"O Segredo da Banana Caramelizada De Harry Potter!"

Cap – 01 – Merlin Sabe o Que Faz? Talvez...

Sim, sim, essa história começa com Harry Potter namorando Draco Malfoy. Por causa do uísque de fogo? Não, na verdade não. É fato que a bebida tenha conseguido a proeza de uma boa aproximação entre os dois em uma festa a fantasia, em uma comemoração clandestinamente informal em Hogwarts no ultimo ano de ambos, mas os insultos, as respirações faltosas e consequentemente o sexo selvagem que se seguiu nessa ocasião foi com certeza culpa da "atração fatal" entre eles desde os onze anos de idade.

No fatídico primeiro dia de aula de ambos, no primeiro ano, na grande Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, eles não teriam como saber, devido à inexperiente e a pouca idade dos dois, mas ali já havia uma tensão sexual que só aumentou com o passar dos anos e que enfim um dia explodiu.

Socos? Escoriações? Ofensas? Tudo que aconteceu nos anos seguintes, foram apenas sinais claríssimos do acumulo de vontade de se tocarem e por fim, fazerem o que realmente sempre quiseram: ficarem juntos.

Draco na tenra idade de ingressar na escola mágica já era suficientemente atirado para se aproximar. Lindo como sempre, o loiro não contava com a possibilidade de ser rejeitado por alguém tão estranho quanto aquele menino de óculos remendados, de cabelos assanhados, com aparência desnutrida.

Com bastante surpresa Draco levou seu primeiro "Não!" verdadeiro. Em alguns casos, como esse em questão, a negativa de Harry acarretou o desdobro do desejo de Draco pelo menino.

Com onze anos não se tem ideia da profundidade das coisas e nem de como elas são, isso começa a fazer sentido depois de um certo tempo e Harry compreendeu depois de sete anos e alguns meses que cada fisgada que sentiu no estômago na presença de Draco não tinha haver com ódio mortal como pensava e que cada vez que lembrava de Malfoy cerrava os dentes, não era por pura e simples raiva, mas para não gemer de vontade de ser e estar com o loiro.

Draco sempre desdenhou tudo que queria, então era de se esperar que na primeira oportunidade em que Harry lhe desse alguma "brecha" ou chance, ele não agarraria somente a mão, "mas todo o resto" que viesse do moreno como fez no armário de vassouras ao lado do banheiro da Murta que Geme, na madrugada da bendita festa a fantasia.

Abençoado seja Salazar e suas crianças ardilosas, Merlin e por que não Godric? Que não se sabe até hoje por que brigou com o sonserino fundador, tão seu amigo e abstêmio de álcool!

O tórrido relacionamento amoroso entre Harry e Draco iniciado aos onze anos de idade e aflorado aos dezessete começou bem, bem às avessas. A primeira cena romântica do "casal" foi Draco estendendo sua bela mão para Harry no Expresso e numa tentativa imatura de ser simpático ofendeu Ronald Weasley.

Não que Draco sentisse algum remorso por ter lembrado Rony Derrotado Weasley de sua condição financeira, ou a falta dela, pelo contrario, isso lhe fez muito bem, colocar a plebe onde a plebe merece viver! Além disso, quem com grana suficiente teria como nome do meio Billius?

O que Draco lamentava em retrospecto, é que o incidente tivesse desencadeado o afastamento de Harry do seu lado por mais de seis anos consecutivos.

Todavia, agora vocês se perguntam: mas, mas... Mmmmmaaaasssssss... Por que Harry Potter não repreendeu Ronald Weasley, seu amigo, quando deu risada do nome de Draco? É simples! É humana impossível para Harry prestar atenção em alguma coisa quando Draco está a sua frente!

O Menino Que Sobreviveu ao lunático mais conhecido como Aquele-Fracassado-Que-Nunca-Desiste, Volddy, conseguia aparatar por instinto, conjurar um "veado enorme" falar até outra língua, mas infelizmente o pobre herói não conseguia ser indiferente ao que sentia de "estranho" pelo loiro esnobe, "riquinho".

Muitos anos aos quais o moreno dedicou inúmeras horas há auto-análise severa sobre tudo, incluindo seus confusos sentimentos pelo outro rapaz, ajudaram Harry entender posteriormente que não estendeu sua mão para o loiro no dia primeiro de setembro de sei lá quando, por justamente ser uma completa besta se tratando de Draco Perfeito Malfoy.

Não descartemos que nesse caso o que conspirou para que Harry ficasse tão fixamente pasmo, sem retribuir o cumprimento do loiro, teve bastante haver com sua patológica tara por mãos, que na ocasião o fez perder a fala e o ar e toda a sua polida educação e consequentemente a capacidade de raciocinar naquele instante.

Bem, o grande dia, o grande dia, da grande festa a fantasia, que enfim uniu o casal, foi tão mágico como deveria ser.

O acaso do destino, um armário de vassouras, embriaguez, escuridão, insultos, desejo, curiosidade, surpresas e cumplicidade! Receita surpreendente que resultou no mais suculento dos escândalos futuros: o casal Drarry.

Memorável mesmo foi à participação "voyer" da irritante fantasma que depois do ocorrido foi carinhosamente apelidada como a Murta Muda, ou a Catatônica que Suspira.

Murta nunca mais conseguira gemer, não depois de ver com seus próprios olhos fantasmagóricos qual era o sentido verdadeiro da palavra quando usada no melhor da sua forma.

Choque? Não, inveja talvez, mas Murta nunca mais gemeu e nunca mais foi à mesma.

Tão pouco Draco, muito menos Harry, que não sabiam por que até os tempos atuais eles tinham a simpatia incondicional do espectro mal humorado, que agora só suspirava.

O que aconteceu logo após é bem comum entre pessoas apaixonadas, independente de serem dois meninos que achavam que se odiavam. O tempo foi passando, os encontros foram acontecendo e a necessidade quase insuportável de ambos por ficarem juntos, surpreendentemente não fez diferença na "troca de gentilezas" que continuava acontecer na frente da escola.

Vocês devem imaginar: farsa para não descobrirem o novo Romeu e Julieta da escola? Não! Draco simplesmente assumira para si que não podia ficar sem Harry e Harry descobrira o mesmo, com a pequena diferença de que ambos ainda mantinham suas opiniões. O moreno sempre achou que Draco se comportara como um cretino narcisista e o loiro ainda assimila a palavra "imbecil" a figura adorável de Harry.

Fazer o que? O amor não é perfeito.

Os tempos mudaram e Harry Potter enfim fez o que estava em seu destino, aniquilou de uma vez por todas "Aquele-Que-Não-Deu-Certo" mais conhecido por "Volde-Perdeu-De-Novo-Mort" e pode sentir que enfim sua vida começaria a ser mais normal.

Será?

Depois de muito tempo se recuperando do estresse pós traumático de ter perdido metade dos amigos em uma guerra e ter todos os ossos do corpo reconstituídos, Harry pode suspirar com mais alivio a volta do coma que levara meses.

Draco que já tinha a maior tendência pela histeria esperou impacientemente seu "amor" ainda secreto se restabelecer completamente para gritar ao mundo, mas precisamente ao Profeta Diário, em entrevista extraordinária de primeira pagina, o tão evidente sentimento, o seu amor incondicional por Harry Potter.

O que fez o mundo mágico com a tal noticia bombástica? As meninas choravam achando desperdício, a maior parte dos meninos simplesmente não quiseram opinar e alguns quase morreram de inveja do recém casal "quase perfeito".

O restante da população mágica? Bem, alguns aceitaram entre as lágrimas, mais precisamente os Weasley e Hermione Granger. O restante continua achando que foi uma medida desesperada dos dois garotos por publicidade agressiva. Não se pode acreditar em tudo que a mídia diz, não é mesmo?

Com quase tudo certo, o casal começaria uma nova etapa de suas vidas regada ao luxo que as gordas quantidades de galeões dos Potter, Black e dos Malfoy lhe davam direito.

Draco aceitou se casar mesmo que "informalmente" com Harry e com os arranjos feitos foram morar em uma bela casinha bem afastada em Grodric Hollow.

A residência que abrigaria os dois pombinhos era nada menos do que parte da herança bem merecida dos Potter para seu único filho, o herói sobrevivente.

Draco, lamentavelmente órfão, não ficou tão só no mundo após a morte de seus pais em uma fuga desesperada das garras das leis bruxas, Harry era seu universo, tudo o que ele merecia, então a vida era bela.

O loiro precisava de alguém que cuidasse muito bem dele e lá estava: Harry James Potter, ao seu dispor.

À medida que a convivência complexa aumentava, aumentava o numero de problemas entre os dois amantes. Ambos tinham certeza que o ódio caminhava lado a lado com o amor e mesmo que o amor se valesse, sendo um sentimento nobre, trazia com sigo outras mesquinharias, como raiva, apimentando pequenos conflitos no cotidiano de pessoas que se amam, se adoram e que convivem sob o mesmo teto.

O casamento entre eles tinha seus altos e baixos, mas nunca esteve perto de ter um fim. Os dois rapazes se amavam muito e eram teimosos demais para se separarem. Caso houvesse mesmo um divorcio, haveria também uma derrota mutua em suas vidas e se havia algo em comum entre eles, era não aceitar de forma amigável qualquer tipo de perda.

Ai essas coisas do amor! Tão deliciosamente complicadas!

Depois de muitos anos de graciosos incidentes na vida conjunta de Harry Potter e Draco Malfoy as pessoas que "acreditavam" na união deles ainda perguntavam qual era o segredo de tanto amor.

Harry apenas sorria, não tinha explicação para isso, bem que gostaria e por outro lado se tivesse não diria, pois ele sempre se matava para entender as coisas e por isso, somente por isso, não entregaria uma resposta tão valiosa para alguém sem ao menos a pessoa fazer o mesmo esforço que ele, na tentativa de descobrir.

Já Draco sempre dissera com o ar mais dissimulado que sua personalidade possuía, que o segredo do sucesso do relacionamento dos dois consistia em Harry ser completamente tonto e ele, ser completamente o oposto. Em outras palavras: "perfeito".

Entretanto, toda vez que as pessoas questionavam o casal sobre felicidade conjugal a pergunta pairava sem resposta na cabeça de ambos e depois do incidente "da banana caramelizada de Harry", Draco descobrira o segredo do seu relacionamento e tratou de ficar de bico calado.

O jeitinho Malfoy de ser, fazia com que Draco guardasse a descoberta para si. Egoísmo? Talvez sim, ou talvez não, o fato era: saber esse delicioso trunfo lhe garantia Harry pelo resto de suas vidas e isso já era suficiente para o loiro.

Os outros que se fodessem tentado descobrir a solução para as suas próprias respostas! Não seria ele, loiro e lindo a dizer o segredo do seu sucesso amoroso! Para que? Para alguém vir e tirar seu Harry dele? Humpf!

Draco sempre teve tudo do bom e do melhor. As melhores roupas, as melhores comidas e até certa parte de sua vida, por que não dizer? As melhores mulheres por companhia.

Contudo, nada, nada, se comparava ao prazer de saborear a banana caramelizada de Harry Potter e de ter sempre o sorriso do moreno voltado para si.

Acostumado a ser paparicado, Draco tinha com exclusividade dois elfos-domésticos para ele. Harry... hum, aceitou Dobby em sua humilde casa por pura gratidão, não gostava de mandar em ninguém, essa coisa de independência total e liberdade até a onde podia experimentar sendo "muito bem casado" mexia muitos com seus instintos mais primitivos. Bem lá no fundo, o moreno se sentia o provedor, era estranho depender de elfos, mesmo que fosse para limpeza e manutenção de sua residência.

Com o passar dos anos e uma maturidade ganha a galopes, Harry acumulou muitos dons, um desses tantos talentos que o moreno possuía se estendia à culinária.

Qualquer coisa que preparasse para comer se transformava em uma obra de arte em todos os sentidos, mesmo que Draco não reconhecesse para seu esposo, ele adorava quando Harry esfregava as mãos, sorria e dizia:

- Vou cozinhar hoje, Grey!

Isso sempre resultava em um belo almoço ou um belo jantar e sua tão querida sobremesa "a banana caramelizada".

Em um dia desses, não posso dizer ao certo qual (autora que tem problemas de memória e por consequentemente com datas é uma miséria...)

Harry voltou para seu lar, do seu tão exigente e lucrativo oficio, jogador de quadribol, se lembrando da captura do pomo no ultimo minuto. Brilhante semifinal de um dos principais torneios mundiais. Uma disputa muito acirrada entre os dois times e um belo desempenho da parte de Harry, fez com que o pomo estivesse sob sua palma fechada mais uma vez, garantindo a vaga para a final.

Um jogo memorável, ao qual Draco deveria ter aparatado no estádio para lhe buscar. Muito irritado por ter ficado esperando o marido por muito tempo e o loiro tão preguiçoso nem ao menos lhe mandou noticias para lhe tranquilizar, Harry subia a escada da sala para seu quarto na esperança de estrangular Draco assim que visse sua figura tão gloriosa, provavelmente relaxando deitado, dormindo para ser mais preciso.

O moreno chegou de mansinho, tirando as vestes do time dos Arpies espalhando as peças uma por uma na escada, sem se preocupar com a bagunça que produzia. Puído, suado e bravo abriu a porta.

Contudo, o que Harry viu fez seu sangue borbulhar de contrariedade. Draco estava muito desperto no aposento e conversava animadamente com uma moça muito atraente para os padrões héteros de qualquer ser.

Foi só então que reparou que o quarto do casal estava totalmente redecorado, para seu desgosto completo.

Draco lhe sorriu infantil, mas mudou completamente a fisionomia quando viu que Harry trajava apenas a parte de baixo e as meias. Não gostava, alias, odiava e não permitia que qualquer ser pudesse colocar os olhos nos músculos abençoados do marido de forma tão explicita. Era ele, somente ele, que tinha o privilégio de ter essa visão e por isso, logo desfez a careta satisfeita por Harry ter chegado em casa sem nenhum arranhão, o que não acontecia em todos os jogos.

Rapidamente Draco dispensou a moça, lhe pagando uma poupada quantia em galeões pela decoração recém feita. Almofadas e mais almofadas de pena de ganso espalhadas pela cama nova, pelo sofá novo...

A mudança era geral, o que abrangia até mesmo a reforma no closet que Draco tanto exigia.

Tudo na suíte era incrível e glamoroso. Seda javanesa felizmente estava de acordo com os altos padrões de Draco, mas nem o novo porta retrato de cristal na cabeceira de Harry com a foto dos dois abraçadinhos se beijando com animo fez o moreno sorrir de alegria com a surpresa que o loiro prepara.

Draco com toda a sua perspicácia notou e tão pouco se aguentou sem saber por que Harry ainda estava paralisado e emburrado, enquanto os dois ficaram a sós com metros e metros de puro bom gosto para "experimentar" e o moreno ainda estava imóvel, olhando para ele tão feito quanto uma gárgula mal humorada.

- O que foi? – Perguntou o loiro se ajeitando sensualmente na cama fofa, esperando pelo menos Harry se sentar próximo dele. Afinal mesmo que Harry não gostasse das cores, seda, pelica e fios egípcios eram soberanos, o moreno não poderia dizer que não gostava disso, seria ultraje máximo para um Malfoy.

- Não foi nada! – Harry se sentou a contra gosto na nova cama retirando as meias suadas jogando-as no chão sem cerimônias. Draco se aproximou esperançoso por um abraço quente, mas conforme deslizou mais para perto do marido, Harry se levantou rapidamente indo em direção ao chuveiro deixando um "animado" loiro completamente desgostoso em meio a um quarto inspirado no requinte e no desejo.

Com raiva, Draco não correu atrás do outro, somente bufou e xingou muito de ouvidos no chuveiro aberto por Harry. Era sempre assim, bastava o moreno dizer que "não foi nada" para Draco saber de uma forma ou de outra que estava encrencado.

Sono de beleza era uma das coisas em que o loiro acreditava piamente ser essencial e por isso desistiu de discutir com Harry o porquê de tanta raiva com a sua surpresa tão romântica.

Draco vestiu seu pijama suntuoso ainda prestando atenção no barulho da água que estava caindo sobre Harry e se forçou a deitar e dormir mesmo sem a menor vontade. Se Harry não iria aproveitar com ele as penas de ganso do travesseiro, que seja, Malfoy aproveitaria sozinho.

- Boa noite Harryyy! - Ele disse assim, fraco, porém meigo, mas disse, mais para o quarto e mais para ele do que para o marido que com certeza não escutara nada.

Bem, bem, não foi meigo de medo da cara de poucos amigos de Harry, os Malfoy não tinham medo, só receio. Todavia, usou seu raro tom gentil por que desejava "fazer as pazes" mesmo antes da briga com o moreno, que era fato, aconteceria.

Enquanto isso no chuveiro, Potter teve bastante tempo para pensar com carinho na surpresa de Draco, mesmo que isso lhe tivesse causado aborrecimento ao primeiro impacto.

Contudo o sono forçoso do loiro se aprofundou bastante antes que Harry saísse envolto em uma nuvem de vapor, somente de toalhas, com gotículas de água espalhadas por todos os cabelos, costa e abdômen, afoito por dizer:

- Me desculpe por ser insensível, Grey!

Foi com a maior cara de tacho, embora nem mesmo o astuto Harry Potter soubesse descrever exatamente como era a cara de um, que ele postou as mãos na cintura máscula com incredulidade se sentindo o rei dos idiotas e isso sim o moreno sabia dizer exatamente como era.

Ainda sem acreditar no sono tão profundo de Draco, ele bufou com indignação algumas vezes antes de se secar de verdade, já que não teria a menor graça ficar salpicado de água só de toalha quando não tinha o marido para lamber os lábios em sinal de gana pelo seu corpo.

Harry colocou seu modesto pijama enraivecido com o sono tranquilo do loiro e se deitou na cama gigante ao lado do belo adormecido. Draco foi completamente errado em fazer uma surpresa dessas, okay, mas uma coisa ficou registrada na mente do moreno: seda javanesa e penas de ganso em um padrão elegante de tons combinados a perfeição, com toques de prata e cristal aqui e ali, realmente eram mais confortáveis e mais atraentes do que espuma e tecido de algodão em azul bebê da configuração anterior, escolhida pelos Potter.

Todavia, Draco pagaria, há se pagaria. Fosse o que fosse ele pagaria por ter deixado Harry esperando por ele no estádio, pagaria mais ainda por ter mexido na decoração do quarto deles sem consultar o moreno, pagaria por ter dormido e não ter esperado pelo seu pedido de desculpas que provavelmente viria com seu corpo completamente disponível para ser abusado por Draco.

Antes de também adormecer, Harry se permitiu um bom tempo relaxando, somente tramando como se vingaria e por fim decidiu: não faria por enquanto a "tão adorada banana caramelizada" para Draco por um bom tempo, alias por um tempo indeterminado.

Só voltaria a fazer o doce preferido do outro quando esse lhe pedisse de alguma forma, inúmeras desculpas por todos os motivos que Harry achava necessário.

Antes de dormir se virou e beijou a face do loiro, sussurrando em seu ouvido.

- Durma muito bem meu Grey, por que amanhã de manhã é dia de cozinhar.

Sorrindo diabolicamente, Harry finalmente adormeceu, mas sem saber que seu adorado Draco ouvira suas palavras em seu sono superficial e quase despertou com o sorriso que deu.

Pobre Draco, mal sabia que seu inferno estava por começar.