As luzes da cidade, estavam embaçadas, talvez seja pelo o álcool, ou pela a velocidade que corríamos na rua, na madrugada, em uma noite nevada que tornava tudo mais branco, procurando um beco para podemos aparatar.
Sabia que aquilo seria um erro, mas era tão bom está ao seu lado. Bastava um sorriso detestável seu para que caísse imobilizada novamente no aperto de seus braços ou nos seus lábios venenosos.
– Eu moro aqui perto, deseja tomar mais um drink. – O som de sua voz rouca, mas melodiosa ecoavam em meus ouvidos, me enfeitiçando profundamente e me deixando em um sopor que futuramente culparia a bebida, apenas como descarrego de consciência, pois sabia que não tinha bebido ainda o suficiente para me deixar no mínimo alta.
Aparatamos para frente de sua casa, contudo fomos barrado pelo lado de fora, porque você tinha colocado o feitiço de anti-aparação dentro de sua casa, rapidamente procurou as suas chaves, mas estavam perdidas, não poderia me controlar, ao observar e sorrir ao mesmo tempo do seu rosto avermelhado de vergonha, ou a ruga que formou na sua testa ao franzir o rosto de raiva e impaciência, mas mudou para a máscara padrão de indiferença.
Os sinais estavam todos a favor de parar o meu erro, mas era inevitável, continuava seguindo os seus passos, indo até a janela, subindo descalça, porque tinha perdido as suas chaves.
Apressadamente ele ofereceu o meu drink preferido, conversamos e bebemos com as luzes baixas, ainda poderia sentir o seu cheiro amadeirado com cigarros, que fazia presente ao meu lado, os meus dedos passaram pela a sua barba por fazer, imediatamente guiando os seus lábios para os meus que estavam sedentos.
Os lábios ainda tinham o terrível gosto de perdição, afinal bastava tocar nos meus e minha ruina estava feita.
As grandes mãos acomodaram na minha nuca para tomar o controle da situação, Theodore Nott, adorava o controle, e eu não ligava de ser controlada, se fosse pelas as suas mãos.
Rapidamente a minha caxemira vermelha foi retirada delicadamente do meu pescoço, os seus dedos acariciavam, o local demoradamente, me enfeitiçando como a sua presa. Em que mundo uma leoa era inutilmente incapaz de defende-se do bote de uma cobra?
– Ginevra, Ginevra, não me provoque! – Nott segurava o meu queixo, ora provocando meus lábios, ora acariciando minha bochecha.
Era tarde demais, já estava imobilizada nas suas mãos e minhas pernas provocadoramente envolvidas em seu quadril, quando beijei os seus lábios rudemente que rapidamente foi correspondido.
Os beijos eram intensos, ora mordíamos provocando, desesperados como se fosse o nosso último, as mãos dele percorria o meu corpo, e seu olhar de admiração, me deixava mais excitada do que o normal, era magnifico a sensação de ser uma deusa.
Solto um grito surpreso, ao se carregado no colo até a sua cama, e deitada com cuidado que não durou muito tempo, observei ele retirar a sua gravata e prender nos meus braços no dossel da cama.
Theo tinha um maldito sorriso sádico em seus lábios que molharia minha calcinha se ainda tivesse com uma, ele brincava com meu corpo, acariciando levemente minhas coxas, virilha, e demorar nos meus seios beliscando-os, o toque dele não era bruto, a sua intenção era apenas me dar prazer.
Deitou-o na cama, puxando o meu sexo molhado para sua boca, aonde, brincava e acariciava todo o redor, mas nunca chegava no lugar que desejava, o meu corpo se contorcia querendo atenção na parte ignorada, e com uma risada maldosa, ele fez o que desejava desde o início, ele deliciou-se lambendo tortuosamente o meu clitóris, ora meus grandes lábios que utilizava o dedo fissionando minha parte sensível, os seus dedos adentraram minha entrada com uma brutalidade que soltei um arfada de surpresa.
Os dedos faziam um movimento sinuoso que não consegui identificar, seja porque eles eram rápidos, mas que davam um contraste com o modo pausadamente que sua língua torturava o meu clitóris tão sensível, não sei o tanto que demorou, mas minha respiração tornou-se entrecortada, e o sentimento de desespero, urgência e agonizante do futuro orgasmo me atormentou, fazendo com ele sorrisse que provocava uma tremida, fazendo com que derretesse em sua boca.
– Mon coeur! Adoro o modo que me olha...
Não sabia que modo era, pois ainda tentava recuperar minha respiração do orgasmo que tinha sentido no seu oral e suas preliminares, os lábios foram nos meus, o gosto peculiar do sexo, ainda estava ali, mas não me incomodei, queria que ele continuasse me dando prazer, se ele matasse de tanto prazer não ligaria, agradeceria até.
O selinho nos meus lábios, foi a deixa para a sua atenção nos meus seios, ele sorria, ao perceber minha aflição e agonia para que sentir ele, retirou o paletó com uma lentidão que seria vingada quando tivesse libertada da sua gravata.
O membro de Theo estava tão rígido que daria risadas senão tivesse tão ansiosa, mas precisava que ele aliviasse aquela agoniante dor que estava no meu sexo, ele beijou os meus lábios e pescoço, enquanto desamarrava as minhas mãos, e com elas livres, aproveitei para brincar um pouco com ele, ele era grosso, em que não conseguia fechar minha mão nele com o liquido que saia da ponta, fazia o sinal de vai e vem, rapidamente e quando percebia que estava chegando lá diminuía para prolongar o seu prazer, ao mesmo tempo beijava seus lábios e sentia as suas longas respiradas, tentando manter o controle, até que gozasse, o que não demorou muito...
Deitado na cama, subo em cima dele, e sento no seu membro rígido que incomodou um pouco para entrar pela a sua grossura, mas era tão deliciosa aquela dor que fechei os meus olhos, ocasionando uma estocada profunda e dura no meu sexo, fazendo com que gemesse e olhasse para o Theodore.
– Não feche os seus olhos, Ginevra...
O som do meu nome soava tão erótico, e fazendo, o que ele tinha pedido, olhei nos seus olhos, enquanto me movia os seus quadris, ao mesmo tempo sendo guiada por ele, apertando minha bunda fortemente e proporcionando uma maior fricção e velocidade, e quando minha respiração começou a ofegar novamente.
A explosão orgasmatica veio de supetão, não estava preparada, apenas queria fechar os meus olhos e recuperar a respiração, mas Theodore tinha outros interesses, continuando estocando fortemente que chegava ser duro, e quando novamente sentia o prazer percorrer, ele diminuía apenas para prolongar o meu prazer, ou torturar, atualmente não saberia diferenciar nenhum dos dois.
Ofegante deitei em seu peito, sentindo o meu corpo leve e pesado ao mesmo tempo, odiava a forma que ele me dava todos os prazeres ou como ele sabia me proporcionar as maravilhas do sexo.
Sinto a carícia das mãos quentes e pesadas de Theo, na minha cabeça, e um beijo, foi o que o resto das minhas forças restou.
No dia seguinte, tinha um bilhete e um café da manhã, esperando por mim. Odiava o modo que nossa bolha sempre explodia, ele amava o trabalho, mas do que sua própria vida, praticamente o seu trabalho era a sua vida, os seus olhos sempre brilhavam e o fascínio ao contar sobre os seus pacientes.
Segundo Theodore Nott, a medibruxaria era o seu remédio para os temíveis dementadores que ocupavam em sua mente, no qual entendia completamente , o que ele dizia, o modo de como minha mente fora perturbada e as forças que tive de procurar para conseguir lidar com os meus próprios dementadores, após a invasão nojenta de Voldemort em minha mente, a partir daquele dia, sabia que nunca seria a mesma, no qual não fui.
Nott percebeu antes mesmo que eu. O modo que Voldemort me afetava, ele estendeu a mão para me ajudar e aceitei com receio de ser apenas uma brincadeira sonserina, mas com passar dos dias, pude perceber que ele realmente preocupava comigo e não demorou muito está em volta de seu mortal aperto, ou melhor nos braços da serpente.
Eu não sabia e nem conseguiria explicar como tudo começou, mas sabia que o amava, e temia que saísse machucada, fazia anos que tínhamos esta relação, ele falava que não era bom suficiente para mim, e que deveria voltar para o Harry sendo que o mesmo já estava totalmente apaixonado pela sua melhor amiga Pansy, apenas ninguém tinha conhecimento do relacionamento deles, se duvidar era mais complicado que o nosso, afinal apenas descobrir ao pegá-los no escritório do Harry.
Tomo o meu café da manhã, pensando um motivo para que ele me encontrasse novamente, mas nenhuma ideia, apenas consegui pensar em algo, quando terminei o meu banho e vestir minha roupa.
Encarava o meu reflexo no espelho tinja partes que estavam marcadas e roxeadas , inclusive o meu pescoço e o vale dos meus seios que ficava evidente no decote transparente que utilizava.
– Aquele filho da...
Respiro fundo e utilizo um feitiço de ilusão e disfarço todas as marcas que sumiram como um passe de mágica.
Deixo a minha caxemira vermelha, debaixo de sua cama, propositadamente, pois deste modo sabia que encontraria ele novamente.
E não estava enganada, no treino de quadribol, uma caixa preta com detalhes prata, fechada com um laço verde-musgo, cores da sonserina, apenas para provocar a leonina que havia em mim.
Abro a caixa e encontro a caxemira que me deixa um pouco magoada porque ele não veio pessoalmente como todas as vezes, tinha um bilhete escrito.
Você esqueceu a sua Caxemira
T.N
Fecho a caixa zangada, até que vejo patrono de cavalo, semelhante ao meu, mas com a crina maior. A curiosidade provavelmente mataria a leoa, e eu era esta leoa.
Sigo-o até o salão de visitas das Harpias, quando encontro o lugar completamente florido com minhas flores favoritas, e ele em pé, me esperando.
Quando me aproximo, ele ajoelha em minha frente e fala as inesquecíveis palavras que fodidamente mais esperadas da minha vida.
– Ginervra Molly Weasley, gostaria de de casar comigo?
Obviamente não esperava a declaração do ano, sobre ser o homem mais feliz no mundo, ou as promessas comuns, Theodore Nott, não prometeria nada que não tivesse a plena certeza daquilo, e eu amava cada pedacinho de seu ser, e as flores e plano já estava totalmente fora do seu eixo.
Beijo-o intensamente, mas logo interrompido por sua voz rouca
– Você está me distraindo para negar o meu pedido?
O modo que falou era visível seu nervosismo, e o medo de que rejeitasse como se fosse burra para fazer isso.
– Talvez, esteja apenas dando uma chance de você, fugir, mas estou te distraindo para que não fuja e seja o meu para sempre...
E tudo começou anos atrás, com uma caxemira vermelha com a inicial do meu nome que tinha esquecido no seu quarto comunal da sonserina...
