Parte 3: Nova vida Em Nossas Vidas


"E agora, senhoras e senhores, fazendo sua estreia no balé 'O Quebra-Nozes', recebam...SHINA RICCARDI."

As cortinas abriram-se depois do apresentador deixar o palco, exibindo o cenário do famoso balé e no meio dos bailarinos, encontrava-se Shina vestida como a bailarina principal. Seu traje branco similar a de uma fada era algo exuberante e ela em si nunca se imaginou tão bonita e atraente, exceto quando saia para jantar e outros compromissos ao lado da pessoa que mais amava.

E falando nela, Saori não tirava os olhos nem um minuto da imagem maravilhosa refletida por sua esposa. Sentada na primeira fila, sentia-se bem acomodada em poder contemplar a atuação de Shina, que depois de 2 anos treinando balé e dança coreografada, pôde finalmente ter sua chance de dançar num palco. Claro que Saori a ajudou em seus exercícios e melhorias na habilidade, contudo a mulher da cabelo verde estava determinada a obter sua oportunidade artística por méritos próprios, o que deixou Saori contente e orgulhosa pela atitude determinada da companheira.

Os passos dados por Shina eram como poesia ativa e literal. Era impressionante como uma mulher, que treinou por toda a vida pra ser uma lutadora terrível e durona, hoje se parecia mais com uma flor doce e gentil. Até a amazona se surpreendia pelo desempenho desenvolvido e o quanto o amor havia mudado sua vida, especialmente por tê-lo achado numa jovem linda e carinhosa que a consolou e a amou num dos momentos mais angustiantes de sua vida.

Quando a apresentação terminou, uma gigantesca salva de palmas tomou por completo o salão. Os atores e atrizes, mais o elenco de apoio e o diretor do show agradeceram à plateia e dentre todos, Shina era a mais emocionada por sua esposa ter assistido seu espetáculo. A troca de olhares das duas era bem evidente a prova do amor delas.


"Shina, meu amor. Estava tão linda. Era como um anjo dançando nas nuvens." Saori abraçou a amante depois de deixarem o teatro quando caminhavam pela calçada coberta pela neve que caia.

"Obrigada, Saori, por me apoiar...e por não me apoiar em mexer os pauzinhos pela oportunidade. Sabe como é importante alguém poder vencer por seus esforços próprios. Quis provar a mim mesma ser capaz de subir sozinha."

"E me orgulho de você. Meus parabéns." A mulher de longos cabelos roxos beijou sua amada e seguiu pelas ruas com ela, procurando um táxi. "2 anos. 2 anos de um casamento feliz e seguro. Quantos podem desfrutar de algo tão magnífico?"

"Creio que os verdadeiramente apaixonados e que sabem o valor de se ajudarem. Lembra da nossa lua de mel no Rio de Janeiro?"

"Como esquecer? Claro, começamos o dia na praia de Ipanema..."


Flashback

Era um dia de calor bem escaldante, típico da famosa praia que é um dos cartões postais do Brasil. Saori e Shina tinham acabado de chegar e procurado um ponto na areia. Pessoas de várias regiões do mundo vinham de longe só para relaxarem nas mornas areias daquela praia.

"Uau, Saori. Quando falou da beleza de Ipanema, não exagerou quanto ao número de turistas que o lugar recebe todos os dias, sem contar como as mulheres são ousadas em se exibirem."

"E elas não serão as únicas a se mostrarem." Comentou Saori ao tirar sua canga, expondo seu esguio corpo num biquíni azul bem fino, mas tão fino que a calcinha mal segurava as nádegas. Shina tinha um pouco de apreensão quanto a ser expor, contudo por insistência do suplicante olhar de sua mulher, acabou cedendo e tirou a saída-de-banho, mostrando estar usando um biquíni laranja quase do tamanho do de Saori.

"Preciso dizer, está uma doçura assim."

"É, acho bem bonito, mas é como se usasse só uns trapinhos. Não me admira os trajes de banho brasileiros serem tão populares em praias e piscinas." Shina buscou ver seu traseiro bem exorbitante segurado pela calcinha que ia sumindo. "Ih. Meu biquíni tá meio que indo pra dentro da minha bunda."

"Pelo menos, está indo pra um bom lugar, mas depois terei o maior gosto de buscá-lo. Vou adorar fazer isso quando voltarmos pro hotel e poder...comer sua bunda." Saori tocou com suavidade e malícia a retaguarda de sua companheira. Shina ficou com o rosto avermelhado pela ação, ainda que estivesse gostando.

"Err. Vamos deixar isso pra quando...estivermos num lugar mais íntimo. E então, quer passar óleo nas minhas costas?" Shina mostrou o fraco de loção, dando-o pra Saori, animada pelo pedido.


Mais tarde, já quase noite, as recém-casadas andavam pelo Calçadão de Copacabana, aproveitando para ver a bela paisagem que a noite criava naquele lugar.

"Devo dizer, Saori. O Calçadão é de fato uma obra de arte. Dá a impressão de que podemos pegar as estrelas nesta hora."

"Viu como valeu a pena virmos? Que lugar mais incrível para usufruirmos de nossa viagem de lua de mel?"

Shina não poderia estar mais de acordo. Durante seu período de treino, assim como outros cavaleiros, precisou se dedicar ao dever de proteger Atena e todo o ideal de justiça que a deusa representava pela segurança do mundo, sendo incapaz de ver o que as pessoas normais podiam gozar da vida, mas agora que o mundo se encontrava salvo dos ataques de deuses do mal e outras entidades, graças ao sacrifício de Saori em abdicar de sua divindade e poderes para garantir o proteção perpétua do mundo, tinha que estar feliz de não só estar livre do dever de combater servos de deuses e demônios, mas de usufruir da vida normal de uma mulher casada com seu verdadeiro amor. Saori pensava exatamente dessa maneira.

"Sim, minha linda. Pode não ser mais uma deusa, mais para mim...sempre será a pessoa mais adorável do mundo." Shina encostou a cabeça no ombro de Saori, que se sentiu confortada pela bela mulher que aceitou compartilhar sua vida com ela.

Deixando o Calçadão, as duas foram andando por uma rua menos iluminada e com quase nenhuma movimentação, usando como atalho pra chegarem ao hotel. De tão distraídas, nem se deram conta de alguns vultos surgindo por trás de uns contêineres de lixo espalhados. Por fim, 4 homens encapuzados empunhando armas cercaram as duas.

"Tá certo, gostosas. Vão passando a grana e tudo de valor que tem aí, falei?" Disse o que parecia ser o chefe do bando.

"Por favor, não façam nada. Faremos o que quiserem." Pediu Saori, buscando manter a calma.

"Estou certo de que sim, lindinha, e vocês tem sorte, pois em geral a gente pega o dinheiro e dá uma provada nas freguesas, mas como hoje é a primeira segunda do mês, só vamos tirar seus bens."

"Ei, não sei, não, chefe. Tem certeza de que não tá a fim de tirar uma casquinha?" Comentou um dos bandidos, chegando perto de Shina, esperando ao lado da esposa.

"Pois é, cara. Não dá pra fazer uma exceção hoje? Não é todo dia que provamos japinhas tão gostosinhas." Respondeu um terceiro.

"Olhe aqui. Se fosse vocês, saiam agora daqui. Não vou avisar de novo."

"Sério mesmo, cabelinho de limão? Se não sairmos, o que farão? Nos bater com golpes de karatê? Ha, ha, ha, ha..." Entretanto, na hora em que o quarto membro do bando ria, ele pareceu ter voado longe no mesmo instante, caindo dentro de uma lata de lixo e sua arma, pousando perto dos pés de Saori.

"Mermão. Que diabo foi isso?"

A reposta à indagação do segundo ladrão veio quando Shina, depois de derrubar o primeiro, caiu no braço contra ele e o terceiro, aplicando constantes socos e chutes em velocidade cósmica para depois jogá-los como pedras. Depois de ver os cúmplices caídos, o chefe tentou correr, mas de nada valeu, pois a amazona de Cobra o deteve e o abateu com seu golpe.

"VENHA COBRA." Num impulso rápido, o ladrão vencido caiu todo socado e ferido com marcas de garras no corpo, deixando muitas feridas ensanguentadas. "Bando de inúteis. Até os guardas mais fracos do Santuário teriam resistido mais tempo." Shina parecia tão confiante de sua proeza que nem notou o que lhe vinha por trás.

"Cadela. Usa seu kung fu contra isto." O primeiro bandido avançou contra a amazona com um punhal erguido e ela se virou num momento. De repente...um estouro e uma mancha de sangue espirrando pelos lados. No chão, se viu o punhal caído e logo em seguida, um polegar jogado longe. Shina viu o criminoso segurando sua mão ferida e logo que se virou para a frente, Saori estava lá, empunhando o revólver recém-disparado. Largando a arma, a moça veio para perto da amante.

"Shina. Tudo bem aí?"

"Estou. Não são uns bandidinhos que darão um fim a uma amazona tão cedo. Mas tenho que lhe contar: fiquei pasmada por te ver usando um revólver, embora Atena fosse contra o uso de armas."

"Não sou tão inocente quanto aparento. Sei que o Brasil é um lindo país, mas estou cinte de como a violência é predominante. Já tive um pouco de treino com armas de fogo antes. Não gosto delas, mas sei quando elas são necessárias, mesmo quando ainda não tinha tido consciência de que era Atena." Saori deu um abraço na esposa, quase chorando. "Fico aliviada de que não se machucou."

"Mais aliviada estou eu. Nem sei o que faria se eles tentassem encostar um dedo em você. Agora, vamos sair daqui logo. Estou louca por um banho e...de você me tirar o biquíni. Consegue fazer isso com os dentes?"

"O que acha de eu fazer surpresa se posso ou não?" E deixando os bandidos feridos onde estavam, o feliz casal retomou seu caminho.

Fim do flashback


"Nunca vou esquecer daquelas férias. Com razão que te amo, Saori. É uma caixinha de surpresa com uma atrás da outra."

"Vindo de você, tudo que sai de sua boca é um doce." As duas se beijaram no rosto e retomaram o caminho pelas ruas de Tokyo, buscando por um táxi para levá-las para casa, já que não seria conveniente andarem de limusine por desejarem evitar atenção desnecessário, embora fosse inevitável alguns fãs do balé virem até Shina e lhe pedirem autógrafos e selfies.

Um pouco mais à frente, o belo casal feminino se deparou com algo chocante: uma mulher caída no chão, com aparência de grávida, com um homem e uma mulher parecendo estar se divertindo de sua desgraça. Sacando seu celular, Shina bateu umas fotos rápidas do casal, incluindo da placa do carro em que iam entrar. As duas avançaram bem ligeiro até onde estavam as desafortunada e os dois abusados, que quando se deram conta que vinha alguém, fugiram rua afora. Saori foi até a pobre mulher enquanto Shina deteve um táxi, praticamente se jogando na frente dele.

"Ei, ei. Fale comigo. Você está bem? Foi assaltada?"

"N-não. Foi traída pelo meu marido e a amante dele. Me deixaram agonizando aqui...Arghhh, as contrações. O bebê vai nascer."

"Tenha calma que vamos socorrê-la. Venha, Shina. Me dê uma ajuda." Atendendo ao pedido, a mulher de cabelo verde segurou a gestante de um lado, ao passo que Saori pegou-a pelo outro braço, colocando-a no carro e levando-a ao hospital.


Na sala de espera, Shina e Saori aguardavam um tanto aflitas pela volta do médico. Saori não tirava da mente o que a mulher, Kimiyo, tinha lhe dito, sobre que o marido a pôs para fazer uma dieta rigorosa, alegando que 'sua gordura extra' o envergonhava diante de todos. Kimiyo, no entanto, soube que na realidade estava grávida e tentou contar ao marido, mas vendo-a com uma amante, caiu em choque, em parte pela fraqueza que a consumia pelas dietas e exercícios irregulares. Quis contar que esperava um bebê, mas o marido não lhe acreditou e zombou dela com sua amante, abandonando-a como um animal abatido.

Shina, por sua vez, mal continha sua raiva por existir homens que maltratavam a própria companheira e deixando-a na hora da necessidade, como se a promessa de estar ao lado dela no melhor e no pior feita no casamento não lhe valesse nada. Ela tinha feito esse juramento pra Saori em sua união matrimonial e preferia morrer do que quebrá-la. Saori notou a tensão da esposa e deu-lhe a mão com intenção de tranquilizá-la.

Após uma longa espera, o médico veio até elas. "Senhoras."

"Já era hora, doutor. Qual a situação?"

"Bem, senhora Saori, tenho uma boa e uma má notícia. A boa é que a menina nasceu bem. Talvez um pouco mais magra que o normal, mas para qualquer efeito, está ótima."

"Isso é bom. Graças que chegamos na hora, mas e a...má notícia?" Shina quis saber. O médico meio que baixou a cabeça com ar desanimado.

"Receio que o estado da mãe seja crítico. Devido ao enfraquecimento pelas dietas e exercícios inadequados, temo ser um quadro clínico bem desfavorável."

"Mas é tão ruim assim? Se for preciso, pagaremos o tratamento. Dinheiro não será problema."

"Lamento dizer, mas está acima do que pode ser feito. Sendo sincero, acho que ela não passará desta noite."

As palavras vieram como uma martelada na mente das mulheres. Saori estava pronta pra chorar, mas Shina lhe amparou. Tendo se recuperado e um pouco mais tranquila, Saori perguntou ao doutor se podiam ver Kimiyo. Ele permitiu.


"Kimiyo? Está acordada?"

"S-sim, Saori. Entrem." Saori e Shina entraram no quarto e foram até a ex-gestante, segurando sua nenê adormecida. "Agradeço por me terem me ajudado. Se não fosse terem me achado, nem sei o que ia..."

"Poupe suas forças. Não tem que agradecer. Vimos que estava em dificuldades e a socorremos. É isso que as pessoas boas devem fazer."

"Pessoas boas como você e Shina. Não hesitaram em ajudar uma completa estranha que nem teve uma palavra de consideração do marido. Eu amei ele e me devotei com amor e carinho e o que o vagabundo faz? Me larga por uma vadia qualquer só porque queria um filho."

"E de nada valeu ter dito que estava grávida?"

"Nada, Saori. O canalha pensou que eu inventei uma desculpa pra não emagrecer."

"Quanto à ele, não se preocupe. Passei a foto dele com a mulher e a placa da carro. Com sorte, vão apodrecer na cadeia por abuso." Shina contou toda orgulhosa. Kimiyo e Saori acharam graça na pose heroica feita pela amazona.

"Vejo porquê são um casal tão amoroso e simpático. Urghhh."

"Está passando mal? Vou chamar o doutor."

"Não, não precisa. Já sei da minha condição e a cada minuto, parece que tudo está mais escuro. Saori, Shina. Preciso lhes pedir. Cuidem...da minha...filhinha. Sei que serão...boas mães para ela."

"Quer isso mesmo? Não se importa de...?"

"Nem um...pouquinho, Saori. Vejo que são boas...moças e do que me contaram, serão a...família que ela merece." Kimiyo deu um último afago e um último beijo ao bebê antes de dá-lo para Shina.

"Está certo. Vamos cuidar dela, mas não deseja lhe dar um nome?"

"Sim, eu desejo. Ei, olhem na janela." As duas viram pelo vidro a neve que seguia devagar em sua queda. Kimiyo sorriu com esforço. "A neve...é tão...linda, tão pura...quanto minha bençãozinha. Esse é o nome dela. Mais um favor: nunca deixem aquele...monstro levá-la ou mesmo chegar perto...dela."

"Sim, nós juramos. Ela será feliz conosco e nunca a abandonaremos." Saori segurou a mão de Kimiyo, ainda sorrindo enquanto seus olhos fechavam devagar. O monitor de batimentos começou a dar um 'bip' longo, indicando a parada completa do coração. O casal fechou os olhos em sinal de respeito pela amiga falecida.

Logo, o corpo de Kimiyo foi levado pelos enfermeiros. Saori, com o bebê em seus braços, e Shina discutiam com o médico.

"Estão certas de sua decisão?" "Em definitivo, doutor. Esta pobre criaturazinha precisa de um lar e prometemos para Kimiyo cuidar dela."

"Saori fala por mim. Além disso, estávamos pensando em adotar uma criança. Não pensamos que seria uma tão novinha, mas já que veio até nós, vamos fazê-lo. Há problemas de a levarmos para casa hoje?"

"Bom, ela aparentemente está bem apesar do parto prematuro, mas sim, vocês podem levá-la. Venham comigo assinar os documentos."

"Certo, e liberem também a papelada pra liberarem o corpo de Kimiyo. Ela merece um enterro digno e pagaremos com gosto." Falou Saori. O médico mostrou-se contente por aquelas mulheres serem tão amáveis, não só pela criança, mas por se importarem com a mãe recém-falecida.

"Certo. Agora, somos uma família completa. Certo, querida?"

"Sim, Shina, somos sim. Você, eu e você...Yuki."


Estando em seu lar aconchegante, o belo casal trocou de roupa e ficaram na sala, admirando e acariciando sua nova filha. Não demorou para a menina começar a chorar, indicando estar com fome.

"Certo, Yuki, hora de mamar. Tome seu leitinho bem gostoso pois a mamãe tem bastante." Saori disse com alegria, pondo o rosto de sua nova filha junto ao seu seio, permitindo amamentá-la.

"Puxa, que fome. Será que todo recém-nascido é tão guloso? Quer dizer, eu já provei do seu leite e é muito saboroso."

"Muito obrigada pelo elogio, ainda que vive me elogiando."

"Ei, sobre você, sabe que é verdade. Deixe eu alimentá-la agora. Afinal, também sou mãe dela."

Saori consentiu e deu Yuki à ela, que expôs o seio para fora, dando de beber a filha.

"Viu? Ela gosta do meu leite, também." "Não duvido, paixão. Aliás, acho que também quero um pouquinho."

Shina riu contente e logo, deu seu outro seio pra Saori chupar. A amazona sentia seus mamilos chupados e lambidos pelas duas pessoas que mais amava e como sentia-se realizada for formar com elas sua maravilhosa e feliz família.

Continua...


Não ia deixar passar a oportunidade delas serem mães, seja tendo um bebê ou adotando uma criança. Andei vendo uns vídeos no facebook de animações sobre mulheres abandonadas ou traídas pelo marido e se tornando mães solteiras, na maioria dos casos dando a volta por cima, embora alguns tenham terminado tragicamente. Daí me veio a ideia da Kimiyo.

A parte onde Saori arrancou num balaço o polegar do assaltante eu tirei de um mangá onde uma policial fez igual, só não lembro de qual mangá foi.

Com respeito ao nome da bebê, Yuki é neve em japonês e me pareceu um nome bem simpático.

Pensei como ia se dar caso elas decidissem ir pro Brasil, mais precisamente o Rio de Janeiro. Se os cavaleiros fossem reais e estivesse no Rio, pobrezinha da criminalidade em geral. Ia sumir num dia só.