B Capítulo 3
Albus e Rose recuperaram-se rapidamente. O diretor chamou Albus para uma conversa e o garoto foi até o escritório que estava cheio de quadros de ex-diretores. Ele notou que um deles de nariz adunco lhe observava por interesse. Ele não sabia quem era, mas ficou curioso.
- Então você é Albus Severus. - disse o homem. - Eu sou Severus Snape.
- Meu pai falou que você é o cara mais corajoso que ele conheceu.
O choque estava presente no rosto de Snape, como uma sombra.
- Devo confessar que a homenagem foi uma surpresa. - disse o retrato de outro ex-diretor morto, Albus Dumbledore. - Vejo que sua casa também é surpreendente.
- Também foi para mim. - admitiu Albus. - Mas irei ver o que o senhor Phineas quer.
Ele sentou-se paciente e esperou Phineas voltar do banheiro. Eles se encararam frente a frente e ele disse ao menino:
- Chamei-lhe para uma missão.
- Por quê?
- Existe alguém que não confio e preciso de sua ajuda para saber se posso.
- Explique.
- Há vários filhos de Death Eaters soltos pelo colégio e aquí escondemos um objeto precioso. Confiei o segredo a alguém, mas como saberei se posso confiar?
- E quem devo vigiar?
- O professor Ivy e todos os filhos de Death Eaters.
- Então Ivy sabe onde esse objeto esrá.
- Pusemos o feitiço Fidelius como seus avôs fizeram e pagaram com a morte. Torço para ser diferente comigo. Mas você tem que me ajudar.
- E por quê pediu a mim? Nâo ao meu irmão ou meu pai?
- Vi algo em você que me lembra a mim.
Que resposta estranha, Albus pensou, mas ignorou o fato. Ele se despediu e pensou "Agora tenho aula com os Slytherins. Bom para espionar Death Eaters".
Ele trombou com Scorpius Malfoy ao descer as escadas.
- Desculpe.
- Tudo bem. Quer sentar comigo na aula?
Scorpius franziu a sombrancelha, mas disse:
- Okay.
Os dois se dirigiram para a aula e viram o professor Ivy cujo sala tinha paredes coloridas espalhafatosas. Albus apostava que o tutor era homossexual. Ele e Scorpius sentaram-se e o professor começou a falar:
- Muitos pensam que essa matéria se trata de coragem, ousadia e atrevimento. Mas de que vale a coragem vazia sem a moralidade implícita nesse ato? O que move a coragem por trás da defesa contra as artes das trevas nada mais é a lealdade de princípios, éticos e morais que a impulsionam.
Os Gryffindors começaram a vaiar.
- Os corajosos também têm lealdade, quem tem lealdade também tem coragem. Bem vamos pegar o Manual do Bruxo e ler a parte de história da magia.
Albus ficou fascinado em ver como os Pharmacos, primeiros bruxos, como eles usavam a magia e as plantas para a cura. Viu como inquisição não foi verdadeiramente atribuída a magia somente, mas a inocentes também. parte do basilisco, ele mal sabia que os muggle imaginavam o basilisco parecido com galinha, pois eram inimigos. Scorpius parecia absorto também em sua leitura.
Na segunda aula, transfiguração. O novo professor que ascendera aquele ano era simpático e brincalhão. Chegou a perguntar a Albus como se sentia sendo um oleiro (Pot-ter). Todos riram, Albus ficou meio ofendido porém. Ele decidiu usar a capa de invisibilidade para espionar Ivy e saber suas intenções.
Durante o treino de Quadditch ele tivera que agarrar várias bolas de baseball, para depois iniciar o treino oficial. Albus acertou todas e foi considerado um prodígio do esporte. A equipe de Hufflepuff estava animada. Fazia tempo que não venciam, mas dessa vez certamente seria diferente.
Na noite ele esperou os colegas dormirem, pegou a capa e dirigiu-se para fora do salão comunal procurando o quarto do professor, mas ao abrir a maçaneta (ele aprendera o feitiço alohomora com sua tia Hermione) teve uma decepção: o quarto estava vazio. Ele tentou ver próximo das masmorras, mas nada. Até que teve uma brilhante idéia:
- O mapa marauder está com James!
Tão tonto que nem cogitara antes. Com isso, dormiu placidamente.