Disclaimer: "Velozes e Furiosos" não me pertence. Só peguei os personagens emprestados. Esta fanfiction não possui fins lucrativos.

Categoria: Romance/Drama

Censura: M para as cenas de sexo.

Shipper: Dotty

Sinopse: Depois de um longo tempo acreditando que Letty estava morta, Dom tem a oportunidade.

Spoilers: Velozes e Furiosos 6

Nota da autora: Enquanto estou aqui ansiosa pelo Velozes 9, resolvi escrever essa fic de um capítulo só baseada no reencontro entre Dom e Letty em Londres. Sempre achei que esse reencontro podia ter tido algo mais...

Reviews por favor!

Dedicada à Clara que é super fã de Dotty como eu!

Shallow

Londres, 2013

O trem passou rápido pela ponte soltando faíscas elétricas pelos trilhos, era tarde da noite e um pouco mais quente do que de costume para o mês de abril. Debaixo da imponente construção por onde o veículo corria, carregando apenas alguns poucos passageiros, Letícia Ortiz estacionou seu clássico 1971 Jensen Interceptor de cor preta e desceu do carro, fechando a porta atrás de si. Outro carro, também um modelo clássico de 1969, um Dodge Charger Daytona de cor vermelha parou não muito longe de onde ela estacionara o carro dela, e Dominic Toretto desceu do veículo cheio de atitude.

Eles tinham acabado de sair de uma corrida muito louca, e Letty estava tentando entender qual era a daquele sujeito que parecia tão interessado nela mesmo depois que ela lhe inflingira um tiro à queima-roupa no peito. O fato de ela ter visto uma foto deles juntos no que parecia ser um momento romântico, a deixara ainda mais intrigada sobre aquela situação toda que parecia remeter ao seu passado desconhecido. Surpresa em vê-lo na corrida e curiosa por conta do comportamento dele, ela pediu que ele a seguisse em seu carro e o atraiu para aquele lugar ermo aonde eles poderiam conversar. Letty não tinha certeza ainda sobre o que poderia resultar daquela conversa.

- Você ainda continua soltando a marcha muito cedo.- Dom comentou.

- Eu fiz isso esperando que você diminuísse a sua marcha e parasse.- Letty respondeu, irritada.

- Mas desse jeito você perde a tração nas rodas e pode acabar saindo da pista.- ele rebateu, fechando a porta de seu carro.

Dom caminhou na direção dela que se encostou em seu próprio carro, desconfortável.

- Eu percebi.- ela acrescentou e em seguida disse, já pensando consigo que tê-lo convidado a segui-la não tinha sido uma boa ideia. – Olha, só porque você sabe o jeito como eu dirijo, não significa que você sabe tudo sobre mim.

Ele continuou se aproximando dela devagar, esperando que de alguma forma ela o convidasse a entrar em seu território.

- Sabe o que dizem no lugar da onde nós somos?

Ela não respondeu, ficou esperando ele continuar.

- O jeito que você dirige diz quem você é!

Dom estava muito perto agora e estava extremamente atraente naquela camisa preta e jaqueta de couro combinando. Instintivamente, ela aspirou o cheiro da colônia dele e percebeu que o aroma era incrivelmente familiar. Borboletas dançaram em seu estômago ao som da voz profunda dele agora que estava tão perto.

- Motor VA?- ele retrucou se referindo ao carro. – Você nunca pôde resistir a um músculo americano.

Ela olhou para ele de soslaio. Toretto tinha um sorriso gentil no rosto que a estava deixando irritada, ou era algum outro tipo de sentimento?

- Belo carro!- ele disse ambíguo olhando para ela de maneira sedutora.

Letty baixou o rosto levemente e colocou uma parte de seus cabelos atrás da orelha. De repente, sentiu-se tímida. Voltou a olhar para ele, desconfiada e Dom disse:

- Você nunca conseguiu se manter longe de encrencas. Elas parecem te seguir aonde quer que você vai, começando comigo.

Ela deu uma risada baixa e perguntou, encorajando-o a se aproximar mais dela.

- O que mais você sabe sobre mim?

- Sobre você?- ele disse ficando frente a frente com ela. – Tudo.

Eles se olharam intensamente e Dom ousou tocar uma das mãos dela aonde havia uma pulseira dourada que dava três voltas no pulso.

- Como essa cicatriz...- ele falou se referindo a uma marca protuberante em forma de risco na pele do braço dela próxima ao pulso. – Você conseguiu isso na primeira noite em que nos conhecemos.

Ele continuou segurando a mão dela enquanto falava. Letty sentiu uma sensação boa diante do toque dele. Especialmente quando ele encostou a mão dela no peito dele.

- Você tinha 15 anos. Estávamos em uma corrida de rua e um moleque doido querendo se mostrar, perdeu o controle do carro e bateu na parede de um muro aonde você estava escorada.

Letty olhava para ele atentamente, envolvida pela voz dele.

- Tem sorte de não ter perdido o braço.- ele acrescentou.

Ela afastou a mão da dele e deu suspiro dizendo:

- E deixa eu adivinhar? Você me salvou.

- Não.- ele respondeu. – Eu era o moleque doido.

Ela sorriu levemente, seu olhar se suavizou enquanto seu corpo aos poucos ia relaxando diante dele.

Dom ergueu sua mão e tocou os cabelos dela, erguendo os cachos macios para cima. O coração dele falhou uma batida ao sentir os fios negros em seus dedos porque a saudade que sentia dela era imensa e ele estava fazendo de tudo para não assustá-la com a força daquela saudade. A mão dele então deslizou para o ombro dela e puxou a alcinha da camiseta preta que ela vestia para o lado, revelando mais uma cicatriz.

- E esta aqui...- ele manteve o dedo em cima da cicatriz dela por alguns segundos. – Boil Heights. Você e a minha irmãzinha Mia estavam fugindo sei lá pra onde e acabaram ficando presas em uma ruazinha estreita e você achou que seria uma boa ideia tentar atravessar uma parede em construção com o seu Torino Cobra.

Dom riu baixinho, Letty o acompanhou.

- Tá bom.- ela disse e desceu sua mão para o cós da calça de couro baixa, revelando outra cicatriz maior do que as anteriores em sua pélvis.

Ele tocou a pele dela e Letty estremeceu levemente.

- Essa foi da última vez em que estivemos juntos.- disse Dom. – Na República Dominicana. Você inventou da gente ir dar um mergulho noturno mas acabou se cortanto nos corais. Eu tava te seguindo e me cortei no mesmo lugar. Até tenho aqui a cicatriz combinando com a sua.- ele mostrou a cicatriz dele pra ela, levantando um pouco a camisa.

Letty sorriu mas disse:

- Olha, não sei porque você está aqui. Mas eu acho que está perdendo seu tempo.

Dom colocou ambas as mãos no rosto dela, carinhosamente.

- Eu estou aqui por você.- ele baixou as mãos e envolveu a cintura dela.

- A garota que você lembra...- ela hesitou mas disse: - Não sou eu.

Eles continuavam se olhando.

- Não pelo que eu vi até agora.- o rosto dele agora estava quase colado no dela. – Você ainda é a mesma garota. Eu vi isso antes e continuo vendo agora..."

A pressão das mãos dele na cintura dela tornou-se mais forte, os lábios dele convidavam os dela para um beijo e esse sentimento era tão forte que assustou Letty.

- Eu tenho que ir...- ela disse tentando se desvencilhar dele.

Dom relaxou a pressão de suas mãos no corpo dela e Letty teve sua chance de ir, mas ela não foi. No momento seguinte, seus lábios esmagavam os dele, surpreendendo-o. Eles beijaram assim intensamente por alguns minutos, mas quando se separaram para retomar o fôlego, Letty disse novamente:

- Eu preciso ir!

- Não!- Dom disse um pouco mas brusco do que pretendia, mas antes que ela pudesse sair correndo de seus braços, ele acrescentou: - Por favor...não vá, Letty...

E ela o surpreendeu novamente voltando a beijá-lo com ainda mais ímpeto do que antes. Dom a puxou contra si e segurando-a pelo bumbum a ergueu do chão antes de deitá-la no capô do carro. Letty deixou a cabeça pender devagar no vidro enquanto sentia Dom beijando-lhe o pescoço. Ela não queria que ele parasse mas não sabia o por quê. Dominic por sua vez mal podia acreditar no que estava acontecendo. Depois ter sofrido tanto pela morte de Letty, ele agora a tinha em seus braços.

- Não podemos fazer isso...- ela sussurrou.

Dom ergueu o rosto pra ela, olhando-a nos olhos. Letty acariciou o rosto dele e falou:

- Não podemos fazer isso aqui.- ela enfatizou.

Dom levantou-se e a puxou consigo, ainda abraçando-a quando eles ficaram de pé na frente do carro. Ela soltou um suspiro e passou as mãos por seus cabelos longos que ele tinha bagunçado.

- Vem comigo!- ela pediu. – Me segue no seu carro.

- Reina (rainha)...- ele sussurrou em espanhol.

Ela gemeu baixinho e o beijou, dizendo:

- Só me segue no seu carro.

Dom voltou para o Dodge imaginando se ele deveria mesmo segui-la. Se ela o estivesse levando-o para uma armadilha as coisas ficariam bem complicadas, mas os outros sabiam que ele tinha ido atrás dela e naquele momento, ela parecia tão envolvida quanto ele. Resolveu se arriscar e a seguiu pela cidade. Letty dirigiu por cerca de meia hora até chegarem em um prédio antigo na periferia de Londres onde ela estacionou o carro nos fundos. Dominique fez o mesmo. Tinha uma arma consigo escondida no bolso da calça e resolveu deixá-la lá caso alguém da gangue de Shaw aparecesse.

O celular dele vibrou no bolso da jaqueta e Dom checou-o rapidamente. Era uma mensagem de Hobbs perguntando aonde ele estava. Resolveu ignorar o policial naquele momento e desligou o telefone antes do sair do carro e ir até Letty que o esperava na porta de trás do prédio segurando uma chave daquelas antigas, longas com a parte de cima trabalhada em metal. Dom parou diante dela, que disse:

- Olha cara, não fica se sentindo especial não só porque eu te trouxe pro meu apartamento...

Dom sorriu, mas nada disse. Ela abriu a pesada porta de madeira e Dom a seguiu para dentro do lugar que deveria ter pelo menos uns cem anos.

"Somente Deus pode me julgar agora..."- ele pensou, um pouco nervoso.

Ela apontou para as escadas e eles subiram depressa. Havia apenas dois apartamentos no segundo andar aonde ela morava. O corredor era estreito e escuro. Dom segurou a mão dela e gostou quando Letty aceitou a mão dele e a apertou. Havia urgência no toque dela e Dominique sentiu o coração descompassado. Sua Letty estava ali, sua garota levada, sua rainha, o grande amor de sua vida.

Letty destrancou a porta do apartamento e eles entraram nos domínios dela. Ela acendeu um abajur na pequena sala de estar e jogou suas chaves em uma mesinha de canto.

- Quer beber alguma coisa?- ela perguntou.

Eles se olharam e Dom pensou que tinha muitas respostas para aquela pergunta.

- Tem cerveja na geladeira.- ela avisou.

Ele assentiu e foi até a pequena geladeira retrô na cozinha que dividia o espaço com a sala enquanto Letty entrava no banheiro e trancava a porta. Ela se olhou no espelho e franziu o cenho diante do arranhão que tinha no canto do olho direito, provocado pela luta que tivera com aquela mulher policial no metrô no dia anterior.

- Que diabos eu estou fazendo?- ela comentou consigo mesma, baixinho. – Eu nem conheço esse cara.- Letty deu um suspiro. – Mas ele me conhece.

Ela levantou os cabelos e passou uma toalhinha úmido na nuca, tentando acalmar os nervos. Abriu uma gaveta no armário do banheiro e tirou um pacote de camisinha de dentro, colocando-o discretamente no bolso de trás da calça de couro de cor creme que vestia. Saiu do banheiro e encontrou Dom de pé na sala bebendo uma Corona. Letty sorriu de lado pois aquela era a sua cerveja favorita que era tão difícil de achar porque era importada do México.

- Toretto...- ela disse.

- Letícia...- ele falou e ela o chamou com o dedo indicador, convidando-o para ir ao quarto dela.

Dom aceitou o convite imediatamente e pousou a garrafa na mesa da cozinha antes de segui-la para o outro cômodo da casa. No caminho, ele agarrou e beliscou o bumbum dela devagar. Letty deu um olhar safado pra ele. Dom percebeu que ele nunca estivera tão duro em toda a sua vida enquanto acompanhava o movimento dos quadris dela na calça de couro. Eles entraram no quarto e Dom olhou para a cama, coberta por um lençol felpudo de cor cinza e sem mais delongas, ele tirou a camisa, exibindo o peito musculoso e os músculos trabalhados que deixaram Letty com água na boca, mas ela não pôde evitar não olhar para o ferimento no peito dele coberto por uma gaze, ferimento esse causado por ela.

- Desculpa...- ela disse.

- Está desculpada.- ele respondeu, os olhos brilhando de desejo.

Se aproximou dela e a tomou em seus braços, beijando-a. Letty se esfregou contra o peito dele e mordiscou-lhe os lábios causando uma dor gostosa nele. Dom sorriu consigo lembrando de que ela sempre fazia isso. As mãos dele foram parar debaixo da camiseta preta dela, Letty ergueu os braços ajudando a remover a peça de roupa dela. Por baixo da camiseta ela usava uma menor, branca. Os mamilos dela marcavam o o cotton do tecido, ela não estava usando sutiã.

- Dios mio!- ele suspirou admirando o corpo atlético dela, perfeito como ele se lembrava.

Eles se beijaram novamente e Letty o empurrou na cama. Foi quando ela notou a arma no bolso da calça dele. Ousada, ela pegou a arma e disse:

- Não acho que você vai precisar disso agora.

Ela colocou a arma de lado e ele puxou a camiseta branca dela pra cima, revelando os seios dela para ele. Letty a tirou pela cabeça e gemeu quando ele afagou-lhe os peitos com o rosto. Eles eram pequenos, macios como pêssegos suculentos e Dom deleitou-se com eles, abocanhando-os quase inteiros e chupando-os com vontade, um de cada vez. Correu as mãos pelas costas dela sentindo-lhe a pele arrepiada enquanto sua língua brincava com um dos mamilos eretos dela. Letty desceu no corpo dele e chupou-lhe o mamilo como ele tinha feito com ela antes de descer mais e lamber-lhe o abdômen sarado.

- Mi reina (minha rainha)...- ele sussurrou.

Ela abriu o botão da calça escura dele e desceu o zíper devagar enquanto olhava sedutora nos olhos dele.

- Oh, Letty!- Dom suspirou quando ela colocou a mão dentro de sua boxer e agarrou-lhe o pênis que estava inchado de excitação.

- Eu gosto de você, Dominic Toretto.- ela disse enquanto o acariciava de cima para baixo com sua mão, sentindo o calor e a maciez dele.

- Baby!- ele gemeu alto, fechando os olhos enquanto ela o manipulava. Ele quase perdeu as estribeiras quando ela o lambeu de repente, deslizando a língua no comprimento dele. – Jesus!- ele exclamou. – Eu preciso te tocar, Letty...

Ela deixou que ele a agarrasse e a virasse na cama, de costas para ele. Dom deixou que suas roupas descessem pelas pernas e as jogou num canto antes de puxar Letty pelos quadris e beijar-lhe as costas ao longo da espinha.

- Hummmmm...- ela gemeu e ele apertou os quadris dela com força.

Saiu arrancando a calça de couro dela, deixando-a somente com a calcinha preta de algodão que ela usava com elástico fino dos lados, o tecido mal conseguindo cobrir o bumbum arrebitado dela. Dominic beijou-lhe o final das costas e brincou com o elástico da calcinha dela, beijando-lhe o traseiro e apertando-o com gosto. Logo, ele engachou os dedos no elástico da roupa íntima dela e desceu o tecido pelas pernas de Letty enquanto beijava-lhe o caminho atrás das coxas. O cheiro da excitação dela o estava enlouquecendo.

Ele a virou de frente e a agarrou pelos longos cabelos para dar-lhe um beijo molhado. Letty recebeu a língua dele sem nenhuma hesitação enquanto espalmava as mãos no peito dele. Dom segurou-a pelos ombros e fez com que ela se deitasse.

- Que saudade...- ele murmurou quase emocional. – Que saudade...meu amor...

Letty fechou os olhos e deu um gritinho quando sentiu que ele a beijava entre as pernas, passando a língua entre suas dobras nuas e macias. Dominic gemeu diante do gosto dela, sabor esse que ele não sentia há muito tempo.

- Oh Dom!- ela deixou escapar e sequer entendeu porque o tinha chamado assim, eles não se conheciam. – Toretto!- ela gritou mais alto, enchendo-o de orgulho. Ele adorava fazê-la gritar de prazer daquele jeito. Era como nos velhos tempos.

Quando ele ergueu o rosto para olhá-la, viu tanto amor em seus olhos que ficou zonzo. Mesmo que ela não se lembrasse disso. Letty sentiu o corpo convulsionando de prazer e mordeu a fronha do travesseiro enquanto suas unhas se cravaram nos braços dele.. A língua suave dele rodeando seu clitóris era incrível e quando ele inseriu dois dedos dentro dela, explodiu.

- Ohhhh!- ela exclamou tentando recobrar os sentidos depois do poderoso orgasmo.

Dom abraçou-lhe o corpo e a virou com ele, colocando-a por cima e incentivando-a a tomá-lo dentro dela.

- Você é a mesma garota que eu conheci...não tenho dúvidas...- disse ele com a respiração entrecortada enquanto Letty passava as pernas pelos lados do corpo dele.

Ela se levantou da cama e pegou uma das camisinhas de dentro do bolso de sua calça. Voltou para junto dele e o vestiu com o preservativo ao mesmo tempo em que o acariciava. Dom rangeu os dentes, o toque dela era demais pra ele, mas não ia gozar agora, não antes de se colocar inteiro dentro dela.

- Letty...

- Toretto...- ela disse, sentando-se no colo dele e deixando-se penetrar pelo longo membro dele. O encaixe foi perfeito, como sempre tinha sido desde a primeira vez. Dominic sentiu-se de volta ao lar.

Letty balançou seus quadris contra os dele, tomando-o inteiro como ele desejava. Ele amou assistir aos movimentos dela sobre o seu corpo em busca de mais prazer. Os seios dela eram lindos, mexendo suavemente enquanto ela dançava nas coxas dele. Logo ele sentiu que ela estava perto novamente e ele sussurou diante dos gemidos roucos dela:

- Vem pra mim reina, vem pro papí...

Ela mordeu o lábio inferior e jogou a cabeça para trás em êxtase. Aquilo era uma loucura, mas parecia tão certo fazer amor com ele. Naquele momento, Letty teve certeza de que eles tinham sido amantes. Não ia poder negar isso. A sintonia entre eles era mais do que perfeita. De repente, Dom surpreendeu-a, virando com ela na cama e ficando por cima. Ergueu ambas as pernas dela e empurrou contra ela, dentro dela com intensidade. Letty gritou. Ele empurrou com mais força, a umidade dela fazendo com que ele deslizasse livre dentro e fora do corpo dela.

Ela gritou de novo e ele sabia que ela estava prestes a explodir mais uma vez.

- Boa menina!- ele falou marcando so quadris dela com seus dedos. – Vem pra mim, Letty...vem pra mim, baby...

O corpo dela explodiu de vez e estremeceu inteiro debaixo do dele, derretendo-se ao redor do pênis dele. Dom gritou também quando sentiu-se jorrando seu gozo dentro da camisinha, dentro do corpo apertado de Letty. Deixou-se cair com o rosto sobre os seios dela, enquanto a sentia acarilhando-lhe as costas. Letty respirou fundo e eles não se mexeram por pelo menos cinco minutos quando ele finalmente retirou-se de dentro dela, rolando para o lado.

- Eu queria lembrar de tudo...- ela falou com a respiração ainda um pouco afetada pela intensa atividade deles.

- Mas seu corpo se lembra.- ele falou beijando-a na bochecha antes de passar para a boca e continuar beijando-a.

- Deus!- ela exclamou. – Eu realmente não faço ideia de quem eu sou.

- Você é uma de nós.- ele respondeu.

Dominique levantou-se da cama e entrou no banheiro para se recompor e descartar a camisinha. Quando ele voltou, Letty ainda estava deitada na cama, mas seu corpo nu estava agora escondido pelas cobertas.

- Você precisa ir embora.- ela disse. - ...antes que o Shaw te rastreie até aqui.

Ele assentiu. Tinha imaginado que ela fosse mandá-lo embora eventualmente. Mesmo assim, ele sabia que ela não ia esquecer o que tinha acontecido entre eles. Vestiu a boxer e as calças, mas antes de colocar a camisa, ele retirou um colar prateado com o pingente de cruz que tinha no bolso da jaqueta de couro e falou:

- Isso é seu.

Letty sentou-se na cama, segurando o lençol contra si e pegou o colar das mãos dele. Dom vestiu a camisa, pegou a jaqueta na sala e já estava indo embora quando ouviu Letty dizer:

- Ei, garanhão...me dá mais um beijo!

Ele voltou e a beijou. Podia jurar que durante o beijo tinha ouvido sinos tocando. Olhou para ela.

- Tem uma igreja aqui perto.- ela contou. – Mas nunca ouvi os sinos tocarem tão tarde.

Ele riu levemente, pensando quando a veria de novo, mas sabia que seria muito em breve. Dominique deixou o apartamento, mas antes que ele chegasse nas escadas, viu a figura de uma velha senhora, usando uma camisola antiquada, bobs no cabelo, olhos chocados. Ela provavelmente tinha ouvido todo o momento particular deles.

- Boa noite, senhora.- ele disse e seguiu seu caminho. Não conseguia parar de sorrir.

Trilha Sonora: Shallow por Lady Gaga e Bradley Cooper.

Fim