Vermelho

Capítulo 1 - Jacuzzi


Não era como se eu quisesse sair com ele. Me livrando do equipamento cheio de lama, tomei uma ducha rápida antes de entrar na banheira e continuei afirmando em minha mente: não queria nem mesmo dividir um campo, quanto mais sair com Malfoy.

Então que se foda que o desgraçado passou a partida encarando Miranda: provavelmente tinha comido ela nesse mesmo chuveiro horas atrás. Ela tentaria sair com o ele semana que vem, ele negaria, e então eu precisaria me esforçar em dobro por um mês enquanto a batedora afundaria o time todo por chorar pela merda de um homem que só queria uma foda.

Não estava estressada com isso, e afirmei tantas vezes durante aquela tarde que estava quase acreditando. O mau humor vinha do fato de quase ter sido derrubada da vassoura três vezes, do balaço que conseguiu arrancar meu capacete, do café ter acabado muito antes do que eu gostaria.

Mas lá no fundo, sabia que o motivo era muito mais cinza.

Soltei o cabelo e mergulhei o corpo na água morna. O jato de água fazia milagres para os nódulos de tensão que haviam em meus músculos, que aumentavam cada vez que o maldito aparecia na minha frente.

Suspirei, jogando a cabeça pra trás ao sentir o ponto certo sendo massageado. A jacuzzi nunca decepcionava, e eu tão precisava arranjar uma foda ao invés de fantasiar com uma cabeça loira entre minhas pernas.

Como o garoto pomposo e magricelo se transformara num homem rasgado e gostoso era um mistério ainda a ser desvendado, mas dava pra ver o quanto os anos haviam lhe feito bem mesmo com toda a roupa que o cobria.

Sempre achei injusto como haviam bruxos que exalavam poder e sexo, e Malfoy, doía admitir, fazia parte do clube seleto. Tinha certeza de que calcinhas caíam por onde ele passava, e praticamente todas da Harpias de Holyhead babavam e jogavam dez vezes pior quando o babaca que patrocinava o time resolvia aparecer no meio de um de nossos treinos. Maldito sobrenome que me perseguia até mesmo fora de Hogwarts.

Babaca, ele deveria ser um babaca e eu não gozaria pensando num babaca. Mas foi o babaca que eu vi quando senti os dedos do pé se curvarem, o orgasmo que tomou conta de mim forte o suficiente para nem mesmo considerar ficar quieta. Fechei os olhos e me deixei aproveitar. Foda-se que ele era um babaca: era a língua dele dentro de mim que eu sentia, eram seus dedos que beliscavam meus seios e sua voz que sussurrava encorajamentos em meu ouvido.

E quando voltei a enxergar, era Draco Malfoy em pessoa que estava parado em minha frente.

"Não sabia que esse banheiro vinha com entretenimento." a voz que antes imaginava falando safadezas me censurava, o bruxo encostando-se na porta fechada com um meio-sorriso. Senti todo o rosto pegar fogo, ficando mais vermelha do que gostaria ao ser pega num momento tão íntimo. Por Malfoy, justo de quem quase gritei o sobrenome há apenas segundos atrás.

"O que você está fazendo aqui?" Eu, que nunca não soube onde enfiar a cara, me apressava para fora da banheira em busca de minha toalha - que estava na mão dele.

"Eu que te pergunto, Weasley." Merda. "É você quem está no banheiro fazendo coisa errada. Ou é protocolo se masturbar depois de um jogo?"

Coloquei um braço ao redor do peito, tentando de um jeito inútil esconder o que ele já deve ter visto por inteiro. Estava quase arrancando a toalha vermelha de sua mão quando Malfoy a arremessou longe, a mão agora livre me mantendo parada ao travar no meu pulso.

"Se quiser privacidade pra esconder as sardas, me mande sair." o aviso veio sério, os olhos claros nunca deixando os meus. Eu deveria manda-lo sair, ele esperava que eu o mandasse sair. E o filho da mãe com certeza me deixaria sozinha no banheiro se eu o mandasse se aliviar na puta que pariu. "Me mande embora, Weasley."

Era difícil admitir que o bruxo tinha um cheiro tão bom quanto era gostoso de olhar. Assim como era duro admitir que a última coisa que meu corpo queria era manda-lo para longe. Bruxo desgraçado que era já motivo de meu mau humor fazia um mês, me olhando como se eu fosse melhor do que chocolate.

"Disse o babaca que deve tocar uma toda noite pensando nas bruxas que nunca vai conseguir pegar." repliquei, ignorando suas últimas frases e desistindo de esconder qualquer parte de minha anatomia.

Olha bem, babaca. Você que lute hoje de noite pra fazer essa merdinha que tem no meio das pernas descer, pensava enquanto ainda tentava me convencer que não, a minha calcinha não iria cair para aquele bruxo.

Mas a calça apertada me revelou que o que havia ali estava longe de ser pequeno, e meu cérebro resolveu ser realista: Ginevra, você nem mesmo está usando uma calcinha.

"Primeiro, eu tenho bruxas de sobra pra encher minha cama - e minha cama é bem espaçosa." Vi a primeira vitória no rosto pontudo, o ego parecendo inflar ainda mais ao notar o que se passava na minha cabeça. Aquele olhar era exclusivo de homens que sabiam o quanto eram grandes - mas de nada adiantava apenas tamanho, reafirmava outra e outra vez enquanto tentava ignorar o fogo que reacendia no meu baixo ventre. "Segundo, você desequilibrou umas três vezes da vassoura enquanto me secava - e não adianta negar, Weasley."

Engoli seco, tentando não me sentir derrotada ao não ter forças para me afastar da mão que passava perigosamente perto dos meus seios. Ele estava me observando? E meu corpo me traiu novamente, inclinando-se em direção ao toque, querendo muito mais do que apenas um roçar de dedos.

"Você me olha desde que comecei a frequentar os treinos."

"Que você só vai porque você paga." não consegui contestar a afirmação, minha voz soando muito menos amedrontadora do que eu gostaria com a mão que apertava forte minha bunda.

Estava nua na frente de um totalmente vestido Draco Malfoy, e disposta a muito mais do que apenas deixa-lo passar a mão no que eu mostrava. Não era como se o bruxo soubesse o quanto eu ia além de observa-lo. Impossível o filho da mãe saber que andava diariamente fazendo parte de meus banhos e me dando sonhos melhores do que muitas noites que tive na vida.

E eu não seria uma Miranda. Eu daria pra esse idiota, veria o quanto sonhos são melhores do que a vida real e finalmente me desintoxicaria do sonserino. E nem mesmo passaria pela cabecinha perturbada dele quantas vezes me toquei gemendo seu nome nas últimas semanas.

"Pago mesmo." A mão que apertava não mediu forças antes de dar um tapa estalado, o sorriso aumentando ao me ver mordendo o lábio inferior para conter um grito. "E eu desfruto do que meu dinheiro compra." Puxei o ar ao senti-lo pressionado contra minha virilha, decidindo que precisava arrancar aquela calça, o bruxo vestido demais para a ocasião. "Mas me irrita gastar dinheiro em alguém que não sabe jogar." Malfoy sussurrou, os lábios colados em meu ouvido me provocando arrepios ao mesmo tempo que as palavras me faziam lembrar que eu lidava com um imbecil.

Sim, os sonhos definitivamente eram muito melhores do que sexo com esse babaca na vida real.

"Eu sei jogar." rosnei, meu humor piorando ao ser criticada num trabalho que tinha certeza fazer bem.

"Você gozou em três minutos." E quase sorri quando registrei que não, ele não falava mal de minhas habilidades no Quadribol. Mas a crítica era sobre outra coisa que eu sabia fazer tão bem quanto. "De um jeito patético, soltando um gemido morno." A audácia desse bruxo! "E levantando-se como se nada tivesse acontecido. Você realmente gozou, ou isso foi uma encenação mal feita?"

"Quem é você para falar como eu devo me tocar?" perguntei, meu humor apenas piorando enquanto me livrava das mãos em minha cintura e dava um passo para trás.

"Eu sou alguém que saberia te fazer implorar." a resposta veio numa voz mais calma do que eu precisava, o meio sorriso permanente nos lábios finos.

A audácia e inocência desse bruxo.

"Acredito mais no contrário." falei com toda a confiança que consegui reunir, o encarando com meu melhor olhar desafiador. "Você não duraria cinco minutos comigo, Malfoy."

Vi uma certa hesitação antes do próximo movimento, o bruxo parecendo decidir entre fazer eu me arrepender de minhas palavras ou simplesmente virar as costas e ir embora. Me coração quase explodiu quando o vi levando as mãos até o zíper da calça. Não consegui desviar o olhar, e ao vê-lo enfim livre entendi o porquê do bruxo emanar tanta confiança.

"Me mostra." Ele acabou outra vez com qualquer distância entre nós, esfregando o membro duro em minha virilha. "Me mostra se você é tudo isso mesmo, ou se só vive contando vantagem, Weasley."

Eu queria morder um pedaço dele fora ao ouvir aquelas palavras. Babaca, arrogante, estúpido, que engoliria todo esse orgulho de macho quando gozasse mais rápido do que quando mal tinha barba na cara. Menos de três minutos, e eu me asseguraria daquilo.

Lutei contra a vontade de me tocar enquanto caía de joelhos e o engolia por inteiro: precisava focar para fazer minhas palavras valerem. Escutei a surpresa no gemido rouco, Malfoy tão desacreditado quanto eu ao se ver desaparecendo em minha boca. As mãos foram para meus cabelos, puxando-os com muito mais delicadeza do que eu esperava enquanto o bruxo movimentava os quadris contra mim.

Seu olhar nunca me deixou, tornando o que dividíamos dolorosamente íntimo. Me forcei a deixar os meus abertos enquanto os olhos azuis me penetravam, a boca sussurrando encorajamentos a cada chupada. Quase cuspi o coração pela boca quando uma mão roçou em meu rosto, o bruxo acariciando minha bochecha se transformando no homem que frequentava meus sonhos. Perigoso, tão perigoso, e eu deveria tê-lo mantado embora ao invés de deixa-lo me invadir de uma forma tão pessoal.

Não tinha contado nem mesmo três minutos quando escutei o aviso, Malfoy parecendo pedir permissão para continuar o que fazíamos ao gemer as próximas palavras.

"Você vai me fazer gozar."

O bruxo enfim fechava os olhos, toda a delicadeza perdida ao jogar cabeça para trás e meter com força entre meus lábios. Senti jatos quentes enchendo minha boca e o fundo de minha garganta, Malfoy estremecendo enquanto esvaziava-se em mim. Engoli cada gota, por um momento considerando juntar minhas roupas e correr dali.

Bastou um pedido, e eu havia feito por ele muito mais do que deixara qualquer ex-namorado fazer - quanto mais uma foda casual. Correr estava fora de cogitação: nunca mais teria paz caso o bruxo descobrisse o controle que tinha conseguido exercer sobre mim.

"E então, estou fazendo errado?" perguntei, limpando a boca com a mão ao me levantar.

Incrível como os olhos que voltavam para os meus estavam longe de cansados, a mão ainda no meu cabelo me puxando para ele. O senti gemer contra meus lábios ao invadir minha boca com a língua, meu corpo inteiro paralisando por um segundo ao realizar que estava sendo beijada por Draco Malfoy.

"Malfoy, eu estou-"

"Com o meu gosto, e isso me dá tesão pra cacete." demonstrou a verdade nas palavras ao esfregar o membro ainda duro entre minhas coxas, e amaldiçoei a vida ao sentir as pernas trêmulas.

Não tive forças para me afastar, os lábios muito mais macios do que algum dia poderia ter imaginado, as mãos muito mais quentes. O filho da mãe me beijava com gosto, contradizendo todas as histórias que já ouvira sobre como Malfoy fazia questão de demonstrar que fodas casuais eram apenas aquilo. Ele só poderia estar querendo acabar comigo. Com certeza entrara na minha mente em algum momento, e sabia o quanto estava me arruinando com apenas um beijo.

"Engraçado, não me escutei implorar." ouvi ao ser encostada na parede. "Eu nem mesmo caí de joelhos enquanto enchia sua boca de porra." Não consegui evitar um arrepio, não sabendo ser pelas palavras ao pé do ouvido ou o frio do azulejo.

Gostoso, bem-dotado e livre de qualquer vergonha: ele poderia pedir o que quisesse agora, e meu cérebro não seria capaz de dizer não. Foi quando o vi descendo que tive certeza de minha derrota.

"Está de joelhos agora." Não que ele precisasse saber, pensei ao vê-lo tão perto de onde o imaginara tantas vezes, o bruxo ocupando minha posição de segundos atrás.

O sorriso que ganhei quando Malfoy levantou a cabeça era de alguém que tinha total noção do que estava prestes a fazer.

"Tente continuar de pé."

Minhas pernas fraquejaram antes mesmo dele me tocar, e eu tremia em antecipação ao sentir a língua em minha virilha. Tampei a boca com a palma da mão, tentando manter qualquer compostura enquanto um dedo me penetrava. Ouvi uma risada baixa ao me contrair ao redor dele, e quando o bruxo soprou contra meu sexo não consegui mais conter a vontade de mexer os quadris em direção à sua mão. Seus movimentos eram rápido e certeiros, e em menos de um minuto minhas pernas cederam, precisando me curvar sobre seu corpo para não ir direto ao chão.

"Eu disse que não aguentaria." Nem mesmo considerei me importar com a derrota, não conseguindo achar minha voz ao ser deitada no azulejo. "Já está pronta para implorar?" Outra vez sussurrava em meu ouvido, posicionando a ereção em minha entrada. Um movimento meu bastaria para ele entrar por inteiro, mas as mãos em minha cintura tornavam o ato impossível. "Tão apressada, Weasley." escutei ao soltar um gemido frustrado, muito próxima de implorar para ele se enterrar em mim de uma vez.

Não poderia implorar. Ele poderia me ter por inteira - como acontecia com todas as bruxas depois de sexo com aquele maldito -, mas o filho da mãe não saberia.

"Você não consegue me fazer gozar." afirmei ao vê-lo apoiar minhas pernas em seus ombros. "Você é péssimo nisso." era quase um choro, o tom denunciando a mentira em cada sílaba. Ele nem se deu o trabalho de responder, e eu perdi toda minha coerência quando o loiro tornou minha fantasia de antes realidade.

Era revoltante como justo ele, de todos os bruxos, fosse o responsável por me fazer perder o controle. Tinha certeza que nunca ficara tão excitada na vida: deitada no piso frio com Draco Malfoy entre minhas coxas, estava dominada pela necessidade de ter um orgasmo. Qualquer um poderia entrar naquele banheiro e eu não o deixaria parar. Por Merlin, o Ministério inteiro poderia aparatar ali enquanto me contorcia no chão e eu não ia ligar.

Sua língua sabia bem o que fazer, envolvendo cada ponto com uma suavidade enlouquecedora, deixando meu sexo pulsando mesmo com toda aquela delicadeza. Era lambida com toda a calma do mundo, e estava prestes a gritar, só mais uma vez, só mais um toque, por favor, por favor-

Denunciei meu prazer ao gemer em antecipação, meu corpo se contorcendo, tão pronto pra gozar que doía. Soltei um grito frustrado quando a boca se afastou, e considerei dar um jeito na situação com as próprias mãos antes dele me segurar pelos pulsos.

"É assim que eu te quero, Weasley." escutei, sentindo-o subir outra vez, a boca na minha virilha, beijando meu abdome, sugando meu seio. "Desesperada pra ter meu pau dentro de você."

"Oh, Merlin!" E como se soubesse que me faria gozar tivesse metido mais uma vez entre minhas coxas, o bruxo se afastou, me deixando na beira de um precipício, desesperada para cair.

"Draco." ele corrigiu enquanto desabotoava as mangas da camisa, se livrando devagar da peça de roupa como se estivesse me dando um show particular. "É Draco que você vai gritar no final." Levantou-se e chutou os sapatos, o membro ereto parecendo ainda maior agora livre de qualquer peça de roupa.

Vi o mesmo sorriso vitorioso de antes ao ser pega nos braços, o loiro nos levando para a jacuzzi sem qualquer esforço. Colocou minhas pernas ao redor de sua cintura, e por um momento achei que fosse acabar com meu desespero ao senti-lo outra vez contra minha entrada. Me contraí, pronta para recebe-lo quando Malfoy recuou pela terceira vez.

"Vai se foder!" Ele praticamente gargalhou antes de beijar meu pescoço, abandonando o cuidado ao sugar a pele sensível.

"Eu vou te foder, Weasley." Repetiu o gesto no meu seio, recuando e olhando orgulhoso para a marca vermelha que deixava. "Assim que você implorar." Abri a boca para responder quando o senti mais uma vez ensaiar uma estocada na minha entrada, e por mais que tivesse visto prazer em seu rosto, tinha total certeza de que seu autocontrole era muito, muito maior que o meu.

Mas quando nossos olhos se acharam, outra vez ele me tocava com uma suavidade inesperada, a mão passando como um carinho em meu rosto antes de me trazer pra perto. Estava preparada para ele me foder com força, me fazendo arder ao ser invadida sem qualquer aviso. Imaginava que ele falaria sacanagens enquanto me puxava pelos cabelos. Considerava até mesmo a possibilidade dele gozar e ir embora antes de me permitir qualquer alívio.

Não estava pronta para sentir mais do que desejo ao ser beijada pela segunda vez, mas estava pronta para implorar. Por favor, por favor, por favor: apenas pare. Engoli um soluço ao ter o lábio inferior mordiscado, suas mãos segurando meu rosto com carinho ao invés de me marcarem.

Era impossível não devolver o mesmo cuidado quando os lábios finos moveram-se contra os meus, meu corpo se esquecendo por um momento de suas necessidades e outra vez focando somente no bruxo. Um truque, estava tão certa que todo o sentimento posto no beijo era mentira que me assustei ao achar mais do que desejo nos olhos azuis quentes ao nos separarmos.

Não era verdade. Não tinha como ser verdade, não havia chance do interesse ser mútuo e eu tão precisava parar de me enganar. Considerei acabar com aquilo e passar o resto da vida frustrada. Era preferível nunca experimenta-lo do que nunca mais poder transar sem vê-lo, e a última opção estava prestes a se concretizar.

Os olhos revelavam demais, e tive certeza de que ele sabia o quão perto eu estava de ir embora dali quando tomou sua decisão.

"Por favor," Era Malfoy quem pedia, achando meus lábios outra vez antes de se enterrar em mim. Encostando a testa na minha, o bruxo saía por completo antes de voltar a entrar, numa velocidade tortuosamente lenta. "Me fala que essa foda vai te tirar da minha cabeça. Se eu te deixar gozar agora isso passa? " Mordi o lábio para não gritar quando seus dedos voltaram a me estimular, ele me dando total controle enquanto parecia pensar apenas em meu prazer. "Se a gente meter até a exaustão, eu consigo não ficar duro sempre que te vejo?"

Fechei os olhos, tentando absorver a informação de que aquilo não era apenas sexo casual justo para aquele homem. Eu sabia o que era apenas se aliviar numa transa, e Draco Malfoy não estava me fodendo, como afirmou que faria. Sua boca buscava a minha outra e outra vez, seu objetivo de me fazer implorar tendo sido deixado de lado enquanto ele quem pedia paz enquanto me tomava com força.

"Você me azarou." E outra vez a delicadeza ao me beijar, uma estocada mais forte me fazendo soluçar em sua boca. "Você me azarou, sua bruxa."

Agarrei os cabelos loiros, não conseguindo esconder mais o quão próxima estava, e pela primeira vez Malfoy não recuou quando me contraí ao seu redor. O senti aumentar o ritmo, os braços fortes subindo e descendo meus quadris em movimentos rápidos, e me ouvi soltar um gemido rouco ao ser tomada pelo prazer.

Cravei as unhas nas costas brancas ao sentir meu sexo apertar de forma quase dolorosa, a força do orgasmo me roubando qualquer capacidade de raciocínio. O senti enrijecer-se antes de agarrar minha cintura, puxando meu corpo para baixo de forma quase punitiva enquanto explodia dentro de mim.

Quando voltei a mim, apoiada ente a parede da jacuzzi e ele, o bruxo dava um meio sorriso enquanto parecia observar as sardas que preenchiam meu nariz. Era incrível o quão mais lindo ele ficava tendo uma expressão vulnerável no rosto ao invés de linhas sérias, e pensei que poderia me acostumar em reparar naquilo.

Não esperava ser puxada para seu colo, muito menos o roçar de lábios enquanto ainda recuperávamos a respiração. Ele escondeu o rosto na dobra de meu pescoço antes de falar.

"Saia comigo."

Draco Malfoy queria sair com uma Weasley. Suspirei, a intimidade que dividíamos muito mais confortável do que poderia algum dia imaginar, e respondi a única coisa que poderia dizer.

"Sim."


Nota da autora: Ok, essa é minha primeira tentativa de algo mais quente, feita graças a alguns pedidos. Opiniões? Sugestões? Deixa nos comentários que vou adorar saber ;)

Beijos!