Capítulo Único
Quiseste expor teu coração a nu.
E assim, ouvi-lhe todo o amor alheio.
Ah, pobre amigo, nunca saibas tu
Como é ridículo o amor... alheio!
(Mário Quintana)
Pov Narrador
Nova York – 3 meses há trás.
Isabella Swan estava sentada em uma Starbucks qualquer de Nova York. Ela espera por Edward Cullen, para lhe da à notícia. Eles tinham que terminar. Não que houvesse algo de errado com Edward, ele era bonito, rico, engraçado, inteligente, e tinha uma vida promissora pela frente. O fato era que Isabella apenas queria massacrá-lo, para vê que até os do topo podiam cair.
O motivo que ela por que ela fazia essas coisas, nem ela mesma entendia. A garota simplesmente não conseguia amar, e por isso, gostava de humilhar quem amava. Era loucura, mais isso era ela.
O jovem Edward aproximava da mesa onde ela se encontrava, sem entender bem o que sua Bella, como ele a gostava de chamar, queria. Afinal, aquele lugar não era nenhum dos tipos locais que o casal se encontrava.
- Bella? – Ele falou quando se sentou à mesa da garota e esticou a mão para lhe tocar.
Isabella puxou o braço para debaixo da mesa e levantou a cabeça, sorrindo debochada para ele. Seus olhos, em um chocolate intenso, eram frios e prestes a mais uma destruição.
- Oi Edward. – Ela disse fria, e apoiou um cotovelo na mesa.
- Bella, o que está acontecendo? – O rapaz perguntou percebendo que havia algo errado.
- Nada demais. – Ela gargalhou, e isso arrepiou os pelos da nuca de Edward. – Só quero terminar com você.
- Co-como assim?
- Não estamos mais juntos a partir de hoje. – Ela riu mais uma vez ao ver os olhos dele se encherem de lagrimas e sua face congelada no pavor. – Adeus, querido. – E se levantou, caminhando para fora da Starbucks deixando Edward parado sem reação.
Alguns minutos depois, o rapaz se levantou e andou desorientado pelas imensas ruas de NY. Ele achava que aquilo era o fim da vida dele. Ele simplesmente não entendia que como em um dia estava tudo tão perfeito, e no outro, as coisas desmoronavam daquele jeito. Edward se questionava se havia feito algo de errado... E não compreendia de forma alguma como Bella pudera olhar para ele daquela forma tão fria, calculista, louca para magoá-lo.
- Não... Por quê? – Murmurou para ele mesmo.
E assim, desde daquele dia, um antigo jovem bonito, inteligente e promissor se afundou. Com apenas 19 anos, não agüentava mais carregar a vida sem seu amor. Isabella.
Isabella saia da casa de sua próxima vítima, rindo internamente. Ela adorava aquele jogo de corações quebrados e o dela intacto.
Caminhando pelas ruas escuras e vazias que seu novo namorado morava, ela procurava um táxi. Esse rapaz que entraria para sua lista de quem magoou, não era rico, mais era inteligente e se garantia em tudo que queria.
Isabella olhou para o lado e pareceu vê alguém a encarando. Revirou os olhos. Ela vinha tendo essa impressão desde que massacrará o idiota do Edward. A pessoa começou a atravessar a rua em sua direção.
- Ai meu Deus. – Ela sussurrou começando a ficar assustada e apressando seus passos sem olhar mais para os lados, apenas para frente, onde logo entraria em uma rua mais movimentada.
A pessoa que a seguia apressou os passos junto dela, e logo se colocou bem colado ao corpo da jovem. Ele usava capuz preto, calças escuras, e tinha um canivete nas mãos.
- Calma querida, calma. – Sussurrou em seu ouvido, fazendo-a parar.
- Olha, toma a minha bolsa, mas me deixa em paz. – A pessoa que estava atrás dela riu.
- Não quero seu dinheiro... Amo você quando usa essa blusa tomara que caia, fica linda.
- O que? Quem é você?
- Há três meses você não precisaria perguntar isso.. Minha Bella.
- Edward?
- Sim. – Ele riu. – Sentiu saudades? Porque eu senti de você.
- O que você está fazendo? Ficou louco? – Ela tentou se virar para confrontá-lo.
- Não se vire Bella. – Ele espetou o canivete na pele nua de seus ombros. – E respondendo a sua pergunta, fiquei, e sabe quem me deixou assim?
- Não!
- Como você mente... E lógico que sabe querida, foi você.
- Para, sai de perto de mim!
- E se eu não quiser? – Ele sentiu o cheiro de melancia de seus cabelos. – Acho que vou fazer uma tatuagem em você, pra você nunca mais me esquecer, como eu nunca te esqueci.
- O que? – Ele gargalhou fazendo ela se arrepiar, e não respondeu.
Edward passou um braço pela barriga de Bella para imobilizá-la, e com a ponta do canivete empurrou seus cabelos para o lado, deixando seus ombros totalmente amostra.
Segurando firme o canivete, ele começou a corta a pele branca dela, escrevendo seu nome em suas costas.
- Para, por favor, isso dói.
- Meu coração também dói, e você não se importou.
Após escrever seu nome, começou a colocar um pequeno eu te amo em cima do "Edward C." Bella chorava e tentava se larga dele, achando aquela dor terrível.
- Edward, para!
- Vou parar Bella. – Ele terminou de escrever e colou seus lábios no ouvido dela. – Isso e pouco, eu quero o seu coração, bem nas minhas mãos. – E gargalhou, fazendo-a chorar descontroladamente.
As costas de Bella eram um rio de sangue. Edward admirava o sangue saindo de seu nome e sorria. Ela começava a sofrer por ele o quanto ele sofreu por ela. Em um impulso doentio ele lambeu seu sangue para saber seu sabor, e sentiu o gosto amargo.
- Seu sangue e tão amargo quanto você.
- Para, seu louco!
Ele ficou quieto, e cobriu a boca dela com a mão suja de sangue, porque havia escutado barulho de carro. Logo, os faróis altos do carro passou por eles, e Bella ficou louca para gritar por ajuda.
Edward a abraçou para sentir pela ultima vez seu corpo quente. Ele suspirou sentindo todo o cheiro dela que mesmo com todo o sangue era mais forte. E então ele chorou como em todas as outras noites após espioná-la. Seus braços, na frente do peito dela era a posição perfeita para perfurar seu coração, e assim ele fez. Bella soltou um leve grito de pavor, e logo seu corpo começou a amolecer.
Sirenes começavam a vir em direção a eles. Provavelmente o carro que havia passado havia ligado para á polícia.
Edward sem se importar com o barulho, muito menos com a polícia, a jogou no chão. Rasgou sua blusa branca manchada de sangue, e ficou olhando para seus seios desnudos que se movimentavam fracamente.
- Você ainda e como a minha Bella, linda. – Sorriu, admirando-a. – Mais eu não posso deixá-la viva, quero guarda seu coração maldoso comigo.
Novamente, ele perfurou seu coração, e viu-a dar seu ultimo suspiro. Assim, ele começou a abrir seu peito, deixando todos seus órgãos visíveis.
- Sai de perto dela, e coloca esse canivete no chão, agora! – O policial gritou com ele, e ele não deu ouvidos. – Agora! – Edward olhou para ele e riu.
Assim, o policial teve mais visão do que havia acontecido, e horrorizado, mandou seus companheiros irem pegar o rapaz, porque não dava mais para salvar a moça.
- Não! Me deixe pegar o coração dela! Ele e meu, meu! – Gritou, sendo colocado no carro da policia. – Bella. – Gritou de novo. – Logo vou ir te encontrar, meu amor.
Todos dentro do carro olhavam horrorizados para ele, enquanto a ambulância e outros dois carros de policia ficavam para cuidar de tudo.
Edward chorava por não ter conseguido chegar ao seu objetivo. Ele estava perdido em seu amor compulsivo, e não conseguia vê o grande horror e erro que havia cometido.
Bella, também havia errado, mas a morte não era o que merecia. Ela era só uma garota que não conseguia o amor, somente despertava-o em outras pessoas. E havia morrido só por ter deixado vestígios de um coração incrivelmente quebrado.
"O amor machuca aqueles que dão brechas para serem machucados"
FIM!
Deixe um autor feliz, mande uma review dizendo o que achou, mesmo que não tenha gostado, isso e muito importante para mim.
Se alguém se interessar por mais histórias dela.
Copie este link e tire os parenteses.
http(:)/www(.)orkut(.)com(.)br/Main#Community?cmm=98803065
Beijinhos
