PSYCHOBOY
Por: WhiteRabbit52
Tradução: Fleury Malfoy
Disclaimer: Esta estória não me pertence, mas sim á WhiteRabbit56 cuja escrita oficial encontra-se em inglês, a fofa apenas me permitiu o privilegio da tradução.
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Morar em um hospital psiquiátrico não era normal, Sakura sabia disso, mas ela esteve morando por lá por toda a sua vida. O branco caiado das paredes, suas manchas e lascas, o cheiro de desinfetante pairando eram todas características queridas de sua casa.
Ela não era uma paciente. Claro que não era. Sua mãe, Tsunade, era uma psicóloga dali e elas viviam em uma casa longe do edifico principal. Muitos dos outros psicólogos viviam com suas famílias por lá também desde que foi tão longe de qualquer coisa remotamente parecida com um assentamento humano. Este lugar era para pessoas cuja condição mental tinha se deteriorado o suficiente que tiveram de ser completamente afastadas da sociedade por medo de que possam ferir alguém ou, em muitos casos, ferir alguém novamente.
Sakura sabia que não havia nada á temer. A segurança era a melhor que o dinheiro poderia comprar. Ela mal entra em contato com qualquer um dos doentes mentais em sumo. Era como viver em uma enorme propriedade com muitos estranhos que nunca iria encontrar.
Num dia suas aulas terminaram mais cedo do que o de costume. Todas as crianças sãs na propriedade iam ao mesmo tutor, Kakashi-sensei, já que eram todas da mesma idade. Ela retornou a sua casa sorrindo suavemente para si mesma. Ela achou este lugar tão belo, justapostos com a insanidade de sua finalidade. A luz do sol filtrada suave, folhas verdes e espalhadas alastrando-se pelo gramado. Céus índigos cobriam toda a propriedade com uma cúpula, aprisionando-os.
Quando chegou a casa, colocou a palma da mão sobre a porta e a abriu.
"Mãe?" Ela chamou e sua voz ecoou pela pequena casa, quicando no seu piso de madeira e paredes de pedra.
Não houve resposta então ela caminhou ate a cozinha, para lhe fazer um copo de café, em seguida andou até a sala para assistir TV ou ler um livro. Tirou seus na porta de modo que ela só estava derrapando no chão de madeira com seus pés calçados com meias, ás vezes tropeçando e derramando um pouco de café.
Ela estava cantando desafinadamente quando caminhou adentro a sala, mas ela parou de repente. Por alguns minutos, ela apenas começou até abrir a sua boca, encontrou a sua voz e disse,
"Oi,"
Ele era muito pelo provável a coisa mais bela que ela já havia visto. Era tragicamente lindo com seus suaves, cachos negros que pendiam sobre seu rosto pálido com seus lábios róseos assim que se separaram quando ele olhou para ela com olhos de obsidiana. Seus próprios olhos verdes estavam arregalados e, percebendo que ela estava olhando, olhou para baixo e deixou que seus cabelos róseos tapassem seu rosto com vergonha. Ela não sabia o que dizer. Estava chocada por encontrar um terrível anjo sentado em seu sofá.
"Olá," ele a respondeu. Sakura corou na mesma tonalidade que seu cabelo.
Ela desesperadamente queria dizer alguma coisa. Mais do que nada, ela queria uma pequena conversa com ele. Queria pensar em algo gracioso ou divertido, mas de acordo com os segundos que passava ela decidiu por não dizer nada.
Olhou para cima e sorriu para ele, em seguida se virou e saiu da sala. Quando alcançou seu quarto, trancou a porta. Parou, congelada, em seu quarto por um longo momento até que tivesse reunido seus pensamentos.
Sakura não podia acreditar como de repente o sentimento de paixão a atingiu. Se chocou contra ela e a deixou sem ar. Quando fechou seus olhos, podia se lembrar de seu rosto tão claramente como se sua expressão tivesse sido tatuada nas costas da tampa de seus olhos. Naquele ponto, ela tinha certeza de que estava apaixonada por ele com todo o seu coração, mas, ela admitia, havia sempre o perigo de se confundir desejo com amor.
No dia seguinte, durante o café, Sakura se construiu lentamente até a coragem para perguntar á mãe sobre o garoto.
"Mãe," perguntou vivamente assim como seu coração martelava, " Quem era aquele rapaz?"
"Que rapaz?" Tsunade perguntou inocentemente.
"O de ontem. Ele estava sentado no sofá quando voltei da escola,"
Tsunade armou o punho contra o pano da mesa.
"Você sabe que não deveria me questionar sobre meus pacientes. Há um acordo de confidencialidade. Não posso falar sobre eles,"
"Então ele é um paciente?" Sakura sorriu mas no mesmo instante corou. Se ele era um paciente, era presumível que ela jamais o veria novamente.
Tsunade gemeu, "Sim, Sakura,"
Houve um silencio por um momento antes da Sakura explodir,
"Por favor, mãe! Estou realmente curiosa sobre ele,"
Tsunade a observou por um momento e Sakura engoliu em seco, pensando não quão longe ela poderia ter ido, mas então ela suspirou e disse,
"Okay. Irei lhe contar um pouco, mas não pode repetir isso para ninguém mais. Sabe,"
Sakura assentiu rapidamente, excitada alem das palavras.
"Sua família interia fora morta por seu irmão mais velho quando era pequeno. Descobriu-se que seu irmão o fez porque sua família era parte da máfia e seu irmão pensou que era a única maneira de parar a dor que eles causavam. Infelizmente, Sasuke só descobriu isso depois que ele matou seu irmão em uma raiva violenta. Depois de um longo processo judicial, ele fora enviado para aqui,"
Os olhos de Sakura se arregalaram, "O nome dele é Sasuke?"
"Sim..." Tsunade disse, confusa," O nome dele é Sasuke Uchiha. O nome do irmão dele era Itachi,"
"Poderia vê-lo?" Sakura perguntou de repente.
Bruscamente, Tsunade bateu seu punho contra a mesa, "Não! Sakura! Você deve ficar longe dele!"
Sakura pulou um pouco com o som alto da voz e o rugido ameaçador que saiu da boca de sua mãe.
"Por quê?" ela gritou de volta, "Não seria ele beneficiado com pessoa de sua mesma idade ao seu redor?"
"Não. Sakura, ele tem uma ideia muito, muito distorcida quando se trata de uma mulher," Tsunade balançou a cabeça gravemente.
Sakura recitou. Não viu sua mãe daquele jeito.
"Por quê?" Perguntou, sua voz tremeu ligeiramente.
"Elem tem essa ideia. Esta obseção. Veio provavelmente de como ele perdeu a todos quando era jovem. Quero dizer, que provavelmente deixo-o com alguns problemas extraordinário de abandono. Mas ele acredita que se por ventura se sentir atraído por alguém... Se alguma vez se encontrar apaixonado..."
Houve uma pausa.
"Mãe...?" Sakura perguntou, " O que ele ira fazer?"
Tsunade desviou o olhar de sua filha, "Ele ateará fogo em si próprio,"
