Estamos namorando?
Emparelhamento:Diana/Bárbara
Sumário: Em que Bárbara falha em diferenciar a amizade com Diana.
Declaração: Todos os personagens não são meus. Só quero brincar com eles.
Aviso1: Se você não gosta de romance entre duas mulheres, sinta-se livre para deixar a página.
Aviso3: Me desculpe por todos os erros que você com certeza vai encontrar aqui. Alguém gostaria de ser meu/minha beta. Isso me deixaria super feliz. Super! =]
N/A: Ei, você ainda está aqui? Então segure-se e aproveite!
*Primeiras Impressões
Bárbara não tinha conseguindo entender como foi que ela tinha conseguido atenção de Diana. Obviamente que no primeiro instante, ela sabia que era por causa da Pedra dos Desejos, é claro que um artefato com uma premissa mágica traria tanta atenção.
E ela já estava acostumada, primeiras pessoas viriam até ela, com alguma sugestão simpatia, e logo que tivessem a informação necessária iriam embora.
Mas nesse momento, com Diana entrando na sua sala com uma pilha de pastas e documentos e reivindicando a mesinha do canto como dela, ela queria saber, que diabos aquela mulher queria. - "Diana"? Ela olhou por cima dos óculos. -"hmm?" Foi um zumbido que ela recebeu como resposta, porque a mulher estava absorta na leitura de algum relatório.
Por alguns instantes ela pensou em não perguntar e deixar as coisas como estavam. Afinal não é todo dia que a figura mais popular do recinto se aproxima dela. Ela morde a borracha do lápis e contempla a morena na frente dela por mais alguns instantes, até que Diana olha para ela e sorri. -"O que foi?". Droga. -"Por que você está aqui?" ela pede devagar, enquanto ajusta os óculos no rosto. -"Trabalhando?" Diana responde com um brilho engraçado nos olhos. -"Sim, mas... Porque na minha sala? Aposto que você tem uma mesa bem melhor na sua própria sala" ela diz, como uma desculpa qualquer. Diana pisca algumas vezes antes de responder e ela acha até que a mulher pode estar corando um pouco com a pergunta.
-"Porque sua sala é mais perto da máquina de café...?" Diana responde com outra pergunta e desvia o olhar antes de arrumar uma mecha de cabelo rebelde atrás da orelha. Bárbara continua a encarando, como se isso fosse faze-la responder de verdade.
-"Ok, você vai acreditar se eu disser que acho a companhia de mulheres mais confortável?" Ela joga e Bárbara acha que ela parece um pouco preocupada com a resposta que ela deu. Mas não há motivos para isso. Ela mesma sempre preferiu a companhia de outras mulheres, de várias maneiras. Não que Diana queira dizer algo nesse sentido, mas ela é capaz de entender a outra mulher. -"Oh, tudo bem!". E assim elas voltam aos seus afazeres. Bárbara rouba alguns olhares da mulher de vez em quando. E acha que é a imaginação dela pregando peças quando ela acha que pega Diana a olhando também.
Ela logo descobre que além de estonteante, Diana realmente fazia o trabalho que estava incumbida. Ela já esteve em muitos lugares e não foram poucas as vezes que mulheres com tanto carisma e popularidade conseguiram que outras pessoas fizessem o trabalho por elas, sendo ela mesma uma dessas pobres almas apaixonadas a fazer isso.
Era simples trabalhar na companhia da morena, porém ela logo precisou se acostumar com a abertura da porta da sua sala mais vezes do que poderia contar. A maioria das pessoas vinham procurando Diana, mas a cada visita ela pedia para as pessoas ligarem no telefone e deixar as visitas pessoais para grandes emergências. Nos dias seguintes, Bárbara desistiu de atender as ligações e decidiu deixar o telefone na mesa de Diana.
-"O que é isso?" a morena perguntou quando o viu sobre a mesa. -"Você tem mais fãs do que o próprio museu" Bárbara apontou, não exatamente chateada. Diana riu e colocou o telefone de volta na mesa de Bárbara. -"Me desculpe por isso" e então ela tirou o telefone do gancho e o deixou em cima da mesa. Bárbara olhou para ela atônita. Diana então fez um sinal de silencio, com um dedo sobre os lábios e sorriu enquanto foi para sua mesa improvisada.
-"E se alguém quiser falar conosco?" Bárbara perguntou, pensando em colocar o telefone de volta no gancho outra vez. - "Se for realmente importante, eles virão" Diana deu de ombros e pegou um dos papeis da sua pilha de hoje. Bárbara decidiu que podia tentar aquela versão, pelo menos por hoje.
Mais tarde Diana a chamou para almoçar, pontualmente às 12 horas, como era de costume. Ela estava começando a se sentir um pouco mimada pela companhia da mulher, ela e Diana sempre conseguiram as melhores conversas sobre eventos históricos. Ela não precisava esconder seu fascínio sobre suas áreas de atuação e Diana frequentemente perguntava ou mesmo entregava informações sobre os locais discutidos. Era uma conversa deliciosamente fluida e como se não bastasse somente a hora livre, por vezes elas passavam parte do expediente nessas mesmas discussões.
Num dia desses, causada por uma nova peça Maia recém adquirida pelo museu, elas estavam numa discussão acalorada sobre as práticas esportivas e de adornos desse período no tempo. Bárbara não percebeu que estava meio bloco da sua casa até que já fosse tarde demais.
-"O céus Diana, você perdemos o seu caminho" ela disse preocupada e parou no mesmo lugar. - "Não perdi, eu gostaria de terminar nosso assunto" a morena respondeu calmamente enquanto caminhava devagar adiante. -"Bem, de qualquer maneira não acho que poderíamos ter terminado isso a tempo, minha casa é bem ali na frente" ela riu começou a tatear a bolsa para encontrar a chave de casa.-"Nesse caso, o que você acha de continuarmos nossa conversa num pub aqui perto?" Diana sugeriu, apontando por cima do ombro. Bárbara paralisou no lugar por um instante. Não pode ser tão ruim assim, não é? Ela pensou por alguns segundos e antes que pudesse responder, Diana enrolou o braço no dela e puxou na direção do bar. Sem poder e, honestamente, sem querer negar, ela se deixou levar até lá.
O resto da tarde e parte da noite passaram rápido demais para o gosto das duas mulheres. Bárbara e Diana saíram pela porta do bar razoavelmente alcoolizadas, rindo de coisas idiotas que compartilharam sobre seus trabalhos anteriores. Bárbara aprendeu logo que, por mais estranho que fosse, aquela deusa em forma de mulher, era quase tão solitária quanto ela. Ela finalmente chegou na porta de sua casa e conseguiu colocar a chave na fechadura antes de dizer com toda a coragem que o álcool a estava emprestando -" Venha deusa solitária! Não vou deixar você ir pra casa sozinha a essa hora" ela disse enquanto abria a porta e Diana passou por ela com um sorriso quase perverso -" Deusa?" ela pediu enquanto ambas estavam paradas no curto espaço do batente da porta. Bárbara riu, pega em flagrante. Ela então apontou para o corpo todo de Diana -"Mas é claro! Além desses saltos assassinos, tem toda essa grife e elegância". Ambas as mulheres riram e Bárbara estava quase ficando nervosa com a proximidade, quando Diana finalmente se moveu e entrou na casa pelo corredor. -"Tudo bem" ela respondeu e logo ficou maravilhada assim que Bárbara acendeu as luzes. O espaço na frente dela era ao mesmo tempo aconchegante e resoluto. As cores com variações de marrom, cinza e verde davam um toque elegante e confortável ao lugar. Nenhuma extravagância, porém, com certeza com tudo o que a tecnologia atual podia oferecer.
-"Diana" Bárbara chamou enquanto tirava os sapatos na entrada. -"Sim".Ela se virou e pegou a mulher com as bochechas coradas.-"Eu te convidei a ficar, porém dormir no meu sofá e algo impraticável, confie em mim" ela massageou levemente as costas para dar ênfase na frase e causou um pequeno riso na morena. -"E meu quarto de hóspedes é atualmente meu escritório, então..." ela respirou fundo-" Se você se importar em dividir a cama, eu chamo um táxi para você" Bárbara sabia que estava com os olhos arregalados de pura vergonha, mas sabia que teria de dizer isso em algum momento. -"Desde que você possa me oferecer um banho quente, eu topo" Diana respondeu sem perder uma batida e de repente ela soltou a respiração aliviada. Ela sorriu desajeitada e disse para Diana a seguir pelo corredor mais adiante. Logo ela tinha entregue nas mãos da morena uma toalha fofa e um pijama surpreendentemente neutro. -"Eu imaginei que você fosse do tipo que usa pijamas de desenhos animados" Diana disse e a pegou completamente fora de guarda. -"Culpada" ela disse erguendo as mãos para o alto - "Eu realmente tenho muitos deles, porém são para outras ocasiões" ela riu escondendo o rosto nos cabelos soltos e apontou para a porta do banheiro. -"Fique à vontade".
Ela trocou de roupas e se enfiou debaixo das cobertas, fingindo estar dormindo quando Diana a chamou depois de sair do banho. Ela sentiu a cama fundar ao lado dela e rezou para que o sono a levasse antes de cair na bobagem de fazer algo que não deveria. Na manhã seguinte, ela ficou surpresa em encontrar um café e um bilhete sobre o balcão da cozinha. Sorrindo por ter sobrevivido aquela noite sem se envergonhar, ela se arrumou e partiu para o trabalho.
*Dia-a-dia
Diana já estava na sala dela, ou deveria dizer delas? E logo elas se acomodaram uma rotina simples que caiu sobre elas facilmente. Os almoços logo se tornaram cafés da tarde ou vinhos no final da noite. Bárbara descobriu que Diana era apaixonada para assistir jogos olímpicos e era uma ótima jogadora de xadrez, certa noite ela finalmente se sentiu à vontade para mostrar sua coleção de pedras e meteoritos, além de alguns artefatos antigos que ela já tinha conseguido arrematar por conta própria. Não era uma coisa que ela mostrava para todas as pessoas já que quase ninguém gosta de pedras e nunca tinha achado alguém que se encantou suficiente pelo trabalho que ela fazia.
Os dias foram ficando cada vez mais frios com a chegada do inverno, numa tarde de sábado, ela se percebeu empoleirada no sofá, com chocolate quente, uma manta, e uma Diana praticamente deitada sobre ela enquanto assistiam a um filme.
Os pensamentos dela estavam correndo desenfreados naquele momento, quanto mais ela tentava não pensar sobre a morena, mais Diana se infiltrava na vida dela. Será que ela tem a mínima noção do quanto sou apaixonado por ela? Ela não conseguia parar de pensar nisso enquanto sentia a respiração da mulher contra seu próprio peito.
-"Eu acho que você mentiu sobre o sofá" Diana suspirou e se ajeitou um pouco mais sobre a loira. Bárbara riu e não pode evitar corar com a petulância -"Primeiro, você está deitada em cima de mim, senhorita Prince. E segundo, eu troquei o sofá" ela disse vitoriosamente. Diana se virou no abraço para encarar a mulher - "E você continuou me obrigando a dormir na sua cama?" ela acusou, com olhos divertidos. Bárbara quase engasgou e corou ainda mais profundamente. -"Não é como se você conseguisse dormir sem estar agarrada a mim, então..." a loira deu de ombros e Diana deu a ela um sorriso megawatt. -" Dork" ela disse e se virou para voltar a assistir ao filme.
Momentos assim eram cada vez mais corriqueiros e por mais que quisesse, ela não conseguia se impedir de fantasiar sobre Diana. Quando seria o dia que Diana iria a beijar de manhã? Ou entrar pela porta, cheia de sacolas de jantar nas mãos e jogar tudo na mesa antes de prende-la contra a parede num beijo lascivo e ofegante? Ela se perguntou quanto tempo vai faltar a coragem para ela mesma beijar Diana antes de dormir e saber onde isso pode parar? Mais uma vez, ela optou por enterrar esses pensamentos e focar no filme, dolorosamente consciente da mulher maravilhosa em cima dela, que quase a desrespeito dos seus pensamentos estava se aconchegando cada vez mais no abraço dela.
*Piada fatal
Era uma segunda de manhã e ambas as mulheres estavam caminhando para sua sala, habitualmente. Diana abriu a porta para Bárbara entrar e de repente um dos rapazes passou assobiando por elas. -"Como ela é um cavalheiro abrindo a porta para namorada" ele jogou sem pensar duas vezes. Diana fechou os olhos e respirou fundo enquanto Bárbara se escondeu entre seus cabelos e continuou em direção a própria mesa. Por alguns instantes ela pensou se Diana riria ou iria ficar furiosa. O coração da mulher acelerou e ela olhou para trás, no momento exato para pegar Diana sorrindo para o rapaz e fazendo sinal de silêncio para ele com o dedo sobre os lábios -"Pelo menos eu tenho uma namorada Patricky" ela sussurrou com uma piscadela maliciosa, fechando a porta na cara do jovem homem, que parecia muito surpreso. Bárbara não sabia se devia ter pego essa interação. Ela estava parada, como um belo servo nos faróis, com certeza ainda mais corada do que antes. - "Que audácia desses garotos de hoje em dia" Diana disse e Bárbara assistiu como a morena tirou o casaco, quase em câmera lenta, então sorriso presunçoso nos lábios dela se transformaram numa carranca de preocupação, as sobrancelhas franzidas e os olhos atentos -" Está tudo bem?" Diana perguntou a loira, as mãos pegando os braços dela levemente. A mente de Bárbara estava em milhões de lugares diferentes ao mesmo tempo, ela não seria capaz de articular nenhuma palavra. Tudo o que ela conseguiu foi acenas com a cabeça e se soltar das mãos de Diana, quase como se estivesse pegando fogo.
Diana estranha um pouco, mas pelo visto decidiu não elaborar. Bárbara foi para própria mesa e mergulhou em relatórios que deveria entregar naquele dia. Ela esperava que o dia não fosse tenso e agradeceu a todos os deuses quando bateram na porta solicitando a ida dela em outro departamento.
Entre identificação de coleções e organização para envios, ela não notou a hora do almoço passar. Como já estava atrasada meia hora, e ela não conseguiria encarar Diana naquele momento, ela decidiu usar o refeitório do próprio Museu. Ela comprou um lanche rápido na cantina e estava indo para um lugar vazio no pequeno salão. Ela não notou os rapazes até que fosse tarde demais. -"Bárbara! Venha cá sente-se conosco" Tatcher pediu para ela. Ela não queria parecer grosseira, então foi até lá, pronta para ter que lidar com um bando de idiotas, igual ao colegial. -"Olá" ela disse, se sentando na cadeira ema frente a eles.
Um silêncio constrangedor pairou entre eles, até que Patrick, sim, o mesmo Patrick, limpou a garganta e chamou atenção dela -"Então você e Diana?" Ele mexeu a sobrancelha sugestivamente. Ela tomou um gole do suco e encarou o rapaz bem nos olhos -"Sim, por quê?" Ele olhou para ela presunçoso e logo em seguida ela viu Tatcher abrir a carteira de passar 10 pratas para ele. -"Eu te disse cara" ele deu de ombros.
-"Espera. O quê?!" ela perguntou sem entender o que estava acontecendo. Patricky riu - "Nós já sabíamos que Diana não estava interessada em homens" ele começou, como se isso fosse explicar algo.-"Porque todos os caras do museu já levaram um chute" Tatcher disse antes de morder o bolinho.
Bárbara ainda estava perplexa -"Então...?" ela esperou a conclusão. -"Assim que vocês não se separavam mais, todos presumimos o óbvio. Menos o Tatcher aqui, então fizemos uma aposta de prache" ele deu de ombros, esticando a nota entre os dedos. Tatcher deu risada -"Finalmente alguém fisgou aquela mulher, já era hora! Aliás, não faz diferença se você é outra mulher. Somos intelectuais e não animais" ele deu uma leve batida na mesa, mas Bárbara só conseguia pensar em uma palavra -"Obvio?".
-"Obvio o que?" Diana perguntou atrás dela fazendo com que a loira quase pulasse pra fora da própria pele com o susto. Antes que qualquer um dos rapazes pudesse falar mais alguma bobagem, ela pegou Diana pelo braço e a puxou até o banheiro mais próximo.
-"Barbara, o que foi?" ela pediu, mas sem obter resposta. A loira e levou direto para o banheiro e a empurrou no maior cubículo que pôde encontrar.-"Bárbara! O que você está fazendo?" ela olhou para a cara de espanto de Diana e respirou fundo -"porque todo mundo acha que você eu e você somos um casal?" Ela finalmente perguntou.
Os olhos de Diana se arregalaram e ela parecia boquiaberta.-"Não somos?" Foi o que ela perguntou em troca, quase dolorosamente. -"O quê?! Não Diana! É claro que não!" Bárbara disse, os pensamentos correndo em todas as direções. Será que ela tinha aceitado algo em alguma conversa bêbada e se esqueceu? Não, isso não seria possível.
-"De onde eu venho e com todo o tempo que passamos juntas, eu acreditaria que sim" Diana replicou, quase exasperada -"Mas nós nunca nos beijamos, nunca fizemos sexo, não somos um casal!" Bárbara disse o óbvio, porque era exatamente o que estava passando pela mente dela.
E foi nesse momento que algo mudou dentro da cabine. De repente parecia que tinha estática demais no ar, Bárbara viu os olhos de Diana escurecerem ainda mais, se possível. Ela notou a mulher se aproximar dela um pouco mais -"Então é isso que falta" Diana perguntou e Bárbara congelou no lugar, por isso ela não esperava. -"Você gostaria que eu te beijasse Bárbara?" Diana perguntou e a maneira como o nome dela saiu dos lábios da morena a encantou como um canto de sereia. Diana deu um pequeno passo para mais perto e os corpos estavam à centímetros de se tocarem. Ela mergulhou nos olhos castanhos escuros e logo se pegou contemplando aqueles lábios vermelhos, a língua de Diana molhando-os levemente.
Como se isso fosse uma resposta para a pergunta, Diana a beijou naquele instante.
Foi como mergulhar no mar revolto e não saber se haveria folego para retornar à superfície, a adrenalina correndo por todas as veias, o coração pulando uma batida, um enxame de borboletas no estomago. Eram os lábios mais macios que ela já tinha experimentado na vida, a língua de Diana pedindo passagem e ela permitiu se derreter no beijo lento, profundo e desejoso. Diana, ofegando, se separou dela por alguns segundos e Bárbara notou como as mãos dela tinham se enrolado na frente da camisa da mulher e a puxado para si. - "Uau" foi tudo que que ela conseguiu dizer e Diana sorriu levemente -"Espere até você descobrir onde mais eu gosto de beijar" ela disse antes de capturar os lábios da loira novamente. Bárbara não conseguiu segurar o gemido quando sentiu uma das pernas encontrar caminho por entre as dela. "Diana" ela conseguiu dizer, quebrando o beijo e o transe em que entraram de repente - "Por mais que meu desejo esteja se realizando, eu não quero que seja num banheiro" ela sorriu, empurrando a mulher um pouco para longe, sentindo falta imediatamente do corpo encostado no dela. Diana olhou naqueles olhos azuis bonitos e logo em seguida limpou uma mancha de batom do lábio inferior da loira e sorriu -" Tudo bem" ela abriu a porta e saiu do pequeno cubículo. Bárbara respirou fundo e decidiu checar a aparência no espelho. Ela corou completamente quando o olhar de Diana cruzou com o dela através do reflexo. Agora ela sabia que aqueles olhares não eram confusos ou imaginação dela, eles eram mesmo para ela, e significavam o que ela estava pensando.
Quando ela foi até a porta da saída, ela segurou na maçaneta por alguns instantes e olhou para a morena que vinha na direção dela -"Então? Namoradas?". Diana riu com a gargalhada favorita de Bárbara, e se inclinou para roubar um beijo rápido da loira. -"Sim, namoradas" ela ofereceu a mão para ela pegar enquanto saiam pela porta
*FIM
N/A: Ainda aqui? Então me dê uma revisão camarada!
