Kuroo adora fofocar. Especialmente sobre kouhai fofos com personalidades difíceis.

Atualmente ele está treinando bloquear os arremessos de Bokuto (eles têm uma aposta em andamento e alguém vai pagar para o outro um sushi de esteira se for o perdedor) enquanto fala sem pudor sobre como ele tem certeza de que Tsukishima é um virgem corador envergonhado. No meio da quadra cheia de outros jogadores.

"Você realmente não acha que ele é tão inocente acha, Kuroo?" Bokuto grita no meio do ar e Kuroo sempre fica impressionado com sua habilidade de gritar a plenos pulmões enquanto ataca assim como se fosse nada.

"Oh, mas eu acho." Ele não consegue bloquear, perdendo sua aposta para Bokuto, mas sorri de qualquer maneira, o assunto da conversa sendo bom o suficiente para evitar que seu humor azede com a perda.

"Hmm, mas Tsukki é sempre tão arrogante e mau."

"Sim, e esses são os mais virgens." Kuroo praticamente cantarola. "Apenas confie em mim, ok?"

Bokuto apenas ri e Kuroo também, porque a risada irritante de seu amigo é contagiante como o inferno.

"Guarde minhas palavras de sabedoria. Ele nunca nem pensou nisso, tenho certeza. Talvez... nem mesmo beijou ninguém." Isso seria quase bom demais para ele.

Kuroo está dolorido depois do treino. Mesmo que ele tenha perdido a aposta muito rapidamente (porque ele estava um pouco distraído pelas imagens que pipocavam em sua mente sobre a conversa que eles estavam tendo), Bokuto ainda o fez ficar por muito tempo treinando com ele. Ele provavelmente seria refém do ace a noite inteira se Akaashi, deus o abençoe, não tivesse levado Bokuto à força para a cama.

Ele já tomou banho e está pronto para dormir ou talvez assistir Kenma jogar um pouco, enquanto o provoca para lhe dizer como foi o treino com seu amiguinho da Karasuno. Como se fosse difícil fazer Kenma começar a falar sobre Hinata.

Mas seus planos são repentinamente interrompidos, quando ele retorna ao vestiário, que deveria estar vazio, para pegar um desodorante esquecido, e encontra Tsukishima ainda lá, parecendo cansado como se estivesse praticando há apenas alguns minutos.

"Tsukki!" Seu entusiasmo não poderia ser mais genuíno. Ok, talvez ele esteja sendo mais sorridente que o normal para irritar Tsukishima. "Como está meu pequeno pupilo favorito?"

"Não é você que é pequeno aqui?" Isso só faz o sorriso de Kuroo ficar maior.

"Sempre sabe bem onde me ferir, quatro-olhos insensível, tsk tsk." Kuroo observa Tsukishima ignorá-lo propositalmente e continuar organizando seu próprio armário. "Você está se sobrecarregando, treinando tão tarde? Não faça seu senpai se preocupar com você, Tsukki!"

"Tarde é a melhor hora para praticar precisamente porque você não está aqui." Tsukishima fecha o armário e sorri para ele com os olhos fechados, um anjo babaca, como Kuroo gosta de chamá-lo.

"Mas você sabe que não é verdade. Você ama meus ensinamentos. E por falar neles..." Kuroo bloqueia a saída do garoto mais alto, o braço casualmente apoiado nos armários e impedindo Tsukishima de sair. "Então, Tsukki," Kuroo bagunça seu próprio cabelo com uma mão animada. "No que diz respeito ao bloqueio, eu fui seu primeiro professor de verdade, certo?"

Tsukishima não confirma nem nega isso, apenas dá a ele um olhar pouco impressionado que diz vá direto ao ponto.

"Então, estou pensando em te fazer um favor e te ensinar algumas outras coisas também."

Kuroo diz tão perto do rosto de Tsukishima que ele jura que pode ver seus minúsculos fios loiros se movendo com sua respiração.

Sua mão toca o queixo de Tsukishima e Kuroo deve admitir que é meio estranho não ter que inclinar o rosto do outro para cima, já que ele nunca beijou alguém mais alto do que ele. Mas isso não importa muito para ele de qualquer maneira, pois ele se inclina e pressiona seus lábios, ainda sentindo o sal do suor acima dos lábios do loiro.

Tsukishima fica tenso e larga a bolsa no chão, mas não interrompe o beijo. Ele apenas segue os movimentos de Kuroo com perícia e Kuroo está satisfeito com o quão bom em beijar ele é, embora isso só possa significar...

"Mas você não está me ensinando. Já fiz isso antes" Tsukishima diz, finalmente se afastando.

Ele sabia, não tinha tanta sorte assim. Se estivesse, provavelmente já teria ganhado na loteria. Kuroo está desapontado, claro, mas ele nunca desiste. Ele apenas reivindica os lábios do loiro novamente enquanto se move para prendê-lo de costas para as portas de metal.

"E isso?" Ele separa as coxas de Tsukishima com sua própria coxa mais grossa, pressionando entre elas.

Tsukishima não responde imediatamente, e Kuroo poderia ter pensado que ele não tinha ouvido a pergunta, mas ele percebe que o corpo de Tsukishima está muito preocupado em processar a sensação da coxa de Kuroo esfregando incessantemente ali (Kuroo acha que ele está sentindo pulsações, mas ele não está disposto a acreditar ainda-)

"Isso..."

A voz de Tsukishima soa deliciosa. A promessa de uma excelente refeição que ele gostaria muito de saborear. E uma que nunca foi provada antes, disso ele tem certeza. O que é ótimo, porque Kuroo nunca gostou de compartilhar comida.

"Hmmm, não é mais tão experiente, hein?" Ele provoca, mas sua voz está toda errada e ele sabe disso. Ele deveria ser descontraído e casual, mas está pingando de desejo.

"Quer que eu te ensine?" Ele ronrona.

Ele não está esperando uma admissão, ele não está. Tsukishima é terrível com isso. Ele nem admite que gosta de passar o tempo e treinar com eles, sempre reclamando de ser arrastado e assediado (mesmo que nunca saia de sua companhia e todos os seus três queridos senpai tenham seu número de celular).

É por isso que é a coisa mais agradável para Kuroo ouvir uma pequena palavra sussurrada, mas muito alta no vestiário vazio. "Sim."

E Kuroo muda de ideia. Ele é o filho da puta mais sortudo do mundo.

Kuroo traz o corpo esguio de Tsukishima para mais perto dele e o beija novamente, ainda mais determinado do que da primeira vez. Eles se beijam mais profunda e bagunçadamente do que antes e ele tem um gosto doce de um energético terrível que Bokuto insistiu em dar a Tsukki mais cedo. Deveria ser desagradável, mas vindo da boca de Tsukishima quando ele está assim, peito reto contra sua própria camiseta de dormir e tão dócil, tão fodidamente domesticado em suas mãos, a doçura tem gosto de felicidade. Kuroo provavelmente poderia beber sua saliva sozinha (e esse é o tipo de pensamento nojento que ele guardará para contar a Bokuto mais tarde na viagem de volta para Tóquio).

Ele quer trepar com ele. Quer tanto. Bem aqui contra os armários, fazendo barulho contra as portas de metal. Ele sabe que ele deveria ser melhor do que isso e pelo menos tentar encontrar um quarto desocupado com uma cama adequada ou algo assim. Mas existe a probabilidade de eles não encontrarem ou de alguém estragar sua diversão, enquanto a quadra já está esquecida há muito tempo com o quão tarde é.

A outra coisa é que Kuroo é um cara muito confiante, mas ele vai admitir que tem um pouquinho bem pequeno de medo de que Tsukishima mude de ideia se ele o deixar pensar nisso demais. Se de repente eles não se tocarem mais e mudarem de lugar. E Kuroo arrancaria de sua cabeça seus próprios lindos cabelos negros se isso acontecesse.

Porque Tsukishima é tão bom. Mesmo em toda a sua glória de timidez virgem, ele parece tão certo de que quer e Kuroo não pode estragar isso.

Tsukki está todo suado e pegajoso, mas não incomoda nem um pouco Kuroo. Ele coloca as mãos dentro da camisa e sente seus músculos quase inexistentes, pensa em como ele pode ser tão alto e ainda parecer tão pequeno sob suas mãos. A pele de Tsukishima está escorregadia de suor e as mãos de Kuroo o seguram com força, beijando-o avidamente como se ele pudesse gozar daquele jeito, só de beijá-lo com as mãos sob a camisa como uma espécie de perdedor precoce.

Surpreendentemente, Tsukishima é quem o está impedindo de ser um perdedor, porque ele corta o beijo para tirar a camisa reclamando que se sente nojento por ainda usá-la.

Leva alguns segundos para o cérebro de Kuroo processar que Tsukishima voluntariamente, sem nenhuma coerção, apenas escolheu expor seu peito para ele.

As mãos de Kuroo estão de volta nele no segundo em que ele descarta a camisa suada no chão. Só então ele é capaz de perceber as manchas escuras se formando sob seus próprios dedos.

"Você fica marcado tão fácil." A pele de Tsukishima é realmente pálida. Especialmente em comparação com os dedos bronzeados de Kuroo segurando-o.

"Isso é porque seu aperto é muito forte."

"Oh." Kuroo retrai os dedos instintivamente, mesmo que com relutância. "Desculpe se eu te machuquei." As pessoas dizem que ele é um babaca, mas na verdade não gosta de intimidar ninguém. Irritar alguém e ser um idiota desagradável? Claro, mas nunca machucar de verdade.

Tsukishima olha para ele surpreso. Como se ele não esperasse.

"Tudo bem." Ele- Isso é uma risada? "Você é realmente um grande molenga, não é?"

"Molenga." Kuroo zomba. "Um molenga que morde." E ele começou a mastigar praticamente o pescoço pálido de Tsukishima, fazendo-o se contorcer contra os armários em quase-risadas fofas.

Não é surpresa que seus dentes também deixem marcas facilmente. Kuroo examina o corpo de Tsukishima e nota alguns pontos escuros que não podem ser atribuídos a ele. Hematomas de voleibol. Ele os traça com a ponta de seus longos dedos, nunca ousando parecer muito preocupado ou Tsukishima o mataria. Ele é um jogador como ele, seria desrespeitoso duvidar de sua força, e os olhos lindos de Tsukishima estão seguindo seus movimentos, desafiando-o a fazer exatamente isso.

Kuroo sabe melhor, no entanto. E, além disso, ele está muito mais interessado em outras cores que aparecem na pele de Tsukishima por ser visto tão exposto por tanto tempo.

"Você está ficando tímido comigo, Tsukki?"

"Não há nada para se envergonhar." Ele diz mesmo que Kuroo pode ver o jeito que ele parece pronto para pegar sua camisa e se cobrir desajeitadamente com ela.

"Nada para se envergonhar, hein? Então você não se importaria de tirar o resto de suas roupas, certo?" Kuroo provoca, mas ele está orando internamente por isso. Ele nunca foi religioso, mas jura que pode tentar, se puder ter essa visão concedida. "Não se preocupe, é normal ficar envergonhado quando você é uma linda flor virgem esperando para ser deflor-"

Kuroo não consegue terminar a frase porque o short de vôlei de Tsukishima aterrissa violentamente em seu rosto.

"Ainda falta uma." Kuroo tenta soar casual, tenta lutar contra a vontade de lamber os lábios com a visão, mas é impossível. "Quando eles te ensinaram sobre como surgem os bebês ninguém mencionou que pelado significa sem roupa de baixo?"

"Sabe, Kuroo-san." Tsukishima tem um sorriso no rosto. É um belo sorriso, pensa Kuroo, e isso nunca significa nada de bom vindo de Tsukki. "Falando assim, quase parece que você está um pouco desesperado para fazer isso."

"Desesperado? Não." O sorriso de Kuroo atinge os níveis de gato de Cheshire neste momento. Ele é um ótimo ator. "Ansioso. Faminto."

Tsukishima o encara enquanto tira a cueca. Mas Kuroo está prestando mais atenção em seu lindo rubor.

Tudo começa com um leve tom rosa em suas orelhas, Kuroo percebe. Quase não está visível, mas está lá e ele nunca o viu, nunca, nem uma vez enquanto assistia Tsukishima interagir com seus companheiros de equipe. Mas isso acontece quando Kuroo o provoca. Então, naturalmente, ele só quer provocá-lo ainda mais.

O rubor não para nas orelhas, para seu deleite. Ele percorre todo o caminho até suas maçãs do rosto e desce até o lindo torso esguio de Tsukishima. É lindo e revela mais emoções do que o pobre Tsukki provavelmente gostaria de mostrar, mas Kuroo não dá a mínima. Ele adora desvendar seu verdadeiro potencial, forçá-lo a ser melhor como ele sabe que seu lindo kouhai pode ser.

Os olhos de Kuroo param no adorável pau entre as pernas do loiro. Corado, rosa e longo e tudo o que Kuroo imaginou que fosse. Combina com ele. Outra coisa é que Tsukishima é absolutamente sem pelos e Kuroo pode imaginá-lo se depilando em sua mente, ele quer ver um dia, quer ajudar.

Talvez ontem ele achasse que o pensamento era absurdo e Tsukki nunca, em um milhão de anos, o deixaria. Mas agora, vendo o loiro todo exposto e convidativo, Kuroo acha que sim. Que ele deixaria Kuroo fazer o que quisesse com ele e o pensamento destrói seus últimos neurônios.

Ele não tem nem um pouco de vergonha da maneira como se ajoelha e examina cuidadosamente a bunda magra de Tsukishima.

"Me deixa." Não é uma pergunta, na verdade, porque ele já sabe a resposta. E sua língua termina de falar e se ocupa com algo muito mais importante em questão de milissegundos (e isso diz algo porque Kuroo nunca pensa que algo é mais importante do que falar). Só isso. Ajoelhando-se e enfiando o rosto entre as pernas de Tsukki, lambendo seu pequeno buraquinho, sentindo suas bolas macias e depiladas tocando seu rosto. Benção.

O cuzinho apertado de Tsukki derrete acima de sua língua e suas células cerebrais falecidas não podem ajudá-lo, ele apenas continua lambendo e lambendo, nunca se cansando dos movimentos. Ele deixaria Tsukki usar sua língua a noite toda se o loiro quisesse. E Tsukishima até parece que gostaria, os pequenos sons abafados encorajando Kuroo a ficar mais ousado e agressivo. Sua língua ainda não está muito funda, mas ele está fazendo o possível para soltar os músculos dessa região. Derrubar as barreiras de Tsukki com uma língua felina (afiada), isso é algo que ele definitivamente está acostumado a fazer.

"Eu não..." Tsukishima para no meio da frase devido a um impulso especialmente hábil de sua língua e Kuroo quer ouvir aquilo para sempre. Nunca mais quer deixá-lo terminar outra frase em sua vida. "Eu não achava que a sua ideia de me foder era com a sua língua e não com o seu pau."

Ok, Kuroo estava muito errado. Ele quer ouvir a sujeira saindo desse kouhai fofo para sempre e nunca vai pensar em ficar no caminho de uma coisa tão maravilhosa. Ele está sorrindo contra o buraquinho abusado do loiro e ironicamente o beija da maneira mais casta possível antes de sair de lá.

"Você já está impaciente pela parte mais avançada da aula? Um aluno tão dedicado." Kuroo se move para cima apenas para dizer no ouvido de Tsukki, mesmo que o loiro esteja tentando ficar na ponta dos pés para ser ainda mais alto, ele não consegue escapar da provocação de Kuroo. "Um aluno tão ganancioso."

Kuroo poderia gozar apenas com sua própria conversa suja, ele percebe. Não porque ele é tão egocêntrico assim, mas só porque ele adora chamar Tsukki desse jeito. E ele morreria absolutamente se pudesse fazer o loiro chamá-lo de professor (morreria e voltaria imediatamente do paraíso - inferno que seja - para foder com ele desesperadamente).

"Então? Faça alguma coisa." Kuroo escuta ele dizer e ri porque ele passou muito tempo sonhando acordado enquanto Tsukki na verdade não consegue esperar, ansioso.

Se Kuroo fosse mais forte, ele o provocaria impiedosamente e negaria a Tsukki o que ele queria até que ele pedisse com educação. Mas Kuroo é fraco. E talvez Tsukishima estivesse certo e ele seja realmente um grande molenga. Então ele apenas o vira, peito magro contra os armários, bunda voltada para Kuroo, e o prepara cuidadosamente e não apressa, mas também não provoca. Cada golpe de dedos é proposital, o alargando e fazendo-o...Oh...Fazendo-o gemer com a cabeça apoiada para trás em seu ombro. São apenas pequenos gemidos silenciosos, como minúsculas gotas de chuva em uma janela, mas Kuroo se afoga neles de qualquer maneira.

Ele vive e respira pelos sons que Tsukki faz quando ele finalmente, finalmente desiste dos dedos e empurra seu pau para dentro daquele calor apertado. Ele quer se mover, ele quer continuar metendo ali como se não houvesse amanhã, mas ele espera até que Tsukki recupere o fôlego, ele espera até que os quadris esguios encontrem os seus em um movimento hesitante.

Então ele dá a ele o que ambos querem. Ele estoca lenta e profundamente, para dentro e para fora em movimentos longos, e é realmente difícil porque é muito apertado dentro de Tsukki. Então, de repente, ele se lembra de algo.

"Mais cedo você me chamou de pequeno." Ele se remove quase todo apenas para empurrar todo o seu pau de volta para dentro para enfatizar. "Eu sou pequeno, Tsukki?"

"Kuroo-san," Ele está sem fôlego. Ainda mais do que em um jogo longo com muitos sets. "Cala a boca."

"Que rude, Tsukki, você vai machucar meus pobres sentimentos desse jeito," Kuroo está sorrindo tanto que suas bochechas quase doem. "Eu só quero ter certeza de que estou fazendo você se sentir bem, sabe. Então, se eu fosse pequeno, não seria capaz de fazer isso tão bem, seria?"

Kuroo inclina a cabeça de Tsukishima para que ele possa olhar para seu rosto por trás, mas o loiro está fechando os olhos teimosamente, se recusando a admitir que está ouvindo, embora Kuroo saiba muito bem que está ouvindo cada sílaba muito bem. Ele pode sentir isso. A forma como seu cuzinho se contrai lhe diz tudo. Hmmm, ele decide que gosta de ouvir o corpo de Tsukki falar por ele quando é teimoso demais para admitir.

E Tsukishima parece tão diferente sem óculos, talvez mais vulnerável. Talvez seja por isso que ele não consegue abrir os olhos. Ou talvez seja porque Kuroo vê a lágrima reveladora no canto do olho.

"Vou treiná-lo tão bem." Como um aluno. Como um animal de estimação. "Você vai ser o melhor em levar um pau logo logo, você vai ver. Afinal, eu sou um ótimo professor, não sou?"

"Hng"

"Diga, diga que eu sou o melhor, vamos lá,"

"Kuroo-san é..." Ele parece arruinado, ele olha para ele com os olhos marejados como quando ele está ensinando um bloqueio na quadra, e Kuroo adora, adora ser o centro de todas as atenções para aqueles olhos bonitos. Mas logo Kuroo percebe o mal rastejando através daqueles orbes castanhos dourados. "... o pior" Aí está. Tsukishima sorri como um babaca.

"Maldito pirralho malcriado. Eu sabia que você seria assim." Ele deveria estar irritado, mas ainda está sorrindo como um maníaco. No final do dia, Tsukki ainda é Tsukki, afinal.

"Sua bunda é tão pequena, porra," Kuroo se retrai um pouco para olhar onde seus corpos estão conectados. "Isso torna a visão ainda melhor. Como se meu pau nem coubesse aqui. Mas cabe. Seu corpo é perfeito para mim"

Tsukki está tremendo e ele não diz mais para ele calar a boca. Ele apenas pressiona as costas contra Kuroo, então ele continua sussurrando por seu ouvido corado (corado é um eufemismo neste momento, o ouvido de Tsukishima está vermelho-sangue de vergonha).

"As pessoas dizem que você é alto demais, Tsukki. Que você é magro demais. Mas não existe tal coisa. Você é simplesmente perfeito. Não poderia ser mais se você tentasse, porra." É verdade, é tudo verdade, e isso é tudo em que ele consegue pensar enquanto olha para as lindas costas de Tsukki, a maneira como elas se curvam e contorcem quando ele muda seu ritmo ou o ângulo de suas estocadas.

"Você já é tão bom nisso, olhe pra você. Você aprende tão rápido, assim como na quadra." Ele não consegue parar de elogiar. "Eu amo isso. Eu amo o seu adorável cuzinho virgem me apertando assim."

Kuroo pega o pau de Tsukishima em sua mão e adora como parece pequeno em seus dedos longos, imagina como a cabeça corada deve estar bonita agora, toda manchada com pré-gozo. Delicioso.

"Eu-" Tsukishima está mordendo o lábio o suficiente para tirar sangue, teimosamente se recusando a dizer qualquer coisa. Mas Kuroo também é teimoso, e ele quer muito isso, ele não se importa em implorar.

"Me deixa sentir, por favor, Tsukki." Talvez ele realmente esteja desesperado. "Goza pra mim, geme pra mim, me diga como é bom, por favor, por favor, por favor"

"Eu me sinto..." Kuroo torce a cabeça dele novamente e dessa vez Tsukki o encara com os olhos abertos, vidrados e cheios de lágrimas enormes que Kuroo adoraria ver no rosto bonito do loiro. "Eu me sinto estranho! Estou tão cheio, mas-" Ele para, mas é culpa do próprio Kuroo (mas como ele poderia se controlar e não meter nele com mais força enquanto ele tem aquele olhar fofo em seu rosto arruinado ?). "É bom, tão bom... eu-"

Tsukki fecha os olhos novamente e Kuroo quase fica desapontado, mas as lágrimas rolam por seu rosto com o movimento e a boca de Tsukki fica aberta, completamente incapaz de morder o lábio para se conter, gemendo belas sinfonias nos ouvidos de Kuroo. Ele não quer gozar agora, mas como poderia não fazê-lo enquanto ouve o mantra de Kuroo-san, Kuroo-san, Kuroo-san, Kuroo-san com uma voz tão destroçada, o adorável cuzinho de Tsukki o apertando tão dolorosamente e o lindo pau de Tsukki pulsando e amolecendo dentro de sua mão.

Ele acha que passa mais tempo agarrado às costas de Tsukki do que transando com ele, mas pode processá-lo, ok, ele gosta de abraços.

Mas logo ele ajuda o loiro a se vestir de novo com suas roupas sujas, o que faz o nariz de Tsukishima torcer de desgosto, mesmo que ele vá tirá-las em alguns minutos quando chegar ao banheiro.

"Então, Kuroo-san, tenho uma pergunta muito importante." Tsukki fala antes de sair.

"Vá em frente, jovem gafanhoto, estou aqui para ajudar." Kuroo sorri, satisfeito que seu lindo kouhai finalmente reconheceu sua autoridade-

"Suas aulas sempre duram menos de cinco minutos?"

"Tsukki, eu confiei em você, por que você tem que me trair ?!" Ele merece, ele admite. Mas seus neurônios morreram esta noite, então ninguém pode culpá-lo por não ser seu eu astuto de sempre. "Mas... se você quiser descobrir, você poderia, você sabe, assistir mais algumas"

O silêncio é insuportável. Calculado cuidadosamente por Tsukishima para torturá-lo, obviamente.

"Vou pensar sobre isso", ele vira as costas para ele e acrescenta: "Kuroo- sensei"

Seus neurônios já morrem, mas definitivamente morrem de novo depois disso.