No dia seguinte
Gina entra mais apressada do que de costume. Ela está ansiosa para contar ao seu chefe a estranha conversa que ela e seus irmãos tiveram, a ruiva fica decepcionada ao ver que Kim ainda não chegou. Decepcionada e cismada, seu chefe nunca se atrasa.
Ela encontra Neville que também está à procura do chefe. Gina olha para o amigo, se ela não falar algo vai acabar explodindo.
- Você não imagina o que aconteceu! – ela e o legista falam quase ao mesmo tempo e se entreolham assustados.
Gina está louca para compartilhar o que aconteceu, mas a sua curiosidade é mais forte. Então ela diz:
- O que foi, Nev? O que você descobriu?
O legista respira fundo - Eu fui à casa de um amigo e assistimos a alguns filmes antigos e você não vai acreditar, mas em um deles havia uma cena exatamente igual ao modo em que nós achamos o corpo no hotel.
Gina olha pra o amigo enquanto luta para não deixar seu queixo cair – você está mesmo aqui me dizendo que a nossa cena do crime foi copiada de uma cena de filme?
- Não apenas uma cena de filme – Neville diz – de uma cena clássica de Alfred Hitchcock, um filme chamado Psicose, informações do pai de um amigo meu. Eu juro, Gina! A cena era exatamente igual! A mulher loira, as facadas, a posição que o corpo se encontrava. Se eu não tivesse visto não acreditaria.
- Caramba! – Gina diz estupefata – isso eu não esperava.
- Mas o que você ia dizer? – Neville pergunta – tem a ver com o nosso caso?
- Não sei ainda – Gina diz – mas foi no mínimo estranho. Você sabe do nosso concurso, não é? – ela vê o legista assentir com a cabeça – pois bem, ontem a gente estava relatando nossos casos e você não vai acreditar, todos nós tínhamos casos de mulheres mortas das mais diferentes formas, mas depois as autópsias revelaram uma overdose!
- Estranho... Neville diz – havia mais alguma coisa?
- Todas as mortes eram bem estranhas, resumindo... – a ruiva para um pouco e diz – um corpo sem um grande pedaço de pele nas costas, outro coberto por uma substância transparente semelhante à graxa e um corpo dentro de um freezer... Neville? – a ruiva vê que seu amigo empalidece.
- Por favor – ele olha assustado pra ela – não me diga que ela tinha um buraco de gancho nas costas.
- Como você sabe? – Gina diz estupefata. Ela leva a mão à boca e olha para o amigo. Neville não fala nada, mas eles se conhecem bem o suficiente para saberem o que se passa em suas mentes.
Há um serial killer à solta...
XXXXX
Enquanto isso
Kim Shacklebolt entra apressadamente nas dependências da Scotland Yard, é muito raro que chefes de departamento sejam chamados, mas quando isso acontece nunca é algo bom.
Ele vê Alastor Moody, o chefe, mais do que isso o homem foi o seu mentor quando mais jovem e várias vezes já o chamou para compor a sua equipe, mas ele está bem onde está mesmo que muitas vezes ele ficasse tentado em aceitar os convites, Kim tem uma família e ele sabe que a Scotland Yard iria lhe tirar o tempo com a sua esposa e filhos, então não foi difícil pra ele tomar uma decisão, o que não o impede de ajudar quando convocado.
Moody o cumprimenta de maneira formal e o conduz para uma sala onde ele vê que estão presentes os chefes de várias divisões, como ele previa algo grave aconteceu principalmente pela presença de alguém que só é chamado quando as coisas não estão boas.
- Bom dia, senhores – Moody começa – creio que vocês já se conhecem e também conhece o senhor Harry Potter que gentilmente aceitou colaborar conosco
Os presentes aguardam em silêncio, o superintendente continua – eu creio que todos vocês devem ter notado um aumento nas ocorrências envolvendo mortes por overdose em seus distritos – Kim vê que muitos assentem com a cabeça, Moody continua – eu sei que muitos de vocês estão pensando que isso não é algo incomum e eu não posso deixar de concordar que isso não é algo que nos espante. No entanto elas estão acontecendo em um ritmo maior do que o usual.
- Desculpe a pergunta – Kim ouve uma voz ao fundo – mas mesmo que seja um grande aumento, mortes por overdose não deveriam ser algo da alçada da Scotland Yard. Quer dizer, pode ser que tenha havido um carregamento ruim. Não que não deva ser combatido, mas não entendo o porquê de vocês estarem envolvidos.
- Bem... – quem fala agora é Harry Potter – se o senhor Moody me permitir, eu posso responder esta pergunta – ele olha para o homem que assente com a cabeça – mortes por overdose não são incomuns, como já foi dito antes se os corpos fossem encontrados em becos, hotéis baratos, esses lugares em que vocês estão acostumados. Todo mundo sabe que quando um viciado tem uma overdose e está acompanhado, essas pessoas tendem a fugir e largar o pobre a sua sorte e isso sem dúvida não seria um caso para a Scotland Yard, mas o que temos visto são corpos mortos por overdose em locais totalmente atípicos, como se tivessem sido desovados – ele pega uma pasta – quando eu fui chamado, eu pesquisei e pude notar que sempre são mulheres jovens e que estavam nas ruas. Não havia nenhuma queixa de desaparecimento, o que me fez concluir que não possuíam família ou que já não entravam em contato com elas há algum tempo. Isso é comum, eu sei. Mas o que não é comum é o padrão que eu detectei.
Os presentes ouvem em silêncio, curiosos. Harry continua – como vocês sabem muitas pessoas usuárias de drogas acabam tendo uma overdose que leva a morte, é sabido também que muitas destas pessoas não têm família ou não convivem com as mesmas, mas nós sabemos que as pessoas que vivem nas ruas de uma forma ou de outra acabam se protegendo, isso é necessário para sobreviver, então quando eu fui chamado, eu comecei a pesquisar estas mortes e descobri que um número preocupante de moradoras de rua e prostitutas andou sumindo nos últimos meses e por coincidência são pessoas que por algum motivo não criaram laços nos lugares que frequentavam, pelo menos não o suficiente para que alguém sinta falta.
- Um número grande? – Kim não resiste em interromper e perguntar – grande quanto?
- Pelo menos cinquenta mulheres nas mais diferentes áreas da cidade – Harry diz – mulheres das quais não temos nenhum tipo de informação, não sabemos seus nomes verdadeiros, famílias nem nada do tipo, e algumas destas mulheres foram encontradas, todas mortas por overdose.
- Isso quer dizer que existe alguém matando moradoras de rua e prostitutas por overdose? – uma voz ao fundo se faz ouvir.
- Não podemos ainda afirmar – Moody diz – o que queremos de vocês é que prestem atenção a esse tipo de ocorrência. Nós sabemos que os departamentos não dão a estes casos a devida importância e, por favor, não venham disser que não é assim – ele vê que vários presentes se entreolham envergonhados – pode ser que exista algo a mais nesta história.
E dizendo isso o chefe da Scotland Yard dá por encerrada a reunião.
- Shacklebolt – ele diz antes que Kim se retire – se você tiver um minuto...
- Pois não – Kim diz, curioso.
- Eu sei que você não tem interesse em se juntar a nós – Moody diz com um suspiro - e eu não vou insistir nisso, mas se você puder colaborar conosco neste caso. Como você deve ter deduzido, há uma grande probabilidade de termos um serial killer a solta.
- Eu percebi – Kingsley diz com um suspiro – e eu me atrevo a dizer que com o número de mulheres desaparecidas, ele deve estar atacando a um bom tempo.
- Sim – quem fala agora é Harry Potter – faz alguns meses que eu fui chamado e notei o desaparecimento, mas infelizmente não temos mais nada por enquanto. Não há corpos, pelo menos não tantos, a não ser estes encontrados com overdose.
- Você acha que há possibilidade delas estarem vivas? – Kim pergunta. A despeito do homem a sua frente ser bem mais novo que ele, Kim sabe que Harry Potter é uma das mentes dedutivas mais brilhantes, só deus sabe porque ele nunca aceitou fazer parte da Scotland Yard.
- Infelizmente não – Harry diz – não é muito fácil manter tantas mulheres em cativeiro e como algumas já foram achadas, penso que é questão de tempo para encontrarmos mais corpos.
- Nós vamos fazer uma força tarefa para resolver o caso - Moody diz – e gostaríamos que você participasse – ele vê Shacklebolt assentir com a cabeça – você tem carta branca para recrutar alguns do seu departamento, nem preciso dizer que isso deverá ficar sob o mais absoluto sigilo. Se a imprensa souber de algo assim, nós teremos mais problemas que soluções.
- Entendo... – Kim diz – e concordo, mais alguma coisa?
- Por enquanto não – Moody fala – se não tivermos nenhuma novidade, nos reuniremos depois de amanhã e você enquanto isso analise e recrute seu pessoal, eu quero os melhores.
- Não imaginaria outra coisa – Kim diz se despedindo com um aceno de cabeça.
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Enquanto isso
Gina anda de um lado para o outro. Definitivamente ela está apreensiva, a ruiva quer conversar com seu chefe e contar o que aconteceu, no entanto ele ainda não chegou e isso é definitivamente incomum. Shacklebolt nunca se atrasa a não ser que algo tenha acontecido com alguém da família, ela pensa preocupada com a esposa e os filhos do seu chefe.
Ela sabe que deveria ir às ruas ou revisar seus relatórios, mas Gina não está com cabeça pra isso, a sua mente trabalha furiosamente, tem algo muito estranho acontecendo e a sua experiência diz que não é algo bom.
A ruiva emite um suspiro aliviado quando vê seu chefe passando pela porta.
- Ué, menina, o que você está fazendo aqui? – Ele questiona intrigado – pelo que eu te conheço, há essa hora você estaria nas ruas tentando achar alguma pista.
- Eu sei – Gina diz – mas eu tinha que te falar. Aconteceu uma coisa ontem que talvez seja importante, você tem um minuto?
- Pra você sempre – ele sorri. Gina é uma das suas agentes mais capazes e se ela tem algo a dizer, ele sempre vai ouvir.
- Me dá só um segundo, eu vou chamar o Neville – ela diz e sai antes que seu chefe tenha tempo de perguntar o que o médico legista tem a ver com essa história.
Pouco depois Gina chega com o colega. – eu começo – ela diz e vê Neville assentir com a cabeça – eu fui almoçar na casa dos meus pais ontem e nós, eu e meus irmãos, sempre conversamos sobre nossos casos e veja só – ela respira fundo – todos nós tínhamos casos de mortes estranhas que depois descobrimos ser mortes por overdose
- Eu já havia notado – Shacklebolt diz – andei conversando com outros chefes de outras regiões e isso está acontecendo
- Mas não é só isso, chefe – Gina diz, ela olha para o legista – conte a ele sobre os filmes, Nev.
- Filmes? - Shacklebolt olha para os dois sem entender – o que um filme tem a ver com isso?
- Olha só o que aconteceu – Neville começa – eu fui à casa dos pais de um amigo e assistimos alguns filmes antigos e a nossa vítima do hotel, ela estava posicionada exatamente como a cena de um desses filmes.
É difícil ver Kingsley Shacklebolt ficar sem palavras, mas neste momento ele está.
- Como isso é possível? – ele finalmente balbucia
- E não é só isso – Neville continua – nós assistimos dois filmes sobre serial killers. Psicose, cuja nossa vítima estava posicionada igual à famosa cena do chuveiro, provavelmente você já deve ter assistido – ele vê o chefe assentir com a cabeça – e o outro filme foi o massacre da serra elétrica.
- E o meu irmão, Rony, que trabalha com a narcóticos me contou que eles acharam um corpo que estava recriando um dos assassinatos deste filme também – Gina diz.
Mais uma vez Kim está sem palavras. Ele pode até perder as palavras de vez em quando, no entanto ele não perde a ação. Então ele diz – vocês dois, venham comigo agora!
A ruiva e o legista se entreolham e seguem o chefe sem entender muita coisa...
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Quase ao mesmo tempo
Harry passou rapidamente pela universidade para pegar alguns trabalhos para corrigir e foi para casa. Para a sua sorte, os reitores acham que o fato dele colaborar com a Scotland Yard trás prestígio para a instituição e não se importam com seus horários flexíveis, desde que ele ministre as suas aulas.
Muitas vezes ele já foi questionado sobre o motivo de não aceitar o emprego como investigador de maneira integral, mas Harry sabe que não pode. Uma coisa é colaborar com seus conhecimentos analíticos e dedutivos, outra coisa é ter isso como seu trabalho integral. Harry sabe que as pessoas perdem muito quando estão nesse tipo de trabalho, ele aprendeu isso na própria pele.
Ele coloca uma chaleira no fogo para fazer um chá e se concentrar no trabalho e quem sabe assim tirar da sua cabeça a sua visita à Scotland Yard e as mulheres desaparecidas. Não é sempre que eles o chamam, mas quando o fazem é sempre algo grave e Harry sempre se vê compelido a ajudar por mais difícil que seja.
Harry se lembra que quando era um garotinho. Seu maior desejo era ser um policial, ele e Neville passavam horas inventando investigações e mistérios para desvendarem. Ele sorri ao pensar que de uma forma ou de outra eles passam seu tempo ajudando a desvendar esses mistérios, o amigo como médico legista e ele, bem, ele faz o que pode.
Por falar em Neville, Harry se lembra que o amigo ficou bem cismado com alguma coisa depois da sessão de filmes. Geralmente ele e seu pai ficam comentando os filmes durante algum tempo, mas dessa vez Neville parecia longe como se estivesse processando alguma coisa. Harry faz uma anotação mental para se lembrar de perguntar sobre isso da próxima vez que se encontrarem e com um suspiro pega seus trabalhos para corrigir.
Antes que o ele comece as suas correções, seu celular vibra. Ele olha rapidamente e com um suspiro deixa os papeis de lado e se prepara para sair, algo aconteceu...
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Um pouco antes
Gina olha para as paredes do local. Ela ainda não acredita que está nas dependências da Scotland Yard. Desde menina ela sonha com esse dia, é como se todos os seus desejos de infância se realizassem. A ruiva tem que se conter para não parecer uma criança em uma loja de doces.
- Você já percebeu que está quase quicando, não é? – Neville não resiste em provocar a amiga, ele sabe que o sonho de Gina é fazer parte desta instituição.
Não enche, Nev! – a ruiva lhe dá um olhar furioso – você não sente tipo um frio na espinha só em estar aqui?
- Na verdade, eu sinto – o legista diz olhando para a porta por onde seu chefe entrou deixando os dois aguardando – mas pelos motivos diferentes. Pelo tempo que o Kim esta lá, eu presumo que não deve ter acontecido nada bom.
- Isso é verdade – Gina concorda olhando para a porta – eu entendo que a gente dê a ele uma informação como a que demos e ele venha correndo pra cá – ela olha para o amigo – mas definitivamente eu não entendi o que estamos fazendo aqui.
Antes que Neville possa responder, a porta se abre e Shacklebolt sai. Se antes o legista achava que Gina estava prestes a dar pulinhos, agora a ruiva está a ponto de ter uma síncope. Em sua frente está Alastor Moody, superintendente da Scotland Yard em pessoa.
- Feche a boca – Neville sussurra sorrindo e leva uma cotovelada da amiga que se recompõe bem a tempo, pois neste momento Shacklebolt se aproxima e faz as apresentações.
- Weasley, Longbottom – Shacklebolt fala – eu quero que conheçam Alastor Moody, superintendente da Scotland Yard – ele se volta para Moody – são eles que descobriram a ligação entre os assassinatos e acho que são perfeitos para compor a nossa força tarefa.
Gina luta para não gaguejar e não desmaiar enquanto diz com a voz tremulante – muito prazer, senhor.
- O prazer é meu, menina. - Moody diz enquanto aperta a mão dela – O seu chefe disse que vocês conseguiram achar uma ligação totalmente inusitada, e isso nos seus momentos de folga. Essa atitude vai totalmente de acordo com o meu lema, vigilância constante.
- Foi um pouco de sorte, senhor – Neville diz modestamente
Moody olha para o legista – não, isso não foi apenas sorte. Foram mentes atentas, exatamente o que nós precisamos para desvendar esse caso. E então, vocês concordam em nos ajudar?
Concordar em ajudar? Gina fala para si mesma. Ela seria capaz de vender um rim para conseguir uma oportunidade como essa, a ruiva tenta se recompor enquanto diz:
- É uma honra, senhor. Se o senhor achar que eu tenho esta capacidade será uma honra fazer parte da sua equipe neste caso.
- Ela é uma das melhores – Kim diz orgulhoso – e tem um diploma em psicologia também – ele sorri – eu posso dizer que Gina é uma investigadora nata que traça perfis como ninguém e isso ajuda bastante no seu trabalho.
- Weasley... – o superintendente olha pra ruiva, pensativo – por acaso a senhorita tem algum grau de parentesco com Arthur Weasley?
- Ele é meu pai – Gina responde intrigada, nunca em sua vida ela pensou que o superintendente da Scotland Yard conhecesse o seu pai.
- Oh sim, eu o conheço – Moody diz adivinhando os pensamentos da ruiva – eu o conheci quando era um mero recruta e eu digo que se a senhorita tiver a metade do potencial que o seu pai tinha, você será uma excelente policial. Transmita minhas lembranças a ele.
- Vou fazer isso – Gina diz pensativa, definitivamente ela vai ter uma conversa com seu pai a esse respeito.
- Bem, agora vamos ao trabalho – Moody diz assumindo seu tom profissional – estamos apenas esperando nosso consultor. Ah, ele está chegando. Eu quero que vocês conheçam...
- Harry! – Neville diz sem se dar conta que está interrompendo o superintendente da Scotland Yard – o que você está fazendo aqui?
Mais um capitulo pra vocês! Espero mesmo que estejam gostando, eu queria agradecer muito a todo mundo que está lendo e dizer que isso é muito importante pra quem escreve e mais uma vez pedir encarecidamente que quem puder deixe uma palavrinha.
No capítulo passado eu contei pra vocês que eu mesma não tinha o costume de dar reviews nas fics que lia. Pois bem, desde a minha última postagem eu tenho orgulho de dizer que deixei review em absolutamente todas as fics que li. Eu deixei nem que fosse uma palavrinha, não me custou nada e podem ter certeza que eu fiquei muito feliz por saber que fiz a felicidade de alguém que tira um tempo da sua vida pra criar uma história. E aí, alguém vai me deixar feliz?
Voltando à fic, como falei em capítulos anteriores, é a primeira vez que eu tento fazer algo assim, então estou apanhando um pouquinho. Vou tentar pesquisar o máximo que puder mas meu conhecimento do mundo policial vem de filmes e seriados então se eu falar alguma besteira relevem, ou melhor, me avisem.
Bjos e até o próximo
