Disclaimer: Como sempre, Sailor Moon não me pertence pq se pertencesse cê só iam ver SilMil.

Essa fic. é um presente de amigo oculto feito pelas Refugiadas do Milênio Prata aka melhor fandom de 4 pessoas. Eu tirei a Ayashi Purple e espero que esta pequena fic. atenda as expectativas dessa linda 3


"I wage my war on the world inside
I take my gun to the enemy's side
Oh, I've been asking trust me, darlin'"

(Bad Liar - Imagine Dragons)

Iguais

Apesar de toda e qualquer missão diplomática que Kunzite já tivesse feito na vida, aquela era, sem dúvidas, a mais peculiar de todas.

Era muito diferente pisar em solo lunar. Tudo ali era sóbrio, claro e era inquietante a sensação agoniante de ver o leve brilho furta cor da redoma que separava o reino da inabitável lua lá fora, o que ainda deixava a experiência um pouco sufocante e claustrofóbica.

Apesar das emoções conflitantes e um pouco assustadoras, o general permanecia com a expressão séria e o mais nobre possível enquanto atravessava os corredores do castelo à frente de sua pequena comitiva escoltado pelos soldados lunares. O sucesso daquela missão dependia dele e seu Mestre o havia escolhido especialmente para fazer a ponte necessária entre a Terra e todo o resto do Sistema Solar.

A comitiva terrestre parou em frente a uma grande porta que parecia ter sido feita em madrepérola de tão cintilante, o soldado lunar a frente apenas fez um aceno com a cabeça e a lua crescente dourada se dividiu em dois quando as portas se abriram.

- Minha rainha, a comitiva do Reino dourado - o soldado entrou na frente e anunciou em alto e bom tom - e seu representante terrestre General Kunzite, oficial e líder do Shitennou.

As janelas dentro da sala do trono eram imensas, tão altas que Kunzite imaginou se era possível ver o reino todo dali de cima e rapidamente afastou os pensamentos para caminhar por entre alguns poucos membros da corte lunar curiosos ao ver ele e os seus atravessaram o tapete cor de areia finamente bordado em dourado que o levava em direção ao trono, de onde a rainha e sua filha estavam de pé o aguardando. Ali também, apenas um degrau abaixo das duas monarcas, as quatro senshi lendárias formavam uma pequena barreira entre a comitiva terrestre e elas.

- É uma honra que nos receba em sua corte, majestade - Kunzite se ajoelhou diante da mulher de longos cabelos prateados e sorriso enigmático que era Selene.

- O prazer é todo meu em receber tão ilustre visita, general - ela fez um breve aceno com a cabeça que sinalizava que ele poderia se levantar.

- Eu garanto que será uma visita da qual poderemos trazer benefícios para todos. - Kunzite observou uma Serenity inquieta, remexendo as mãos no vestido e com um sorriso imenso ao lado da mãe. Ele sabia bem o que aquilo significava para ela e para Mestre Endymion.

- Eu espero que sim, afinal sabemos o quão importante é ter nossa galáxia unida em tempos difíceis que se aproximam - Selene falava docemente, seus pensamentos completamente impenetráveis. - Mas creio eu, jovem general, que possamos conversar sobre isso em um momento mais oportuno, sua viagem foi provavelmente muito longa e cansativa e que tipo de anfitriã seria eu se não providenciasse descanso aos meus convidados?

- Creio que eu não possa discordar, majestade - O General disfarçou a frustração de não poder resolver tudo ali e agora, mas precisava agir com diplomacia.

- Seus aposentos já estão prontos, nossos soldados os levarão aos seus quartos - Selene lançou apenas um olhar ao homem que antes estava a frente da comitiva. - Estão dispensados.

- Obrigado, majestade - Kunzite e seus homens curvaram-se mais uma vez antes de se virarem para seguir o homem que os guiava.


Apesar da sobriedade, o quarto que prepararam para ele, era aconchegante. Não era muito grande, mas acomodava uma cama grande, uma penteadeira e uma mesa com papéis, tintas e canetas em frente a uma cadeira de estofado simples, além disso, havia uma varanda e cortinas pesadas que poderiam ser facilmente puxadas para deixar o ambiente escuro. Kunzite não poderia reclamar, pois, nem ao menos esperava ter um aposento inteiro apenas para ele. Foi uma benção dos deuses poder pelo menos tomar um banho e deitar-se um pouco.

- Cansado?

- Venus, o que está fazendo aqui? - Se levantou assustado, tentando botar os cabelos ainda úmidos no lugar.

- Só vim conferir se você estava bem - Ela se aproximou, jogando os braços sobre os ombros dele.

- Princesa… - Kunzite sentiu o frio na barriga que só ela era capaz de provocar. - Não é seguro.

- É por isso que é divertido - revirou os olhos antes de estalar um beijo na ponta do nariz dele e rir. - O que achou da Lua?

- É… Diferente - Deu de ombros, finalmente se rendendo e a abraçando de volta.

- Diferente? - Se afastou apenas um pouco para que pudesse olhar o general nos olhos.

- Sim, - Disse sem muita emoção - é sóbrio e muito assustador. Ao mesmo tempo, as pessoas são todas tão jovens, tem um semblante tão calmo, como se não tivesse nenhum perigo lá ês são diferentes.

- Eles confiam na rainha deles e em nós - Venus deu uma risada baixa e confiante - Eu acho que tudo pode correr bem e no fundo você sabe que somos mais parecidos do que parece.

- Como o que? - O tom usado foi cético.

- Todo mundo aqui tem dois olhos, um nariz e uma boca. São tão humanos quanto você. - Ela se afastou e colocou as duas mãos na cintura.

- Humanos que nunca morrem e não envelhecem, não são nada como eu.

- Quando isso tudo der certo, vocês também serão abençoados pelo Cristal de Prata, você sabe não é?

- É… - Kunzite suspirou pesadamente e passou as mãos no cabelo - eu só espero que a rainha pense o mesmo.

- Ei… - Ela se aproximou o abraçou por trás - vai ficar tudo bem, eu estou aqui, eu vou intervir por você, 'tá bem?

- Você sabe como é o peso de ter um planeta inteiro nas suas costas - afirmou dando de ombros - as coisas podiam ser mais fáceis.

- Quem sabe em uma outra vida?

- Outra vida? - Kunzite indagou interessado.

- É uma crença do meu povo - Venus sentou-se despreocupada na cama e deu uns tapinhas no colchão convidando ele a se sentar com ela. - Quando alguém morre, na minha cultura, nós acreditamos que nossos espíritos desencarnam e esperam até estarem prontos para voltar em uma vida nova, mas sempre conectados às almas das pessoas e aos lugares de suas vidas passadas. Almas não morrem e as conexões entre elas também não.

- O que quer dizer?

- Meu povo acredita no amor, General, e para nós almas gêmeas não morrem, se encontram em todas as vidas e se conectam através desse sentimento cada vez mais.

- Mas vocês são imortais.

- Não somos imortais. O Cristal de Prata permite a nós que vivamos muito, é verdade, mas todos nós vamos morrer um dia. Porém, eu acredito que todo amor sempre vai transcender a morte, o tempo e qualquer outra barreira.

- Isso é... Muito bonito - Kunzite parou por um tempo, contemplando a janela aberta do céu escuro e salpicado de estrelas enquanto, inconscientemente, segurava a mão de Venus na sua.


- Eles não são iguais a você, eles são uma ameaça.

O sussurro fantasmagórico entrou pelo ouvido de Kunzite e o fez acordar alarmado.

- Quem está aí? - Ele pulou da cama, pegando a espada que havia deixado na cabeceira.

- Eles não são iguais a você, eles são uma ameaça - repetiu a voz que Kunzite não conseguia identificar como feminina ou masculina, mas que era fria como aço.

Kunzite ouvia os movimentos, mas não enxergava nada. Olhou e procurou por todos os lados, os dedos frios e suados ainda empunhando a espada.

- Revele-se! - Um vento gelado atravessou sua espinha, o general se virou e ele viu o próprio reflexo no espelho

- Eles não são iguais a você, eles são uma ameaça! - O reflexo falou sozinho e saiu dali uma nuvem negra que o atravessou, levando-o para a escuridão total.


Kunzite via e escutava absolutamente tudo, mas não tinha o controle de absolutamente nada. Seu corpo era seu e ao mesmo tempo não era. E sabe-se lá o que havia tomado conta dele o fazia de fantoche. Ele acompanhou tudo, cada passo. A falsa cordialidade com a rainha, as falsas negociações enquanto, sozinho, aquilo abria todos os acessos à Lua silenciosamente, enviava mensagens e tramava um ataque.

Algumas vezes Venus visitava o quarto, mas o novo ele a repelia. E Kunzite via ali que ela sabia que algo não estava certo, mas ao mesmo tempo ela não desconfiava tanto quando ele beijava sua testa fingindo se importar.

A situação começou a ficar preocupante quando a última mensagem finalmente tinha um nome: Beryl.

A sacerdotisa foi exilada por Endymion por tentar enfeitiçá-lo. Era ela, aquela feiticeira ardilosa que tramava tudo aquilo e ele estava inútil e preso sem poder fazer nada para proteger ninguém. O ataque seria naquela noite, durante um baile que, irónicamente, serviria para finalmente selar a paz e dar início a uma nova era para a Aliança de Prata. E ele, inútil, não podia fazer nada dentro daquele corpo.

Kunzite viu seu reflexo ajeitando o uniforme uma última vez antes de sair apressadamente pelos corredores do castelo para encontrar, na entrada do salão, seu par o esperando.

- General, - Venus acenou, com um breve cortejo subindo a barra de seu belo vestido amarelo - você está muito bonito.

- E você deslumbrante, senhorita - falou, tão frio como um cubo de gelo, estendendo o braço para que ela pudesse segurar.

Venus abaixou os olhos e o verdadeiro Kunzite sentiu a pontada de decepção que ela demonstrou na indiferença que ele demonstrava.

A rainha foi a primeira a entrar no salão e começar um discurso sobre a nova era que estava para ser iniciada; Ela, muito orgulhosa, anunciou Serenity e Endymion como pilares da união entre Terra e a Aliança de Prata. O jovem casal de monarcas rodopiou algumas vezes pelo salão sozinhos até as senshi e os shitennou serem anunciados pela rainha e se unirem a eles na dança. E assim eles valsavam ao som da tradicional música lunar até que todos ali estivessem fazendo o mesmo ao redor deles.

- Você deve estar orgulhoso, - Venus disse ao ouvido do General - tudo isso está acontecendo pelo trabalho duro que você fez nas últimas semanas.

- Todos trabalhamos muito duro - Ele respondeu, seco, enquanto a consciência dentro dele tentava lutar.

Kunzite, pela primeira vez em dias, sentiu os dedos tremerem e o calor da pele de Venus sobre o tecido de suas luvas. A entidade ali cerrou a mandíbula e começou a suar frio.

- Você está bem? - Venus olhou para ele e o rosto estava pálido e tenso.

- Eu só preciso de um pouco de ar - ele a soltou e saiu rumo a uma das portas próximas.

- Espere! - Venus foi logo atrás o seguindo.

No meio do caminho, o general agarrou um copo e virou todo o champanhe de uma vez na boca e, como se tentasse afastar a consciência forte dentro dele, ele repetia em pensamento "Eles não são iguais a você, eles são uma ameaça! Eles não são iguais a você, eles são uma ameaça!"

- Kunz… - Venus se aproximou e o homem segurou seus dois pulsos com as mãos poderosas.

- Pegue a espada sagrada! Prepare as guerreiras! - Em um lapso de consciência, Kunzite avisou-a desesperadamente antes do corpo cambalear e aquela coisa tomar o controle de novo.

Venus não teve muito tempo de pensar, mas apenas entendeu que algo não estava certo. Kunzite recuperou o equílibrio e tentou e tentou segurá-la em vão, pois o verdadeiro ainda lutava contra o controle dele.

A líder senshi apenas compreendeu que algo estava errada e correu o mais rápido que pôde e ao se afastar se transformou tão rápido como nunca em sua vida. A guerreira não demorou muito até entrar na sala de guerra, agarrar a espada e ouvir um estrondo vindo do salão. O corpo de Venus congelou por um segundo e ela só tinha uma coisa na cabeça: Serenity.

E de novo ela correu, os saltos vacilantes e a resistência do corpo treinado por anos gritando em cada músculo. Quando Venus voltou, o salão que antes estava tão belo estava tomado por fumaça, fogo e pessoas correndo, rastejando e caídas por todos os lados. Venus olhou atordoada tentando atravessar todo aquele cenário de pânico e o que ela podia ver eram apenas flashes de magia e as espadas sendo cruzadas entre Lunares e Terrestres.

- Venus! - Chamou Selene, que estava sendo protegida por Mars - Vou ficar bem, alcance o Cristal de Prata, ache Serenity!

- Por aqui! - Venus reparou em Artemis correndo para outra direção e o seguiu.

Ela tinha que proteger o Cristal de Prata, ela tinha que proteger Serenity. Venus estava cega de desespero e ódio, e para atingir seuobjetivo ela usava a espada e as correntes de aço incandescente para dar fim a qualquer um que atravessasse o seu caminho.

Do lado de fora ela encontrou seu alvo: Serenity sendo protegida por Endymion e Beryl dizendo palavras que ela não conseguia compreender.

A espada em punho, o sangue fervendo nas veias e os olhos brilhando em ouro derretido ela avançou calculando perfeitamente cada movimento que seria a chance de um golpe certeiro, até ele aparecer, bloqueando seu caminho.

- Kunzite!

- Onde "minha princesa" pensa que vai? - O tom do general era debochado.

- Saia da minha frente - ela o avisou.

- Temo que não - empunhou a espada e chamas negras brilharam na lâmina.

- Artêmis, vá! - Venus gritou antes da espada se chocar contra a dele e viu o gato se afastar depois de assentir com a cabeça.

- Você não quer fazer isso! - Venus o empurrou para longe.

- Ah eu quero - ele avançou ferozmente - e eu já fiz!

As espadas se chocaram em um estalar alto. E a partir dali eles começaram uma luta desigual. Enquanto ele investia para matar, ela sabia que não era ele ali, estava tentando usar a força para repelir o general, não para machucá-lo.

- Kunzite, por favor, eu sei que você está aí!

- Mulherzinha insistente! - O general avançou e mesmo desviando, ele conseguiu fazer um corte profundo na altura das costelas dela.

Venus colocou a mão sobre o ferimento em agonia. As chamas daquela espada, fosse o que fossem, doíam e ela sentia como se o calor ali estivesse tomando conta do seu corpo, se espalhando pelo sangue em suas veias, que aquilo a faria em cinzas.

- Meu brinquedinho novo é interessante, não é? - Ele falou com profundo escárnio enquanto girava a espada nas mãos e se aproximava dela pronto para desferir um golpe final antes dela recobrar as forças.

O sangue a estava queimando por dentro, a vista estava tão ambaçada e as pernas perdiam a força. Kunzite entrou em desespero vendo a mulher que ele amava ofegante e cambaleante. Ele não podia aguentar aquilo e havia sido tão inútil nos últimos dias, não poderia acabar assim. Então, ele tirou forças de onde não havia, sentiu o suor nas mãos, a bile subindo a garganta, mas segurou a espada acima da própria cabeça e paralisou a si mesmo.

Venus olhou para cima, a visão se estabilizando e encontrou o homem vacilante, tremendo e pálido encarando-a. E naquele instante em que seus olhares se cruzarem, ela entendeu.

- Faça, agora! - Kunzite implorou, puxando de dentro de si sua última gota de sanidade - Venus, você precisa fazer isso!

- Eu não posso… - Venus balançou a cabeça em negação, os olhos ardendo com as lágrimas que tentavam explodir dali.

- Venus, me escute - Era impossível não ver a força descomunal que ele estava fazendo para manter a espada acima dele - você precisa fazer isso, eu não vou aguentar muito mais, ok? Você e mais ninguém tem esse direito.

- Eu não vou suportar isso… Eu não posso perder você… - Venus soluçou, brigando com o coração e o corpo que a fez sacar a espada sagrada e não baixar por nenhum segundo apesar da exaustão.

- Você me disse uma vez: Almas gêmeas não morrem - ele disse calmamente, sustentando o olhar gentil de prata derretida que ela tanto amava e que ela tanto procurou em meio ao caos e nos últimos dias.

Demorou uma batida de coração até que Venus fechasse os olhos, esquecesse aquela sensação de envenenamento excruciante e avançasse. A guerreira sentiu a espada sagrada rasgando a carne dele ao mesmo tempo que fazia seu papel de purificar e livrar Kunzite de seja lá o que fosse aquilo dentro dele. O baque seco da espada dele caindo no chão e o sangue quente escorrendo pelo cabo que encharcou as luvas da senshi fizeram ela se dar conta do que tinha acabado de fazer.

O corpo de Kunzite era maior e mais pesado do que o dela e mesmo exausta, ela usou o último fio de força que tinha para segurá-lo e deitar ele no chão. Venus ficou ao lado dele, sem desviar do seu rosto por nenhum segundo que fosse.

- Você tinha razão - a voz de Kunzite era baixa e ele sentia o corpo fraquejando, mas ainda sim ele conseguiu levantar uma das mãos para limpar o sangue de uma ferida que ela tinha no rosto - nós somos mais parecidos do que eu imaginava.

- Por favor… - Ela envolveu a mão dele com as suas - Fique quieto… Aguente!

- Nós sangramos da mesma cor - Kunzite sorriu fraco.

- Idiota… - Ela sorriu de volta - você sabe que eu sempre tenho razão.

Venus o beijou, as lágrimas descendo como cachoeiras de seus olhos, o sabor de sangue, ferro e sal se misturando aos lábios dele que ficaram frios e imóveis.

Assim, ela deixou Kunzite ali e encarou Beryl de longe, sabendo exatamente o que deveria ser feito.


N/A: Quem é vivo sempre aparece, AÊ!
O resto dessa história vocês meio que já sabem, se não sabem... Tem uma ficlet minha chamada "Prece" que pode ser conciderada um fim (?)
Enfim, presentinho singelo e tá bom que a gente deveria ter entregue isso no Natal do ano passado, daí adiamos pra janeiro e enfim adiamos pra Páscoa, mas o que importa é que o presente foi entregue 8D

Enfim, como eu disse antes minha amiga secreta foi a Ayashi Purple s2

Ela deu prompts muito bons e eu fiquei muito dividida entre todos eles (principalmente o da quarentena), mas eu não sou boa em escrever zueira. E escrever zueira pra especialista e Trenzinho da Zueira... Eu não acho que seria capaz, então, aqui o que ela pediu:
Prompt: Usar todos os termos ou só um. "almas gêmeas não morrem", "nós sangramos da mesma cor", "talvez em uma outra vida"

Quero: DRAAAAAAAAAAAAAMA
Não quero: final feliz (por que eu sou assim?)

Miga, eu espero que eu tenha alcançado suas expectativas e desculpa qualquer erro bobo. Foi de coração mesmo! :,D
E obrigada Anita e Pandora Imperatrix também por terem aceitado todos os adiamentos e me convidarem pra isso s2
Feliz Natal, digo... Feliz Páscoa! :3