Yo. xD
Aqui estou eu com outra fic. Eu queria dizer a vocês que esta, apesar de estar um pouco grandinha, é só a introdução. Que está me servindo pra mostrar a vcs como o famoso jeitinho de todo brasileiro e minha particular falta de parafusos na cabeça me ajudaram a trazer o Obito de volta (como não é surpresa p/ ninguém) pra poder sofrer em minhas mãos junto com os outros personagens durante a fic e no próximo cap. eles já terão os 18 anos.
Obito: ó.ò Preferia ter morrido.
Eu: ¬¬' Ingrato.
Deidara: Te acostuma moleque! Comigo tbm foi assim. Ele acabou a dignidade da Akatsuki na última fic dele. u.u
Eu: Cai fora Deidara. Ò.ó
Deidara: Agora é "cai fora", né? Engraçado isso! Esses autores... Vou te contar. Um bando de abusados. Usam da boa vontade e inocência de nós, personagens puros e indefesos, e depois te mandam "cair fora". ¬¬
Eu: Por favor, não dêem atenção. n.n' ..Queria aproveitar p/ dizer tbm que como é o início, eles ainda tão meio apreensivos e talz ....mas depois que passar isso o clima vai ficar melhor e mais propenso a humor e romance, porque ninguém é de ferro. Bom, sem mais delongas.. Vamos à fic. \n.n/
Deidara: IRMÃOS LOIROS DO MUNDO, UNI-VOS CONTRA AS FORÇAS MALÍGNAS DOS AUTORES. \Ò.Ó/
*Deidara levando marteladas*
Agora sim. ^^ De volta à fic.
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A notícia fora dada. Os rumores começavam a se espalhar por toda Konoha. O Uchiha destrambelhado havia mesmo morrido? Ninguém sabia ao certo, mas todos comentavam. "Treze anos. Pobre garoto", "Era muito jovem".
Na sala do Yondaime, os companheiros de time do garoto que agora era o assunto da vila, estavam sentados num sofá de um estofado verde musgo. Silenciosos desde o momento em que foram conduzidos até lá. Seu sensei havia deixado-os lá e pedido para que aguardassem seu retorno. Três horas se passaram. Ambos continuavam mudos. A terrível sensação da perda invadia-lhes a alma, corroia-lhes a mente e confundia seus sentidos.
Estavam simplesmente arrasados, mas, mesmo que remotas, ainda tinham esperanças. O hokage saíra da vila com a melhor equipe médica que o país do fogo possuía. Composta por integrantes de Suna e Konoha. Ele não lhes deu esperanças, apenas os avisou sobre o que estava indo fazer. Eles mereciam saber. Sendo assim os deixou em sua sala. Seria melhor para seus alunos que ficassem longe das pessoas curiosas. Não precisavam passar por aquilo. O local estava numa tensão tão grande que nem mesmo uma faca muito bem amolada poderia cortar o ar. O pesado silêncio persistia até que uma hesitante Rin o rompeu.
- O sensei está demorando... Mas, isso é normal, n-não é? Afinal estávamos bem longe quando aquilo... Aconteceu. – Uma lágrima solitária percorria o rosto da kunoichi.
Seu companheiro apenas permaneceu em silêncio, fitava o chão. A garota ainda aguardou alguns minutos, mas, vendo que a resposta não viria, passou a também mirar o chão. Ela não estava nervosa pela ausência de resposta por parte de Kakashi. Sabia que, embora aparentasse impassividade no momento, estava sendo muito difícil para ele também. Ela podia ver que os olhos do garoto transbordavam um sentimento doloroso chamado desespero. Aquelas horas que esperavam por seu professor, estavam sendo as mais agonizantes de suas vidas. Passavam devagar, pareciam se arrastar lentamente diante deles. Divertindo-se em deixá-los em desconsolo.
Chovia lá fora. Uma forte chuva de verão, fazendo barulhos e abafando os soluços pesarosos de dentro da sala do hokage. Embora o tempo estivesse quente, o coração da pequena Rin estava gelado e triste. Esconder sentimentos nunca fora o ponto forte dela. Principalmente a tristeza. Sentia seu corpo inteiro gelar. Apenas sua mão estava agora aquecida. Aquecida pela do amigo. As feições dele já não eram mais de neutralidade. Agora estavam tão abatidas ou talvez até mais do que as de Rin. Nenhum dos dois estava bem. Percebiam isso um no outro. Qualquer um perceberia naquele instante.
Ela abraçou-o então, e não conseguindo mais conter as lágrimas pôs-se a chorar, recostando a cabeça em seu ombro. Kakashi tentava consola-la, inutilmente, já que não conseguia consolar nem a si mesmo. Sentiu-se ligado ao Uchiha de alguma forma. Por muito, se detestaram. E competiram, por tudo e qualquer coisa. Mas, apesar de tudo sempre se importaram. Tinham o jeito deles de demonstrar isso. Geralmente xingando-se e provocando-se mutuamente. O orgulho moldara aquele caráter competidor que tinham, mas a convivência formara um forte laço de amizade. E ele sentia o peso que isso tinha. O remorso, a tristeza, a dor, tomaram conta de si e diante disso e da amiga, também em pedaços, permitiu-se chorar. Poucas lágrimas. Amargas e cansadas. Lágrimas essas que, como todos os seus sentimentos, devido ao grande shinobi que sempre fora, terminavam ocultos por trás da máscara, não sendo vistas por Rin. Mas isso não o importava agora.
- O sensei voltou pra buscá-lo. – Ele disse finalmente. Cerrando os olhos, muito vermelhos agora.
- Você acha que ele.. Tem chances?
- Não sei, Rin. Mas, prefiro pensar que sim. - Houve uma breve pausa e uma seção de suspiros sem consolo.
- Tem razão. Vamos esperar então.
- É só o que temos feito. Essa falta de notícias me deixa muito apreensivo.
- Me deixa assim também. Quero que ele volte logo com notícias.
- Quero que ele volte logo com Obito. - Disse o garoto, muito sério.
Eles desfizeram o abraço e passaram a olhar-se vez ou outra. Mesmo em silêncio auxiliavam-se durante a espera. Mais tempo se passava e mais silêncio se voltava a fazer.
O garoto percorria a sala com os olhos.. Até pararem num espelho, em que pôde ver o olho do amigo no lugar do seu esquerdo. O sharingan ainda desperto. O que mais ainda lhe machucava o ser. Mesmo sabendo que o amigo insistira para que aceitasse, sentia-se um ladrão naquele instante. Ladrão de toda a vitalidade e energia do Uchiha. Não sabia o que pensar. Preferiu fechar os olhos. Não queria nem cogitar a possibilidade dele não voltar.
Seus ouvidos atentos captaram o som baixo do abrir da porta e virou-se rápido. O homem, muito loiro, fez sinal para que o acompanhassem. Seu rosto mantinha uma expressão impassiva, raramente vista já que sempre fora tão estonteantemente sorridente e jovial, enquanto caminhava pelo prédio, seguido por seus alunos.
Eles entravam agora no hospital de Konoha e mais uma vez a tênue chama de esperança voltava aos dois. Mas seu sensei passou por todos os corredores e não entrou em quarto algum. Apenas seguiu em frente para uma pequena porta, que nunca lhes fora permitida a entrada, abrindo-a e deixando que os garotos passassem. Não enxergavam direito no local. Era muito escuro, mas podiam ver um estreito e longo corredor por onde seguiram o mais velho. Apenas o som de seus passos e da de suas respirações aceleradas podia ser ouvido. Ao término do percurso pelo lugar, puderam ver uma outra ala hospitalar, mas, nesta não havia muitas pessoas.
- Sensei, onde estamos? – Perguntou Kakashi, impaciente.
-No centro de casos graves de Konoha. - Ele sussurrou, desanimado.
- Isso significa que...... Ele ainda está.... - o garoto fez uma receosa pausa-.... Não está?
- Sim. É isso mesmo. – Os pequenos ninjas esboçavam agora um imenso sorriso. Era tudo o que queriam ouvir – Mas, o estado dele é realmente muito grave. Chega a ser desanimador. - O loiro suspirou.
- Q-qual é o estado dele? – Uma temerosa Rin se pronunciou.
- Nada bom. – Minato se virou para seus estudantes e se abaixou para igualar suas alturas – Não sabemos se conseguiremos salva-lo. Como vocês mesmos viram, ele foi soterrado. Está com muitas fraturas, quase todos os seus ossos foram quebrados e ele teve uma hemorragia de classe IV (N/A: Perda de mais de 40 por cento do sangue). Demoramos porque o princípio da cirurgia teve de ser feito ao longo do caminho, pois requeria urgência. – Ele viu a menina abrir a boca para contestar – Sim, Rin. Isso é extremamente perigoso, mas se não o fizéssemos ele não agüentaria chegar vivo até aqui. Foi um grande risco, mas era o que podíamos fazer.
- E onde ele está?- Kakashi já estava tão ansioso quanto Rin.
- Ainda na sala de cirurgia. Temos a melhor equipe médica do país, incluindo de Suna, aqui conosco agora e Tsunade está no comando da operação. Agora nós vamos precisar ter paciência e...
- Hokage-Sama! Hokage-Sama! – Um homem corria de encontro a eles
-Sim?
- Mais feridos estão chegando da batalha. O hospital não vai poder comportar a todos agora. Estamos quase lotados e não há médicos suficientes.
- Muito bem. Mande que tragam para cá os que correm risco de vida, leve para a ala normal os feridos mais graves e traga a equipe dos médicos recém formados para cuidarem dos menos graves.
- Mas senhor. Ainda são inexperientes.
- Por isso cuidarão de casos simples. Não discuta. Eu sei o que estou fazendo. Conheço suas capacidades e confio neles. Traga as listas com os nomes dos feridos e a gravidade de seus estados.
- Sim, senhor. – Ele correu para atender à ordem.
O hokage voltou a conversar com os alunos sobre seu amigo. Ele também estava muito preocupado.
- Yondaime-Sama. – Uma jovem ofegante veio lhe falar.
- Sim?
- O líder do esquadrão gama, Hiroshi Uchiha, seriamente ferido, deseja falar-lhe.
-É urgente?
- Sim, senhor.
-Muito bem. Leve-me até lá, sim? – Ele voltou-se aos pequenos shinobis – Vão e descansem. Amanhã , quando tiver notícias, aviso a vocês. – E seguiu a enfermeira. Os garotos o acompanharam com os olhos até que ele sumisse mais uma vez. Sendo assim, começaram a caminhar, rumando para fora do hospital.
- Você ouviu? – Disse Rin num misto de alegria e preocupação – Ele está vivo.
- Ouvi. Mas... O resto é que não me deixa tranqüilo. Quero que ele fique bem, Rin.
- Calma Kakashi, uma coisa de cada vez. Temos a chance de que ele volte pra nós.
- Eu sei, mas não consigo deixar de me preocupar.
- Eu também não. Mas por hora seremos otimistas. – Ela lhe sorriu. Sorria preocupada, mas mesmo assim conseguiu passar a ele certa confiança.
Ele assentiu e depois a olhou de modo confuso.
-Rin?
- Sim?
- Hiroshi Uchiha não é o tio do Obito?
- É sim. Por quê?
- É que eu não sabia que era ele o líder do esquadrão gama. Já ouvi muito bem sobre esse comandante. Mas não fiquei sabendo quem era.
- Verdade. Também não liguei os fatos.
Eles então se separaram cada um tomando seu próprio caminho.
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Passaram-se semanas, mas o estado do amigo era sempre o mesmo. Os garotos tinham suas missões, seus afazeres, e os cumpriam impecavelmente bem, mas nem por isso deixaram de irem procurar notícias todos os dias religiosamente.
Logo cedo estavam de pé. Nenhum dos dois tivera boa noite de sono. Rin caminhava pensativa até a sala de seu sensei, onde encontrou Kakashi, já esperando por ele.
- Ohayo, Kakashi-kun.
-Yo, Rin.
- Vamos ter de esperar por ele outra vez?
-Pelo jeito, sim. Ele me disse pra esperarmos. Mas, disse que não se demoraria.
- Que bom. Pelo menos isso.
Em questão de minutos um chunnin veio avisar-lhes que o hokage mudara de planos e os esperava na mesma ala de hospital do dia anterior. Mais uma vez eles seguem em direção ao hospital. E do hospital para a ala conhecida como "centro de casos graves de Konoha".
Pela primeira vez não tiveram de esperar para falar com seu professor, que já estava lá.
- E então, sensei? – Perguntaram simultaneamente.
- Ohayo para os dois também. – Fingindo-se chateado, mas depois voltando ao seu tom sério, imposto pela situação. – Tenho melhores notícias. – Disse o Yondaime, vendo os alunos atentos a cada palavra sua. – Tsunade e sua equipe estão dando total atenção ao caso de Obito, e suas chances evoluíram muito, mas ele corre risco de entrar num princípio de coma. Acalmem-se. Tsunade disse que ainda não é nada certo. As operações para restaurarem as lesões em seus órgãos internos foram muito bem sucedidas, agora está num transplante de globo ocular (N/A: Incrível como tudo se resolve com chakra.), fornecido pelo seu falecido tio, Hiroshi Uchiha.
- Desculpe sensei – Interrompeu Rin - Hiroshi-sama faleceu mesmo?
-Sim, Rin. Ontem à noite. Hiroshi-san ficou sabendo do grave estado de Obito, ciente de que ele mesmo não agüentaria muito tempo em vida, pediu-me para que fizesse o transplante para seu sobrinho.
- Mas, sensei... Se estão conseguindo salvar Obito..Por que não ao Hiroshi-sama? – Kakashi lhe perguntou.
- Porque ele foi envenenado, Kakashi. Um veneno perigosíssimo para o qual ainda não temos cura. – Ele suspirou. Fora a perda de mais um excelente shinobi. – Bom, Obito fará durante os próximos oito meses uma maratona de cirurgias. Como vocês sabem, o acidente foi de muito risco. Tsunade terá muito trabalho a fazer.
- E poderemos vê-lo? – Os dois pequenos ninjas perguntaram em uníssono.
-Sim. Mas, só daqui a oito meses. – Ele riu-se da expressão de desânimo dos mais novos ao ouvirem tal resposta. – Ele vai precisar descansar. Não poderá se agitar. Por enquanto, torceremos para que este princípio de coma não evolua e que ele recobre a consciência, por que ainda permanece desacordado.
- Agora... - continuou o loiro, sorridente. – Quem quer ir ao Ichiraku? – Seu sorriso sumiu ao ver o tom de desaprovação estampado na face de seus estudantes, que começavam a segui-lo para fora do hospital – Ah, Qual é, gente? Ele está muito melhor agora. Não é por isso que os nossos estômagos vão parar de funcionar. O meu já está doendo. – Ele voltou ao seu jeito normalmente jovial, tendo a certeza de que o Uchiha estava em boas mãos. Mas os outros dois integrantes do seu time relutavam em aceitar isso. E provavelmente continuariam fazendo-o até verem o colega com o sorriso rasgado no rosto, como de costume. Mas, com certeza, sairiam de lá muito mais tranqüilos do que quando entraram.
Embora contrariado por não irem ao Ichiraku, o jovem hokage sentia-se muito orgulhoso dos alunos, de seus três alunos, por estarem demonstrando tanta união desde a missão em que foram encarregados, na qual houve tão triste imprevisto com Obito. Estavam finalmente aprendendo o trabalho em equipe e, o mais importante, o valor de uma amizade. Sentia-se muito orgulhoso disto e realmente feliz por que, pelo que parecia, a desavença que havia entre os dois garotos de seu time desaparecia enfim. Provavelmente seria o início de uma grande amizade.
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E (mesmo que não tenha grávida nenhuma,) nove meses se passaram.
Kakashi corria por Konoha, apressando-se para chegar ao hospital depressa, mesmo que não estivesse atrasado. Não queria perder tempo. As visitas do shinobi ao hospital tinham se tornado tão freqüentes que quase todos os funcionários já o conheciam. Ele entrou depressa no hospital e corria pela recepção do local.
- Ohayo, Hatake-Kun. – Disse a sorridente recepcionista, acenando para o garoto. E achando graça sua animação, uma vez que já sabia a atenção que ele e a amiga, Rin, davam ao estado de saúde do pequeno acidentado.
- Yo, Maeko-san – Ele acenou de volta.
- É hoje?
-É sim. Nós vamos poder vê-lo. – Disse muito animado, desaparecendo da vista da moça.
O garoto correu pelo mesmo corredor estreito de sempre e parou bruscamente, quase batendo num dos médicos do local.
De longe, avistou os cabelos loiros e rebeldes de alguém que conhecia e se dirigiu até ele.
- Ohayo, sensei. – Disse o garoto, recuperando o fôlego.
- Oh, Kakashi. Ohayo. – O hokage sorriu-lhe.
- A Rin-Chan ainda não chegou? – Ele perguntou, notando a ausência da menina. Estiveram muito mais unidos nesses últimos meses com tudo o que acontecera.
- Ainda não. Mas, eu já conversei com Obito. Ele está esperando por vocês. Vem. Eu te levo lá. – Disse, acenando para que o Hatake o acompanhasse.
Eles caminharam um pouco, avançaram por dois ou três corredores então pararam. O mais velho abriu a porta.
- Obito! Visitas. – Ele falou com o melhor de seus sorrisos, empurrando o aluno para dentro do quarto e voltando, para resolver outros assuntos assim que, mais uma vez, seu nome fora chamado.
Kakashi sentiu como se um balde de água gelada caísse sobre si. Era a primeira vez que via seu "rival" tão antigo depois de tudo o que acontecera. Era bom vê-lo acordado e intacto. O Uchiha estava como sempre fora. Tsunade tinha feito um excelente trabalho com ele. Era por isso que seu sensei gostava tanto de seus serviços como médica, sem falar que era uma kunoichi muito forte também. O único vestígio daquele dia fatídico era uma fina cicatriz sobre seu olho esquerdo e uma aparência um pouco abatida. Estava mais pálido. Cicatriz aquela devida ao transplante, que inevitavelmente teve de ser feito com ajuda de objetos cortantes, deixando então uma marca. Diferente de todas as suas outras cirurgias que foram feitas habilmente utilizando apenas chakra. Era uma marca muito parecida com a que ele mesmo tinha.
- Vai ficar parado aí na porta? – O moreno falou-lhe.
Acordando de todos aqueles devaneios e tentando espantar a visão incômoda de Obito sob pedras, ele acenou um "não" com a cabeça e se aproximou. O Uchiha afastou-se dando espaço para o garoto sentar-se e ele o fez.
- Como você está? – Perguntou Kakashi.
- Muito melhor e louco de vontade de sair daqui. – O garoto sorria.
Kakashi olhava para os próprios pés.
- Te devo desculpas... – Disse, ainda olhando pra baixo.
- Kakashi... – O moreno começou, mas Kakashi estendeu a mão direita pedindo que o outro aguardasse então ele se calou.
- Você é uma das pessoas mais fortes que já conheci, Obito. Eu é que fui imaturo em te provocar por tantas besteiras..... Desculpe-me.. Por tudo.. O que aconteceu. – Ele levantou o rosto, estava chorando. Coisa que Obito nunca tinha visto. Espantara-se um pouco. – Obito, a culpa é toda minha. Eu nunca devia... – Continuou, mas desta vez fora Obito quem lhe pedira o silêncio.
- Eu também fui imaturo. Fizemos as mesmas palhaçadas. Aceito suas desculpas e peço que você também aceite as minhas. – Ele passou o polegar pelo rosto do mascarado, enxugando-lhe as lágrimas.
Notando isso, Kakashi afasta-se da mão do outro e passa o dorso das mãos pelo próprio rosto, terminando o que Obito começara.
- Que vergonha. Te chamei tanto de bebê chorão e agora quem chora sou eu. - Ele falou realmente sem entender. Que grande merda!Elas pareciam não ter controle, simplesmente brotavam de seus olhos. Era a segunda vez que chorara desde que voltaram da "bendita" missão, mas a primeira vez que alguém presenciava isso. E justo quem?
Obito dá um risinho leve, mas diferente do que faria a tempos atrás, este não tinha o tom de deboche que normalmente ele lançava sobre o companheiro de time. Em seguida o abraçou.
- Não se preocupe. Eu juro que não conto pra ninguém. – Falou ele com um meio sorriso.
- Senti sua falta, amigo. – Kakashi frisou a última palavra.
- Eu também senti a sua. –Ele sorriu e desvencilharam-se do abraço. - Tive que ficar aqui um mês a mais pra recuperação e não me deixaram ver vocês. - Ele fez um bico chateado e logo voltou a sorrir. Sorriso esse que logo veio seguido de uma
gargalhada baixa e de um olhar doce – Meu amigo. – Ele disse essas palavras de forma quase carinhosa.
O Hatake continuava tão sério quanto quando havia entrado no local. Deslizava o indicador sobre sua própria cicatriz. Algo certamente o incomodava.
- Me desculpe. Se não fosse por mim isso não teria acontecido com você.
- Não se culpe. Não poderíamos ter evitado. E além do mais, você me salvou a vida primeiro. Por isso foi machucado. Nada mais justo do que eu te devolver o favor. – Obito falou.
- Não. Não, não tem nada a ver. Você colocou sua vida em risco por causa disso.
- Você também pôs a sua quando decidiu me salvar.
- Eu sei, mas Ah.... Obito! – Ele coçou a nuca, vendo-se contrariado. Detestava isso.
- Ta vendo? Seu egoísta. Você pode arriscar a vida pelas pessoas e ninguém mais pode fazer isso por você? Tsc tsc..como você é egocêntrico Hatake. – Ele disse brincalhão.
- Sério. Eu não queria que isso tivesse acontecido. Por causa disso você perdeu o olho esquerdo, Obito. Não acho justo.
- Não perdi nada, Kakashi. Veja você mesmo. O transplante foi um sucesso. – O gennin abre mais os olhos, mostrando o bom resultando.
Kakashi sorriu torto, mas Obito sabia que ele continuava descontente.
- Já disse pra não se preocupar. Tudo está bem agora. E estou feliz por ter podido ajudar meu amigo. – Ele, de novo, sorriu. – Até porque eu não queria que você ficasse caolho. – Ele deu risadas batendo de leve na orelha de Kakashi. - Então vamos deixar isso pra lá.
- Simplesmente esquecer o assunto?
- É. O que passou, passou. E pra nossa sorte tudo está bem. Vai tudo voltar a ser como antes, ou talvez melhor. – Disse o Uchiha, já imaginando bons programas pra arrastar seu novo grande amigo. –Achei que nunca poderia falar com nenhum dos meus amigos de novo, mas estou aqui e agora só quero esquecer tudo o que já foi. Lógico, desde que não tenhamos que "por pedras" no assunto. – Ele gargalhou de modo espalhafatoso. – PEDRAS! – E voltou a gargalhar descontrolado.
Quem em sã consciência riria de um acidente no qual quase morreu? Kakashi apenas observava um tanto assustado, o humor estranho que o amigo tinha, mas permitiu a si mesmo um sorriso descontraído e sincero, agradecido por Obito estar com eles de novo.
- Ah, Obito. A Rin-Chan já deve ter chegado. Espera um instante, vou lá buscar ela. – O jovem jounnin pulou de onde estava sentado e correu pelo quarto, atravessando a porta e a fechando.
Obito estava satisfeito. Pelo que parecia, sua convivência com o time seria muito melhor agora. Tinha a impressão de que um enorme fardo tinha sido retirado de seus ombros. E se sentia verdadeiramente feliz, ganhara um amigo realmente precioso.
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Ois. ^^
Gente! Essa foi a introdução. Primeiramente.. Obrigado a vcs que tiveram paciência o suficiente para chegar até aqui.
Ah, e outra coisa.. Qualquer semelhança que tenha tido com yaoi foi mera coincidência, intriga da oposição ou a mente muito limpa de vcs. Ò.Ó... XD
O cara quase morreu. Não podia ser algo frio demais. Mas, p/ aqueles que pensam que vai ter algum tipo de casal homo aqui, eu sinto desaponta-los, mas sem chances. u.u
Bem, como eu já disse, os próximos capítulos terão melhores climas. Mais descontraídos e divertidos.
Espero que vocês tenham gostado. Me digam o que acharam por favor. Preciso da opinião de vcs (Em geral, mas uma das coisas que eu queria saber.. Era se vcs acharam ruim o fato de eu ter "ressuscitado" o Obito depois que o cruel Kishimoto matou ele.) Bem, o que seria de um autor sem seus leitores, não é mesmo?
E a propósito, eu quero agradecer à Jaque Weasley por me cobrar tanto e me incentivar tbm. Foi mto importante p/ mim. Obrigado Nee-Chan. ^^ E também ao Nocturn, que me perguntou por essa fic várias vezes por msn. Os dois sempre me alfinetando p/ escrever. u.u
Por hora é só. (Só? Nossa! Devo ter matado uns 10 aí que num agüentaram ler .. x.x)
Bem, é isso. Mais uma vez agradeço a todos e peço que me digam o que estão achando.
Até o próximo Cap.
Ah, gente, aproveito isso aki p/ avisar.. Eu naum to recebendo os e-mails ki o ff normalmente manda (Review alert, reply, storie alert, PM,...). Portanto a todos akeles ki me mandaram PMs a partir de fevereiro..soh aviso ki naum respondi pq o site naum fez o intercâmbio. To avisando pq já me falaram de PM n respondida. Eu peço desculpas, mas a culpa não é minha. É do site. u.u
Agora sim
Ja ne. ^^
