Saudações! Essa é uma estória de minha autoria e sua cópia e publicação em quaisquer outros sites sem a minha devida autorização é proibida! É uma fic Lucy/Tumnus, pois sempre achei fofo esse casal!
A história contém cenas "sensuais", então se não gosta, não leia ;)
Não tenho dias certos para a postagem, mas tentarei ser o mais breve possível!
Mande reviews e podem falar comigo e me adicionar, eu não mordo! ;)
Beijos
CAPÍTULO I - SENSAÇÕES
Era para ser só mais um daqueles banquetes que os reis de Nárnia davam. Ou pelo menos, era assim que a rainha Lucy esperava. O banquete seria à noite e todos os amigos dos reis Pevensie estavam convidados.
Era finzinho de tarde e Lucy estava prestes a se banhar. Estava apenas com um roupão, sentada na beirada na banheira com suas mãos alisando a água, esperando acostumar-se com a temperatura fria.
Nove anos. Fazia exatamente nove anos que os irmãos Pevensie foram coroados reis e rainhas de Nárnia (o que era, inclusive, o motivo do banquete). Era incrível como o tempo passara tão rápido! Lucy ainda lembra-se de quando chegou a Nárnia, como seus oito anos, para completar nove.
De como ficou encantada com aquele "guarda-roupa enorme". Toda aquela neve deixava tudo tão lindo! Sem falar nos amigos que fez em Nárnia. Teve o Sr. & Sra. Castor, Aslam, Tumnus...
"Tumnus." Ela sussurrou, já dentro da banheira. Ah, seu amigo Tumnus! Faziam poucas semanas que não se viam, pois ele estava fora, assuntos de Nárnia. Mas a saudade estava matando-a. Afinal Tumnus era seu melhor amigo, com quem passava horas e horas conversando, sobre tudo e sobre todos.
Quando não tinha assuntos de Nárnia a tratar, era a ele que ela corria. Isso a fazia tão bem.
De repente, Lucy passou a se sentir estranha, diferente. Não, não era nada de ruim. Pelo contrário, chegava a ser... Bom. Era uma sensação de formigamento no seu corpo, sentiu como se a temperatura estivesse aumentando. Chegava a causar-lhe arrepios. Ela continuou a pensar em Tumnus.
Por um súbito momento ela então começou a acariciar-se. A ponta de seus dedos macios passeavam por seus braços, seu pescoço, sua face. Ela ia descendo mais, queria provar mais daquela sensação. Passou pelo vale de seus seios, depois os acariciando. Percebeu que seus mamilos estavam ficando enrijecidos.
Desceu por sua barriga lisa, e aquela sensação, aquela... Excitação... Ia aumentando. Chegou finalmente a sua parte mais íntima e sentiu o calor subiu. Ia começar as carícias quando batidos na sua porta a despertaram.
"Vamos Lu!" Era a voz da rainha Susan. "Você morreu ai dentro?!"
"Eu, er, estou indo Su!" Ela gritou ainda meio desajeitada e ofegante. As batidas a assustaram.
"Bom, então vai logo! O banquete começa em instantes, apresse-se!"
Lucy então caiu em si e percebeu o quanto demorou. Saiu rapidamente da banheira, quase tropeçando, mas conseguiu manter o equilíbrio. Enxugou-se o mais rápido que pôde e vestiu o seu roupão.
Seu vestido já estava pronto em sua cama. Para essa ocasião ela escolhera seu vestido preferido: o vermelho longo com vários detalhes em ouro. Chamou uma empregada do castelo para ajudá-la com o espartilho e depois colocou seu vestido. A ama lhe penteou os cabelos, que estavam enormes. Ela decidiu cacheá-los um pouco.
"Está pronta, minha rainha?" Perguntou a mulher.
"Sim, estou." Respondeu Lucy, levantando-se. "Vamos, agora."
As duas saíram e Lucy apressou os passos em direção ao salão onde ocorreria o banquete. Chegou lá e viu uma boa quantidade de convidados. Ela rapidamente foi ao encontro de seus irmãos, cumprimentando por quem passava.
"Finalmente Lu, achei que havia desistido de participar do banquete!" Falou o rei Peter.
"Eu só... Perdi o tempo. Perdoem-me, irmãos." Respondeu, baixando a cabeça.
"Sem problemas, Lu. Mas fique mais atenta!" Sorriu a rainha Susan. Não era à toa que ela era a "Rainha Gentil".
"E se começássemos agora o banquete, o que acham?" Sugeriu o rei Edmund.
"Que assim seja." Sorriu Peter. "Queridos amigos, cidadãos de Nárnia: Que se inicie o banquete!"
Todos então se sentaram à grande mesa do castelo. Quase uma década havia se passado, mas tudo continuava impecável. O banquete começou a ser servido, farto como sempre. Os convidados ficavam com água na boca de verem tamanha beleza.
Todos estavam se deliciando com o maravilhoso. Lucy elogiava um dos cozinheiros, dizendo que era um dos banquetes mais incríveis que havia presenciado, até que ela escuta passos. Passos, exatamente, vindos de cascos. Seu coração acelerou-se de tal maneira que lhe faltava o ar.
Oh sim, era ele!
"Tumnus!" Lucy gritou, chamando a atenção de todos os presentes, e logo se levantou e correu para os braços do fauno, que também foi pego de surpresa.
"Lucy." Tumnus sussurrou, quando quase foi jogado para trás pelo encontro com Lucy, que agora estava enlaçada em seu tronco.
"Oh Tumnus, só Aslam sabe como eu senti tua ausência!" Lucy deixava cair algumas lágrimas de seus olhos. Tumnus segurou se rosto, fazendo-a olha para ele, enquanto enxugava suas lágrimas.
"Hey, não precisa chorar. Eu estou aqui, não estou?" Ele sorriu.
"Sim." Ela sorriu de volta. "Sim, você está." Ela riu e o abraçou novamente.
"Querida Lucy, acho melhor conversarmos outro momento." O fauno disse quando percebeu que todos olhavam para os dois.
"Oh sim, claro." Ela endireitou-se e voltou ao seu lugar, enquanto Tumnus procurava pelo seu. Quando chegou, levou um olhar desaprovador de Peter.
"Isso são modos para uma das anfitriãs da festa, Rainha Lucy Pevensie?" Peter falou com uma voz firme.
"Ora, meu Grande Rei Peter. Perdoe-me se estava apenas acabando com terrível saudade que estava do meu melhor amigo. Que castigo devo receber?" Respondeu ela, carregando certa ironia.
"Ora, pare Lucy. Você já é uma mulher, não é para fazer pirraça."
"Pare você, Peter, de querer me controlar. Como você mesmo disse, eu já sou uma mulher."
Peter calou-se e voltou ao seu prato. Edmund tentou conter uma risada. Adorava esse novo jeito de Lucy, de como enfrentava as coisas, principalmente Peter. Ela realmente era mais divertida.
Depois que o banquete se encerrou, os convidados se espalharam pelo salão dos convidados de Cair Paravel. Iniciou-se uma pequena festa. Os músicos começaram com seus violinos e flautas.
"Vossa majestade concederia essa dança?" Tumnus estendeu-lhe a mão com um sorriso e rainha logo lhe concedeu a mão.
"Não vai tocar? Eu te adoro ver tocando a flauta, Tumnus."
"Vou depois, agora quero dançar!" Ele riu e começaram com valsa. Todos os dançarinos já estavam postos no centro do salão, inclusive os reis Peter e Susan com seus parceiros. Edmund conversa com uma princesa de um reino perto de Nárnia.
Começaram a dança e todos olhavam para o casal de dançarinos exótico: a rainha e o fauno. Mas ninguém poderia negar que eles eram grandes "pés de valsa".
"Estou triste." Lucy cortou o silêncio.
"Com o que, querida Lucy?" Tumnus se mostrava preocupado.
"Peter já veio falar comigo sobre 'casamento'. Ele e Susan já estão quase casados, Edmund diz que ainda quer aproveitar mais a 'solteirice'. Então só sobrou eu. Eu não quero casar, Tumnus. Não desse jeito, pelo menos. Queria casar-me com alguém que eu amasse, e não escolhido por Peter." Falou a rainha tristemente.
"Então por que não diz isso a ele?" Tumnus disfarçou a tristeza.
"Por que ele é teimoso e o que ele quer tem de ser feito. Não adiantaria muita coisa. Sabe, ele até falou a mim para olhar melhor os homens da festa. Que absurdo!"
"Talvez não seja de um todo ruim. Talvez aquele que escolha seja aquele que amas." Tumnus sorriu.
"Acho difícil..."
"Experimente." Sussurrou, e então a dança acabou. "Agora você poderá me ouvir tocar." Sorrindo, foi até onde os músicos estavam. Lucy sentou em um banco perto de onde Tumnus se encontrava e, com o adorado som da flauta do fauno, pensou no que ele disse.
Seria possível que ela amasse quem escolhesse? Sem nenhum tipo de contato anterior?
Depois, Tumnus e Lucy foram até uma das varandas do castelo, um pouco distantes dos outros.
"Oh Tumnus, já estava enlouquecendo, sem saber o que fazer enquanto estavas fora. Quando chegastes? Não lhe vi chegar."
"Cheguei hoje, e graças a Aslam, a missão foi cumprida." Ele sorriu orgulhoso de si.
"E a você também, Tumnus. Tudo o que você faz." Ela sorriu seguida do fauno. Novamente, ela o abraçou. "Não fique novamente tão longe de mim, Tumnus. Eu preciso de você." Sussurrou.
"Estou aqui, ó majestade." Ele disse e ambos riram. Eles prometeram um ao outro que não iriam usar de formalidades um com o outro, ou seja, nada de "rainha", "majestade" ou "senhor".
Lucy então olhou nos olhos de Tumnus e aquela sensação do banho voltou. O formigamento, a elevação da temperatura. O ar estava começando a faltar-lhe.
"Uhm, está ficando abafado aqui, não?" Ela separou-se dele e começou a abanar-se. O que era aquilo? Ela estava... Excitada? Era a presença de Tumnus?
"Não acho. Estás bem, querida Lucy?" Tumnus agora a olhava preocupado. Lucy encarava os olhos o Fauno. Então, sem realmente pensar, ela o beijou.
Não fora realmente um beijo, fora apenas um juntar rápido dos lábios. Ele ficou olhando-a perplexo.
"Lucy, o que...?" O beijo então repetiu, e Lucy pareceu voltar a si.
"Oh Deus, perdoe-me Tumnus! Eu não sei o que deu em mim! Eu só... Não sei, sinto-me diferente. Parece que meus hormônios estão loucos!"
Tumnus estava totalmente corado.
"Nã-não tem problema. Eu só estou um pouco... Espantado."
"Oh Tumnus, perdoe-me" falou, escondendo a face em suas mãos.
"Hey, calma. Você não cometeu nem um crime. Só está um pouco... Agitada." falou, tentando olhar para a garota.
"Eu... Eu tenho que ir, Tumnus. Depois falo com você." Ela então saiu, sem olhar para o fauno. Ele ficou vendo-a e ir, sua respiração estava descompassada. Aquilo aconteceu mesmo?Perguntou-se. Que... Incrível.
É isso! Se gostarem, por favor, comentem! É muito importante pra mim n_n Qualquer coisa me manda uma PM, e me adicionem!
Vejo vcs próximo cap, beijos!
