Olhei dentro daqueles olhos perolados como os meus, e mergulhei na angustia que eles carregavam. A puxei para um abraço, tentei conforta-la de alguma forma, era apenas um momento ruim. Senti-la entre meus braços era como estar em transe. Sei que aqueles olhos já pertenciam a alguém assim como seu coração, mas ao menos eu poderia pensar e agir como se um dia ela pudesse ser minha. Quem sabe da próxima vez que ele a magoasse, eu egoistamente possa ter ela entre meus braços novamente para poder colher um pouco dela pra mim.
