O sofrimento de Sasuke

Capitulo I

Numa noite fria de inverno, por volta das 00:10h, eu ia no meu Audi pela A3, em direcção a casa. Tinha acabado de vir da festa de anos de Sakura, a minha namorada.

Vinha com o meu melhor amigo e companheiro de quarto, Naruto, que estava constantemente a ouvir a música do leitor a altos berros; ainda por cima era sempre a mesma, "Rap das Armas", ele adorava-a, e eu… bem, nem por isso. Mas enfim, já vivia com ele há mais de 3 anos, já me tinha habituado.

Eu estava triste, apesar da maioria do pessoal ter gostado da festa, eu tinha-a detestado, pois Sakura "aproveitou" aquela situação para me "enfeitar a cabeça". Sim, foi isso mesmo que aconteceu.

Eu sei que, quem me conhece acha que eu sou aquele gajo que é um galã e as miúdas andam sempre atrás de mim, mas agora já sabem, mas para ser mais preciso, tenho que vos contar tudo do início.

FLASHBACK

Eram 20:00h, eu tinha chegado com o Naruto ao restaurante onde tinha sido combinado o jantar do meu ex-amor.

Nós dois fomos os primeiros a chegar, entrámos, na espera bebemos uns copitos. E o pessoal foi chegando aos pares: Hinata com Kiba; Neji com TenTen; Ino com Chouji; e Shikamaru com Temari. Por fim havia chegado Sakura, eu beijei-a normalmente e dei-lhe como prenda de anos um lindo anel com uma jóia cor-de-rosa em cima.

-Obrigada, amor! – Disse ela histérica abraçando-me e beijando-me.

Depois da entrega dos presentes, fomos todos jantar.

Lá jantámos e de seguida fomos para a discoteca a beira-mar, "Blue Night".

Quando lá chegámos, toda a gente dançou, nem sequer Naruto e Lee que não tinham par, ficaram quietos.

E assim foram passando as horas, 9h;10h;11h até chegar à meia-noite. O pessoal já estava nos copos, a namorar, talvez uma rapidinha ou duas…mas eu não, eu estava na praia, que ficava mesmo ao pé da discoteca, com Sakura. Estávamos abraçados a ver a chuva de estrelas que por lá passava.

Estava tudo silencioso, apenas se ouvia o som da música da disco, até que Sakura interrompe o silêncio e diz-me:

-Sa…Sasuke-kun – disse ela olhando para mim com umas poucas lágrimas a escorrer-lhe pela cara, fazendo-me olhar para ela com um ar preocupado.

- Diz Sakura, que se passa?

- E… Eu… Eu estou grávida! – Continuou, aumentando cada vez mais o número de lágrimas até começar a chorar.

- M… mas… Sakura, isso é óptimo, vamos ter que arranjar um sítio para vivermos, eu peço um aumento ao meu patrão, vamos ser felizes! Porque choras? – Eu estava muito entusiasmado e feliz, eu iria ter um filho!

- M… mas, Sa… Sasuke-kun, o filho…não é teu, eu… Eu amo outro! Traí-te, desculpa-me Sasuke-kun…

- Tu… tu o quê? – Eu fiquei completamente eufórico e furioso – mas então é de quem?

- Snif, o bebé é do Lee! – Respondeu-me olhando para mim com os seus olhos mergulhados em lágrimas.

Surgiu dali um momento que ninguém esperava, muito menos eu. Nisto, Sakura pegou na sua mala e saiu dali a correr chorosa. Mas eu, eu continuei ali, no mesmo local, sem saber o que fazer, o que dizer, o que sentir. Até que uma ou duas lágrimas de tristeza e ódio escorriam-me pela cara.

Comecei a tomar sentido das coisas: eu tinha levado com um grande par de cornos pela cabeça abaixo. -.-'

Logo corri de volta para a discoteca, estava tão furioso que queria matar aquele filho da p""a do Lee, mas quando lá cheguei, ele já não estava lá, provavelmente tinha ido consolar Sakura.

- Naruto vão embora – Gritei agarrando no pulso dele e arrastando-o comigo.

- Mas Sasuke, ainda é cedo! – Respondeu-me ele enquanto estava a acabar de beber um copo de martini – O que é que se passa?

-Depois digo-te.

Entrámos os dois no carro sem nos despedirmos de ninguém e partimos de viagem até casa.

FIM DO FLASHBACK

E pronto, foi isto que aconteceu. O Naruto ainda não sabe, mas vou ter que lhe dizer, mais cedo ou mais tarde.

Ele continuava a ouvir musica e a "abanar o capacete", até que parou a musica de repente.

- Sasuke, então o que é que aconteceu? Estavas tão nervoso. – Perguntou-me ele colocando a mão esquerda no meu ombro direito onde se situava o braço que punha as mudanças.

Eu fiquei um bom bocado calado até que lhe respondi.

- Naruto…eu…levei…um par de cornos em cima T.T

Ele olhou para mim com aqueles olhos tipo O.o

- Tu o quê? Não, não acredito, tu? – Quase gritava ao dizer isto.

- Acredita, é verdade.

- Bem – Ele coçava a nuca – Não estava à espera desta, mas não te preocupes, hás-de arranjar outro par.

Ele estava a tentar consolar-me, mas, ele está a morder o lábio, e está a corar! Será…não…não pode ser, será que o Naruto, o meu melhor amigo, é gay?

Sinceramente, eu…eu sempre tive um fraquinho por ele, ele deixa-me sempre excitado quando olha para mim com aqueles olhos azul mar, mas será que ele sente o mesmo por mim?

Abanei a cabeça fingindo que não via e voltei a por os olhos na estrada.

Viveu-se ali um momento de silêncio, um silêncio perturbador. Será que ele me ama? Eu estava tão confuso…

Por fim, havíamos chegado a casa, um belo mas pequeno apartamento perto da praça do rossio. Estacionei o carro e saímos os dois olhando-nos mutuamente, a tentar investigar o interior da mente um do outro. Entrámos em casa. Eu fui tomar um duche e ele ficou no nosso quarto a ouvir música calma da aparelhagem.

Apercebi-me de que ele estava à minha espera para vir tomar banho e tentei despachar-me o mais depressa possível.

Estava confuso, sem saber o que fazer. Será que deveria dizer-lhe o que sinto? Ou será que deveria deixar para segredo? A minha cabeça estava quase a rebentar.

Saí do chuveiro.

- Naruto, podes vir tomar banho! – Naquele preciso momento, Naruto tinha aparecido de cuecas em direcção á casa de banho quando um estranho impulso fez-me beija-lo timidamente. A sua boca era quente, suficientemente quente para me fazer excitar de forma que cair a toalha que eu tinha á cintura fazer-nos abraçar a roçar as nossas erecções. Por fim, larguei os seus lábios.

- Naruto, e…eu…eu amo-te!

- Ainda bem que sentes o mesmo por mim – respondeu-me ele mordiscando a minha orelha ao de leve.

Nós fomo-nos empurrando um ao outro em direcção ao quarto abraçando-nos e beijando-nos até que chegámos lá e deitámos na cama. Aí, eu estava em cima e fui descendo pelo seu pescoço e pelo seu umbigo até que parei na sua cintura e fui tirando as suas cuecas, revelando o seu belo, comprido e grosso interior. Não resisti e comecei logo a masturba-lo e a lamber-lhe a glande.

Ele apenas gemia baixinho agarrando nos meus cabelos. Eu continuava chupando, masturbando-lhe, até que ele gozou e finalmente pude saber o seu interior, era bom, o melhor sabor que havia provado em toda a minha vida. Ele gritava, gemia de excitação, até que parou e moveu-me de modo a que ficássemos num belo 69.

Foi a melhor sensação que já tive na minha vida, ele fazia-me louco ao chupar com tanta convicção. Ambos gemíamos com uma brutalidade imensa e ambos atingimos o clímax total.

Voltei a virar-me, voltando a beija-lo e a olhar-lhe nos lindos olhos azuis. Sem avisar, moveu-se novamente fazendo com que eu ficasse de gatas ele de joelhos atrás de mim.

Eu já sentia o seu pénis a bater no meu ânus e agarrei no seu membro, impedindo-o de me penetrar.

- Que foi Sasuke? – Não queres que continue? – Perguntou-me ele olhando suavemente para os meus olhos. Eu estava com receio, receio de quem nunca foi penetrado na vida, ele apercebeu-se disso e continuou.

- Não tenhas medo amor, não te vou magoar – consolou-me segurando a minha mão que bloqueava a entrada dele dentro de mim.

Confiei nele e larguei-o. Ele não hesitou e penetrou-me lentamente. Senti uma dor que se misturava com prazer, é muito difícil de explicar, sei apenas que aquela sensação fez-me escorrer uma lágrima de dor e de prazer pela cara abaixo.

Ele continuou o estucado com força, e eu gritava, aquilo tinha começado a saber bem mas ele, para que eu ficasse melhor, começou a masturbar-me cada vez mais depressa.

- Sa…Sasuke, não aguento mais! – Gritou ele.

- Vamos GOZAR JUNTOS! – Gritei no exacto momento em que nós atingimos o clímax.

Eu deitei-me completamente estafado e ele deitou-se do meu lado, ficando a olhar para mim.

Ele puxou um cobertor e tapou-nos aos dois, fazendo com que ficássemos de narizes encostados. Abraçámo-nos com força, fazendo com que os nossos membros voltassem a tocar-se mais uma vez.

Ele encostou-se ao meu ouvido.

- Amor, nós estamos melhor assim! – Sussurrou-me ao ouvido.

- Podes querer, muito melhor! – Respondi-lhe no mesmo tom de voz…

O FIM (?)

Editado por: bobixo2008