Resolvi postar a história aqui por que percebi que há muitas fanfics FLOMMY, mas poucas estão concluídas. Se você é daqueles Olicity que não suporta outro ship, por favor, apenas não leia.
Os personagens não pertencem a mim.
História puramente ficcional feita de fã para fã
Faz parte de uma Realidade Alternativa, assumindo que não há a destruição dos Glades, Malcolm Merlyn não é um vilão aqui.
Está história já está sendo postada em outro site, se você a vir por aí, é a mesma autora, porém com Id diferente. Aqui os capítulos estão melhores editados, é provável que você encontre uma palavra ou outra diferente.
Boa leitura.
Preparando-se para encerrar o expediente no Verdant, Tommy reflete sobre o grande giro que dera a sua vida nas últimas semanas. Seu pai havia cancelado sua mesada, o deixando totalmente falido, todos os cartões bloqueados, perdeu o apartamento, a namorada para o ex dela e que por sinal é o seu melhor amigo, ou seria? E para completar ele descobriu que esse mesmo amigo vem mentindo para ele no último an assassino que alguns temem e outros idolatram o qual foi nomeado por Vigilante. Apaga algumas luzes, deixando apenas as sobre o bar acessas, ele saiu.
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Felicity está cansada. Ah, como está cansada, já faz mais de uma hora que ela estava sobre os monitores dos computadores no subsolo, em baixo da boate de Oliver e seu amigo Tommy, espreitando e esperando que o segundo se fosse para que ela pudesse finalmente ir. Ela ouviu rumores de que ele teria descoberto o segredo do amigo, mas ela que não iria arriscar que ele a visse saindo da cave. Portanto, assim que ele se vai, ela imediatamente, poderia dizer que quase correndo, segue rumo à saída. A meio caminho, quando ela passa pelo bar, para bruscamente. Todas aquelas bebidas caras ali dispostas nas prateleiras, chamando. Não. Chamando não, implorando que ela experimentasse ao menos uma delas, como ela poderia negar?
Rodeia o balcão e analisa cada garrafa minunciosamente, a escolha é difícil, mas ela só pode escolher uma, as outras ficariam para outro dia, uma nova oportunidade. Escolhe um conhaque Courvoisier L'Esprit Decanter, não é como se ela conhece de bebidas, mas algo dentro de si diz que aquele twm um valor consideravelmente alto e se ele é caro, ele é bom, o que ela precisa no momento, com certeza depois de uma dose ela se sentirá mais leve e terá uma boa noite de sono, ou seria manhã?
Despeja o líquido no copo e leva o mesmo a boca. Saboreia o líquido que desce quente na garganta, ela fecha os olhos em apreciação, tão bom quanto gotas de chocolate quente num dia frio, ela está em êxtase. Depois de alguns segundos deleitando-se naquela maravilha ela abre os olhos, só para encontrar um par de olhos azuis a encarando, a curiosidade estampada no rosto bonito a sua frente. Baixando a mão lentamente e depositando o copo no balcão, ela está sem fala, à boca formando u o e as bochechas ficando vermelhas.
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Tommy passou um bom tempo procurando as chaves do carro, nos bolsos do casaco, durante o caminho que percorrera até o mesmo, não encontrando, não tinha dúvidas, ele havia as esquecido na boate tendo que voltar para pegá-la. E agora ali está ele diante de uma bela loira que está praticamente tendo um orgasmo ao saborear uma de suas bebidas mais cara.
- Quem é você? Como entrou aqui? E por que está bebendo da minha bebida?
Bombardeada por tantas perguntas, ela começa a balbuciar, típico de quando fica nervosa.
- E... Eu a garota do Oliver - fecha os olhos. Droga! - quero dizer, secretária do senhor Queen, a garota do wi fi, que ajuda o vigilante e rastrear os caras maus e fica lá em baixo. - fala rapidamente com a última palavra em um fio de voz e aponta para baixo, para o porão.
Tommy estreita os olhos. É claro, a garota nerd do TI que ajuda Oliver no seu segundo "trabalho". Ele já havia ouvido falar dela, só não imaginava que fosse tão bonita. Oliver realmente não muda nunca, são sempre as garotas bonitas.
-Certo, garota do Oliver - ele dá um sorriso sarcástico a fazendo corar - eu imagino que você tenha um nome.
- Smoak, Felicity Smoak. - ela estende a mão pra ele que neste ponto já estava sentado e aceita o cumprimento.
- Thomas Merlyn, mas pode me chamar de Tommy. - seu tom agora é sedutor.
Ele não estava flertando com ela, estava?
- Mas o que há com vocês homens bonitos e milionários, não sabem ver um par de pernas e já estão flertando com elas? - ao se dar conta do que havia falado ela coloca a mão sobre a boca - Argh! Eu e essa minha boca que parece ter vida própria.
Ele ri dela enquanto pega o copo que ainda contem conhaque e o leva a boca.
- Obrigado pelo bonito, mas eu não sou mais um milionário e...
Felicity morde o lábio inferior, o que não passa despercebido por ele, o fazendo sentir uma leve fisgada no estomago enviando sensações de prazer a sua parte inferior. Será que ela sabe que quando morde os lábios assim fica extremamente sexy e... Uau, ele mal a conhecia e já estava tendo pensamentos nada puros com ela. Acorda de seus devaneios com ela estalando os dedos a sua frente.
- Oie! Não é mais um milionário e o quê? - a curiosidade sempre sendo seu ponto fraco.
- Meu pai cortou minha mesada e agora eu sou um sem-teto. - ele ri seco e sem humor - Falando em voz alta soa muito pior do que o que é.
Consternada ela o encara séria.
- Sem-teto? Mas você tem o Oliver não tem? Bem, amigos são para esses momentos e ele vive numa mansão, com certeza há diversos quartos lá, dos quais você pode dispor de um.
Ele a encara ainda mais sério, e ela vislumbra a raiva por trás daqueles olhos bonitos.
- Eu não vou pedir nada ao Oliver.
- Eu sinto muito. Acho que acabei falando demais, tá na cara que vocês brigaram, ele tem estado com um humor tão ácido quanto ácido sulfúrico nos últimos dias e a sua expressão não está das melhores neste momento e eu vou parar de falar agora.
Ficam por alguns segundos se encarando, já se sentindo constrangida, ela pigarreia.
- É melhor eu ir indo, daqui a pouco amanhece e estou cansada demais, Oliver pode ainda precisar de mim e tenho que estar preparada.
Tommy apenas a observa enquanto ela fala e sai de detrás do balcão.
- Tchau Tommy.
- Tchau Felicity.
Ela já está na saída quando ele se lembra de que também deve ir.
- Felicity, espera! - ela se vira esperando que ele continue - Eu te acompanho até o carro, deixa só eu achar a chave do meu carro.
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Do lado de fora ele espera que ela indicasse o seu carro.
- É aqui que nos despedimos, de novo. - ela olha pra baixo, para os pés.
- E onde está seu carro, eu a levo até ele.
- Na verdade eu estou sem. - ele abre a boca para resmungar - Mas eu moro aqui pertinho, não tem perigo algum.
- Como não tem perigo Felicity, nós estamos em Starling City, e como Oliver te deixa andar por aí sozinha e a pé a essa hora? - está exasperado.
- Oliver não sabe, não é culpa dele. - ela tenta o defender fazendo a melhor cara de brava que pode.
- Vem vamos. - a pega pelo braço e a puxa até seu carro.
- Ei, espera, onde está me levando? Me solta! - ela se solta dele e bate o pé no chão por sua atitude.
- Vamos Felicity, vou levá-la para casa, não posso deixar você andando por aí sozinha.
Felicity suaviza a expressão e fica encantada com a preocupação dele. Seguem até o carro e ele gentilmente abre a porta para que ela entre. Ao sentar-se ela imediatamente nota a bagunça que está o carro, no banco traseiro algumas peças de roupas e cobertores. Ele está dormindo no carro? Ela também não diz nada, não quer invadir a privacidade dele.
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Poucos minutos depois ele estaciona em frente ao prédio dela, como ela dissera não é longe, contudo ele está mais aliviado ao saber que ela chegara tranquilamente em casa.
- E aqui estamos. - ele olha para o prédio de pintura antiga, com apenas as luzes de entrada acesas.
- Obrigada pela gentileza. - ela sorrir, um sorriso sincero de agradecimento.
Sai do carro e segue em direção a entrada enquanto ele continua no mesmo lugar esperando que ela entre. Parando a meio caminho ela dá meia volta e aproxima-se do carro. Esperando não arrepender-se da ideia maluca.
- Você quer ter um lugar mais confortável para passar essa noite.
Ele a olha confuso, percebendo sua confusão ela trata de se explicar.
- Eu não queria ser invasiva, mas notei que está dormindo no carro e como forma de agradecimento, você pode dormir no meu sofá se quiser. - Uffa! Ela sempre fala muito e rápido demais quando fica nervosa.
Por que não? Ele pensa, suas costas agradeceriam, já não está mais aguentando, um sofá para quem não tem nem uma cama é bem mais confortável que o banco de carro.
- Eu aceito. - feliz por ele ter aceitado ela pede que a siga.
Sobem em silêncio as escadas até o quarto andar. E quando entram, ele percebe a simplicidade do apartamento, porém tudo é muito bem organizado, com muitos livros e as cores das paredes neutras. Ela vai até o quarto, pega lençóis limpos e um travesseiro para ele, entrega-os e novamente se encararam.
- Boa noite Tommy. - ela fala baixo afastando-se dele.
- Boa noite Felicity e bons sonhos. - ela não responde e ele permanece no mesmo local, seus olhos na direção em que se ela fora.
Deixe-me saber o que achou. Mas por favor sem ofensas.
