15 anos se passaram desde que Roy e Riza Mustang se casaram e o mesmo é dito para o casal Elric, nesse curto ou longo espaço de tempo, algumas coisas mudaram para esse pessoal, por exemplo, Ed e Winry tiveram dois filhos enquanto o casal de militares teve três.
Winry teve um casal, primeiro um menino (Gregori) e um ano e meio depois teve uma menina (Violet), Riza teve por sua vez dois meninos (Richard e Raymond) e uma menina (Rachel), a diferença entre os meninos era de quatro anos, Richard 15 e Raymond 11, a menina foi a caçula com seis anos.
Os filhos de ambos conviviam juntos desde pequenos, apesar do tempo passado Winry não deixou de dar aquela olhadinha nos filhos de Riza enquanto ela trabalhava. Eles já estavam crescidinhos e não davam muito trabalho, boa parte do dia ele passavam na escola, tinha um probleminha ou outro com os mais velhos, por estarem no auge da juventude não gostavam muito de saber de fazer as suas obrigações.
Todos estudavam na mesma escola, o que facilitava para Winry, que não precisava ir buscar os mais novos, mas por diversas vezes foi chamada junto de Riza para resolver os problemas causados pelos mais velhos. Winry resolvia os problemas com o filho mais velho na base das conversas, enquanto Riza resolvia do jeito militar com castigos e broncas.
A briga em que todos não se importavam mais era a de Richard com Violet, eles brigavam toda vez que se viam, por motivos sérios e outros banais, mas sempre brigavam. Richard foi o que mais se puxou ao pai, era um dos garotos mais desejados do colégio aonde estudava, mas assim como a mãe, esnobava boa parte, mas nunca deixando de transparecer o sangue de Mustang em suas veias. Raymond era a Riza escrito, era organiza e sempre dava bronca nos irmãos, ele, assim como Richard, cuidava muito bem de sua irmãzinha, a protegendo de tudo de todos.
Na casa dos Elric não era muito diferente, Gregori puxou mais por Winry, adorava se envolver com mecânica e Violet era doce como a mãe e pavio curto como o pai. Gregori era o mais bagunceiro entre os dois (levando em conta que a maioria das vezes em que fora pego fazendo travessuras, ele foi dedurado para seus pais pela Violet) e Violet era basicamente a cagueta e certinha dos dois.
Casa dos Mustang, 07h00min da manhã:
- MÃEEEEEE o Rich me empurrou!
- Eu não fiz nada, ele é quem começou...
Um tiro foi ouvido.
- Eu já não disse para vocês pararem de brigar? – ela olhou para o Roy, que estava sentado e lendo o seu jornal – você vê eles brigando e não faz nada?
- E você quer que eu faça o que? – Abaixando um pouco o jornal para poder encara-la – não se estressa Riza, eles já estão bem grandinhos para serem vigiados.
- Garotos "grandinhos" não começam a discutir assim que acordam.
- Essa fase é assim mesmo, quando acabarem os argumentos para as brigas eles param.
- Se eles não pararem, eu os paro com uma bala – ela os encarou com um olhar assassino – e podem tratando de tomarem logo o café e irem para o colégio, não quero filho burro dentro de casa.
- Mas mãe... – os dois diziam juntos.
- Querem que eu acerte o próximo tiro?
(N/A: o teto da casa deles já estava parecendo um queijo suíço de tantos tiros que Riza já havia dado para lhes chamar a atenção)
Eles se sentaram e tomaram o seu café sem discutir, afina, não queriam ser mortos pela própria mãe. Riza voltou a pentear os cabelos da caçula, que estava sentada em seu colo e Roy voltou a ler o seu jornal.
Casa dos Elric, no mesmo horário:
- MÃEEEEE o Gregori ta no banheiro já faz meia hora e não quer me deixar entrar.
- Gregori – ela gritava – saia logo do banheiro para a sua irmã entrar.
Ed estava deitado no sofá escutando as duas gritarem para o mais velho e não terem nenhum resultado, ele então se levantou e foi até a porta do banheiro.
- Ô MULEQUE! NÃO TÁ ESCUTANDO A SUA MÃE TE CHAMAR? SE VOCÊ NÃO SAIR EU QUEBRO ESSA PORTA!
O garoto saiu lá de dentro até transparente com o berro do pai e esse por sua vez se vira e gentilmente diz algo para a filha.
- Pronto meu anjo, agora você já pode entrar.
- Obrigada papai – lhe dando um beijinho na bochecha.
Enquanto Gregori foi se trocar no quarto, Winry se aproxima do marido.
- Você não acha que está mimando de mais essa menina?
- Que nada amor.
- Se ela me aparecer grávida qualquer dia desses, você é quem vai se resolver com ela.
- Até parece que o meu anjinho faria isso, em compensação eu posso esperar tudo do Gregori.
- Não fala assim do meu filhinho.
- Filinho! Olha o tamanho que o garoto já está e você ainda o chama de filhinho?
- Não me importa o que você diga, ele sempre vai ser o meu filinho – ela se aproxima ainda mais do marido, e chega os seus lábios perto de sua orelha – e você sempre será o homem que eu amo.
- Quero que me prove o que você diz depois que eles saírem – ele sorria malicioso.
- O seu pedido é uma ordem. – ela sorriu também.
Ed se afastou um pouco da esposa e começou a gritar – ANDEM LOGO OU IRÃO SE ATRASSAR!
- Você não tem jeito mesmo não é querido?
- Aprendi com o Roy.
Voltando a casa dos Mustang...
E mais um tiro foi dado.
- Riza qualquer dia você vai os deixar traumatizados.
- É bem mais fácil eles me deixarem traumatizada com tanta briga e discussão do que traumatiza-los.
- Não seja tão dramática.
- Você só diz isso por que não é você a quem eles chamam quando estão brigando.
- Prefiro ouvir você me chamar, mas para outro tipo de coisa.
- Como, por exemplo?
- Ouvir você me chamar para irmos para a cama.
- Roy! Os nossos filhos ainda estão em casa!
- E qual o problema?
- Você quer que eles fiquem sabendo o que a gente faz entre quatro paredes?
- Uma hora ou outra eles irão saber como foram feitos, não é?
- Mas não precisa ser agora.
- Por que?
Ela chega mais próximo dele – Se não você vai ficar sem uma surpresinha que eu armei para a gente hoje à noite.
- Hum, espero que escureça logo.
Eles se beijam ali, sem se importar se os filhos iriam vê-los ou não.
- ECAAAAA – os três falavam ao ver a cena da porta.
- Que foi? Algum dia vocês vão gostar disso.
- Pode ser, mas não gostamos de ver os nossos pais se beijando na nossa frente – dizia Raymond.
- É nojento – resmungava Rachel.
- Em vez de ficarem se importando conosco, por que não vão para a escola?
- É bem melhor do que continuar a ver essa cena – Richard já se virando – Vamos gente, não queremos nos atrasar.
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Os três se encontraram com Gregori e Violet no caminho para a escola.
- Oi pessoal - Richard os cumprimentava.
- E aí Greg, tudo bem?
- Tudo, vamos?
- Vamos.
- Não vai me cumprimentar Richard? - dizia uma doce voz feminina.
- Eu não cumprimento meninas mimadas e metidas e que não me acham atraente. – ele sorria ao dizer tais palavras.
- Você é um convencido sabia?
- E você é uma chata, sabia Violet?
- Ora seu...
- Calma pessoal, nada de brigas – Raymond e Gregori tentavam separa-los – Que tal irmos andando e deixar os nervos esfriarem?
- Para esse esquentadinho aí nem o pólo norte daria jeito. – ela sorria com ar de vitória.
- E para você só precisa te jogar no freezer, do seu tamanho, lá vai ser o pólo norte em tamanho real.
- Dá para vocês pararem de discutir? - Gregori tentava acalma-los.
- NÃO! – os dois respondem juntos.
- Pelo menos em alguma coisa vocês concordam. - ¬¬'
- Eu nunca concordaria com alguma coisa que esse idiota dissesse.
- A mesma coisa serve para você sua louca varrida.
Eles continuaram a discutir por mais algum bom tempo, nem notaram quando os seus irmãos os deixaram ali e continuaram a seguir em direção á escola.
- Espera aí.
- O que foi imbecil?
- Cadê todo mundo?
Violet olha para os lados e não avista ninguém – Eu não sei, eu acho que eles foram embora sem a gente.
- Para eles irem sem você eu até entendo, com essa sua estatura minúscula e sua cara feia, eles só poderiam querer distancia, mas quanto a me deixarem aqui com você já é outro papo...
- O que você quer insinuar com isso?
- Que você é chata.
- Seu idiota! Eu não to falando disso, to perguntando por que eles foram e nos deixaram para trás?
- Eu acho que eles saíram de fininho enquanto a gente tava brigando.
- É.
- Então já que a ta tudo resolvido eu vou indo. – ele se vira e começa a caminhar em outra direção.
- Ei, para aonde você pensa que vai?
- Sair por aí, já perdemos o horário de aula mesmo.
Ela olha para o relógio e vê que já teriam perdido umas duas aulas, então não teria motivo algum para irem a escola naquele dia.
- Espera aí eu vou com você.
- O que? Ta louca?
- Não por que?
- Você acha que eu vou sair por aí com você do meu lado?
- E qual o problema?
- Nenhuma garota vai olhar para mim. (N/A: ¬¬')
- E se não me levar vai ter outro problema.
- Qual?
- Eu digo para os seus pais que você cabulou aula e ainda por cima me arrastou junto.
- Você não faria isso, e se fizesse eles não iriam acreditar.
- Você acha que eles acreditariam no filho rebelde deles ou em uma garotinha estudiosa e que não costuma mentir?
- Ta, você venceu, mas não se aproxima muito de mim.
- Eu não seria nem louca para fazer isso.
- Acho bom mesmo.
Richard andava na frente, a poucos metros de distancia de Violet, que ao segui-lo foi pensando em várias coisas "caramba como esse garoto pode ser tão idiota e bonito ao mesmo tempo? Ai caramba, acabei de pensar que ele é bonito, o que será que está acontecendo comigo? Por que eu não consigo para de pensar nele e naquele corpo que ele tem, aqueles olhos, aquele sorriso..."
Violet foi despertada de seus pensamentos ao ver Richard se sentando em um banco perto do parque e olhando para o céu como se estivesse pensado em alguém ou algo muito importante. Ela não quis o interromper, então começou a caminhar para o lado oposto ao dele e sentou-se no banco que havia do outro lado, de frente para o dele.
- O que você está fazendo aí?
Ela se espantou com a pergunta dele – Nada, só prefiro ficar um pouco sentada.
- Então por que não se sentou do meu lado já que está na minha cola?
- Achei que era para não ficarmos muito próximos.
- Você falando assim, me lembra a minha mãe.
- Por que?
- Ela tem o costume de fugir de vez em quando do meu pai, assim como você está fazendo agora comigo.
- Não vejo uma boa comparação nisso.
- É por que você está muito longe – ele deu um pequeno sorriso.
- Você é um idiota!
- Mas é esse idiota aqui que as garotas adoram.
- Elas devem ter bebido muito para achar isso.
- Você só fala isso por que tem ciúmes.
Ela ficou um pouco corada ao ouvir tais palavras - Eu? Ciúmes de você? Até parece.
- Então não vai se importar se eu sair daqui para me encontrar com uma garota?
- Nenhum pouco – ela dizia irritada.
- Que bom – ele se levantou – agora posso aproveitar o meu dia do jeito que eu quiser.
- O que você está pensando em fazer?
- Eu acho que você não se importa, então prefiro não te dizer – ele se virou e começou a caminhar – tchau!
- Richard espera!
Ele apenas virou o rosto – O que foi?
- Você vai me deixar aqui sozinha?
- Eu acho que você já é bem grandinha e sabe o caminho de casa, não é?
- Mas...
- Que foi? Ta com medo de algum tarado te agarrar em plena luz do dia?
- Não é isso.
- Então o que?
- Eu ainda posso falar tudo para os seus pais.
- Se você disser que eu cabulei, eu digo que você também cabulou e foi se encontrar com um garoto no parque e eu apenas te segui para saber o que você iria fazer.
- Isso não é verdade.
- E quem vai desmentir? Você?
- Hum...
- Foi o que eu pensei.
- Espera!
- O que é dessa vez?
- Então era isso que você estava pensando ali no banco?
- Não, isso eu pensei no caminho até aqui.
- E o que tanto você pensava ali no banco?
- Não é da sua conta.
- Seu estúpido.
- Prefiro não discutir, tchau – ele começa a caminhar sem olhar para trás.
Violet correu até ele, ao ver que ele estava realmente indo embora, no meio desse percurso ela tropeçou e caiu fazendo um pequeno barulho, que chamou a atenção do garoto que estava logo à frente e que veio desesperado ao vê-la no chão.
- Você está bem?
- Não te importa – se levantando.
- Como você é mal agradecida.
- Antes mal agradecida do que ser um mulherengo.
- Vejo que você está bem, já está até me dando patadas.
- Não exagera.
- Quer ajuda?
- Não preciso de você.
- Então eu vou embora, se vira.
Ele lhe deu as costas e saiu andando com um pouco de raiva, ela por sua vez o olhava um pouco triste por ele ter a deixado ali e não fazer nada para contradize-la e nem para ajuda-la a força, ele podia dizer que ela era pavio curto mas ele também não era muito paciente.
Após se recuperar um pouco, ela começa a caminhar em direção ao lago, já que estava ali e não tinha mais nada o que perder, por que não ir até a beira do lago para pensar um pouco?
Violet chegou bem próxima a beira do lago e avistou de longe Richard, ele estava conversando com uma garota linda, de belos e longos cabelos castanhos, ambos estavam sorrindo um para o outro, o que a deixou com o coração apertado e com uma súbita vontade de chorar, ela não sabia o que estava acontecendo com sigo mesma, por que estava sentindo aquilo por aquele garoto que ela tanto odiava?
Não demorou muito para que ela visse os dois se beijando, ela não conseguiu conter as lágrimas ao ver tal cena, as lágrimas escorriam em seu rosto involuntariamente. Richard ao se afastar um pouco dos lábios da moça, lançou um breve olhar para o lado e viu Violet aos prantos e não entendeu o que estava acontecendo, passando a virar completamente o rosto em direção à loirinha.
Violet notou que Richard a viu, ela não pensou duas vezes em sair correndo, não queria ficar ali vendo os dois juntos e os atrapalhando de alguma forma. Ela correu até o outro lado do parque, e ficou sentada atrás de uma árvore.
- O que está acontecendo comigo? Por que eu estou me sentindo assim? Eu acho que nunca mais vou poder olhar para a cara dele e...
- Nunca mais vai poder olhar para a cara de quem?
Ela virou-se para trás espantada com a voz que interrompia o seu desabafo, nunca poderia imaginar que tal pessoa a seguiria e estava ao seu lado lhe encarando.
- Richard?
- E quem você achou que fosse?
- Ninguém...er... esquece.
- O que aconteceu?
- Nada.
Ele se senta ao lado dela – Eu não vou sair daqui até você me dizer o que houve e por que está chorando.
- Eu já disse não foi nada.
- Um simples nada não te faria chorar dessa maneira.
- Me deixa em paz, vai lá com a sua namorada e me deixa aqui sozinha.
- Ela é apenas uma garota que...isso não vem ao caso... e você... Bem é uma amiga... sei lá... mas não posso te deixar aqui sozinha e ainda mais chorando.
- Em primeiro lugar: nós nunca nos demos bem, e em segundo: você não deve nem se importar com o que aconteça ou deixe de acontecer comigo.
- Quem te disse que não?
- Eu sei, não precisa ninguém dizer.
- Como vocês mulheres são difíceis viu, se a gente se importa vocês reclamam e se não se importa também reclamam, não dá para entender.
- Você pode até não entender a mente feminina, mas bem que entende a boca das garotas não é? – ela lhe falava de um jeito sarcástico.
- Eu tenho culpa que eu prefiro a anatomia feminina ao invés da psicologia feminina?
- Eu acho que não preciso responder – ela apontava a garota ao qual o Richard beijou.
- Acho que apesar de preferir a anatomia eu estou começando a entender a mente feminina.
- Como assim?
- Por que vocês tentam seduzir o homem e depois fazem questão que ele tome a iniciativa?
- Sei lá, talvez seja mais romântico.
- Então, por que em certos casos, vocês brigam com eles quando eles tentam se aproximar?
- Talvez seja um meio de chamar a atenção deles.
- Se for... você conseguiu.
- Do que está falando?
- Você conseguiu chamar a minha atenção – ele inclina-se para ela – desculpa por ter demorado a perceber – ele sorriu e lhe depositou um beijo suave em seus lábios, e que foi muito bem retribuído.
Eles se beijaram debaixo daquela arvore com carinho, sem se lembrar que tinha pessoas em todo o parque, mas como tudo que é bom dura pouco assim como o oxigênio, eles se afastaram para poder respirar.
- O que foi isso Richard?
- Um beijo.
- Disso eu sei, mas eu quero saber o por quê?
- Por que eu gosto de você.
- Você diz isso para todas as garotas com quem sai, isso não cola comigo.
- Mas com você é diferente.
- Diferente como?
- Sei lá, eu me sinto um bobo e nem sei o que falar para você quanto estamos juntos, eu sinto alguma coisa estranha dentro de mim que jamais eu senti por qualquer garota.
- Você só diz isso para me agradar.
- E você? Vai me dizer que retribuiu o meu beijo só para me agradar?
Ela ficou corada com a pergunta, não sabia o que iria responder ou fazer naquele momento, ela estava realmente se ação.
- Não precisa dizer nada, eu posso ver pelo seu rosto que você, tanto quanto eu, que gostou desse beijo.
Ela virou o seu rosto de frente para o dele, reparou aqueles olhos negros a encarando com doçura e tranqüilidade, ele se aproximou e selou os seus lábios novamente, mas dessa vez com mais desejo, fazendo-a se entregar completamente em seus calorosos lábios.
Richard queria aprofundar ainda mais aquele beijo, ele pedia passagem com a língua entre os finos e macios lábios de Violet, que não lhe negou a passagem. Ele explorou cada conto da boca da loira com a sua língua, e notara que ela também fizera o mesmo, depois de alguns minutos se separaram novamente por causa do oxigênio.
- Eu sabia que você tinha gostado.
- Seu idiota.
Eles sorriram um para o outro sem desviar os olhares, queriam que aquela cena se fixasse na mente deles para sempre. Richard a abraçou com força e logo se voltou ao olhar dela novamente.
- Acho que deveríamos ir embora daqui, tem muita gente.
- Também acho, mas para onde nós vamos?
- Para a minha casa.
- Mas e seus pais?
- A essa hora eles estão no quartel, não tem ninguém em casa, a não ser pelo Black Hayate.
- E os nossos irmãos?
- Pela hora, eles só vão chegar daqui a umas três horas em casa junto com os meus pais, é tempo suficiente.
- Tempo suficiente para o que?
- Você vai descobrir em breve.
Continua...
