Situando o pessoal: A minha fic acontece durante a guerra. Dumbledore está morto (infelizmente, gostaria de deixa-lo vivo, mas já aceitei o fato que ele se foi). Enquanto estavam apenas Harry e Hermione foragidos, Hermione foi capturada por comensais, como isso aconteceu? Quem sabe eu conto no fim, provavelmente vocês nunca saberão.. hahahaha
P.S.: Eu comecei a escrever essa fic antes de ler o último livro. Sim, faz tempo!
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Hermione acorda em um quarto minúsculo, sem pintura e praticamente sem móveis. A cabeça latejando e sem nenhuma memória. Olha para os lados e tenta lembrar quem é, qual seu nome, e o mais importante: onde estava? Como uma resposta a suas perguntas, a porta começa a se abrir, e aparece uma mulher alta, morena, com olhos cinza e profundos, cabelos azuis e compridos.
- Enfim acordou Srta. Granger, achei que iria morrer! – apesar de não ter ideia de quem era, apenas nesse momento sentiu medo, pois não tinha um mínimo de preocupação na voz da mulher, apenas deboche – Está com fome?
- Onde eu estou? Quem é você? – finalmente perguntou Hermione, apertando a cabeça, tentando afastar a dor.
- Está no porão da minha casa. E eu sou Elizabeth, a mais nova aquisição do Mestre.
- Que mestre?
- E me disseram que você era a inteligente do grupo! – acrescentou uma risada no final da frase e puxou sua varinha – Quer comer alguma coisa ou não?
- Sim – disse, concluiu que a outra não tinha conhecimento da sua falta de memória e internamente sabia que não se importaria. A mulher então sacudiu a varinha e um prato cheio de comida apareceu na única mesa do quarto.
- Como fez isso? – perguntou Hermione, mais rápido do que pudesse pensar. A mulher analisou-a e saiu, murmurando um "coma logo" antes de bater a porta.
Enquanto comia, pensava na magia que Elizabeth tinha feito, ela sabia como ela tinha feito, gira a varinha 60 graus e diz.. diz alguma coisa. Sabia também que essa mulher era poderosa, porque não é qualquer um que consegue faze-lo sem pronunciar a tal palavra. Ao terminar a refeição, voltou a cama e ficou olhando para a parede, tentando com todas as suas forças lembrar quem era.
- Ela disse Granger, mas esse deve ser meu sobrenome. Qual o meu nome? – questionou a parede, esperando que essa pudesse responder. Mas não o fez. Sua impotência e a dor na cabeça fizeram com que ela decidisse dormir – Quem sabe eu me lembro de alguma coisa quando acordar.
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