Notas da autora
O duelo de Atemu contra Seto continua...
Mahaado decide...
Ishizu entra em contato com...
Seto decide...
Notas extras
Yo!
Eu modifiquei a capa. A deixei menos carregada de imagens e mais nítida.
Tenham uma boa leitura.
Notas sobre os cards.
Na primeira edição de Duel Monsters, três mil pontos de ataque e dois mil e quinhentos pontos de defesa eram os valores máximos que os monstros podiam ter.
Portanto, o Buruuaizu Howaito Doragon (Blue-Eyes White Dragon) detinha os valores máximos que eram permitidos na primeira edição.
Capítulo 68 – Yami no Game – Seto Kaiba parte II
Atemu saca uma carta do deck que revela ser o Waito (Skull Servant), com trezentos de ataque e duzentos de defesa, fazendo-o exclamar:
- Um zumbi fraco como este não pode fazer nada contra o Minotaurusu (Battle Ox).
- Já terminou? – Kaiba pergunta com um sorriso arrogante – Vou usar um card de magia no meu Minotaurusu! E ele é... Kyodaika (Megamorph)! Todos os pontos de ataque e defesa dele aumentam vinte por cento! Agora cresça!
De fato, o monstro fica maior enquanto nuvens o envolviam durante o processo de crescimento indicando o aumento em vinte por cento do seu ataque e defesa.
Seto gargalha de satisfação, para depois, exclamar extasiado:
- Agora tenho dois mil e quarenta pontos de ataque! O meu ataque é maior do que a defesa da sua elfa idiota!
O espírito fica estarrecido enquanto o Minotaurusu avançava, com o CEO ordenando:
- Ataque a Hourii Erufu (Mystical Elf)! Corte o pescoço dela!
Ele fica em frente a Hourii Erufu e seguindo a ordem dada, brande o seu machado duplo e decepa a cabeça dela com um único golpe.
A partir daí, todos os cards que Atemu colocava em modo de defesa eram destruídos sucessivamente pelo Minotaurusu fortalecido. Waito (Skull Servant), Kinokoman (Mushroom Man) e outros enquanto Kaiba gargalhava em triunfo porque acreditava ser o vencedor do duelo.
- Desista Yuugi! Não há como vencer! – ele exclama ao ver que os pontos de vida do seu adversário se encontravam em quinhentos pontos.
O espírito se prepara para sacar mais um card do deck enquanto exclamava consigo mesmo em pensamento:
"Se o próximo card que eu comprar não for mais forte que o Minotaurusu, tudo estará perdido!"
Ele pega o card, o aproximando lentamente do seu rosto para olhar qual ele havia sacado e ao constatar qual monstro era, arregala os olhos enquanto exclamava aliviado:
- Legal! Um dos card mais forte do meu deck, o Deemon no Shoukan (Summoned Skull)! – ele sabia que aquele monstro era um dos mais poderosos daquele deck porque havia acessado as memórias do seu amado e havia visto os seus duelos contra Sugoroku, assim como a composição do deck do Yuugi.
Kaiba fica estarrecido enquanto exclamava, lutando para assimilar a surpresa inesperada:
- O Deemon no Shoukan?! – ele exclama estupefato - É um dos demônios mais fortes! Como você pode ter um card tão raro?
O Faraó sorri enquanto exclamava:
- Diga adeus ao seu Minotaurusu! Deemon no Shoukan! Use Makourai!
Seguindo as ordens do seu mestre, o monstro concentra o seu poder elétrico e lança o seu ataque, eletrocutando o seu oponente que retorna para dentro do seu card.
A partir daí, o contra ataque de Atemu começou, com o Deemon no Shoukan destruindo todos os monstros que Kaiba sacava.
Longe dali, mais precisamente em um apartamento que foi alugado por Mahaado, o bronzeado estava em uma ligação com aquela que amava em segredo, com a mesma falando:
- Eu consegui evitar que Mariki pegasse o Oberisuku no Kyoshinhei (Obelisk the Tormentor). Infelizmente, ele tem em suas mãos o Oshirisu no Tenkuuryuu (Slifer the Sky Dragon) e o Raa no Yokushinryuu (The Winged Dragon of Ra). Eu vou avisar o Pegasus J. Crawford (Maximillion Pegasus). Com certeza, ele ficará assustado pelo fato de alguém deter dois deles.
- Que bom que conseguiu salvar o Oberisuku no Kyoshinhei. Eu acredito que o Sennen Shakujou que se encontra com o seu irmão prejudicou a visão do seu Sennen Tauku, né? – ele pergunta em tom de confirmação.
- Sim. Por sorte, conseguir ver o próximo passo do meu irmãozinho. Mahaado, eu temo pelo meu irmão. Eu sei que Rishido está com ele e consegue manter selada a escuridão no coração dele. Mas, eu temo que um dia ele tome o controle dele, novamente. Se isso ocorrer...
- Não se preocupe. Eu tenho certeza que o Per'a'ah (Faraó) vai conseguir detê-lo e ajudar o seu servo. Ele conseguirá salvá-lo. Não acredito que irá condená-lo.
- Eu sei que devemos ter confiança no Faraó, mas...
- Acredite no Per'a'ah, Ishizu. Ele salvou o mundo no passado e com certeza vai salvar o seu irmão quando ele for procurá-lo. Eu tenho fé que ele irá conseguir salvá-lo. – o mago fala, procurando transmitir o máximo de confiança possível em sua voz para aplacar o medo da sua amada.
Ele ouve um suspiro do outro lado da linha, para depois, ficar aliviado ao perceber na voz dela que ela havia se acalmado.
- Os Ghouls (Rare Hunters) estão se expandido. Eu prevejo que antes do final desse ano, eles vão se tornar uma organização criminosa a ser temida. O Sennen Shakujou garantirá isso ao Mariki. Eu agradeço por manter a verdade em segredo.
- Você contou para mim e eu jurei guardar segredo. Não se preocupe.
- Muito obrigada. Como está a sua investigação?
- Encontrei locais com magia remanescente e acredito que o ser em questão é bem poderoso. O vestígio mágico é uma pequena fração quase irrisória do seu poder. Nós estamos investigando os locais e as possíveis testemunhas, mas, é impossível conseguimos qualquer relato. Com certeza, usou magia para ficar invisível visando modificar as memórias das pessoas ou para manipular o espaço em seu entorno. Eu me inclino para a segunda opção porque não detectei vestígios mágicos nas pessoas. Agora a pouco eu senti por alguns instantes um pico mágico, por assim dizer, que sumiu rapidamente.
- Era do ser?
- Eu não sei. Eu tenho quase certeza que era de outro ser. Mas, já desapareceu e não tenho como rastrear. Eu acho há outro ser mágico que está a algum tempo emanando magia, mas, não tem como eu rastrear. Também é muito fraco. Eu espero que seja um engano e que não tenha mais nenhum ser além dela. Pelo que Shaadii comentou, ela não representa uma ameaça. Pelo menos é o que ele acredita.
- De fato, Shaadii comentou sobre isso comigo. Eu acho incrível que um simples humano detenha influência sobre um ser tão poderoso. É algo surreal.
- O mesmo para mim. Vamos esperar que essa pessoa tenha um coração bom.
- Sim. Mudando de assunto, como está a Mana?
- Ela está bem. Agora, ela está treinando a invocação do seu Ka. Apesar de ter as memórias do passado, não conseguiu invocá-la ainda. Claro, ajuda ter essas memórias e conhecimento anterior. Porém, é preciso que ela pratique novamente. Deixei-a na sala praticando e ergui uma barreira mágica no entorno para evitar que aja dano na estrutura adjacente. Também coloquei um bloqueio de voz para que ninguém ouça o que falamos.
- Fez bem. Você conseguiu invocar o seu Ka, o Ilusionista negro?
- Sim. Além disso, detenho controle sobre ele. Eu o mandei investigar alguns locais usando magia para ficar invisível.
- É uma ótima ideia. Quanto ao Ka pessoal de vocês... No futuro, vocês não vão precisar ser tão conscienciosos sobre manifestá-los.
- Como assim? Eu sei que precisamos evitar que outros os vejam. Quer dizer que no futuro não será preciso ocultá-los?
- Eu tive uma visão de monstros de cards sendo manifestados através da tecnologia de estranhos objetos presos nos punhos dos duelistas. Inclusive, poderá ser feita em qualquer lugar. Isso indica que em algum momento, vocês não vão precisar ocultá-los tanto.
- É uma boa notícia. Não por mim, mas, por Mana. Ela pode ser muito impulsiva. – ele fala o final suspirando.
- Eu sei.
- Mudando de assunto... Como está a exibição aí no Cairo?
- Está muito bom. Conseguimos peças históricas importantes. Eu fiscalizei algumas escavações e consegui impedir todos os roubos que iriam acontecer graças ao meu Sennen Tauku. Os meus servos estão me auxiliando.
- Sim. O Sennen Tauku é bem útil.
- Eu só queria conseguir uma visão do futuro do meu irmão... Porém, apesar das várias tentativas para obter essa visão, o Sennen Aitemu não revela qualquer visão do futuro dele.
- Deve ter algum motivo. Talvez, o destino dele não esteja escrito. Aconteceu o mesmo no passado quando éramos os Guardiões sagrados do Per'a'ah (Faraó).
- Provavelmente...
- Você consegue se lembrar do nome dele? Minhas lembranças do selamento de milênios atrás são demasiadamente difusas.
- É o mesmo para mim. Por que será?
- Eu sinto que foi necessário e acredito que nós mesmos que decidimos isso. Pelo menos, é a sensação que eu tenho.
- Provavelmente...
Eles conversam mais um pouco até se despedirem:
- Tenha uma boa noite, Ishizu.
- Para você também, Mahaado.
Então, após desconectar a ligação no celular, ele vira para trás e observa Mana inflando as bochechas, fazendo-o arquear o cenho, para depois, ela falar:
- Quando vocês vão confessar os seus sentimentos um para o outro? O pouco que me lembro de minha outra vida, vocês tinham sentimentos um pelo outro. Naquela época vocês suprimiram
- Foi necessário. Éramos os Guardiões sagrados da corte do Per'a'ah.
- Não me lembro de nenhuma lei proibindo a união de dois Guardiões Sagrados.
- De fato, não tinha nenhuma lei sobre isso. É que nós achávamos que não era adequado. Agora, eu não sei se esses sentimentos permaneceram. E se ela... – ele murmura o final enquanto ficava cabisbaixo.
- Claro que permaneceram! Eu acredito nisso. – a bronzeada fala com convicção.
Ao ver que o seu mestre ainda mantinha dúvidas, ela revira os olhos e depois, suspira enquanto Mahaado se refazia, pigarreando ao por a mão fechada em frente a sua boca, antes de olhar seriamente para a sua jovem aprendiza:
- Era para você estar treinando a manifestação do seu Ka. Daqui a pouco, você vai ter que dormir.
- Mas, é cedo.
- Não é.
- Eu queria ficar até tarde. – ela fala bufando enquanto cruzava os braços.
- Quando você for adulta, nós conversaremos sobre isso.
Os ombros dela caem e ela murmura palavras ininteligíveis enquanto retornava para a sala ao mesmo tempo em que Mahaado abanava a cabeça para os lados.
Há centenas de quilômetros dali, na sede principal da Industrial Illusions na cidade de São Francisco nos Estados Unidos, mais precisamente no escritório do CEO Pegasus J. Crawford, o mesmo estava lendo alguns relatórios em seu computador até que ele ergue os olhos para observar os dois quadros imensos que se encontravam em seu escritório espaçoso e imponente. Um era de Shaadii e o outro era da sua amada Cyndia.
Conforme observava o quadro dela, se recorda de quando o misterioso ser apareceu para ele quando a sua amada caiu doente. As palavras lhe deram esperança e desde aquele dia, aguardava ansiosamente o seu retorno para que revelasse o que havia prometido e conforme se permite passar a palma da sua mão no Sennen Aitemu que ocupava o lugar de um dos seus olhos, se recorda de que ao seguir as instruções que lhe foram fornecidas, ele havia conseguido o que lhe fora prometido.
Portanto, confiava plenamente nas orientações e se lastimava por ter sido proibido de pintar a sua aparência como havia feito com Shaadii e com a sua amada Cyndia.
Ele sai das suas recordações quando o telefone da sua mesa toca, com ele apertando um botão para colocar no viva-voz e ao fazer isso, ouve a voz da sua secretária:
- Senhor Crawford, tem uma ligação para o senhor e é urgente.
- Quem é?
- É de uma senhorita chamada Ishizu Ishtar.
- Complete a ligação.
- Como o senhor desejar.
Pegasus arqueia o cenho enquanto exibia preocupação em seu semblante porque somente um motivo muito importante faria Ishizu ligar para ele após ajudá-lo a ocultar o card dos três deuses egípcios.
- Aconteceu algo, senhorita Ishizu?
- O Líder dos Ghouls obteve duas cartas dos Deuses Egípcios, o Oshirisu no Tenkuuryuu e o Raa no Yokushinryuu.
- O quê?! Mas...! – ele exclama aterrorizado enquanto era assaltado pelas lembranças fatídicas envolvendo a criação dos três cards.
Suas memórias flutuam para o dia em que Shaadii apareceu para ele enquanto estava no Egito com uma equipe para procurar catacumbas egípcias em busca dos segredos do Egito antigo devido à visão deles da vida e da morte ao seguir as orientações desse ser.
Então, em uma manhã, enquanto se encontrava em um sítio arqueológico, o egípcio apareceu e contou sobre o Yami no Game e duelos envolvendo Ka´s, fazendo o CEO ter interesse em adquirir tais conhecimentos.
Shaadii os levou até o local que Pegasus podia encontrar as informações que desejava e usando os poderes do seu item, conseguiu fazer com que ele, o cameraman e os outros membros da sua expedição conseguissem entrar no subsolo do local onde ficavam os Guardiões da tumba, fazendo com que tivessem acesso as ilustrações de placas contendo monstros e outras tábuas de arenito guardadas por aquele clã ao longo dos milênios.
Depois, de volta aos Estados Unidos, três pessoas que participaram na expedição acabaram morrendo, sendo que foram mortes misteriosas que fizeram ressurgir o boato sobre maldições envolvendo todos aqueles que participavam de escavações de tumbas e sítios arqueológicos egípcios.
Dentre os mortos se encontrava aquele que filmou as placas, o que fotografou as placas e o artista que pintava os monstros em uma tela para a confecção dos cards ao retratar as ilustrações das placas impressas em fotos.
Cansado dos boatos e tomado pela decisão férrea de terminar a pintura dos monstros que seriam reproduzidos no card, Pegasus tomou para si a função de ilustrar os cards dos deuses que eram os últimos que faltavam, pintando-os primeiro em uma tela. Quando adormeceu em frente a última tela pintada, o seu Sennengan o levou ao local das pirâmides e forneceu uma visão assustadora da fúria dos Deuses quando os três seres se materializaram, para depois, o trio olhar irado para ele antes de lançarem o seu ataque em conjunto que continha toda a fúria divina deles.
Ele acordou aterrorizado e suando frio, sendo que a sensação ainda prosseguiu por vários dias e após terminar a criação dos três cards, Pégasus compreendeu que eles eram perigosos demais para serem liberados para o público e mesmo ele não podia mantê-los consigo.
Portanto, decidiu retornar ao Egito visando buscar algum meio de ocultá-los do mundo apesar de ter surgido na internet alguns boatos envolvendo a existência desses cards poderosos.
Ishizu chegou até ele e mostrou o poder do item que portava enquanto se prontificava a ajudá-lo a ocultar os cards, os separando ao escondê-los em três lugares distintos.
Então, o CEO apoia os cotovelos no tampão da mesa de mogno antes de apoiar a testa em ambas as mãos enquanto terminava de reviver as lembranças fatídicas envolvendo a criação daqueles três cards.
- Isso é... Quer dizer, é impossível controlá-los.
- Não é. Alguns conseguem controlar eles e eu temo que o Líder dos Ghouls seja uma dessas pessoas. Ele tem um Sennen Aitemu com ele, o Sennen Shakujou. Ele usa o objeto para escravizar a mente dos seus subordinados e controlá-los se assim desejar.
- E o Oberisuku no Kyoshinhei?
- Está comigo. Eu o retirei do local antes que o Líder dos Ghouls o encontrasse. – ela fala enquanto ocultava o fato de que era o seu irmão, sendo que somente Mahaado, Mana e Shaadi sabiam sobre esse fato.
Pegasus suspira de alívio para depois, falar:
- Eu temo que eles se enfureçam. Eu vi e senti a fúria divina deles, assim como o seu poder ao ser levado para aquela visão. Eu não consigo descrever em palavras o que eu senti naquela vez, sendo que fiquei aterrorizado por vários dias.
- Não podemos fazer nada, por enquanto. Eu acredito que ainda não precisamos nos alarmar.
- Mas, um dia precisaremos. – ele fala o final enquanto suava frio, pois, a lembrança daquele momento que presenciou a fúria divina deles e o seu poder imensurável ao unirem os seus poderes em um único ataque foi o suficiente para fazê-lo sentir calafrios e suar frio por muito tempo depois do ocorrido.
Inclusive, usar a palavra aterrorizante para aquela visão podia ser considerado um eufemismo porque não conseguia chegar nem perto das sensações que surgiram naquele instante e que persistiram por vários dias e ás vezes, em seus pesadelos.
- O destino irá decidir. Eu o manterei informado.
- Eu agradeço pela consideração, senhorita Ishizu.
- Por nada, Senhor Crawford. Eu preciso fiscalizar alguns documentos, agora.
- Tenha um ótimo dia.
- Obrigada. Para o senhor também.
Após encerrar a chamada, ele aperta um botão do aparelho em cima do tampão da sua mesa, se conectando com a sua secretária que atende a sua ligação no primeiro toque.
- O que o senhor deseja, Senhor Crawford? – ela pergunta respeitosamente.
- Cancele qualquer ligação para o meu escritório. Só vou aceitar chamadas que estejam na minha lista pessoal. Também quero cancelar todos os meus compromissos na parte da tarde. Os remarque. O único que não vou cancelar é o que está agendado para as dezessete horas. Ele tem prioridade sobre qualquer compromisso.
- Como o senhor desejar, Senhor Crawford. O senhor deseja algo mais?
- Não.
Nisso, ele encerra a ligação e vira a poltrona acolchoada giratória para as imensas janelas que saíam do chão para se encontrarem no teto. O CEO passa a olhar para o céu enquanto entrelaçava os dedos após apoiar os respectivos cotovelos no apoio dos braços ao mesmo tempo em que se perdia em recordações.
Há centenas de quilômetros dali, na cidade de Dominó no Japão, mais precisamente no colégio da cidade, em uma das salas de aula daquele edifício, Atemu derrotava mais um monstro, com o CEO possuindo oitocentos pontos de vida enquanto o Faraó permanecia com quinhentos pontos de vida.
- Agora o desfecho não parece mais tão claro, né?
Então, Seto pensa, consigo mesmo:
"Droga! Se continuar assim eu vou perder. Eu sei que há cards no meu baralho que podem derrotar o Deemon no Shoukan. Porém, as chances de eu sacar um deles na próxima rodada são muito pequenas. Mas há uma maneira de vencer. Ele não está neste baralho e sim no meu bolso. A meu ver, as regras deste jogo foram para o lixo quando os monstros começaram a ganhar vida! Se eu usar o meu trunfo, eu vencerei!" – ele termina o final exibindo uma face próxima da insanidade ao pensar na vitória certa ao colocar esse card na mesa.
Seto trata de distrair Atemu ao desfazer rapidamente a sua face de insanidade enquanto falava, exibindo uma falsa face de admiração:
- Tenho que admitir que você é muito bom, Yuugi. Não pensei que fosse ser tão difícil! Mas você não vai passar daqui! – ele falava enquanto tirava discretamente o card do bolso da sua calça, fingindo que ele estava dentre os cards da sua mão – Eu estava guardando um card especial para uma ocasião como esta. E o card é...
Ele o coloca em posição de ataque no campo enquanto exclamava:
- Este! O Buruuaizu Howaito Doragon (Blue-Eyes White Dragon)! O card mais raro do mundo! – ele gargalha o final ao ver o monstro ganhar vida enquanto exibia genuína admiração e empolgação com a materialização do monstro na sua frente – Uau! Isso é demais! É muito legal!
- Este card é do meu jii-chan! – ele exclama se referindo a Sugoroku como o seu avô por estar usando o corpo do seu hospedeiro e para não levantar quaisquer suspeitas de que era outra pessoa duelando.
Seto dá uma risada de escárnio enquanto exibia uma face ensandecida.
– O card do seu jii-chan?! Você está enganado! Este card é meu! Eu o consegui com outra pessoa! O poder de ataque do seu Deemon no Shoukan é dois mil e quinhentos pontos e o do meu Buruuaizu Howaito Doragon é três mil. A diferença é de quinhentos pontos! Os mesmos quinhentos pontos que lhe restam Yuugi. Em outras palavras, quando eu atacá-lo, você vai ter os seus pontos de vida zerados e com isso, eu vou vencer o jogo! – ele termina o final gargalhando ao acreditar que era o vencedor do duelo.
