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E aí galerinha do fanfiction! (:
Bom, faz mó tempo que eu não posto nenhuma fic aqui no fanfiction. Antes só postava de Inuyasha, e aqui eu tenho umas quatro incompletas e_e
Enfim, essa é uma fic nova que estou fazendo e prometo tentar não deixá-la na mão! Agora só umas observações:
Classificação: 14+
Observação: Há presença de palavrões - e muitos.
Observação2: Não irei postar com frequência agora, mas a partir de dezembro podem ter certeza que tanto essa quanto a minha outra fic serão frequentemente postadas (outra que ainda irei postar por aqui).
Observação3: Sim, estou fazendo outra fic e não deveria. Primeiro que eu mal tenho tempo - to vagabundando aqui mesmo - e segundo que tenho outra pendente. Mas a outra ainda postarei bastante, a diferença foi que nessa surgiu milhares de idéias e a inspiração foi maior.
E só mais uma coisa! Essa idéia de república e tal eu tive quando li a fic da Faniicat ''República'' que é de Inuyasha e acho que deveria colocar esses créditos aqui. Não pretendo plagiar nem nada, mas foi a principal fonte de inspiração para eu escrever essa fic. Espero que ela continue a postar e quem gostar de Inuyasha leia porque é muito boa! - E também foi por isso que eu não coloquei ''república'' na minha fic, não gostei muito desse nome que arranjei mas sou péssima em títulos e_e
Ah, e claro, Bleach não me pertence e lalala! Vocês sabem o resto..
E mais uma vez o resumo: Fui abandonada pelos meus pais que me trocaram pela bendita França, sim, foi isso que você leu. Tudo bem, eles só me fizeram ser levada para uma república com quatro pessoas desconhecidas porque simplesmente eu não podia ir com eles! Agora tenho que aprender a conviver com essas pessoas - e principalmente com esse ruivo que parece adorar implicar comigo - nessa minha nova residência. (resumo tosco - e completo - mas não arrenjei melhor. A história vale mais a pena!)
Espero que gostem e preparem-se para conhecer uma Rukia meio revoltada da vida!
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~ Capítulo 1 (='-'=)
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- Qual é o problema com vocês?
- Pergunte a sua mãe o problema com ela.
- Ah, minha bunnyzinha, é só por uns tempos! Você acha mesmo que eu vou te deixar longe da gente por muito tempo? Além do mais, passei três meses procurando um lugar ideal para você ficar. Aposto que irá amar!
- Mas mãe, é só me deixar ir com vocês! Eu não preciso ir pra uma mer... eer, para essa coisa de república!
- Filha, demorei anos para convencer o seu pai para fazermos isso. E você está indo para a faculdade, a melhor daqui! Como eu vou te tirar dessa oportunidade?
- Mas faz pouco tempo que a gente veio para os EUA! Eu mal sei falar ingles!
- Rukia, você aprendeu desde os cinco anos. Voce tem dezessete agora! Está perfeitamente em condições de morar sozinha.
- Não concordo.
- Amor, já conversamos sobre isso... deixa que eufalo com ela certo?
- ...
- Muito bem! Vá arrumar suas malas, querida. Nós vamos viajar daqui a um mês - Deu-me um beijo na bochecha e arrastou o meu pai para o quarto, que permanecia com a feição fechada.
Put... Ah! Vou falar essa merda mesmo! PUTA QUE PARIU!
Eu não acredito!
Simplesmente não acredito!
Por que isso tinha que acontecer comigo?
Por quê?
O que eu fiz?
Merda!
Droga!
Eu sempre considerei que a vida era injusta e nunca fiquei birrada por nada, mas hoje ela PEDIU por isso!
Mal precisei chegar há poucos anos nos EUA e a minha mãe já quer me abandonar! Me tirar do conforto da minha casinha! Me fazer pagar pelos meus pecados! Eu fiz o que mesmo para isso?
Ah, talvez seja por causa daquele dia que eu cheguei bêbada em casa... É isso! Ela quer me castigar por isso! Mas foi porque praticamente me obrigaram a experimentar o que era álcool... E bem, no Japão eu nunca pude chegar perto de 10 m de um bar que o meu pai já queria me por de castigo. Ah, vida ingrata...
Ainda tentei buscar uma ajuda no apoio do meu pai, porque nessa idéia louca eu tinha certeza que ele nao aceitava. Mas quando o vi virando o rosto para mim, a minha mae fez o favor de fazê-lo voltar a encarar a porta do quarto e entrar no mesmo. Droga, ela sabia que eu ia apelar para ele!
Suspirei e voltei para o meu quarto. Talvez se eu conseguisse bolar uns planos geniais, eu ia conseguir convencê-la a desistir desse plano maluco. É, irei fazer isso! Mas antes preciso ligar para a Inoue, talvez ela possa me ajudar em alguma coisa...
- Moshi moshi! - Ouvi a voz infantil e delicada da minha melhor amiga, Inoue Orihime. Mesmo sua personalidade sendo praticamente contraditória a minha, ela sabia usar o poder da fala e do convencimento, o que era um grande sustento básico na nossa amizade e isso me fazia acreditar nas suas propostas viajadas ou desistir quando tinha umas idéias - como planos de vingança, é, eu tinha - e me acalmar. Eu ainda tive a sorte de conseguir trazê-la para a América, mas a mesma no momento está viajando com os tios para a África e agora nem nela eu podia me apoiar!
- Orihime, estou perdida! Você não sabe da situação que a minha mãe quer me colocar! - Contei sobre a proposta inusitada da dona Hisana que me falou hoje e me obrigou a concordar.
- Nossa, Rukia-chan! E você vai ter que ir mesmo?
- Claro que não! Por isso liguei para você, quero umas idéias para convencê-la de que está comentendo o seu maior erro da vida!
- Hm... Sabe, quando eu decidi morar com os meus tios, foi como uma forma de independência para mim. Ir para outro país, ter novos amigos, habitar outros lugares... É bem legal ter seu próprio espaço, Rukia-chan! Talvez Hisana-san não esteja fazendo nada errado, talvez ela só queira que você aprenda a cuidar das suas próprias coisas sozinha. No fundo, você não acha isso uma coisa legal?
Merda de uso da fala!
Pior que sim... Eu já sonhei várias vezes tendo minha própria casa, cuidando do meu dinheiro, dirigindo para ir aos lugares e tal. Droga de poder do convencimento!
- Odeio quando você faz isso, Orihime. Não pense que eu não lhe conheço e que você não está do lado da minha mãe, porque eu sei que está!
- Ok, ela ligou para mim e pediu para te ajudar. Mas! Vai ser uma coisa boa para você, Hisana-san me fez acreditar nisso!
Traidora! Ainda faz complo com a minha mãe!
- Bom, como eu sei que não dará em nada pedir um plano para você, irei pensar sozinha mesmo. Bye Orihime!
- Bye bye Rukia-chan! E não se esqueça, é pelo seu próprio bem! - E desliguei.
Não havia ficado chateada com a Orihime, no fundo do fundo já imaginei que a minha mãe iria querer sair na vantagem comigo. E era óbvio que o melhor jeito era fazer a minha amiga usar esse... poder e querer que eu mude de idéia. Hmpt, ela pensa que eu não sei mas eu sei! Não irei dar vantagem a ela, nao mesmo! Tenho que bolar um plano ainda...
Mas qual foi da minha mãe querer que eu more numa república? Vejamos se ela entendeu o que é uma ''república''. Conceito pelo dicionário:
[...] 4. Comunidade de estudantes.- Ok, ainda vai. Até agora não parece ser tão ruim.
5. Casa ou agremiação em que não há ordem nem disciplina. - NEM ordem NEM disciplina! É realmente nisso que ela quer me enfiar? Haha, quero ver a cara do meu pai quando ele ver isso!
Ok, eu posso estar sendo um poucoinfantil. Já sei o que a minha mãe vai falar quando eu mostrar isso: Mas bunnyzinha, voce não pode julgar algo sem antes nunca ter visto.
AAAAAH! Isso é frustante!
Por que diabos meus pais inventaram de querer ir para a França? Por queeeeê? Ah, meus pais não! Minha mae maléfica que quer me deixar aqui sozinha! Tudo bem se eles fossem passar um tempo tipo um mês para passear lá, mas SETE meses? SETE benditos meses? O que é que a França tem que é mais importante que EU? ''Negócios do seu pai, Paris, Segunda lua-de-mel, Roupas novas, e blábláblá'' Onde que isso supera a dor de deixar a coitada da filha na mão de um bando de vagabundos que moram num lugar SEM ordem e SEM disciplina?
PORRA!
Nunca tive tanta vontade de berrar altos palavroes pela janela! E que se dane os vizinhos, ninguém mandou eles terem uma enorme janela virada para o meu lado!
Tudo bem Rukia, se controle. Voce é muito mais sensata que isso. Ou pelo menos era...
- Ah, eu preciso dormir... Amanhã irei bolar um plano bem mais inteligente que os do Cérebro! - E deitei na minha cama, agarrando o meu Bunny Flue.
Só ele estava a favor de mim nessa história toda.
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Tem vezes que eu me odeio. Simplesmente me odeio.
Eu sou filha de Kuchiki Byakuya e Kuchiki Hisana e tenho problemas de argumentação por causa de uma simples causa dessa? Tudo bem que quando eu tento discutir assuntos com a minha mãe, a gente fala e fala até chegar um ponto que ela diz ''É isto e acabou bunnyzinha!'' ARG! Era para eu ter pedido à Orihime umas aulas de como convencer seus pais e fazê-los mimá-la. Ok, eu não queria ser mimada, já bastava ser filha única do ''poderoso'' Kuchiki Byakuya. Mas nessassituações eu preferia ser aquelas garotas em que os pais se jogam da ponte só para satisfazer seus desejos.
Merda!
Anotação: A frequência de falar palavrões está ficando bastante constante.
- Minha filha, sentirei tanto a sua falta! E não se preocupe, já conversei com a garota que disse ser a responsável por lá e ela disse que todos estão super ansiosos para te ver! Aposto que quando eu voltar, você nem vai mais querer sair de lá - Ela pegou meu rosto nas mãos e acariciou de leve. É, eu ia sentir falta desse toque de mãe.
- Mãe, desiste dessa idéia! Eu não me importo de esperar um ano para começar as aulas! - Tentei fazer a minha última apelação e implorar para que surta algum efeito.
- Ai bunnyzinha, eu também vou morrer de saudades suas! Mas não irei colocar seus estudos no meio disso, você sabe muito bem - É, eu sabia disso.
- Pai... - Agora assim parti para o meu último plano de apelação: usar os meus grandes olhos de cachorro abandonado e fazer biquinho; dessa meu pai nunca escapava!
- Rukia, não torne essa situaçao mais difícil para mim do que já é. Entre esse seu rostinho e a fúria da sua mãe, você sabe o que eu prefiro evitar.
Droga, eu havia perdido a batalha...
Recebi o abraço um pouco desajeitado do meu pai que eu fiz questão de ajeitar pois sabia que só iria vê-lo depois de muito tempo. Não chorei, mas isso não queria dizer que eu estava feliz. Fazia tempo que não sentia um dor forte no peito, e já sabia que as saudades estavam começando a atormentar o meu coração. Talvez eu só não fazia idéia de quanto tempo ficaria sem eles, mas não queria estragar essa despedida pedindo colo de mãe enquanto tinha que me mostrar a razão pela qual estava à frente a um pequeno prédio de cinco andares: agora sou independente. Não em relaçao a dinheiro ou qualquer coisa assim, ainda iria receber depósito do meu pai, mas sim no sentido da palavra. Teria que me virar só, com um bando de bagunçeiros. Haja paciência...
O motorista abriu as portas traseiras do carro para os meus pais entrarem e só pude ficar olhando. Minha mãe voltou e me abraçou novamente, como se fosse para guardar na memória. Recebi outro beijo na bochecha, só que dessa vez mais forte. Eu sabia que depois a manteiga derretida seria ela, e mesmo sabendo que a parte malvada da minha cabeça queria berrar ''Bem feito!'', eu nao queria vê-la assim. Prometi mandar emails sempre que possível e ela prometeu me ligar todos os dias que pudesse, nem que fosse pra me ouvir falar de Patrick Jane.
Após me deixarem na frente do prédio que seria a minha nova 'casa', respirei fundo, peguei a minha mala de mão e a bolsa que carregava e entrei. Não é que eu estivesse nervosa por ter pessoas loucas que viviam sem fazer nada na vida e poderiam ser do tipo que lhe irrita sempre morando junto a mim, mas morar em um lugar completamente novo com pessoas estranhas era simplesmente... Estranho! Eu não sou do tipo que faz amizade com todo mundo, e mesmo a minha mãe tendo passado esses dias me garantindo que falou com quase todos os moradores e que eles são muito legais, o que me deixou bem constrangida, não deve ser fácil conviver com pessoas sem nem mesmo ter olhado para a cara delas.
E se forem barulhentos? E se forem daquele tipo que deixam a televisão ligada o tempo inteiro? E se tiverem aquelas garotas praticinhas que acham que o mundo é cor de rosa? Ah! Já estou começando a surtar e ainda nem entrei no elevador!
Tudo até agora era simples. A recepção possuía algumas cadeiras para espera e uns quadros pendurados nas paredes de cor marfim, com o elevador bem no centro. Entrei nele e apertei no 5. Ele estava subindo e subindo e... já? Eu nem tive tempo de pensar como poderia chegar e falar com as pessoas! Merda... tudo está contra mim hoje, não é possível!
Mal as portas metálicas estavam se abrindo e já vi uma loira 'peituda?' abrindo os braços e berrando ao me ver. A minha reação foi meia... lenta e quando vi, estava sendo abraçada pela mulher.
Anotação: Será que ela me conhece e eu não to lembrada ou ela é meio louca?
- Ru-chan! Que bom que você chegou! Estávamos todos ansiosos te esperando! - Ela me puxou para dentro do apartamento e eu ainda estava tentando assimilar o comportamento da mesma. Ela devia ser doida mesmo.
- Ah, é a Kuchiki? Prazer, me chamo Tatsuki - Outra garota apareceu no que parecia ser a sala do apartamento e me comprimentou. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, a loira robusta já estava me apresentando. Eu não sei se isso me deixa aliviada - por ela estar sendo receptiva comigo - ou constrangida - já que eu era impedida de dar um ''oi''.
- Aqueles ali são o Hisagi - não se aproxime muito dele - e o Toshi-kun - que é o intrometido no nosso apartamento que sempre passa por aqui - Os dois garotos estavam sentados no sofá vendo televisão mas logo colocaram suas atenções em mim, ao ver que eu havia chegado.
- Que bela apresentação, Matsumoto. E já disse para não me chamar assim! - O tal ''Toshi-kun'' encarou contrariado para a tal Matsumoto e olhou para mim - Meu nome é Hitsugaya Toshirou, prazer.
- Tá tá! Cadê o Ichigo? Só falta ele! - A loira perguntou para a outra e ela negou com a cabeça, provavelmente não sabendo onde ele estava.
- Estão falando o que de mim? - Ouvi outra voz masculina atrás de mim e imaginei ser esse tal de Ichigo. A cara desse também não era nada diferente daquela do Toshi-kun, na verdade tava mas para uma de tédio. Ele olhou para mim e fez uma cara de interrogação, que depois mudou para surpresa - Ah, então você é a novata. Kurosaki Ichigo.
- Kuchiki Rukia, prazer- Enfatizei o 'prazer', não para provocar, mas mostrar que pelo menos mais educado esse garoto poderia ser. E ele logo respondeu, virando o rosto e bufando. Deu até vontade de rir.
- Vamos, Ru-chan! Temos que arrumar seu armário e mostrar como funciona as coisas por aqui - A loira me empurrou para dentro e a morena pegou minha mala e fomos para a primeira porta que tinha no corredor, mostrando ser o quarto das garotas. Era tudo pintado de um lilás fraco, mas bem bonito. Tinha duas camas de solteiro e uma de casal, mostrando ser um quarto relativamente grande. Duas portas se encontravam no sentido contrário das camas, uma provavelmente era o banheiro e a outra ainda não sabia. Não vi nenhum armário, somente uma bancada com dois netbooks - um rosa e outro preto - e alguns livros praticamente jogados no lado direito. Uma televisão LCD grudada na parede ficava de frente para as camas e isso logo me fez pensar que até seria bom quando elas se reunissem para ver algum filme.
- Aquela última é a sua cama, Ru-chan - Apontou para a última cama entre as três, com cobertores brancos e dois corações roxos do tamanho do meu Bunny Flue. Aposto que a minha mãe havia comprado com a intenção de dizer que eram meus pais olhando por mim. Poderia achar brega e ficar com vergonha, mas sinto que todas as noitas irei dormir agarrada nesses dois corações.
- E por que tem essa cama de casal aí no meio?
- Ah, é minha! Não consigo dormir numa simples de solteiro, preciso de espaço.
- Realmente. Se a Ran fosse dormir numa normal, era capaz de ela juntar a minha cama com a dela e depois me expulsar a chutes porque queria espaço. Detalhe, ela já fez isso! - A Tatsuki firmou o pé no chão e falou parecendo bem indignada com a situação, e bem, eu também ficaria.
- Ai... Só foi uma vez Tat-chan! Vem Ru-chan, vamos guardar suas coisas.
Ela abriu uma das portas e entendi porque não tinha um armário no quarto. Era simplesmente um closet enorme! Quem ia querer um armário de madeira enquanto podia ter isso?
Sapatos, blusas e vestidos nos cabides, calças e saias nos outros embaixo, gavetas de madeira com meias, bijuterias, acessórios, estantes com chapéus e bonés - bonés? - e mais algumas coisas que mostravam quanto aquilo era imenso!
- Ah, que bom que você gostou! Eu e a Tat-chan juntamos dinheiro e fizemos essa pequena reforma no quarto, não é ótimo? - Ela sorriu para mim, provavelmente vendo a minha cara de surpresa.
- Você praticamente me obrigou a lhe ajudar nessa Ran, nem vem!
- E não foi uma ótima idéia?
- Eu gostei... - Comentei sem nem perceber. Nunca fui dessas do tipo espaçosa, mas num quarto para três pessoas foi uma idéia bem legal mesmo. Deixava as coisas mais organizadas, apesar de eu não ser tão organizada assim.
- Vamos abrir uns espaços e deixar tudo direito!
Passamos quase uma hora arrumando o closet. A culpa, por mais estranho que seja, não foram das minhas roupas que só cabiam numa mala de mão, mas sim para arranjar o bendito espaço no meio das coisas da Matsumoto. Nossa, quanta coisa ela tinha! Tivemos até que tirar umas e colocar nas gavetas, porque de vestido eu tinha uma porção, e de resto só algumas peças. Minha mãe me aconselhou ir num shopping e comprar mais algumas coisas, porque antes pelo menos eu ainda podia contar com suas roupas, que também cabiam em mim. Mas isso eu irei fazer depois.
Depois de terminar tudo, Matsumoto foi pegar alguma coisa para me mostrar, dizendo ser o ''sistema da casa''.
- Toma, isso é tudo que precisa saber - Ela me entregou uma folha que tinha uma lista de itens, provavelmente o jeito de organizar deles.
SISTEMA DA CASA PARA A RU-CHAN:
1°: Não desorganizar as coisas, e se fizer, organizá-las como estavam;
2°: Não deixar prato ou nenhuma comida fora da cozinha;
3°: Se sujar um prato ou copo, lavá-lo;
4°: Como sugestão, trancar o quarto (Hisagi tem mania de entrar sem bater na porta);
5°: Não deixar o Ichigo e a Tatsuki perto do armário da cozinha;
6°: Se pedir pizza, chamar Rangiku;
7°: Não deixar a televisão ligada enquanto não estiver;
8°: Se tiver paciência, fazer o enorme favor de atender o telefone (porque os três folgados não atendem);
9°: Ter cuidado para não deixar os meninos pegarem suas coisas, porque eles não devolvem;
10°: Se disponibilizar para fazer compras uma vez ao mês (toda semana alguém faz);
- Ah, até que parece ser bem organizado mesmo. Vocês cumprem tudo isso direito?
- Sim, porque eu tenho que obrigá-los! Até que o Ichigo é mais ajeitadinho, mas a Tat-chan e o Hisagi são sem comentários!
- Ei, por que me deixar longe do armário? Eu nem como tanto assim! - Tatsuki falou, olhando a lista que estava nas minhas mãos.
- Você não come tanto feito eles, mas quando está com o Ichigo, é sempre uma competição para ver quem come mais.
- Ninguém manda ele ficar me provocando quando estou comendo.
Mal cheguei e já tive a mais certa previsão sobre elas: Uma é espaçosa e gosta de mandar e a outra é competitiva. Bem, pelo menos não me parecem muito das coisas que eu pensava antes.
Depois de mais algumas instruções sobre o quarto, elas me levaram novamente para a sala. Os três garotos ainda se encontravam ali, jogados no sofá vendo tv e com cara de tédio, todos. Achei engraçado a história que um deles vivia indo ali, isso queria dizer que aqui era um lugar divertido não é? E sem pensar sobre isso, uma certa animação agitou o meu peito.
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Bom, é isso! Na comunidade de fanfics de Ichigo e Rukia meu primeiro capítulo não terminou aí, mas como já postei mais lá, não tem muita diferença (:
O coelhinho que eu colocava no final do capítulo - porque era um tipo de marca da Rukia, que narra a história e tudo é pelo ponto de vista dela - não tem aí porque ficou muito tosco nesse espaço enorme de um parágrafo ao outro, aí desisti -.-''
Obs.: Eu dei uma roubada da minha outra fic ''Our Haven'' para essa - no caso a lista - maaaaas! É autoplagio, então tá tudo certo (:
Espero que vocês tenham gostado e não vou mentir, quero reviews! *-* Ah, pensem, faz anos que eu não posto no fanfiction e eu bem que merecia uns reviewsinhos nera não? kkkkkkkk
Algumas pessoas podem ter se surpreendido com esse lado nervoso Rukia da vida na história, mas eu adorei escrevê-lo. Mas calma que ela também tem seu lado mais sensato, calmo e fofo! É só esperando pelos próximos capítulos :D
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Beijos beijos!
