Notas da Autora:

Obs.Os personagens pertencem à tia Steph, mas se fossem meus, há as possibilidades...

Obs.Fic 100% Beward

Obs. Historia para maiores de 18 anos.


_Prólogo_

1860

Ela entrou no quarto e sentiu asco ao ver o homem robusto que era travado em uma cama. Ainda tinha os mesmos olhos verdes e o cabelo loiro, mais seu rosto estava velho e cansado.

Ele sorriu ao vê-la, ela lhe devolveu o sorriso, mais por dentro tinha vontade de gritar.

Por quanto mais podia agüentar.

Sempre achara que se casando com o belo conde Edward

Masen sua vida seria perfeita, ele era um nobre, era bonito, e todas as mulheres o queriam.

Mais ele fora prometido a ela, e talvez sua vida fosse perfeita se a outra não estivesse cravada no coração dele.

Sim embora ele não falasse nela, durante os 26 anos de casamento, vira ele se afogar na bebida e em jogos. Tudo para esquecer a vadia.

Ele a tinha a mais bela mulher de toda a pequena cidade de Forks, filha de nobres ricos, tinha olhos azuis e cabelos vermelhos, corpo bem feito e mesmo aos 43 anos ainda era bela. Mais ele ainda pensava na aldeã de olhos verdes e cabelos bronze.

Elizabeth.

O nome lhe fazia sentir náuseas, talvez fosse feliz se a odiosa mulher não existisse. E para piorar tinha uma mancha em sua vida que lhe acompanhava para sempre.

O filho bastardo.

Foi tirada de seus pensamentos quando ele levantou a mão em sua direção. Sorriu mais uma vez sentindo ânsia e segurou a mão daquele que em breve partiria seu falecido marido.

-Não se esforce querido. – ele sorriu e apertou a mão dela

-Estou bem Victoria.

-Edward meu bem. Por queria tanto me ver? – o homem suspirou e segurou a mão dela com mais força como se sem o contato a vida o deixasse antes que pudesse falar.

-Quero lhe pedir algo. – ela arqueou uma fina sobrancelha, o que o velho ainda queria dela.

-Diga meu querido se puder fazer.

-Sei que esse assunto te perturba. Mais já está tudo acertado. E preciso de que você de continuidade. Não poderei fazer mais o que tanto anseio.

-O que anseia meu marido? – a confusão era clara nós belos olhos azuis de Victoria.

-Que meu filho tenha meu nome. – ela fez um gesto com a mão, o homem estava claramente louco.

-Seu filho já tem seu nome.

-Me refiro ao outro. – ela empalideceu

-Como ousa, não pode estar falando serio.

-Creio que sim Victoria. É um direito dele ter meu nome.

-Mais por que agora? – ela tentava elucidar o homem que um dia achou que amava como estava equivocada.

-Não é uma decisão precipitada Victoria. Há muitos anos desejo isso. – ela balançava a cabeça com pesar não podia estar falando serio.

-Sabe o que isso provocaria. Como espera que James... – ele não a deixou terminar, com a outra mão puxou um envelope que guardava embaixo do travesseiro.

Victoria segurou o papel que ele entregava as letras JAMES em negrito, ela o apertou na mão livre.

-O que isso significa?

-Estou explicando a James, o porquê de minhas decisões. – ela respirou fundo.

-Eu não concordo com isso. – sua frustração era clara, mais ele ignorou.

-É meu ultimo pedido Victoria, não pode fazer isso por seu marido. E um direito dele ter meu nome.

-Mais e seu filho, que sempre esteve ao seu lado. Não vai ter direito a sua herança?

-Eu tenho o suficiente para os dois.

-Mais James ficara com menos.

-James não se importara. Ele tem um bom coração. Entendera meus motivos. – ela negou e tentou soltar a mão dele, mais para um moribundo ele parecia bastante forte.

-Prometa Victoria, prometa que seguira com o processo para dar meu nome a Edward, Carlisle já tem tudo pronto só precisa da assinatura de Edward e a sua. – ela continuava tentando se soltar dele

-Querido seja racional.

-Preciso de sua promessa mulher. Sem ela não poderei partir em paz.

Ela por fim assentiu. Como se isso fosse o suficiente para ele, ele soltou a mão dela e fechou os olhos.

A porta se abriu abruptamente e o jovem loiro de olhos tão azuis quanto os dela, se ajoelhou em frente à cama.

-Cheguei tarde? – ela assentiu

-Sinto-o muito meu filho. – James segurou a mão da mãe e sorriu tristemente

-Pelo menos ele não sofrera mais de dor. – ela assentiu mais uma vez e fez menção de se levantar mais James a deteve.

-Ele... Ele... Não disse nada para mi? – ela apertou a cata em sua mão e escondeu atrás de suas grandes saias.

-Só que te amava meu filho. – James soltou a mão da mãe e colocou um lençol sobre seu pai.

Victoria saiu a passos rápidos daquele quarto, que lhe dava arrepios. Ele se fora finalmente se fora. Seu pedido ainda ecoando em sua mente, a carta queimando em sua mão como a lembrança cruel do que ela escondia em seu intimo.

Entrou em seu quarto e olhou para a lareira, o fogo crepitava e sua mão coçou, mais era como se uma força a obrigava a não fazer o que se passava em sua mente.

Olhou mais uma vez para o fogo e praguejou baixinho. Abriu a gaveta de seu criado e colocou a carta e trancou com chave ao lado de seu remédio de pressão.

Pegou uma folha de papel e escreveu um pequeno bilhete. Não deixaria seu filho desamparado. Ainda mais pelo filho da outra.

Da mulher que sempre assombrara seus dias de casada.

Nunca a permitindo ser plenamente feliz.

Assim que terminou de escrever, chamou sua criada.

-Mande entregar para o Dr. Cullen. E diga que meu marido não necessita mais dos serviços dele.

A criada saiu e Victoria sorriu sombriamente.

A sombra daquela mulher e de seu filho bastardo nunca mais atrapalharia sua família.