Estou me sentindo muito estranha escrevendo isso, mas vamos lá. Eu tenho algumas dezenas de rascunhos de fics por aí e decidi que vou publicá-las independente da qualidade. É possível que ninguém leia, é possível que quem leia não curta, mas guardar esses arquivos está me atacando a ansiedade. É isso.


Quando tomou a decisão não hesitou. Nada o faria voltar atrás. Nem mesmo ela.

Desde que voltara à vida, ou melhor, desde que voltara a existir sabia que teria um fim.

Já estava morto afinal.

Que diferença fazia o lugar para onde iria?

Não temia o inferno.

Havia vivido o inferno, lutado no inferno, feito parte dele.

Não temia monstros. Matava monstros.

Não temia nada. Não amava nada. Não sentia mais nada.

Nem Eli ou Thiago o fizeram repensar sua decisão, e como o fariam? Eram, assim como ele e os outros cinco no barco, aberrações.

César havia morrido junto com o descobrimento daquela caravela.

O menino alegre, sem preocupações, apaixonado por Eli, morreu com o ressurgimento dos sete malditos vampiros.

Não restava nada do Césão de Amarração.

Quando finalmente ocupou seu lugar à sombria embarcação, César sentiu. Pela primeira vez em dias, sentiu algo além de ódio, adrenalina ou saudades.

César sentiu euforia, algo o esperava além de Amarração.


Considerações: Eu sei que nada bom espera o César, não queria que terminasse como um conto de fadas ou alguma coisa assim. Mas eu amo o Césão, de longe divide o posto de meu favorito junto com Acordador e achei que ele merece alguma dignidade nessa despedida.