Avisos: Yaoi, boys love. Se não tem interesse, não leia. A história se passa quando eles têm mais ou menos 17 anos. Tsuna passou pela cerimônia e é definitivamente boss (chefe) dos Vongola, ainda com auxílio do Nono, claro.
Disclaimer: Infelizmente, os personagens de Katekyo Hitman Reborn não me pertencem... Mas eu posso sonhar.
Capítulo 01 – Tsutaetai Kotoba wa Hitotsu Dake (A palavra que eu quero te dizer é só uma)
Gokudera podia sentir seu peito arfar pedindo por ar. Por diversas vezes seu corpo estremeceu, o que o fazia morder o lábio inferior para controlar a voz que teimava em querer sair. Ele podia ver uma pequena fresta de luz que atingia seu corpo na região do abdômen nu.
-... P-Pare...! – Sua voz trêmula pediu enquanto seu corpo estremeceu por inteiro e o jovem de cabelos prateados mantinha os olhos entreabertos.
O Guardião da Tempestade levou uma das mãos à região um pouco mais abaixo do abdômen e ela encontrou uma cabeça de cabelos negros e curtos, segurando-os com força quando seu corpo voltou a sentir espasmos. Ele olhou a volta quase desesperado, o que estava acontecendo? Por que aquilo estava acontecendo? Procurando pensar antes que a fina linha que o mantinha são desaparecesse, Gokudera imaginou que estivesse num quarto, não sabia se o dele mesmo ou o de outra pessoa.
- Ya-... Yama... N-Não... – Sua coluna se envergou para trás. Aquilo não era real. Impossível.
- Hayato... Eu quero ouvir a sua voz. Deixe ela sair...
Pedindo daquela forma, com aquele tom de voz doce e ainda assim tão sensual, ele pretendia fazer outra coisa sair, pensou Gokudera, sentindo como se seu corpo estivesse sufocando dentro de uma sensação intensa que se misturava ao calor. Sem poder mais se conter, o jovem de olhos verdes arqueou seu corpo para trás com mais força, jogando a cabeça na cama e deixando sua voz sair da forma como o moreno havia pedido. Logo, os gemidos se tornaram mais alto até que chegou a um ponto em que o guardião da tempestade não podia ouvir sua voz, nem ver mais nada e nem mesmo restava a sensação que até poucos segundos atrás tomava conta de seu ser...
Gokudera Hayato abriu seus olhos vagarosamente, seu corpo estava suado e isso o fez lembrar que o verão estava muito próximo. Mas, ao refletir um pouco, ele logo chegou a conclusão de que seu corpo melado se devesse a outro fato. Ele se sentou e levantou o lençol que o cobria, abaixando-o logo em seguida, ficando extremamente vermelho. Esses sonhos tinham começado a se tornar mais frequentes... Precisava urgentemente de um banho para acalmar os ânimos. É, era só isso.
O som da água batendo contra seu corpo e o chão o fazia lembrar do barulho da chuva. O braço direito dos Vongola passou uma mão pelos cabelos prateados. Sua pele pálida se refrescava, seu corpo estava mais relaxado e tranquilo agora. Ah, definitivamente, a água gelada como a da chuva sempre lhe trazia essa sensação de tranquilidade e conforto. Hayato bateu a mão com força no azulejo da parede. Como aquilo o irritava.
Ele deixou o box e pegou a toalha, ainda era cedo para se irritar com seus próprios pensamentos. Enquanto secava um pouco seus cabelos longos, pelo menos, mais longos que os garotos em geral, Gokudera olhou seu reflexo de relance no espelho. É, não era mais o garoto de 14 anos que chegara em Namimori, deixando tudo o que conhecia até o momento como familiar, as comidas, as pessoas, o ar, os dias difíceis... A solidão. Mas agora era o jovem Gokudera Hayato, deixando a adolescência para se tornar um jovem adulto em mais alguns anos.
Seu rosto estava mais fino, seu corpo mesmo que magro, era definido pelos seus treinos físicos para ser o braço direito de seu adorado Juudaime, estava um pouco mais alto, suas mãos eram delgadas e dignas do pianista que sempre seria em homenagem a sua mãe... Será... Que ele parecia belo...? O jovem suspirou tentando afastar o pensamento de sua mente, balançando a mão num sinal negativo no ar.
- Escola, escola.
- Yo, Hayato! – Um jovem moreno o cumprimentou ao chegar à sala de aula. – Ué? Cadê o Tsuna?
Agora eles estavam no meio do terceiro ano colegial, por sorte (leia-se: Reborn), os três mantiveram-se juntos durante todos os anos. E isso havia tornado o laço deles ainda mais forte. Por isso, Yamamoto Takeshi agora chamava Gokudera por seu primeiro nome, apesar dos diversos protestos que sempre recebia. E, como o braço direito de Tsuna jamais admitiria que havia se tornado mais próximo do idiota do beisebol, ele continuava o chamando de Yamamoto.
- Juudaime me ligou ontem a noite e disse que se atrasaria por causa de algumas tarefa de Reborn-san. E você não consegue se acostumar a chamá-lo de Decimo ou Juudaime ou Boss ao menos? Idiota... – Gokudera o olhou com reprovação, mas logo desviou o olhar, tendo em mente o maldito sonho que tivera.
- Hahaha~ Não fique bravo tão cedo, Hayato. E o Tsuna sempre será primeiro amigo e depois chefe para mim. – Yamamoto coçou a cabeça. Sua pele amorenada pelos treinos de beisebol, sua voz agora um pouco mais grave, seus traços mais definidos, seu corpo mais forte, sua altura maior, mas o mesmo sorriso ingênuo, o mesmo olhar cheio de vida e tão decidido. Obviamente, o jovem japonês continuava a ser um dos centros da atenção para as meninas.
- Pare de me chamar pelo primeiro nome, yakyuu no baka (idiota do beisebol)! E você se lembrou de fazer toda a li-...
Antes que o Guardião da Tempestade pudesse terminar, um colega de classe tocou o ombro de Yamamoto e apontou para fora, indicando que uma garota extremamente corada na porta precisava "urgentemente" falar com o Guardião da Chuva. O italiano franziu a testa lançando um olhar gélido para a menina, que nem deu atenção a ele, já que ela só tinha olhos para Yamamoto Takeshi.
- Já volto. – O moreno despediu-se com um sorriso.
- Não precisa. – A resposta de Gokudera foi rápida, mas o outro jovem pareceu ignorá-la, seguindo para a porta. O jovem de cabelos prateados suspirou, afastando o cabelo do rosto com uma mão, olhando para seu lápis em sua carteira com o maior interesse do mundo... Não importa quanto tempo passasse, ele parecia incapaz de ser honesto. "Se não voltar logo, mais tarde vou te explodir... Idiota..." -... Takeshi... – Gokudera fechou os olhos e corou suavemente ao sussurrar só para si o nome da pessoa que amava. Jamais se atreveria a usá-lo para que ele o ouvisse.
Devia ser porque tudo tinha se tornado mais tranquilo após a sucessão. Só podia ser isso. O mestiço se debruçou sobre a carteira, deitando a cabeça em seus braços. Não fazia ideia de quando tinha acontecido, essa era a verdade, não fazia a mínima ideia. Simplesmente estava lá quando se deu conta. O quê? O sentimento, oras. Talvez depois da briga no futuro enquanto travavam uma luta contra o inimigo que mais tarde tornou-se aliado, o tal Ganma. Ou talvez numa das vezes que ele o salvara de algum aperto, ou... Talvez no conjunto de todos os momentos que eles passaram juntos, pois, por mais que ele não quisesse admitir, era muito óbvio como eram mais íntimos agora...
Mas a certeza veio quando, próximo a cerimônia, o mestiço tinha visto um Yamamoto numa cama de hospital, entre a vida e a morte. Queria rir e mandar o Guardião da Chuva levantar e parar de brincar, ele não podia deixar o Juudaime quando estavam tão próximos da cerimônia de posse. Queria gritar, mas nada veio. Queria até chorar, mas nenhuma lágrima veio. Juudaime. Precisava informar Juudaime... Sua mente pensou mecanicamente antes que enlouquecesse.
Gokudera se pôs de pé e saiu da sala, precisava de um cigarro. Para dizer a verdade, ele tinha começado a depender menos da substância, procurava se estressar menos, ser menos impulsivo e era prejudicial a saúde de Juudaime se ele continuasse fumando tanto quanto antes na presença do Décimo. Mas, de vez em quando...
Ao subir os lances de escada em direção ao terraço da escola seus passos pararam ao virar um corredor quando viu Yamamoto e a tal garota, voltando rapidamente e se escondendo. "Hahaha... Que idiota se declarar dentro da escola, não é óbvio que alguém pode ouvir? Tch, eu vou dar o fora daqui."
- Takeshi-...
O corpo do Guardião da Tempestade estremeceu e uma gélida sensação passou por sua coluna, deixando o paralisado no mesmo lugar. Como...? Com que intimidade ela o chamava daquela forma? A mão de Gokudera se fechou com força e seus dentes rangiam, sentia raiva, sentia uma dor no peito, sentia inveja... Ciúmes... "Que idiota..." O jovem italiano estreitou os olhos.
- Me desculpe. Eu não posso aceitar seus sentimentos.
Um meio sorriso pode ser visto nos lábios do jovem e seus olhos verdes queimavam com um prazer sádico. Ele sabia que não deveria sentir-se assim, mas esse sentimento estava impregnado em seu peito e se espalhando rapidamente como uma droga. Não podia negar como se sentia aliviado ao perceber que Yamamoto não pertencia a ninguém.
- Eu... Gosto de outra pessoa.
Os olhos do guardião de cabelos prateados se arregalaram em surpresa e parecia que tinha levado um soco no estômago, pois algo se revirava de forma incômoda em sua barriga. Queria vomitar. Seu coração parecia pedir para ser arrancado do peito que ardia dolorosamente. Aquilo deveria ser um castigo... Castigo pela satisfação que havia acabado de sentir ao ouvir a menina ser rejeitada. Ah, o que não daria para que sua vontade de tragar um cigarro não tivesse simplesmente se calado e o deixado em sua carteira.
Por quê? Por que ele não tinha percebido nada disso? Passara os 3 últimos anos o observando. Achava que sabia praticamente tudo que ele fazia, já que passavam muito tempo juntos devido a algumas insistências de Yamamoto e também falta de resistência de Gokudera, desde os treinos, os horários em que ajudava o pai com o restaurante, até os momentos que passava treinando espada ou girando o bastão de beisebol... Como...?... Talvez ele não desejasse enxergar. Certo, ele tinha medo. Muito medo. Medo de descobrir que Yamamoto Takeshi estava apaixonado por alguém... Quando esse alguém jamais seria ele.
"Haha... Divertido... Finalmente, suas fantasias acabaram, Gokudera Hayato..." Quando o italiano se deu conta ele já estava na porta da sala. Ele mecanicamente se dirigiu a sua carteira, até mesmo sem perceber que Sawada Tsunayoshi já se encontrava na carteira ao lado.
- G-Gokudera-kun, bom dia...?
- Oh, Juudaime! Perdoe minha negligência. – Gokudera se levantou num pulo, logo em seguida se curvando praticamente num ângulo de 90°. – Eu estava pensando em algumas outras coisas para a Família. – Levantou a cabeça em seguida com um largo sorriso no rosto que, obviamente, Tsuna percebeu não ser verdadeiro.
- Gokudera-kun, aconteceu al-... – Antes que o chefe dos Vongola perguntasse qualquer coisa, o professor entrou na sala, seguido por Yamamoto que tinha acabado de retornar da confissão.
- Ok, silêncio sala, vou fazer chamada. – O professor avisou enquanto Yamamoto se dirigia a sua carteira logo atrás de Tsuna, cumprimentando-o alegremente enquanto o Guardião da Tempestade desviava seu olhar para o professor, achando-o de repente extremamente interessante ao fazer a chamada.
"Tudo bem, Gokudera Hayato... Acalme-se. Seja inteligente, use a cabeça. Basta encontrar uma forma de desaparecer com esse sentimento. Simples. Vamos aos planos."
Gokudera passou o dia pensando e repensando uma forma de afogar seus sentimentos numa poça. Tinha que ser perfeito. Sem falhas, sem volta. Só precisava quebrar tudo o que vinha sentindo nos três últimos anos de uma forma que ele jamais pensasse em Yamamoto daquela forma novamente.
Ao final da aula, o braço direito do Décimo já tinha tudo pronto. Naquele dia, Tsuna precisava voltar mais cedo para ajudar a sua mãe com alguns serviços de casa e o idiota louco por beisebol não teria treino, se bem que com certeza treinaria ao chegar em casa, era perfeito para aplicar o plano logo ali. Quanto mais cedo acabasse, mais rápido aquela dor cessaria, tão logo ele se veria livre da preocupação de gostar de alguém tão idiota e poderia se dedicar o resto da vida a seu querido Juudaime, da forma como sempre tinha sonhado.
- Ei, idiota. – Ele tocou o ombro do jogador enquanto eles saíam da sala. – Preciso falar com você.
- Huh? Ok. Sem problemas. – Yamamoto sorriu costumeiramente e se despediu de um Tsuna que já se afastava em passos apressados acenando com uma mão e pedindo desculpas por não poder esperar.
Tudo estava correndo perfeitamente conforme o planejado, menos uma coisa. O jovem italiano não conseguia calar as marteladas em seu peito e sabia que rapidamente seu rosto que tinha uma cor tão pálida ganhava uma cor rosada. Ok, talvez não fosse tão fácil assim. Tudo que era capaz de ouvir eram as batidas aceleradas de seu coração e seus passos, os dele e o do garoto que o seguia, enquanto subiam as escadas em direção ao terraço. Sua mão coçava loucamente para pegar um cigarro, urgentemente.
Gokudera abriu a porta com um estrondo, não conseguia controlar seu corpo mais, ele tremia suavemente. Seu rosto provavelmente agora tinha a cor de um tomate maduro. Quanto mais tentava manter sua respiração em ordem, mais ela parecia ofegante e sem ritmo. O italiano colocou as mãos na grade que havia a beira do terraço do prédio escolar. Logo, uma delas se direcionou ao bolso e puxou um cigarro que ele acendeu apressado, até agora, nenhuma palavra.
"Droga... Como aquelas meninas idiotas conseguem fazer isso? É tão embaraçoso e patético." O jovem de olhos verdes pensou consigo mesmo e passou uma mão pelos cabelos, fechando os olhos. O sol já estava mais morno com o fim da tarde se aproximando, mesmo assim a temperatura era desagradável, pelo menos ao mestiço.
- Hayato. – Gokudera se assustou, saindo de seus pensamentos ao ouvir seu nome ser chamado. – Aconteceu algo?
- Não aconteceu nada. – O jovem mentiu, sem se virar. Precisava se recompor.
- Mas sua nuca está extremamente vermelha, imagino como está seu rosto. – Yamamoto deu um sorriso travesso e simpático. Ele conhecia seu amigo. – E você está fumando. Faz... 17 dias que não o via fumar. Isso quer dizer que está nervoso.
O Guardião da Tempestade deixou o cigarro cair e começou a tossir, engasgado com a fumaça. Logo, o moreno estava ao seu lado, dando-lhe tapinhas nas costas.
- Hahahaha. Calma, calma. Nossa, perdeu o hábito de fumar? – O jovem de olhos castanhos sorriu enquanto o ajudava,
- Tch... P-Pare com isso. Cough.. Eu estou bem, idiota. – O jovem Guardião da Tempestade o empurrou enquanto tentava esconder seu rubor por trás de seus cabelos prateados, mas isso só destacava mais a cor tão vívida de suas bochechas em contraste com o cabelo. Como Yamamoto sabia? Como sabia exatamente a quantos dias não fumava?
- Hehe. Ok, ok. – Yamamoto ergueu as mãos mostrando que não o tocaria mais e se afastou um pouco, parando alguns passos de distância de Gokudera. É, aquele era Gokudera Hayato, jamais admitiria que precisava de ajuda ou seria honesto e diria um "Muito obrigado" ou "Desculpa". – O que você queria falar comigo?
Silêncio se fez. E um vento morno de pré-verão passou pelos dois. Dentro de sua mente, tudo parecia ter sido tão simples, tão fácil. Por que agora era tão diferente? Claro, várias vezes a mente genial do Guardião da Tempestade havia se deparado com situações complexas e não planejadas, mas até agora seu plano seguira perfeitamente bem. Por que empacar agora?
-... Tenho... Uma informação importante para te passar. – A voz do jovem italiano saiu grave e baixa, quase rouca. Sentia sua garganta arranhar com as palavras. Como se tentassem rasgar suas cordas vocais e o fizesse parar.
- Haha, então era sobre a Família. Não me deixe tão preocupado assim. – O jovem moreno deu uma breve risada, despreocupado.
-... Y-Yamamoto. – Na verdade, não era assim que queria chamá-lo. Mas aquele nome simplesmente não passava por sua garganta. Se o pronunciasse, provavelmente seria impossível continuar. Gokudera encarou o chão que os separava e seu cabelo escondeu sua feição. – Ouça bem, porque só direi uma vez.
- Hm?
- E-Eu... Eu... Gosto... – Sua voz diminuiu gradativamente a cada palavra que pronunciava.
- Hayato, se você não falar mais alto, eu não vou ouvir. – Yamamoto o olhou com sua expressão ingênua e confusa.
- Eu! – O Guardião da Tempestade gritou. Precisava de um cigarro, precisava de algum lugar para se apoiar, pois suas pernas estavam bambas, precisava sair correndo dali.
- Você...? – O jovem nipônico o incentivou.
- E-Eu gosto de você! Droga! Pronto! Fim!
Continua...
Ok... Minha primeira fic de Reborn que eu realmente tive coragem de pôr no papel e, WOW, já saiu com Mature Content =x Sinto-me mal por isso. Mas, depois de ler tantos doujins de 8059 minha mente nunca mais foi pura de novo...
Para os curiosos, o nome do capítulo se deve ao fato de que em japonês você só precisa dizer "suki" que equivale ao "eu gosto de você".
A propósito, só por curiosidade de algum leitor que possa estar lendo isso xD É minha primeira fanfic yaoi... E eu viciei em yaoi por culpa de Reborn, mais exatamente, justamente por causa desse casal XDD Agora, eu sou uma fangirl extremamente feliz *-* hehe
Abusando da paciência de quem estiver lendo isso, gostaria de contar que eu estou participando do próximo volume de Our 8059 (o terceiro volume) e tenho treinado bastante para isso. Eu vou participar com fanart e doujin. Para quem estiver interessado no projeto:
o u r 8 0 5 9. j i m d o. c o m
E para os interessados nos meus desenhos:
m a g a m i y u u r i. d e v i a n t a r t. c o m
Espero vê-los no próximo capítulo! E mandem reviews! É disso que vive um autor! xD
Magami Yuuri~ Crazy Apple
