Não Olhe Para Baixo é a segunda adaptação da série de cinco. A primeira foi chamada de Desejos e Perigos. Sugiro ler a primeira, antes de começar a ler essa, pois há ligações nas histórias e pode confundir o(a) leitor(a).

Hermione Granger é não é uma ladra normal. Pelo menos não mais. Ela prometeu ao seu namorado, o bilionário Harry Potter, que se aposentaria dessa vida do crime. Então nada de roubos e invasões no meio da noite. Mas quem diria que se manter na linha era fácil e menos perigoso? Após montar seu negocio legitimo, seu primeiro cliente morre, e ela mais uma vez ela está lista dos suspeitos de mais um crime. Tudo porque o perigo deveria ser seu sobre nome.

CAPÍTULO I

Com os faróis ligados, o carro desacelerou no acostamento próximo a casa principal, hesitou, e acelerou descendo pela rodovia e sumiu na escuridão.

- Turistas. – Hermione Granger murmurou para si própria, ela levantando-se de atrás de um arbusto e ao ver as luzes do carro sumir, ela se levantou.

As pessoas que passavam por ali, ingleses nativos ou caçadores de fama, concentraram tanta atenção no alto e ornamentado portão atrás dela e no pouco visível casarão mais a frente que ela acreditava que se ela pulasse e dançasse a macarena ainda assim iria passar despercebida pelos curiosos.

Por mais tentador que fosse assustar os paparazzi parados lá fora, o que mais queria era passar despercebida. Olhando mais uma vez para a rodovia, Hermione deu um passo para trás e depois fez uma corrida e saltou pelo muro, colocou um pé em uma fenda na argamassa, ela usou toda sua destreza para se impulsionar para cima e alcançar o topo do muro com os dedos e terminar de subir o muro.

Quando ela fazia um roubo, ela normalmente cortava os fios do alarme do portão e seguia pela entrada da frente, mas ela sabia esses portões tinham fios incorporados enterrados em encanamentos até a sala de segurança da mansão, no lado norte da propriedade do condado de Devon. Para desativar os portões ela teria que cortar a energia de toda a propriedade, o que levaria a ligar os geradores e ativar o alarme de suspensão de energia.

Com um sorriso, ela pulou e aterrissou suavemente do lado de dentro.

- Nada mal. – ela se congratulou.

Agora ela teria que desviar dos sensores de movimento e das câmeras digitais, mais uma dúzia de guardas que faziam suas rodas pela propriedade. Felizmente hoje a noite estava com muitos ventos, o que faria com que os sensores sobrecarregados e balançando e os guardas cansados de monitorá-los e de reajustá-los. Era sempre melhor entrar numa casa numa noite ventosa, apesar de que Janeiro na Inglaterra significava que os ventos à noite tornavam a temperatura muito baixa, quase que abaixo de zero.

Tirando uma tesoura de jardim (que servia também para cortar arames) do bolso, ela usou-o para cortar um grande galho de uma arvore próxima. Ela colou-se a parede e se aproximou de uma das câmeras mais próximas. Balançando o galho, ela bateu na lateral da câmera, esperou alguns segundos, e repetiu o gesto. Igualando a força e o balanço, ela conseguiu girar a lente com mais alguns movimentos, então ela recuou então bateu com mais força usando o lado mais firme do galho. A câmera rodou completamente, mostrando a quem quer que estivesse monitorando uma bela visão da parede. Ela recuou e colocou o ramo da árvore escondido em atrás de um arbusto e se moveu adiante a caminho da casa.

Alguém deveria estar vindo em alguns minutos para ajustar a câmera, mas até lá, ela já estará dentro da casa. Hermione respirou fundo e se dirigiu a ala leste, acompanhando o caminho da mansão até chegar numa parede ligeiramente deslocada que ela sabia ser a cozinha. Algum aristocrata, à quinhentos anos atrás havia designado que a cozinha era um local perigoso de mais para ser construída completamente dentro da casa.

As janelas do andar de baixo tinham sido conectadas ao sistema de alarme e os vidros eram hipersensíveis ao toque. Então não poderia fazer qualquer tipo pressão, a não ser que quisesse acordar a todos na residência. É claro que não havia ninguém na residência, com exceção dos empregados e da segurança, mas qualquer um deles poderia telefonar para a polícia facilmente.

Certificando-se que a tesoura de jardim estava bem guardada no bolso, ela colocou o pé no canto da janela e pegou impulso. Escalando mais um pouco e ela conseguiu chegar ao telhado da cozinha. Mais cinco metros e chegaria na varanda da biblioteca.

Desenrolando a corda que tinha presa no ombro, ela tirou um pequeno gancho de pendurar vasos do bolso, coberto com algum tipo de borracha, amarrando-o em uma das extremidades da corda de forma bem firme. Na primeira tentativa o gancho caiu da varanda e com um leve puxão ela garantiu que o gancho se fixasse na balaustrada de pedra da varanda.

Com o coração batendo rápido, Hermione envolveu a corda em uma mão e retirou um pé depois o outro do telhado da cozinha. Por um momento ela ficou pendurada, balançando devagar de um lado para o outro no ar. Assim que teve certeza de que a cordão não iria ceder, ela envolveu as pernas na corda e começou a subir até a varanda.

"Por Deus, tinha sido muito simples." – ela pensou.

Seu pensamento divagou um pouco e ela se lembrou do seriado Cops. Nervosismo normalmente era o que separava os ladrões que apareciam na série dos ladrões que nunca ninguém conseguiu achar. Nervosismo e boas ferramentas de jardinagem. E as suas ferramentas tinham valido as vinte libras que pagara num armazém local.

Segurando-se bem no topo, ela soltou o gancho do pilar que estava preso e passou a perna para dentro da varanda. Depois puxou a corda e enrolou-a novamente no ombro direito e guardou o gancho novamente no bolso.

As grandes portas de vidro que levavam a biblioteca estavam fechadas e trancadas, mas isso não a preocupou. Elas estavam conectadas ao alarme, obviamente, mas não havia a sensibilidade de pressão. Nessa altura, os ventos que viessem do oeste ativaria o sensor a cada cinco minutos. Ninguém conseguiria lidar com aquilo, nem mesmo por segurança nacional.

Ela desenrolou um fio de cobre que abraçava seu pulso esquerdo, pegou uma fita adesiva do bolso e arrancou dois pedaços e colocou, cuidadosamente, cada extremidade do fio no canto inferior de cada porta, fixando-os com a fita adesiva, para que fechar o circuito elétrico de um lado ao outro da porta.

- Mais fácil que roubar doce de uma criança. – ela murmurou enquanto destrancava a porta com um clipe e adentrava no cômodo.

Ela ouviu um clic e um abajur se acendeu, iluminando a biblioteca. Instintivamente, Hermione se esquivou, agachando-se para ficar nas sombras. Merda. Todos os serventes deveriam estar dormindo e o dono estava em Londres.

- Isso é interessante. – uma voz masculina com um forte sotaque inglês soou.

Os ombros dela desceram um pouco.

- O que diabos você está fazendo aqui? – ela perguntou, saindo de seu esconderijo para o centro da sala, tentando esconder que quase fizera xixi nas calças de susto. Apesar da sua quase sucedida entrada, suas informações estavam erradas, de novo, o dono claramente não estava em Londres.

- Eu moro aqui. Perdeu sua chave? – ele estava sentado num sofá, com uma mão segurando o interruptor do abajur e a outra estava relaxada em seu colo.

Por um momento, Hermione apenas olhou para ele. Alto, cabelos negros e levemente assanhados, até mesmo em jeans e uma camisa velha, Harry Potter era um sonho para qualquer mulher. E não levando em conta que ele era multibilionário ou que ele tinha um corpo maravilhoso devido à pratica de esportes como snowboard, polo e natação.

- Eu estava praticando. – ela respondeu, soltando um suspiro. – Como sabia que eu utilizaria essa entrada?

- Eu estava olhando você pela janela à quase meia hora. Você estava bem furtiva.

- Agora você está sendo um chato.

- Provavelmente. – Ele assentiu, sorrindo.

- E você não estava aqui a meia hora, porque eu me escondi próximo ao portão por quarenta minutos enquanto uma vagabunda fingia que tinha um pneu baixo.

- Como você sabe que estava fingindo?

- Por que ela tinha uma câmera profissional com uma lente de aumento nas coisas dela. – ela inclinou a cabeça analisando-o. Ele era sempre muito difícil de ler; ele guardava suas emoções como um profissional. – Aposto que você chegou aqui há uns 5 minutos, enquanto eu subia no telhado da cozinha.

Harry limpou a garganta.

- Independente da hora que cheguei, essa é a segunda vez que peguei você invadindo uma de minhas propriedades, Hermione.

Irritada por ter sido pega, ela tinha que admitir que lhe sentiu uma certa satisfação ao lembrar que esse bilionário belíssimo pertencia a ela. Mas suspeitou o motivo de sua precipitada chegada à mansão.

- Ora, não fique assim. Dessa vez não vim roubar nada.

- Assim como? Só quero uma explicação para isso.

Ela deu de ombros e passou por ele em direção à porta.

- Eu passei três horas hoje ouvindo Jonh Harding se reclamando a respeito dos pobretões e vagabundos que querem roubar sua preciosa coleção de arte. – ela resmungou. – Como se um ladrão de respeito quisesse as porcarias das miniaturas Russas. Pelo menos ele costumava colecionar crucifixos de prata.

- Me corrija se estiver errado, Mione, mas eu pensava que você estava entrando num negocio para proteger os objetos de valor das pessoas. Até porque, se me bem recordo, seu último roubo acabou com uma grande explosão e sua quase morte do dono assim como a sua.

- Eu sei, eu sei. Essa foi a razão de me aposentar do crime. E foi assim que nós nos conhecemos. Lembra-se disso Inglês?

- Eu me lembro, meu amor. E eu pensei que estivesse interessada em ter Harding como cliente.

Ela também, mas aparentemente ela tinha que selecionar melhor seus clientes.

- Prevenir roubos é uma coisa, mas a conversar com tagarelas é que me dá vontade de...

- Clientes. – ele interrompeu.

- O quê? – ela perguntou, confusa.

- Você disse com tagarelas. Eles agora são seus clientes.

- Bem, Harding é um tagarela. E ele é um idiota e um chato, não um cliente. E seria um pouco hipócrita da minha parte proteger as coisas dele. – ela disse sugestiva. - Eu jamais teria ido conversar com ele, se você não tivesse pedido.

Ela ouviu o suspiro dele atrás vindo atrás dela.

- Esplendido. Você deveria ter me dito que já havia roubado o homem antes de eu ter orquestrado para apresentá-los.

- Eu queria conhecê-lo.

- Te anima conhecer seus alvos?

Ela deu de ombros.

- Não muito, mas qualquer tipo de animação é boa.

Ele se aproximou e colocou a mão nas costas dela.

- Por que nunca tinha tentado me roubar antes daquela noite em Palm Beach?

- Por quê? Sentiu-se por fora?

- De certa forma, acho. Você já me disse que só ia atrás dos melhores.

Existia uma dúzia de respostas possíveis para aquela pergunta, mas com toda honestidade, era uma pergunta que nem ela sabia a resposta.

- Eu acho que foi porque você e sua coleção eram... são... tão populares. Todo mundo sabe o que possui, então se alguém fosse pego com algo...

- Então minha estupenda fama foi o que me salvou de você?

- Isso. Mas antes que você se sinta lisonjeado, diga-me o que está fazendo aqui? Você era para estar em Londres até amanhã.

- Meu compromisso terminou mais cedo, então decidi vir para casa... a tempo, devo dizer, de provar que não consegue me esconder nada. Talvez essa foi a razão de você nunca ter roubado de mim, querida.

Suas costas se enrijeceram, Hermione parou e virou-se para ele, quando chegaram ao fim do corredor.

- O quê? – ele apenas assentiu.

- Eu flagrei você com a boca na botija lá na Flórida e agora aqui em Devon. Provavelmente, é bom que você tenha se aposentado dessa vida de ladra.

Ah, ela daria um fim a essa conversa. Iria calar a boca desse arrogante Inglês. Hermione se adiantou e beijou-o, sentindo a surpresa na boca dele e então os braços dele envolveram seus ombros. Ela com cuidado, soltou a corda do ombro e com muita destreza amarrou os pulsos dele. Ela afastou os lábios do dele e agachou e saindo do abraço dele.

- Mione...

Ela lançou a outra ponta da corda envolta dele, puxando forte e fez um nó em volta das costelas dele.

- O que me diz agora? Conseguiu prever que eu faria isso?

- Tire isso. – a voz e a expressão dele perderam o humor.

- Não mesmo. Você debochou das minhas habilidades – ela disse, empurrando o peito dele e ele caiu em uma cadeira Georgiana. – Desculpe-se.

Ah, ele estava com raiva. Por mais que ela se sentisse inclinada a fazer, soltá-lo agora não seria uma boa ideia. Ela tinha conseguido atingir um bom nível de adrenalina, que ele estragara. Antes que ele pudesse ficar de pé novamente, ela amarrou-o na cadeira com o resto da corda.

- Talvez isso o convença a não debochar de pessoas que invadam sua casa, pensando que apenas seu charme irá lhe ajudar.

- Você é a única que invade minha casa e estou começando a achar isso cada vez menos encantador.

- Claro que está. – ela deu um passo para trás para analisar seu trabalho. – Eu estou sob o comando.

Os olhos verdes esmeralda encararam-na.

- E aparentemente acessórios. Safadinha.

- Se desculpe, Harry, e eu o soltarei.

Os olhos dele seguiram para a boca dela.

- Digamos que eu compre seu blefe. Faça seu pior.

Ah, meu pior é muito ruim. – Isso estava ficando cada fez mais interessante. Ela sentiu a adrenalina começar a subir, ao amarrar Harry Potter. Por que ela não tinha pensado nisso antes? – Tem certeza que você aguenta?

- Definitivamente.

- Ótimo. – ela disse, inclinando-se sobre ele e lambendo o lóbulo da orelha esquerda dele.

Ele virou o rosto, levando seus lábios aos dela em um beijo quente.

- Então é isso que devo esperar, toda vez que se encontrar com um cliente?

Hermione tirou a pequena tesoura de jardim do bolso e alegrou-se ao ver o olhar precavido do moreno.

- Aparentemente.

Ela levou a tesoura barra da camisa dele e começou a cortar o tecido dele, arrepiando-o com o toque do metal gelado. A primeira vez que ela colocou os olhos nele, ela pensou que ele parecia mais um atleta de futebol do que um homem de negócios e ela ainda não conseguia controlar a forma como o corpo dele a afetava.

- Então incentivo esse seu novo negócio, definitivamente.

- Eu não quero falar de negócio nesse momento. – correndo as mãos pela pele quente do peito dele, que logo sentiram sua boca e língua.

Ele gemeu quando ela fechou a boca em cima de seu mamilo, excitando-a ainda mais.

- Que tal expandir? – ele sugeriu, com a voz bem irregular.

Ela riu e subiu a boca novamente para encontrar a dele. Pelo menos ela conseguiu distraído do incidente da invasão, apesar de que ela sabia que ele voltaria ao assunto mais tarde. Era estranho, que depois de três meses ela estava quase se acostumando com os questionamentos ou o fato de que elas ele faziam-na fazer autoanalises; algo que ela evitava com todas as forças.

- Pelo menos desamarre minhas mãos. – ele pediu.

- Nananina não, você perdeu. Agora sofra as consequências.

Com a respiração cortada, e ainda um pouco nervosa pela forma que ele conseguia quebrar suas defesas sem nem tentar, ela sentou-se em seu colo. Aprofundando o beijo para um beijo completo, línguas se encontrando e lutando por dominância, ela passou os dedos pelos cabelos negros dele. Ela conseguiu senti-lo entre suas pernas, apertado em seu jeans e com satisfação, ela girou os quadris de encontro aos dele.

- Cristo. – ele grunhiu. – Tire sua camisa e venha aqui.

Bem, isso poderia mudar quem estava no comando, mas parecia uma ótima ideia. Ela puxou o zíper da jaqueta preta e descendo os dedos devagar e depois jogou a camisa também preta por cima da cabeça, o sutiã seguiu logo em seguida. Ela normalmente não usava de jogos de poder e dominância, mas havia algo completamente intoxicante em tê-lo completamente a seu poder. Não acontecia muito frequentemente.

Levantando-se um pouco, ela ofereceu seu seio a boca dele, e gemeu alto ao sentir a língua dele tocar seu rígido mamilo. Ele usou as mãos amarradas na sua frente para tentar abrir o zíper da calça preta dela e para um prisioneiro, ele era muito habilidoso, não que ela duvidasse disso.

Hermione agarrou as costas da cadeira e arqueou sobre ele.

- Você é quase tão excitante quando uma grande invasão e um grande roubo.

- Quase tão excitante? – ele repetiu, a voz dele abafada contra o seio esquerdo dela. – E falando em grande invasão, tire suas calças.

Ela soltou uma risada entrecortada e levantou-se, retirando a calça e sua calcinha.

- Sua vez. – ela se curvou e abriu o botão da calça dele.

Ela se ajoelhou entre as pernas dele e desceu o zíper dele, centímetro por centímetro. Enquanto o metal descia, ele deitou a cabeça na cadeira, respirando fundo.

- Você está me matando, você sabe não é?

- É essa a ideia de tortura. – ela terminou de descer o zíper.

Ela não conseguia esperar mais, então puxou o jeans e a samba canção dele e voltou ao colo dele. Ela poderia torturá-lo ainda mais, ela deveria, mas ela o queria do mesmo tanto que ele a queria. Ela parecia sempre querê-lo tanto e com tanta frequência do que era possível.

Contudo, ela não havia tido muita experiência com relacionamentos de longo prazo para comparar o que sentia. Seus dedos se fecharam nos braços da cadeira para se equilibrar e ela desceu sobre ele, devagar, sentindo-o entrar em sua umidade.

Harry empurrou seus quadris contra os dela, pois era o máximo de movimento que conseguia fazer, amarrado a cadeira. Ela levou as mãos ao encosto da cadeira e começou a se movimentar para cima e para baixo, envolvendo o membro dele. Parecia faltar oxigênio no ar, e ela dava longos goles de ar a cada movimento que fazia sobre ele, sentindo-o completá-la.

Harry inclinou-se para ver onde estavam conectados e essa era a visão mais excitante que ele já vira. Tentando controlar as reações de seu corpo, ele grunhiu:

- Porra, Hermione!

Ela aumentou a velocidade, inclinando-se na direção dele, enquanto ela movia os quadris com força e com rapidez.

- Vamos lá, Harry. Venha comigo.

- Jesus. – ele gemeu, levantando os quadris para encontrar o dela de novo e de novo.

Ela gozou primeiro, selvagemmente, apertando os dedos contra o estofado enquanto seu corpo tremia. Ela sentiu os músculos dele se contraírem embaixo dela; dentro dela, seu liquido jorrou, quente. E então a poltrona desabou em baixo deles, levando-os ao chão.

Os dois caídos no chão numa mistura de corpos, cordas e restos da cadeira de duzentos anos. Após alguns segundos, enquanto a onda de prazer ainda corria por suas veias e corpos, ela levantou a cabeça do peito dele e o olhou.

- Você está bem?

Ele sorriu, torcendo as mãos para livra-se das cordas.

- Desde que conheci você não. – Quando conseguiu se soltar, ele levou uma mão pelos cabelos dela e puxou-a para um longo beijo. – E mantenha a corda em lugar fácil. Eu posso sentir vontade de me vingar, Ianque.

- Mmm. Promessas, promessas, Inglês.