Em Um Lugar chamado Forks
Autor(a): Paula Halle
Beta: Tuca Albuquerque
Shipper: Edward & Bella
Gênero: Romance/ Comedia/ Hentai
Classificação: +18
Sinopse: Ela não aguentava mais a pressão daqueles dois. Quem eles pensavam que eram para obrigá-la a fazer algo que ela não queria? Determinada, Isabella resolveu desaparecer por uns tempos, o problema era que ela não sabia exatamente para onde ir, então pegou a estrada e deixou que o acaso tomasse aquela decisão por ela. A mocinha só não contava que entre o pasto e as vacas ela fosse encontrar alguém tão idiotamente fascinante, um cowboy xucro e incrivelmente másculo, lindo e sexy, um verdadeiro Deus grego... E sabe onde? Em UM LUGAR CHAMADO FORKS!
Notas da Historia:
Obs. Os personagens pertencem à tia Steph, mas se fossem meus... Edward sempre estaria sem camisa e com chapéu de cowboy.
Obs. 100% Beward
Obs. Pov. Bella
Obs. Historia para maiores de 18 anos
CAPÍTULO 1
Merda, merda, merda!
Funguei enquanto acelerava o carro pela longa estrada, eu estava dirigindo a tanto tempo que se duvidasse, já estava bem próximo à borda do Canadá. Bem, não no Canadá né, mais deveras perto.
Que seja! Esse não era o momento para ser toda geográfica, oras!
Eu precisava tomar uma decisão, estava na hora de decidir o que quero para a minha vida. E com certeza, não era o que Phil ou Renné querem para mim.
Não mesmo... ...então... ...eu ia embora? Mas para onde?
Não tenho dinheiro, só cartões que pertencem ao Phil, não tenho família, exceto aqueles dois, e correr para James estava fora de cogitação. Eu precisava de um lugar para recomeçar, de um lugar diferente, de uma nova vida, eu precisava de...
BEM VINDO A FORKS...
Li as palavras meio alheia até perceber que o carro estava indo direto para a bendita placa, o merda, tentei frear, mas estava muito rápido e o carro foi direto para cima da maldita placa. Eu gritei alto quando o airbag inflou e comecei a empurrá-lo da minha cara.
Olhei com horror para o capô do carro que soltava fumaça. Terminei de empurrar a maldita almofada da minha cara, estava tentando controlar o meu coração disparado, soltei um riso nervoso, já um tanto quanto mais calma, porque ainda estava viva.
Céus, eu poderia ter morrido, poderia... Os meus pensamentos foram cortados por um som de rangido, olhei para cima e gritei quando vi a placa oscilando e caindo bem em cima do carro.
Merda, merda, merda...
Quando o meu coração finalmente se acalmou, dei uma conferida para garantir que eu ainda estivesse inteirinha e sim, eu estava! Eu olhei para as portas que estavam meio amassadas. Foda-se! Tentei abrir, mas a bendita placa havia caído bem em cima delas as prendendo.
Era só o que eu precisava.
Olhei para trás e as portas de trás pareciam bem, se desse para eu sair, já estaria bom!
Tive que pular para a parte detrás do carro para sair dele pelas portas traseiras, ao sair, avaliei o meu entorno, só havia estrada e pastos ao meu redor.
- Que ótimo! - olhando com cautela para o carro, tentei alcançar a minha bolsa, não foi fácil, mas a peguei e coloquei sobre o capô, então cacei o meu celular, gemi ao ver que estava sem sinal, mas havia milhares de mensagens.
- Quer saber, quem precisa de celular? - joguei o objeto ofensivo no chão e com meu salto stilettos de 15 centímetros o esmaguei.
Satisfeita comigo mesma, olhei mais uma vez em volta e comecei a me arrepender do meu pequeno ataque, mas neguei...
Era isso que eu queria!
Uma vida nova!
Eu poderia ter uma vida nova aqui, hein? Eu dei uma olhada para a placa que esmagava o meu carro...
Forks!
Com certeza deveria ser uma cidade fascinante, e como eu nunca ouvi falar dela, se tivesse sorte, nem Phil ou Renné também.
Então era isso, agarrei a minha bolsa e caminhei em direção a Forks.
Conforme fui andando, foi escurecendo e não havia uma maldita alma pelo caminho, eu já estava começando a me arrepender de minha decisão, mas voltar seria inútil também, eu não tinha carro, então era melhor eu andar.
Até pensei em tirar os malditos sapatos, mas e se aparecesse alguém? Isabella Swan não desce dos saltos para ninguém. Empinei o queixo e continuei andando.
Estava realmente escuro agora, e em vez de andar no meio da estrada, estava andando no acostamento bem sobre o pasto, queria descansar um pouco, mas estava temerosa em ficar parada no meio da noite.
Então com a cabeça erguida e decidida, eu continuei caminhando. Com certeza, eu chegaria à bendita cidade, não deveria estar tão longe mesmo. Estava andando quando senti os meus stilettos se afundar em alguma coisa, felizmente a lua estava cheia e dava para ver bem o meu entorno, mas honestamente, eu preferia que não estivesse... Eu havia acabado de pisar em...
O som de um relincho seguido de um mugido, sim, um mugido, me fez olhar para cima e fiquei em choque ao ver uma vaca, um cavalo e um homem com um chapéu de cowboy montado, no cavalo, é claro!
- Olá moça, está bem? - ele se aproximou de mim e engoli em seco, o chapéu cobria um pouco o seu rosto, as suas roupas eram simples, camisa xadrez aberta com uma branca por baixo e calças jeans clara, mas dava para perceber que ele era bem, huh, construído... ...ainda assim, me deixou um pouco nervosa.
- Moça? - ele chamou mais uma vez e o olhei com um biquinho.
- Eu não estou bem! O meu carro quebrou, eu estou andando para sempre, e acabei de pisar em, huh, caquinha de vaca... Eu acho que era de vaca...
- Caquinha? - ele saltou do cavalo e engoli em seco, ele era bem alto, ele se aproximou de mim e olhou para baixo. – Ah, a senhorita pisou em bosta de vaca.
- Bem, foi o que eu disse!
- Isso acontece moça. Todo mundo, alguma vez na vida, já pisou em bosta de vaca. - torci o nariz em desgosto.
- Bem, comigo não! Eu nunca pisei em, huh, caquinha de vaca, antes... - ele riu e tirou o chapéu, eu suspirei, não pude evitar.
Olhando para mim com um pequeno sorriso, estava o homem mais impressionante que já vi na vida, mandíbula afiada, lábios carnudos, o nariz um pouquinho torto, mas quem se importava! Sobrancelhas grossas e olhos verdes... Tão verdes que era possível distinguir a cor mesmo no escuro, havia um começo de barba em sua mandíbula que me fez querer ronronar para ele.
Ele passou a mão pelos cabelos, uma verdadeira confusão sexy... Ele parecia ser ruivo, mas um tom mais escuro, talvez cobre?
Enfim, wow!
- Certo moça... Então o que faz por essas bandas?
- Huh, o meu carro quebrou?! – certo, lindo, mas idiota.
Bem, não se pode ter tudo na vida...
- Sim, essa parte eu peguei senhorita. Eu quero saber o porquê de estar vindo a Forks. Não somos visitados com muita freqüência.
- Ah, isso, eu só... ...precisava me afastar.
- Do quê?
- De tudo. Que seja! Isso não é de sua conta... Mas, pode me ajudar? - ele sorriu e colocou o chapéu de volta.
- Claro moça! Eu posso te levar até o Rancho.
- Rancho?
- Sim, Rancho Masen, é da minha família. - notei que ele tinha um pouco de sotaque, não podia pegar de onde, algo meio caipira, mas que se assentava muito bem a ele, e era até, huh, fofo!
Céus, eu andei demais, devo está delirando.
- Claro será ótimo um passeio, cadê o seu carro?
- Eu não tenho carro moça.
- Moto? Bicicleta? Vamos como? - ele me olhou como se eu fosse uma idiota, e apontou para o cavalo.
- No cavalo?!
- Eu não posso ir de cavalo.
- A moça tem medo?
- Pare de me chamar de moça. Eu sou Isabella.
- Certo, moça Isabella.
Estreitei os olhos e ele sorriu.
Idiota!
- Eu não tenho medo, mas olhe para mim, não posso ir... - parei de falar quando o vi realmente olhando para mim e pigarreei.
Esqueci que estava com uma saia curtinha rodada e uma blusinha rosa muito colada, além dos saltos. Ele pareceu prestar atenção demais nas minhas pernas, grunhindo, estalei os dedos para chamar a sua atenção.
- Meus olhos estão aqui, cowboy. - ele sorriu sem vergonha alguma.
- É claro que eles estão, moça.
- Enfim, como vê, não da para eu ir de cavalo.
- Então vai ficar aí mesmo moça, porque só tem Caius aqui para nos levar.
- Mas, como vou sentar... - olhei para a minha roupa e em seguida para o cavalo.
- Só sentar de ladinho. Mas os sapatos é melhor deixar para trás.
- Mas são stilettos.
- Stilettos?! Que diabos é isso moça? - grunhi.
Aonde raios eu vim parar?!
- São os meus saltos! - apontei para os meus pés e ele bufou.
- São apenas sapatos!
- Custaram 2000 dólares! - ele bufou.
- Moça, esqueça esses sapatos metidos a besta, posso lhe arrumar um par de botas muito boas por 20 dólares. - sorriu e começou a ir em direção ao cavalo e a vaca.
Oh, meu Deus!
Com dor no coração tirei os meus lindos sapatos e os deixei o sujo ali, na caquinha... Felizmente não tocou no meu pé, pequei o salto do par que ainda estava limpo e o abracei sentida, então fui até o cowboy idiota.
Botas de 20 dólares, elas devem ser uma porcaria!
Ao alcançá-lo, o vi acariciando a vaca.
- Jane, Jane, sabe que não pode fugir querida.
Ele acabou de chamar a vaca de querida? E eu era a moça?
Eu deveria ser a querida?!
Certo eu estou com ciúmes de uma vaca.
Tenho problemas, só pode!
- Pronta moça? Precisamos ir logo, preciso voltar depois para pegar Jane.
- A vaca?
- Sim, ela fugiu! Eu estava procurando por ela, e olha só o que achei. - sorriu e grunhi.
Ótimo, agora tinha que agradecer a vaca fujona.
- Não sabia que vacas fugiam?
- Se não fechar a cerca bem, elas fogem sim.
- Com que propósito?
- Propósito?
- É, por que ela fugiu, afinal?
- Vai ver queria ir atrás do boi do vizinho. - abri a boca em choque, ele riu.
- Ah...
- É brincadeira moça... Elas às vezes nem percebem que saíram do pasto, só vão comendo e quando vêem estão longe de casa.
- Oh...
- Jane, aqui, faz muito isso. Sempre acaba aqui.
- Certo. Não quer levá-la agora?
- Eu volto para pegá-la, ela não vai muito longe. E só posso salvar uma dama por vez. - piscou e não sabia se fui elogiada ou ofendida.
Afinal ele me comparou a uma vaca!
- Certo, e huh, como subo, quer dizer, eu...
Ele rolou os olhos e para a minha surpresa e deleite, então, ele agarrou a minha cintura e me colocou sentada na sela de ladinho. Arfei ainda agarrada a minha bolsa e ao meu stiletto. Eu o observei com a boca bem aberta. Sorrindo, ele saltou agilmente e sentou atrás de mim, passou o braço em volta de minha cintura, me puxando de encontro a si, eu guinchei um pouco, ao sentir o peito másculo contra as minhas costas.
- Tudo bem aí, moça?
- Humrum. - ele riu e incitou o cavalo que começou a galopar.
Ficamos em silêncio por uma boa parte do caminho. Mas eu estava odiando, precisava falar, mesmo que para ouvi-lo debochando de mim, havia algo em sua voz...
- Então, huh, qual é o seu nome?
- Edward Cullen.
- Edward? Tem certeza? - ele riu.
- Sim moça, é o nome que está na minha certidão, posso lhe mostrar quando chegarmos ao Rancho, se não acredita. - senti o meu rosto esquentando, diabos, nem lembro a última vez que corei.
- Certo, me desculpe, é que Edward é tão...
- Eu sei, mas a minha mãe era metida a besta igual à senhorita.
- Como é que é?
- Juro por Deus moça, ela preferia usar esses saltos bestas a botas... Nunca entendi o porquê daquilo.
Hmmm, interessante.
- E o seu pai, ele é, huh, metido a besta? - ele riu, e não sei como isso era possível, mas a sua risada estava começando a se tornar o meu som favorito.
Com certeza, eu andei demais.
- Não como a minha mãe, mas ele era um pouco também.
- E por que você não é?
- Porque fui criado pelo meu avô.
- Oh, e os seus pais?
- Faleceram quando eu tinha 12.
- Sinto muito Edward...
- Obrigado moça. Mas está tudo bem! O meu avô é muito bom, ele vai gostar de você.
- Certo. Eu não vou incomodar, não é?
- Nenhum pouco, pode ficar no Rancho quanto tempo quiser. Até cansar de fugir.
- Huh, obrigada...
- A qualquer hora moça.
Moça, moça, resmunguei... Ok, eu estava começando a gostar do "moça", também.
Merda, eu precisava me afastar desse cara.
Depois de algum tempo, comecei a avistar uma casa ao longe, ela parecia ser bem grande, feita de tijolos escuros e com muitas janelas. Não muito longe da casa, havia uma enorme construção que imaginei que fosse o lugar que os cavalos ficassem, e claro, havia um pasto com muitas vacas.
- São muitas vacas.
- Sim, nós fornecemos o leite para toda a cidade. Assim como ovos e bacon.
- Não tem supermercado?
- Huh, nós temos uma mercearia. Lá tem farinha e café, entre outras coisas, é para eles que vendemos o leite, os ovos e animais quando alguém quer. Ah, tem chocolate lá também! - me voltei para trás e sorri pelo seu olhar sonhador.
- Gosta de chocolate?
- Malditamente sim, moça. É a melhor coisa que já inventaram, mas não diga ao avô, ele não gosta muito.
- Certo, será o nosso segredo! - sorri e ele me olhou atentamente, o que me fez corar e abaixar os olhos.
Maldito cowboy, está me fazendo agir como uma garotinha.
- Fica bonita quando sorri moça. - corei mais ainda. - E quando cora. Muito bonita! – céus!
A minha face deve estar em chamas.
- Obrigada Edward.
O cavalo parou de repente, ele saltou e me ajudou a descer. Afastei-me dele e olhei em volta com curiosidade, colocando as mãos nas minhas costas, começou a me guiar para a varanda da casa, mas parei ao ver um homem mais velho fumando um cigarro, ele se levantou e se aproximou de nós nos olhando com curiosidade.
- Caramba, te mando ir buscar uma vaca e volta com uma bela senhorita, não havia uma para mim, não?
- Não avô, só tinha para mim.
- Maldição! Da próxima vez que Jane fugir, eu vou! - ambos riram e os olhei em choque.
Será que eles não estavam me vendo bem ali?
Quando se acalmaram, Edward me deu um empurrãozinho para frente.
- Avô, essa é Isabella. – Ah, finalmente! Achei que ele nem se lembrava do meu nome... – Moça, esse é o meu avô, Carlisle Cullen. - deixa pra lá!
Ignorando o cowboy, me voltei para o Sr. Cullen e dei meu melhor sorriso.
- É um prazer Sr. Cullen. - ele torceu o nariz.
- Senhor? Eu pareço um Senhor, rapaz?
- Nenhum pouco avô.
- Exatamente, me chame de avô querida. - minha boca caiu aberta.
- Huh, ok...
- Ótimo! Quem está faminto? Eu sei que eu estou!
- Eu preciso ir buscar Jane... - Edward começou a se afastar e o Sr. Cullen, avô, huh, enfim, bufou.
- Sabe devíamos deixar ela no meio do mato, para ela aprender a não fugir mais.
- Avô, não seja assim, sabe que adora Jane. - ele bufou mais uma vez.
- Pior que adoro! Ok! Vá buscar aquela ingrata fujona, vou entreter a nossa garota aqui.
- Certo. Até logo moça. - ele acenou e antes que eu tivesse a chance de responder, ele saltou sobre o cavalo e já estava longe.
- Bem, agora somos apenas nós dois, Isabella. – O Sr. Cullen sorriu abertamente e engoli em seco.
- O que o Senhor tem em mente?
N/A: Olaaaaaaaaaa povo pervo
Olha eu aki de novo com uma fic fresquinha e divaaaa
Bella patricinha, Cowboyward e o avô só pra começar
Até medo do que mais encontraremos em Forks, mas ao mesmo tempo louca pra descobrir e vocês kkkkkk
Então Bem vindos a Um Lugar Chamado Forks, e vamos comentar muitão pra ver se eu posto antes ;)
bjss povo pervo e nos vemos na proxima fic
N/B – Mais uma aventura maluquinha da Paulinha, e pelo que deu para perceber, ela usará algo que faz como ninguém, a comédia despojada e que mata a gente de tanto rir...E olha só, eu também estou nessa... Bacana, né? Meus dedos anseiam por betar mais capítulos para vocês, povo pervo! O que acharam dessa Bella estilo Alice? Ela inclusive usa rosa e saltos! Mas por que será que ela está fugindo? Qual seria a idade dessa "patricinha" que se recusa a falar BOSTA e usa "caquinha"... Prevejo muita diversão por aí, e vocês? Vamos comentar? Beijos e é sempre um prazer fazer parte dessa trupe!
TUCA
