As aventuras do Titio Flash
Sinopse: [Ligação com a Fanfic "Revelações"] Em seu dia de folga, Flash se oferece para cuidar do filho de Batman e Mulher Maravilha. Será que o "Titio Flash" conseguirá fazer isso, sem se meter em nenhuma furada?
Nota da autora:Os personagens da Liga da Justiça não me pertencem, mas sim aos seus respectivos criadores, bem como a fanfic "Revelações" é de autoria de Misuho-Tita, que gostou da sugestão de eu fazer uma fanfic ligada à história, só que desta vez o Flash é o protagonista.
Quem quiser entender melhor a história desta fic, pode ler a fanfic de origem, a "Revelações" (/s/7868461/1/Revelacoes).
NADA DE PLÁGIO! Se eu souber se esta fanfic estiver sendo plagiada, denunciarei imediatamente à administração do site, para que o plagiador seja devidamente banido!
Bom... Sem mais delongas, vamos à história. Boa leitura e divirtam-se - ou pelo menos tentem, ok?
Capítulo 1
Candidatando-se a "babá"
Após mais uma batalha da Liga da Justiça contra os vilões de sempre, os heróis chegaram à Torre. Mais especificamente, Batman, Flash, Mulher Maravilha e Lanterna Verde. Depois de relatarem detalhes adicionais a J'onn, o quarteto se dirigiu ao refeitório, onde também encontraram Shayera e Superman.
- E aí, Super? Olá, Shayera! – Flash cumprimentou.
- Olá, Flash! – o Homem de Aço respondeu.
Flash foi logo pra fila do refeitório e em fração de segundos já tinha a bandeja e os talheres na mão.
- Aê, tia! Agiliza nessa gororoba que eu tô varado de fome!
Enquanto ele tirava onda com a "tia" do refeitório, Batman e Diana se sentaram em uma mesa mais afastada para tratar de um certo assunto:
- Acabei de receber um telefonema do Alfred, Diana.
- Algum problema?
- A babá do nosso filho está doente e amanhã não poderá trabalhar.
- Isso não é bom... – Diana disse. – Amanhã é o nosso turno aqui na Torre da Liga. E quem vai cuidar do bebê, de última hora?
Flash, que passava ali com a sua refeição, apurou mais o ouvido...
- Esse é um problema bem urgente para se resolver.
- O pior é que não dá pra encontrar uma babá de última hora. – a princesa reiterou. – E onde vamos achar uma babá a essa hora? E que seja capaz de manter as nossas identidades em segredo?
- TADAAAAAAMMMMM! "Titio Flash" se apresentando para o serviço!
- O quê...? – o Justiceiro de Gotham estava surpreso e, ao mesmo tempo, louco pra tentar estrangular o intrometido.
- C-Calma aí, Morcegão...! – ele sentiu um olhar assassino da parte de Batman. – Só quero quebrar um galho pra vocês no meu dia de folga...! Pra que esse estresse todo...?
Antes que o Homem-Morcego proferisse alguma ameaça, Diana disse:
- A ideia não é tão ruim.
Os dois companheiros de Liga olharam para a amazona.
- Bom – ela prosseguiu. – Veja bem que o Wally é alguém mais próximo de nós, Bruce. Podemos dar um voto de confiança pra ele.
Batman encarou Flash friamente por alguns instantes. Depois seu olhar pousou em Diana. Ponderou, por alguns segundos, o que ouvira da amazona. Ela tinha razão. Wally podia ser um maluco, mas de uma forma ou outra era o mais próximo e, de certa forma, o mais confiável pra tentar não falar demais.
- Ok. – Batman disse. – Amanhã, às sete da manhã na mansão. Sem atrasos.
- Pode deixar! – Flash disse batendo continência. – Sete em ponto eu tô lá! Agora vou ali bater um rango! Falou!
E assim Flash saiu dali rapidinho, para encher a pança depressa... Porque a fome estava simplesmente braba.
- IH, CARAMBA! – Wally saltou da cama ao ver a hora em seu despertador, que marcava 6h53 da manhã. – Cara, o Morcegão vai me matar se eu me atrasar...
O ruivo se arrumou de forma acelerada, talvez mais do que o normal. Tomou um banho super-super-rápido, vestiu-se à paisana e colocou seu anel – que continha seu uniforme de Flash – no dedo, para qualquer eventualidade. Podia estar de folga, mas mesmo assim, deveria estar sempre pronto para qualquer coisa. Tomou seu café da manhã bem depressa e olhou para o relógio de pulso. Já eram 6h58. Pela janela mesmo, Wally saiu correndo de tal forma que sequer era visto, tamanha a velocidade. Só foi parar quando chegou à Mansão Wayne em Gotham. Conferiu o relógio de pulso, no qual ainda faltava meio minuto para dar sete horas.
Bateu alguma eventual poeirinha da roupa, por conta da corrida, e tocou o interfone.
- Quem é? – uma voz interrogou.
- E aí, Jarbas? Sou eu, o Wally! Cadê o Bruce?
- O patrão Bruce está à sua espera. E não é Jarbas, é Alfred.
- Jarbas é mais maneiro pra ser nome de mordomo.
Alfred ignorou a observação de Wally e desligou o interfone; em seguida abriu o grande portão. Wally olhou para um lado, olhou para o outro e, não vendo ninguém, correu e em fração de segundos estava diante da grande porta da suntuosa residência, que logo se abriu.
O mordomo o conduziu à passagem que levava até a Bat-Caverna, onde encontrou Bruce e Diana já prontos para saírem.
- Olá, Morcegão! Olá, Princesa!
- Bom dia, Wally. – Diana respondeu.
- Wally, vou direto ao ponto. Cuide bem desse bebê, ele está sob a sua responsabilidade. – Bruce apontou para o carrinho ali próximo. – Caso contrário...
O ruivo engoliu seco. O Morcego podia não ter superpoderes, mas mesmo assim havia vezes em que ele lhe metia medo. Principalmente quando o via arrancando confissões dos bandidos. E Diana também não era flor que se cheirasse. Ainda mais com a força que tinha, quase comparável à do Superman.
Tinha mais é que andar na linha mesmo. Mas, mesmo assim, estava otimista apesar de nunca ter sido babá em toda a sua vida.
- Tranquilo, Morcegão...! – ele disse. – Vou cuidar bem do Bat-Bebê, pode deixar! E vou ensinar pra ele muita coisa bacana!
Bruce, já devidamente caracterizado como Batman, chegou perto de Wally e disse enfática e pausadamente:
- Não ensine nada ao bebê.
- 'Xá comigo! – o ruivo disse.
- Eu não gostaria que o Heracles ficasse arrotando o tempo todo. – Diana falou.
- Relaxa, Princesa. O seu bebê tá em boas mãos. Como você disse que é o nome do Bat-Bebê?
- É Heracles. Heracles Wayne.
Batman colocou o comunicador no ouvido e contatou J'onn, que imediatamente ativou o teletransporte dele e da Mulher Maravilha para a Torre da Liga. Com isso, ali ficaram apenas Wally e o bebê Wayne.
- Tranquilo... – o ruivo disse ao encarar a criança no carrinho. – Posso te chamar só de "Harry"? Sua mamãe te deu um nome muito complicado...
