanto contraía minha buceta sabendo que isso o enlouquecia,

"Belaa" – ele cantou, descendo a boca para meus seios, enquanto eu o montava. Ele chupava e mordia, me fazendo arquear a coluna enquanto descia loucamente em seu pau. Jacob sentindo que eu estava ficando exausta, me deitou, ficando por cima e espalhando minhas coxas abertas para ele,

"Mais... forte"

" Assim?"

" Sim-mm, hmmm, ma-ais"

" Porra-aa" sentindo que iria gozar, ele se abaixou e abocanhou meu seio, enquanto eu ia massageando meus clitóris. Senti ele mudar a posição da minha perna, me atingindo no ponto G e eu vim com força, sentindo-o pulsar dentro de mim enquanto também se derramava.

Jacob se levantou para por o preservativo fora, voltando em seguida e me pondo em suas coxas de costas para ele e começando a me ensaboar.

"Palavras broxantes?" – perguntei pra ele. Era um jogo que fazíamos que se consistia em dizer as expressões que ouvíamos quando chegava na hora interessante e algum infeliz as pronunciava,

"Fazer amor"

"Vou te penetrar forte"

"Sério Bela?" ele disse rindo e eu o bati na coxa

"Não ria. E é a sua vez" apontei

" Pênis"

" Sério Jacob?" gargalhei

"Sério, as garotas ficam falando pênis como se estivessem numa aula de educação sexual. Falem pau logo, idiotas."

Comecei a rir, pois era a verdade. Muitos julgavam esse tipo de relacionamento, então não contávamos para ninguém. Jacob era meu melhor amigo há anos, foi o único que eu cogitei ter um compromisso mais sério, mas ambos vimos que valia mais a pena ficar só na amizade. Isso não mudou o fato de que nossa química era boa, então continuamos a transar quando estivéssemos necessitados. O que pelo visto ainda era meu caso, pois ao roçar a mão por meu mamilo, comecei a esfregar minha bunda em seu pau, sentindo-o começar a acordar novamente.

"Calma aí, gatinha" disse, apertando meus quadris e cessando meus movimentos. " Eu vou sair com a Leah hoje, e você sabe como ela é. Não quero chegar na casa dela sem porra"

"Hmm, sem graça. Você é sortudo, eu queria encontrar um ninformaníaco." Me virei para ele e mergulhei, me lavando e saindo para me secar.

" Tu já é ninfomaníaca suficiente por dois. Enfim, vou indo cadela, até mais."

"Ah é? Chega assim, usa meu corpinho e vai embora." Saí para o quarto, me deitando na cama, fingindo estar emburrada, só para vê-lo engatinhar até estar em cima de mim, separando minhas pernas e infiltrar as mãos entre minhas pernas, me encontrando molhada por ele.

"Só por reclamar, eu vou comer essa tua boceta e só vou te deixar gozar depois que tu implorar e pedir desculpas por ser uma invejosa."

"Duvido" sussurrei em sua orelha, vendo o desaparecer entre minhas coxas somente antes de vê-lo dar um sorriso sacana de quem sabia que eu mentia.