Ele definitivamente parece uma refeição agora. Convidativamente esparramado na mesa como se estivesse esperando para ser devorado pelos nove leões que o cercam.
E ele é o único sem nenhuma peça de roupa no corpo. Todos os seus subordinados estão devidamente vestidos em seus ternos, parece que estão jantando em um restaurante chique. São tantos pares de olhos, todos focados nele, o prato principal. Louis é menor do que todos eles, ele sempre esteve perfeitamente ciente disso, mas de alguma forma ele se sente menor agora.
Ele meio que deseja por um segundo estar ajoelhado no chão, em vez de preso contra esta mesa de madeira. Então ele se sentiria ainda menor. Então ele poderia ver seus sapatos de couro e babar neles por tentar chupar muitos paus ao mesmo tempo.
Mas está tudo bem assim, não é como se ele estivesse reclamando. Pelo menos ele pode ter seu pau chupado também.
Quem está o chupando é Ibuki, claro. Louis não permitiria que nenhum outro desses caninos afiados dos outros leões chegasse perto de seu pau assim. Mas ele confia em Ibuki.
Confia nele o suficiente até para mordê-lo se ele quiser. Para tirar um pouco de sangue se quiser. Para prová-lo. Como já fez várias vezes, lambendo o líquido escarlate de sua carne.
Ele confia em Ibuki com seu corpo e sua alma. Em parte, é por isso que ele concordou com isso. Porque ele sabe que Ibuki estará lá se algo der errado. Que ele não deixaria nenhum daqueles leões encostar um dedo nele.
Bem, talvez essa última parte acabe sendo um pouco demais, Louis acaba percebendo. Os leões estão tentando se mover, mas é como se Ibuki quisesse tê-lo todo para si e não é assim que essa situação deveria funcionar.
"Ibuki." Louis chama o leão entre suas pernas e os olhos de Ibuki olham para ele através dos óculos. "Deixe algum espaço para eles me foderem."
Ele obedece relutantemente e sai do caminho, permitindo que os outros dois leões aumentem o ritmo. É engraçado como Ibuki é incapaz de negar o que ele comanda.
Louis sabe que Ibuki não gosta de ser comparado a um canídeo, mas quando o obedece a ele parece sempre um cão treinado.
Então ele decide que o leão merece um agrado, afinal. Algo para mostrar aos outros o quão especial Ibuki é, além de poder chupá-lo. Então ele deixa Ibuki morder seu braço quase até o osso. E dói como o inferno, como esperado. Mas ele também não pode deixar de se perguntar como seria a sensação de ter sua carne realmente rasgada por aquelas presas quase tocando sua ulna.
Ele sabe que Ibuki nunca faria isso. É apenas um gostinho, apenas uma provocação, ele não tem a intenção de comê-lo. Embora ele certamente queira isso desesperadamente. Louis pode sentir a saliva quente de Ibuki descendo por seu braço, então ele sabe quanto autocontrole é necessário para não destruí-lo agora. É assustador.
Louis gosta exatamente por causa disso.
O perigo de um carnívoro, de dentes afiados, garras assassinas, mandíbula poderosa. Ele deveria se sentir mal, deveria fugir, mas os pensamentos só conseguem fazer seu pau latejar mais intensamente. Há nove carnívoros o fodendo, e bastaria um para arruiná-lo.
Ele adora ser totalmente desejado assim, e isso é algo que só um predador pode dar a ele. A sensação de ser irresistível, de ter os outros literalmente babando por ele.
Ele está gemendo muito apenas com este pensamento, é quase patético. Em seguida, um dos leões começa a beijá-lo e, ainda bem, engole todos os seus gemidos.
É Agata, que tem sua língua esperta percorrendo toda a boca de Louis, e seu beijo tem exatamente o gosto que ele esperava. Entusiasmado e jovial. Agata é um leão fofo. Ele é mais velho que Louis, mas não parece assim para ele, porque Agata tem um ar muito jovem.
Às vezes Louis pensa que não há mais ingenuidade em si mesmo, não há mais aquele brilho de juventude que se vê nos olhos de um animal jovem.
Mas é claro que ele não é mais um filhote de cervo inocente, ele nesse exato momento tem dois paus enfiados na bunda. Cheios de espinhos e estão rasgando suas entranhas, implacáveis e violentos.
"Chefe, tem certeza?" Foi o que eles disseram no começo.
Agora, eles estão longe de tais preocupações, Louis só consegue ouvir seus grunhidos, os rugidos mais altos quando um deles goza sobre ele ou dentro dele.
Um dos leões dentro de sua bunda agora é Free. Louis se pergunta se seu cuzinho é melhor do que todas aquelas leoas com quem Free gosta de trepar.
Ele aposta que sim. Ele se sente tão bagunçado, tão cheio agora, que nem sabe quantas gozadas há ali, mas deve ser uma ótima sensação porque os leões não param de meter lá dentro por um segundo sequer.
"Chefe, você é ótimo nisso" Em ser fodido? Isso é mesmo uma coisa boa? Louis pensa consigo mesmo, mas aceita o elogio de qualquer maneira, recompensando quem diabos disse isso engolindo seu pau.
Ele pode sentir o gosto de porra e do seu próprio buraquinho naquele pau e Louis gosta disso. Que esse leão não tenha se satisfeito mesmo depois de fodê-lo. Isso o faz gemer ao redor da ereção e engolir avidamente, machucando sua própria língua com os espinhos.
O leão gosta; ele gosta tanto que começa a foder a boca de Louis. E é demais. Ele quase não consegue respirar, sua garganta cheia de pau, suas lágrimas caindo pelo rosto. Os leões ao redor dele mal podem esperar para serem chupados também, então eles continuam esfregando seus paus nas bochechas dele, adicionando pré-gozo à bagunça que é seu rosto coberto de lágrimas.
Sua bunda continua sendo fodida sem misericórdia, e os outros continuam gozando em todos os lugares que podem em seu corpo, tornando seu pelo pegajoso e nojento.
Ele se sente tonto, dolorido, arruinado. Ele nem consegue mais diferenciar os leões e não se importa.
Contanto que continuem o fodendo. Continuem desejando ele. É tudo o que importa.
