Fofuras unidas

Fofuras unidas...

Resumo: Os bichinhos mais fofos dos animes decidem se tornar super-heróis. Contra indicado para diabéticos devido ao excesso de açúcar.

Gênero: Comédia

Personagens: Kero, Supi, Kon, Uizu, Aislyn e Patilion.

Universo Alternativo

Escrito por: Aislyn e Patilion

Cap. 1: ... jamais sai coisa que presta

Numa tarde de verão, quatro fofuras se reuniram numa casinha na árvore, para tomarem sorvete e decidirem os seus futuros.

Estamos cansados de sermos tratados como fofuras! – Kero falava com os amigos fofos sobre a situação tão constrangedora – Precisamos agir! Mudar nossas condições!

Mas o que podemos fazer se realmente somos muito... fofos?! – indagou Uizu.

E se nos tornássemos super vilões pra conquistar o mundo? – sugeriu Kon em meio à sua gana por doces.

Não podemos! – protestou Supi – Somos fofos demais pra isso! – olhinhos brilhando.

Exatamente! – respondeu Kon – É uma ação que não esperam da gente! Assim sobressaímos!

Por que não podemos ser super heróis? – interveio Uizu.

Isso! – Kero fez pose de herói com capa nas costas – Seremos super-heróis! Vamos salvar as pessoas.

Todos bateram palmas apoiando e concordando.

Vamos nos dar mal... – sussurrou Kon batendo a mão na testa.

Agora o que precisamos é de fantasias para não descobrirem nossas identidades secretas – Kero tomou para si a posição de líder.

Cada um entrou no seu quarto e foi procurar algo pra vestir.

Vamos ver... – Kon revirou o armário – Quimono, lenço... não... – a cada peça que pegava e não gostava ia jogando para o alto – Oba! Capa com estrelinha! – amarrou no pescoço – Mundo pare e observe o Super Star! – pose de herói.

PÁRA! – grita Aislyn – Só um detalhe. – pega linha e agulha e borda SS na capa – Agora está lindo!

De repente as luzes se apagam e apenas um facho de luz ilumina Kon.

Agora na passarela esta Kon com um lindo modelito de capa com estrelinhas – Palition começa a narrar.

Kon inspira e começa a desfilar com mão na cintura e fazendo pose.

Enquanto isso no quarto de Uizu, a bagunça estava mais organizada.

Se é que uma bagunça pode ser assim... – ironiza Patilion.

A do meu quarto é! – protesta Aislyn.

Posso usar capa... luvas... – fica estático quando vê algo que lhe chama a atenção – Botas! – corre até elas e calça – Preparem-se vilões, para encarar o Coelho de Botas!

Falta de criatividade pro nome? – questiona Patilion.

Nem um pouco – sorrisinho no canto do lábio de Aislyn.

Em outro quarto, a desordem era pior.

Com tanta fantasia, a Tomoyo não podia fazer algo menos... fofo? – reclamava Kero diante de um guarda roupas completo – Vamos improvisar!

Kero não poupava esforços em atirar as coisas pra fora do armário. Às vezes parava na frente do espelho com uma e outra roupa, mas não achava nada que servisse.

Que tal essa? – fez pose e se olhou de cima a baixo.

Usava uma roupa laranja com bolinhas azuis e um laço na cabeça.

Nem morto! – tirou tudo e recomeçou a jogar.

Quando pensava em desistir dessa idéia maluca, coloca uma camisa, uma calça, um gorrinho vermelho e botinhas pretas.

Perfeito! – amou sua imagem do espelho.

Espera aí!! – Patilion entra correndo – Falta uma coisinha – coloca um pompom branco na ponta do gorro e na barra da roupa – Agora sim.

Calma... – Aislyn pega um bigode de algodão e cola debaixo do nariz – Nhaa que gracinha! – olhinhos brilhando.

Não vou usar isso! – sai correndo e esbarra num gato – Oi... gatinho... senta...! Ahhhhh – sai correndo e gritando e o gato atrás.

Logo o gato o alcança e retalha toda sua roupa, ficando apenas uma fitinha fina na cabeça, um pedaço no pescoço e uma maior cobrindo o corpo.

Pelo menos ainda ficou com o bigode – Aislyn ri baixinho.

Aff... – arranca o bigode – Pronto! Essa fantasia está perfeita! – e sai pisando duro.

Ele até esqueceu de escolher um apelido... – choraminga Patilion, querendo ver o nome fofo que ele iria usar – Então eu escolho: Keroel!

Keroelzinho! – Aislyn chama de modo carinhoso – Você sabe que o papai noel é gordo, não sabe?

Aonde quer chegar? – perguntou ainda rabugento, olhando de soslaio.

Produção!! – gritou Patilion.

Um cara entrou empurrando um carrinho cheio de doces.

Bona petit! – Aislyn apontou o carrinho pra ele, que sem perder tempo foi se empanturrar.

Como Supi tinha tendências a ser mal, influência do Eriol, ele queria arrumar uma fantasia que realmente escondesse sua identidade. Ninguém deveria reconhecê-lo.

Acho que ele está com vergonha – ponderou Aislyn.

Com certeza... Vamos caprichar na dele? – sugere Patilion.

Tudo bem!

Muhahah! Eu sou insuperável! – Supi ria maleficamente.

Ele tinha uma máscara branca cobrindo os olhos, um chapéu com pena na cabeça e luvinhas brancas na mão para não deixar digitais.

Vai sonhando que é só isso – entra Aislyn com um tubo de tinta guache na mão.

A gente vai melhorar só um pouquinho – Patilion vinha com um pincel.

O que vão fazer? – olhava amedrontado.

Alguns minutos depois...

Pára! Pára! – ele remexia sem parar – Eu não agüento! Vocês estão me fazendo cócegas! – ria sem parar, quase chorando.

Terminada a fantasia, ele se olha no espelho, atônito.

Er... bem... eu... – tinha perdido as palavras – Ahhh!! – gritou agoniado – Pareço uma zebra! – deu uma volta em torno de si mesmo – Eu sou preto com listras brancas, ou branco com listras pretas? – ficava zonzo só de se olhar.

Definhem diante do Spi! – dizem as escritoras em uníssono e logo caem no riso.

Spi! Parece espirro – Patilion rolava de rir.

Saúde! – Aislyn nem se agüentava em pé.

As nossas quatro fofuras... cof... cof... nossos heróis saem voando embalados ao som da música do super man.

Ao infinito e... ali na esquina! – Kero aponta para o primeiro alvo.

Ops... para a primeira vítima que precisa de ajuda.

E agora? O que será que vai acontecer com essa pobre alma? – Patilion faz cara de preocupada.

Isso só no próximo episódio! – Aislyn faz sinal com a mão – E... corta! Ótimo pessoal, até semana que vem para a próxima gravação.

Vou pra casa trabalha em outra fanfic senão vou demora outro milênio – Patilion sai do estúdio.

Ainda estão te ameaçando? – pega no colo o gato que retalhou a roupa do Kero – Oi meu amorzinho, você também fez um ótimo trabalho!

Kero olhava torto, fazendo mil e um planos pra tirar aquele gato de cena.

Sabe como é, se não me ameaçarem, as vidas deles perde a graça. – suspirou Patilion pesadamente.

E todos vão saindo, voltando pra casa pra finalmente descansarem. Exceto quatro criaturas fofas que ficaram esquecidas, trancadas dentro do estúdio.

oOoOoOoOoOoOoOo

Esperamos que tenham gostado.

Em breve sairá o capítulo 2 de Fofuras.

Críticas e sugestões são bem-vindas!