O dia já se punha em Surrey. Mean Dursley estava catando florzinhas no quintal no vizinho. Ele era um menino gordo, quase sem pescoço, e assemelhava-se muito ao avô e ao bisavô, respectivamente Dudley e Válter Dursley.
- Mean!
Uma garota, que devia ter mais ou menos a idade de Mean, aproximava-se do quintal onde o garoto estava. Tinha cabelos ruivos, reluzentes, que mais pareciam flamejar no sol.
- Mean, eu já te disse que não precisa me dar flores. Eu sei que é gentil, mas já é a terceira vez nessa semana.
O menino corou, e suas bochechas gordas ficaram parecendo enormes e maduras maçãs. Ele deu um sorrisinho e se aproximou mais da garota.
- Stell, você merece muito mais do que isso.
A menina também corou; Parecia que ela estava tão sem-graça com a situação, que estouraram pequenas faíscas cor-de-rosa no céu. Logo que percebeu o acontecido, ela tentou apagar as pequenas faíscas.
- O que foi isso? – Mean estranhou – Pareceu aqueles truques de mágica que o professor de música faz às vezes para nos distrair.
- Quê? Tá ficando doido? Você sonhou, eu não vi nada. Ah, Mee, cansei, eu vou para casa, tchauzão, amanhã a gente se fala, tá?- A menina parecia ainda mais nervosa no que antes – Até mais.
Ela saiu quase correndo. O menino saiu atrás dela, mas não conseguiu alcançá-la; ela era mil vezes mais rápida que ele.
- Volte aqui, Sthefanie Weasley, me explica o que foi isso!
Agora não adiantava mais. Stell estava longe; Nem vista ela podia ser mais. Parecia que tinha desaparecido no ar.
Mean voltou triste para casa. Estragou umas das raras chances que tinha de ser um pouco mais próximo (vocês entendem) da menina mais bonita do bairro. Ele sabia, ele tinha alguma chance, por que se não ela não conversaria tanto com ele. Todos os meninos cobiçavam Sthefanie Weasley; ela tinha um maravilhoso rostinho, era inteligente, engraçada, e ainda tinha um belo par de pernas. Mean sabia que ela era um pouco ("Um pouco? Ela é imensamente demais para um garoto gordo e feio como eu!") demais para ele, mas ele já tinha 13 anos e não tinha namorado sério nenhuma garota, o que, nesses dias, é muito atraso. Ele tinha que conquistar Stell.
Era primeiro de setembro.Havia muita confusão na casa da família Weasley; Isso já era uma tradição deles há gerações. Os Potter também estavam lá; Idem.
- Vamos, Vamos, Vaaamos, Stell! – gritava Hugo, seu pai.- Igual à Lílian, é incrível como isso passa no sangue.
- O que você disse, querido?- Disse Lílian Weasley, a mulher de Hugo e mãe de Stell, Ronald e Frederic Weasley, nomes dados (pelo menos os últimos dois) em homenagem á os tios de Hugo, um (o último) que havia morrido na batalha que houve há muitos anos contra o bruxo do mal Voldemort - Parece até que você não demora horas no banho.
Hugo olhou-a, censurando a esposa. Ela sorriu maliciosamente, como se quisesse provocá-lo.
- Vamos parar de falar e ir saindo, pessoal?- Alvo, o pai de Hermione, Ginny e Remo (nomes também dados em homenagem a "heróis" da família), tentou acabar com a discussão. – Estamos atrasados.
Jorge, o filho de Victoire e Tedd, que já estava crescido, fazia uma das malas de Ginny flutuar um pouco acima das escadas. Ginny, que era dois anos mais nova que ele (quinze anos) deu um gritinho agudo ao ver seu pesado estojo de maquiagens suspenso em cima da escada.
- Jorge, pára com isso! – gritou Sthefanie – Que droga, só faz besteira!
- Expelliarmus! – Alvo apontou a varinha para Jorge, e a varinha dele voou para longe. A malinha caiu com um estrondo, e todas as maquiagens voaram para fora dela e espatifaram-se. Jorge começou a rir, e Ginny a chorar; Remo e Hermione reprimiam os risos, mas ajudaram Ginny a colocar as coisas no lugar, e logo depois estavam os dois com as varinhas a postos, reorganizando os cosméticos; Alvo brigava com Jorge, por que Victoire e Tedd estavam na França, visitando os pais de Victoire; Hugo brigava com Sthefanie, por se meter onde não era chamada.
- Não sei de onde você puxou esse gênio, que, pelo Amor de Deus...- dizia ele, enquanto Stell olhava para o teto, ainda manchado de rosa-blush.
-Vamos embora, pessoal, já são 10:50, e o trem dos meninos sai às...
-11:00, e eu não quero que meus filhos nem meus sobrinhos percam o ano letivo!- Disseram todos os outros, que já conheciam o discurso de Alvo há anos. – Não dá para mudar um pouquinho, pelo menos uma vez?
- Ah, vamos embora logo de uma vez.
Todos deram as mãos; Ginny recusou-se a dar as mãos a Jorge, e trocou de lugar com Hermione; De repente, todos deram uma pirueta, e logo estavam aparecendo num lugar escuro e vazio da estação King's Cross, e, por mais que estivessem longe das pessoas, alguns transeuntes se assustaram com a repentina grande quantidade de pessoas na estação.
- Vamos, gente, corre, corre, coorre! - gritava Hugo, assustando alguns trouxas, que se afastavam do grupo. – Fred, filho, dá pra ir mais rápido?
- Claro, Vossa Senhoria, meu pai. – Fred fez uma curvatura irônica e correu mais rápido. – Como quiser, estou às suas ordens.
Passaram em grupos de três, cada, a barreira: Stell, Ron e Fred; Ginny, Hermione e Remo; Jorge, Lílian e Hugo; Alvo e Marian, sua mulher. Tiago e Rosa estavam longe, no Brasil; Os dois eram "cientistas", e queriam descobrir uma nova espécie de dragão brasileira.
Logo os meninos estavam no trem, a caminho de Hogwarts; Jorge já estava no sétimo ano; Ginny, no quinto; Hermione, Remo e Sthefanie, no terceiro. Ron e Fred já estavam no sexto ano. Molly, irmã de Jorge, já tinha terminado o curso e estava estudando Advocacia Mágica; Sirius, filho também de Alvo, já estava formado, e era um ótimo herbologista; A família era grande e feliz.
- Remo, anda logo com essa mala.
- Calma, Stell, nervosa hoje, hein?
Os três primos que estavam no terceiro ano estavam numa cabine separada. Sthefanie estava realmente nervosa pelo que aconteceu com uma trouxa da sua rua, Mean Dursley. Ela tinha ficado nervosa demais com uma coisa que ele disse, e sem querer fez uma mágica. Ela gostava dele, o Mean. Ele era fofinho. É, fofinho. Gostava te tê-lo por perto. Não queria afastá-lo, ou assustá-lo. Ele era bom para o seu ego.
- Nervosa é a sua...
Antes de Stell dizer que parte de Remo Potter era nervosa, a mulher dos doces chegou. Era uma moça, na verdade, mas tinha uma voz rouca que parecia voz de velha.
- Docees, doces de todos os sabores...
Remo pulou para fora da cabine de tirou uns nuques e sicles do bolso. Stell sentou no banco, mas olhava penetrante e ardentemente para os doces. Hermione escrevia alguma coisa no papel e estava tão concentrada que nem ouviu a voz rouca da mulher.
Remo entrou na cabine de novo carregado de doces. Parecia que ele nem tinha comido três ovos com várias (várias é pouco, milhões) de fatias de bacon de manhã.
- Me dá um? – Stell sorriu – Só unzinho, eu sou sua priminha do coração.
- Se você disser que parte minha é nervosa, eu te dou um sapo de chocolate.
- Nada, imagina, você é perfeitamente normal. Perfeitamente. – disse ela, pegando um (ou uns, Remo nem notou de tantos que tinha) sapo de chocolate.
- Dá pra parar de fazer barulho? Tô tentando fazer uma coisa importante aqui.
- O quê? Uma carta pro Kevin?- disse Remo, zombeteiro.- Uuuuh, Mione & Kevin...
- você é gay. – Disse Hermione, sem tirar os olhos do papel. – Até agora eu não vi você azarar uma menina em Hogwarts.
- Lálálá, eu sou a Hermione, e eu sou mongol e buurra...- disse Remo, fazendo voz de falsete.
Hermione disparou um feitiço de silencio silenciosamente (que frase estranha – comentário da autora) em Remo. Stell riu absurdamente alto, e Hermione olhou-a com medo. Alvo continuou tentando imitar Hermione, só que com as mãos. Hermione bufou e virou-se novamente para o pergaminho.
A paisagem já estava ficando silvestre demais na janela, e o sol estava se pondo. Jorge foi visitar a cabine dos meninos que estavam no quinto ano só para ver Ginny (ele tinha uma queda bem grande por ela) e Ron e Fred foram à cabine dos meninos que eram do terceiro ano só para irritar Hermione (era muito engraçado). Depois todos foram se trocar e colocar as roupas certas. O trem já estava parando.
- Vamos, meninos, vamos...
O guarda-costas do colégio, Arthur Hagrid, filho do antigo guarda-costas, Rúbeo Hagrid, já estava chamando os meninos.
- Alunos do primeiro ano comigo, por favor, alunos do primeiro ano...Ron e Fred, por favor, larguem logo essa droga desse balde idiota... Vamos, primeiranistas...
Os alunos foram saindo rápido do trem. Os que não eram primeiranistas foram em direção das carruagens; os primeiranistas iam temerosos em direção ao lago; Hagrid ia junto com eles.
Sthefanie andava sozinha em direção a uma carruagem qualquer. Remo alcançou-a, e sua irmã (Hermione) já tinha sumido junto com um garoto loiro dentro de uma carruagem, então Ron e Fred, os gêmeos, foram junto com eles.
- Sai do meio, Remo. Ooi, linda irmãzinha. Tá triste? – disse Ron, que, adorava ver a cara nervosa da sua irmã mais nova. – Se viu no espelho pela primeira vez?
- Cala a boca, Rony.
- Tudo bem, suazinha.
Os quatro foram até Hogwarts num silêncio irreconhecível. Nem pareciam que eram Potter e Weasleys. Stell ainda estava pensando se Mean tinha notado alguma coisa; Remo pensava em como seria se afogar em uma tigela tamanho mega-monsto de bacon; Ron e Fred pensavam em uma forma de irritar o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. O ano seria, aparentemente, como todos os outros. Pena que era só aparentemente.
Bem, pessoal, esse foi o primeiro capítulo. Eu já escrevi uns cinco, por que eu não sabia como postar (tapada). Eu vou postar um por semana, :D.
Eu espero que vocês gostem da fanfic, eu fiz ela bem direitinho e eu gostei. Mas não vai nessa calmaria do segundo cápítulo não, vai ter ação, muita ação, (6'. Por favor, Lara, divulga a fanfic, p'quê se não eu não posto mais, :'(;
Inté. ;
