Fan Fiction: Íntimos Desejos
Autora: Tati Black
Disclaimer: Nada me pertence, a não ser A Sarah e o Bryan!
N/A: Minha mais nova Fic! Tenham uma boa leitura e aproveitem bastante. No começo ela é um pouco monótona, mas depois vai esquentar... E como!
Cap.1: Draco Malfoy.
Um loiro, alto, de olhos azuis acinzentados estava sentado na sua grande e confortável cadeira de Administrador, ou melhor, dono da maior e mais lucrativa empresa de vassouras do mundo bruxo.
- Senhor Malfoy, a reunião começará em cinco minutos. Os japoneses já estão aguardando-o.
- Ok Amanda... Já estou indo.
Retirou os finos óculos que usava e depositou-os em cima dos relatórios que estivera lendo. Levantou-se e caminhou até uma enorme janela que ficava ao lado esquerdo de sua mesa. Abriu as cortinas brancas e finas que o impediam de ver a paisagem do lado de fora.
Ele havia escolhido um ponto estratégico para construir a mais nova sede da empresa. Sua sala tinha uma vista espetacular para um imenso lago com um bosque de fundo, que era praticamente seu calendário. A cada estação do ano as árvores do bosque tinham uma característica diferente. Estavam, agora, sem folhas e cobertas de neve. Ele imaginou-se ali, em meio às plantas, respirando um ar puro, com suas vestes negras contrastando com a neve branca, que teimava em não parar de cair.
Já tinha esquecido, por alguns míseros instantes, da importantíssima e tediosa reunião que teria em minutos. Observou mais uma vez o bosque, quando ouviu batidas na porta. Respirou fundo. Sabia que era Amanda, lhe tirando os únicos momentos em que se sentia bem dentro daquela empresa: quando sua mente não estava ali.
Voltou para a mesa, pegou os óculos e os pôs novamente no rosto. Agarrou as planilhas de planejamento e os relatórios que estivera estudando a pouco e se dirigiu para a sala de reuniões.
- Boa tarde, senhores.
- Boa tarde.
Todos os presentes na sala se levantaram ao vê-lo entrar. Ele sentia-se incomodado com tanta formalidade. Fazia tempo que não saía com amigos, que não se divertia.
Ele sempre almejara o respeito das pessoas, e agora que o tinha, sentia que perdera tempo demais buscando algo que não o preenchia. Por mais respeito e admiração que emanasse, havia um espaço dentro dele em branco, como páginas prontas para serem escritas, mas... Escrever o quê? O que faltava em sua vida?
- Então, as taxas de vendas cresceram um percentual de trin...
A reunião seguiu e ele ficou satisfeito com o resultado. Fechara negócio com os rígidos japoneses e teria mais uma boa quantia de dinheiro em sua conta no Gringotes.
Voltou para a sua sala, depois que todos se retiraram.
- Grande Draco! Sabia que conseguiria facilmente conquistar aqueles japoneses... Afinal, até eu conseguiria... Eles não enxergam nada mesmo... Viu o tamanho dos olhos deles? Hahahahahaha...
Blaise Zabini. Moreno, alto também e nem um pouco inteligente como Draco. Vivia com a fortuna que os pais haviam lhe deixado e encarava o trabalho como uma fonte de diversão. Era diretor do setor de vendas, já que tinha muita lábia com os clientes, experiência que ganhara tentando enrolar as garotas.
Conheciam-se desde a escola e sempre foram amigos. Draco, o "malvado", sempre fora sério e tinha tudo muito fácil, nunca batalhava por nada. Zabini tinha sempre um enorme sorriso estampado no rosto e muitas piadas para contar, apesar de Draco não achar graça em nenhuma.
- Que tal sairmos para comemorar? Muita bebida, música alta e...
- Você sabe que não pos...
- Ah... Qual é Draco! Quando foi a última vez que você saiu para se divertir? Quanto tempo que você não encara uma pista de dança e uns bons amassos com uma qualquer?
- Você sabe muito bem, Zabini, o motivo. – Draco arrumava sua pasta e dava uma olhada geral na mesa para ver se não havia esquecido nada. – Sou um homem casado e tenho uma filha.
Isso mesmo. Pasmem! Draco Malfoy, o homem mais cobiçado do mundo bruxo, depois de Harry Potter, segundo a revista feminina mais lida, era casado com Pansy Parkinson e tinha uma linda filha, Sarah. Loirinha, cabelos lisos e olhos cinzentos. A cópia perfeita do pai. Muitos duvidavam que Pansy fosse a mãe, já que a única coisa que a pequena herdara dela era o sorriso.
Sarah era o orgulho do pai. Inteligente, educada e muito bonita. Amava imensamente o pai, muito mais que a mãe, e não tinha medo de esconder isso.
Pansy. Alta, magra e com cabelos negros. Uma mulher ocupada que viajava muito. Era consultora de moda e estilista. Constantemente se ausentava para ver ou participar de desfiles e coquetéis por todo o mundo. Ficou horrorizada quando soube que engravidara e queria abortar. Draco não permitiu.
"Draquinho, querido... Uma criança agora só vai acabar com minha carreira. Vou engordar, terei que me ausentar do trabalho... Como ficarão meus desfiles? E como vou cuidar de um pestinha?"
"Pansy, uma gravidez não acabará com sua carreira. Ao contrário, já imaginou quantas revistas brigarão para ter uma foto sua na capa ou uma foto da criança?"
"Nossa Drake... Não tinha pensado por esse lado! Mas você ainda vai me querer? Mesmo estando uns quilos mais gorda e com uma bola na barriga?" – Perguntou fazendo biquinho.
"É claro que sim."
Mais uma vez, Draco Malfoy provara o quão era astuto. Para ele, a criança não seria apenas um herdeiro ou um meio de se lançar na vida "artística", sendo capa de revistas de fofoca. Sua intenção era tentar preencher aquele incômodo espaço em branco dentro de si.
A gravidez de Pansy correu normalmente. Muitos fotógrafos, muitas poses, muitas festas e uma única alegria para aquele homem: a chegada de alguém realmente especial e importante para ele. Uma pessoa que ele, com certeza, se importaria. Ele só não sabia o tão árduo trabalho que era ser pai.
Por causa das constantes ausências de Pansy, Draco reduziu seu horário de trabalho. Trabalhava apenas três dias na semana e no período das oito horas da manhã até às cinco horas da tarde, com um intervalo para o almoço. Dedicava seu tempo livre para a pequena Sarah.
Pela manhã, quando Draco estava em casa, iam a um parque pequeno, que ficava no centro do luxuoso bairro em que moravam. Sempre havia as mães com suas crianças. Enquanto os filhos daquelas mulheres brincavam, elas fofocavam entre si, levavam revistas e, claro, observavam Draco Malfoy.
Sarah nunca gostava de se envolver com as outras crianças, e se contentava com o pai empurrando seu balanço ou segurando-a quando ela deslizava no escorregador. Os dois sempre faziam as refeições juntos. Pansy só jantava com eles, já que acordava demasiado tarde para o café da manhã e não vinha almoçar em casa.
Durante as tardes, Draco ia para a piscina que havia no bairro. Não que ele gostasse de se misturar com aquelas pessoas, mas ele se preocupava com a não afinidade que sua filha tinha com outras crianças. Ele queria que ela fizesse amizades e se divertisse.
Antes de dormir, Draco embalava o sono da filha com uma música ou com uma história, e ficava observando ela dormir. Quando chegava ao quarto, Pansy não o deixava descansar, mesmo que ele estivesse com dor nas costas de tanto se abaixar ou empurrar Sarah no balanço.
Draco não considerava que tinha uma vida de marido e mulher. Não conversavam direito, Pansy não dava atenção à filha e não faziam programas de família juntos. Trabalhavam, sustentavam a casa e se "divertiam" a qualquer momento e em qualquer lugar.
- Já está de saída?
- Sim Blaise. Essa reunião me deixou exausto. Também tenho que buscar a Pansy no aeroporto. Ela está voltando do Marrocos.
- Hum. Já vi que é por isso que não quer sair para comemorar comigo. Vai me trocar por ela é "Draquinho"?
Draco guardou os óculos no bolso interno do paletó e sorriu de lado.
- Com certeza. Depois de quatro dias, preciso voltar a me exercitar.
- Então, bom "exercício". O jogo de tênis no sábado está de pé?
- Claro. Estarei no clube às duas da tarde. Pronto para perder mais uma partida? – Perguntou alargando o sorriso de deboche.
- Draquinho... Espero que não leve a Sarah. Não quero minha afilhada traumatizada pelo resto da vida ao ver o pai ser massacrado numa partida de tênis.
- Zabini. Não sei onde estava com a cabeça para deixar você ser padrinho dela.
- Com ciúmes Draquinho? Só porque ela me adora?
- Não seja ridículo Blaise. – Apesar do sorrisinho que Draco mantinha no rosto, fervia por dentro. O que Blaise falou era verdade: ele morria de ciúmes de Sarah com o padrinho. Não que ela gostasse mais dele, isso não... O problema eram as visitas do Zabini. A loirinha sempre dava atenção ara ele que, segundo Draco, era uma atenção "exagerada".
- Tudo bem... Não está mais aqui quem falou.
- Vou indo. Se eu me atrasar cinco minutos, encontrarei uma Pansy histérica.
- Tudo bem. Até sexta-feira então.
- Até.
Draco saiu da sala deu umas instruções para Amanda. Viu que, quando Blaise saiu de sua sala e a cumprimentou, ela ficou corada e perdeu a fala. Draco olhou para Zabini que piscou o olho, divertido, para ele. Malfoy revirou os olhos e terminou de falar com sua secretária.
Pegou o elevador para se dirigir ao estacionamento, quando percebeu que, ao entrar, o elevador subiu, ao invés de descer.
- Droga. Pansy vai me matar quando eu chegar lá.
Observou o elevador parar no décimo quarto andar. Uma ruiva entrou, guardando algo na bolsa e com um caderno embaixo do braço.
- Boa tarde. – Cumprimentou ela.
- Boa.
Ela ainda mantinha a cabeça baixa. Após conseguir guardar o que quer que fosse dentro da bolsa, abriu novamente o caderninho e pôs-se a ler umas anotações. Draco permanecia encostado no elevador do lado oposto da mulher, observando os números que indicavam os andares irem decrescendo.
Um perfume doce entrou nas narinas de Draco e, só então ele observou a mulher ao seu lado. Não era tão alta e tinha um belo corpo. Viu os cabelos sedosos e de um vermelho muito intenso.
Ao notar que estava sendo... "Analisada", a mulher fechou o caderno e encarou o homem ao lado. Prontamente percebeu de quem se tratava. Era Draco Malfoy, o dono de todo aquele império que ela estava pesquisando a fundo, para escrever seu livro. Era escritora famosa, com vários livros publicados. Escrevia sobre negócios, pequenas e grandes empresas e assuntos relacionados à economia.
Quando ela entreabriu a boca para se apresentar e tentar conseguir uma entrevista com o dono de toda aquela empresa, que vinha recusando essa entrevista desde sempre, a porta do elevador abriu.
Ele olhou mais uma vez dentro dos olhos cor de chocolate dela e, com um aceno de cabeça saiu. Ela, caindo em si, saiu logo atrás.
N/A: Então, o que acharam?
É apenas o primeiro capítulo, estamos aquecendo... O próximo será postado na sexta-feira 13! Hehehehe... Aguardem...
Fiz uma capinha para a fic... Vejam no meu perfil o link, ok?
Gostou? Odiou? Está ansioso (a) para o próximo capítulo? Não vai mais ler? Quer que eu exclua e desista de tentar fazer fics?
Não se envergonhe!!!
Deixe sua opinião para mim!!!
REVIEEEEEEEEEWS, PLEASE...
Beijos,
Tati Black.
Cap. 1: postado dia 07/07/07
