NO PLANETA VEGETA
O cruzador real pousa em seu planeta natal. Vegeta adverte aos tripulantes que fiquem calados quanto á transformação da princesa e seu enorme poder de luta. A princesa Bulma ainda encontra-se na câmara de recuperação. O príncipe vai direto a sala do trono encontrar o pai. Após relatos da missão, retirá-se para os seus aposentos.
Horas depois, Mai bate a porta do quarto do príncipe. Este abre e irritado pergunta:
- O que você quer agora? Sua cara era de poucos amigos.
- Vim informar que dentro de trinta minutos a princesa sairá da câmara de recuperação. Diz calmamente.
Um sorriso desenha-se no rosto do príncipe após muito tempo, o que causa espanto em Mai que sem resistir pergunta:
- Posso saber por que do sorriso? Nunca o vejo sorrir? Sua voz parecia intrigada.
As expressões do príncipe voltam a ser frias e este fala:
- Não! Fechando a porta na cara de Mai. Assim que volta para o interior do quarto, começa a se vestir enquanto pensa: "Insolente! Preciso conversar com Turles sobre o comportamento de sua filha. Agora, veremos a nossa convidada" Mais uma vez o meio sorriso aparece.
O rei e o príncipe aguardam do lado de fora a saída da princesa. Dentro da sala, apenas Mai, a aguarda com uma vestimentas pessoais. Cinco minutos depois a câmara é desligada e a água retirada. Aos poucos a princesa vai voltando a si. Assim que fica consciente pergunta:
- Que lugar é este? Olha ao redor sem reconhecimento. – Quem é você? Pergunta assustada, referindo-se a Mai.
- Você está no planeta Vegeta. Comunica Mai friamente. – Foi salva por nós na Terra. Trouxemos você para cá após derrotarmos os piratas. Meu nome é Mai, sou comandante da guarda real. Explica ela. – Tome essa roupa e vista-se. O rei Vegeta a espera do lado de fora.
- Rei Vegeta? Pergunta Bulma ainda atordoada com tantos relatos.
- Sim, o rei dos sayajins. Afirma Mai. – Por acaso não o conhece? Pergunta surpresa.
Bulma nada responde apenas começa a vestir-se. Mai deixa-a sozinha.
Aos poucos os acontecimentos voltam á cabeça de Bulma. Há ainda algumas lacunas que não consegue se recordar. Como foi parar naquele lugar? Pensa. Então se lembra do momento em que de um rapaz de cabelos e olhos negros apareceu para lhe ajudar. "Sou alguém que salvou a sua vida! Disse ele. Não conseguia lembrar de mais nada.
De repente as palavras de Mai trazem-na de volta á realidade. "Estou no planeta Vegeta. Meu Deus! Como isso foi acontecer? Sempre me disseram que eles não passam de bárbaros assassinos. O que farei agora?" Preocupasse. Ela anda pelo aposento respirando fundo tentando se acalmar. Refletindo um pouco mais: "Bom, se eles me salvaram, talvez não sejam tão maus quanto dizem. Só saberei indo encontrá-los. Melhor sair e enfrentar a situação". Decide ela. Dá uma olhada no espelho: "Que roupas estranhas para uma mulher" Franze o cenho. "Parece um uniforme de batalha" Faz uma careta, porém a roupa era o menor dos seus problemas. Assim, deixa o aposento.
Saindo da sala de recuperação Bulma encontra várias pessoas a sua espera. O primeiro a falar é um homem com cabelos e olhos negros e um cavanhaque, demonstrava ser mais velho que os demais. Era o rei Vegeta:
- Saudações minha princesa! Cumprimenta ele. – Sou o rei Vegeta. Governo o planeta Vegeta bem como os saiyajins que o habitam. Aprensenta-se educadamente para curiosidade dos presentes. - Soube que era bela, porém vejo que os comentários dos soldados não chegaram a sua altura. Exclamou. O elogio surpreendeu o príncipe e os demais. Nunca tinha ouvido o pai elogiar nenhuma mulher, além da rainha claro. – Espero que esteja se sentindo melhor. Continua ele.
Bulma faz reverência ao rei dizendo: - Estou me sentindo bem melhor majestade, obrigada pelo elogio e preocupação. Agradece apertando as mãos do rei o mais firme que pode.
O rei continua:
- Deixe-me apresentá-la ao meu filho, o príncipe Vegeta. Aponta então o filho. – Que aliás, foi quem lhe salvou a vida. Continua ele.
Só então Bulma reparou melhor no rapaz de braços cruzados um pouco atrás. Tinha as expressões totalmente sérias e focadas nela. Os olhos e cabelos também eram negros como os do rei. Na verdade ele era uma cópia quase idêntica do pai, porém mais jovem e bem mais bonito, refletiu ela. Aproximando-se do príncipe, Bulma também faz reverência e em seguida lhe estende as mãos em forma de cumprimento e agradecimento:
- Muito obrigada alteza. Agradece ela. Tentou apertar o mais firme que conseguia, porém, ao tocar a mão dele seu coração deu um salto. Sentiu como se uma descarga elétrica tivesse percorrido todo o seu corpo, estremeceu. As mãos eram quentes, quentes demais para as dela tão frias. Recuperando-se continuou falando: – Eu não fazia ideia de que sua majestade havia me salvo. Disse ainda atordoada pela mão que segurava a sua . – Não consigo me lembrar de muita coisa. Ainda me sinto um pouco confusa. Explicou ela.
Vegeta soltando-lhe a mão, respondeu um tanto quanto rouco: - Não foi nada. Disse apenas. Sua voz era tão grave quanto do próprio rei. Talvez um pouco mais profunda e rouca. Gostaria de ouvir um pouco mais daquela voz. Pensou ela. "Como? De onde tinha tirado áquilo?" Pareceu passar uma eternidade até que finalmente perecebeu que o rei insistia sua atenção, enquanto os outros a fitavam curiosos pela maneira que ela encarava o príncipe. Saindo do transe causado por aquela voz e por aquele toque, ela finalmente pareceu ouvir o rei:
- Está tudo bem? Pergunta curioso.
- Oh! Sinto muito majestade, estou um pouco confusa. Desculpou-se ela. O rei seguiu com as apresentações de Turles e Mai.
Vegeta observava a princesa atentamente. Realmente, seu pai tinha toda razão. A beleza da princesa era impressionante! Nunca tinha visto cabelos daquela cor, nem olhos de um azul tão profundo. Eram tão brilhantes, que ao fixar-se neles, era como mergulhar num oceano. Ela era esguia, alta até para uma mulher, parecia muito jovem ainda. "Vinte anos talvez?" Pensou. A pele alva que lembrava porcelana pura, tão delicada, que podia jurar que até uma rosa poderia feri-la. Traços finos, diferentes das mulheres saiyajins. Falava devagar, educada, gestos tão delicados. Sua voz era tão suave que mais parecia um sussurro. Os lábios, rosados desenhados tão perfeitamente eram um convite para perder-se, pareciam ansiar por serem beijados. "Se os beijasse que gosto teriam?" pensou e logo sua virilha reagiu assustando até ele mesmo pelo forte desejo. Tinha estado muito tempo em batalha pensou . Vegeta estava tão perdido em sua análise que não percebeu o pai lhe chamar:
- Vegeta! Vegeta! Insistia ele.
- Sim. Respondeu rouco.
- Vamos para a refeição. Comunicou o rei, enquanto Bulma o acompanhava com o rosto afogueado. O príncipe tinha sido um tanto quanto indiscreto ao fitar-lhe daquele modo.
Ao longe Mai observava as coisas. Notou o interesse de Vegeta pela princesa e isso lhe causou ciúmes. Desde que a encontraram na Terra, o príncipe estava estranho, mesmo que este negasse. Ela o conhecia muito bem. " Talvez fosse interesse pelo poder de luta" Tentou dizer a sí mesma. No fundo sabia que era algo mais, e pensar nisso lhe causava uma dor no estômago.
Mai também possuia olhos e cabelos negros. Aliás, uma característica comum nos saiyajins. Cabelos até o ombro, corpo trabalhado em músculos. Não era feia, mas tinha a pele mais bronzeada pelo sol das batalhas. Algumas cicatrizes aparentes nos braços, pernas e outras partes, porém o rosto estava intacto. Era mais baixa que a princesa, o que também era considerado normal para mulheres de sua raça. Seus traços não eram tão finos e nem de longe era tão delicada quanto Bulma, mas ela era cobiçada pelos soldados. Trabalhava desde sempre ao lado do príncipe o que a fez nutrir um amor secreto. Não era correspondida, tinha certeza, mas o príncipe já havia se relacionado intimamente com ela muitas vezes. Não eram encontros românticos, nem doces, beiravam mais há uma urgência selvagem de saciarem seus instintos, afinal, estavam sempre em longas batalhas, quase sem tempo para suas vidas pessoais.
Na mesa, sentaram-se todos enquanto o rei continuava cordial. Falava sobre as comidas do planeta e fazia questão que Bulma provasse todas. Ela por sua vez, se mostrava interessada em tudo o que o rei lhe mostrava ou dizia. Ninguém podia negar que era uma criatura doce e encantadora. Turles muitas vezes entrava na conversa enquanto Vegeta e Mai apenas observavam. Após a refeição, o rei perguntou sobre os pais da princesa e sua vida no planeta, e esta relatou calmamente. Foi quando rei disse curioso:
- Me diga princesa, o que fazia na Terra? Perguntou.
- Bem, recebemos um pedido de ajuda de um ancião, porém, ele pedia socorro para minha mãe a rainha Stella, falecida desde meu nascimento. Eu fiquei curiosa e chocada. Esclareceu ela - Como uma pessoa pede ajuda para alguém que morreu há tantos anos atrás? Quem era aquela pessoa que parecia conhecer minha mãe, e ao mesmo tempo desconhecia seu falecimento?. Respondeu ela.- Não pude resistir esse forte impulso, roubei uma cápsula e fui até lá procurá-lo.
- Só isso! Surpreendeu-se Turles. – Então, vossa majestade resolveu se arriscar por um velho ancião? Perguntou atônito.
- Bem, não pensei nas consequências. Mas na hora em que ele chamou minha mãe na mensagem, pareceu conhecê-la, saber mais sobre ela do que eu, sua própria filha. Respondeu ela. – Sei que foi tolo e imprudente. Corri muitos riscos. Nunca tinha feito nada assim antes. Mas... levantou os ombros... - Nem ao menos tive sucesso em minha missão. Lamentou-se.
- Entendo seu impulso e curiosidade, nós saiyajins somos um tanto quanto impulsivos. Respondeu Turles. - Mas sair sem uma escolta foi muita imprudência. Condenou. - A princesa é a única herdeira ao trono e sem você quem governaria? Questionou.
- O professor Akira Briefs, o rei regente de Cristal. Respondeu. - Ainda não pude assumir o trono. Explicou.
- Então você não participa das decisões do planeta? Questiona o rei curioso.
- Sim participo. Respondeu ela. - Desde meus 15 anos posso participar e opinar sobre cada ato. Minha palavra é muito considerada pelo conselho. Explicou.
- Um conselho? O rei pareceu surpreso.
-Exatamente. Como não há herdeiros legítimos no trono ainda, configurou-se um conselho, formado por ministros e generais, que decidem por votação as principais demandas do planeta. Se há empate, o rei regente dá o voto de minerva. Eu posso votar, opinar e decretar alguns assuntos sem o conselho. Desde que eu tenha apoio do regente. Concluiu com cautela.
- Interessante! Disse o rei. – Agora, gostaria que me acompanhasse. Tem algumas coisas que você precisa conhecer. Falou levantando-se com um sorriso.
Assim, seguiu-se as horas. O rei Vegeta fez questão de mostrar a princesa, o berçário com os guerreiros de primeira classe (ou seja, os mais fortes), centro de treinamentos, armas, centro de tecnologia. Sua intenção era de intimidar a princesa para a próxima fase de seu plano. E foi o que ele conseguiu. Bulma admirava tudo, enquanto por dentro estremecia por conhecer tamanha força tão de perto. Num desses centros de tecnologia ela ajudou um cientista, o que causou surpresa aos demais. Ela então explicou a facilidade com equipamentos eletrônicos, robôs, etc., desde que era menina. A cada volta e fato novo apresentado, Mai se aborrecia. Vegeta parecia cada vez mais interessado, seu pai também tinha se rendido aos encantos dela e até o rei parecia um tolo. Não entendia porque desse interesse do rei, em mostrar tudo a ela. Afinal, não passava de uma intrusa.
Quando finalmente voltaram ao palácio, foram refrescar-se com algumas bebidas. Após Bulma pergunta quando poderá comunicar-se com sua casa.
- Gostaria de ver meus pais adotivos. Pede ela. - Por favor. Insiste.
- Claro que sim. Já já faremos isso. Responde o rei.
De repente o ambiente se torna sério, Turles e Mai retiram-se a pedido do rei que possui as feições um tanto quanto sombrias.
- Bem, agora que nossa hóspede pode conhecer nossa força, sabe o quanto somos poderosos. Diz parecendo sombrio. – Pois então, princesa pretendo estabelecer com você uma aliança. Bulma franze o cenho.
- Aliança. Como assim? Pergunta confusa.
-Nós saiyajins não gostamos muito de fazer alianças. Preferimos dominar os oponentes ou rivais, alianças podem ser quebradas ou podemos ser alvo de traições como já fomos. Esclarece ele. -Porém, sei que seu povo é pacífico e muito cordial. Seu planeta está num ponto estratégico da galáxia para nós e sua impressionante tecnologia e ciência avançada nos interessa demais.
- Bem... Majestade. Diz ela calmamente. - Sem a votação e aprovação do conselho não posso estabelecer uma aliança desse nível. Sinto muito! Desculpa-se.
- Não será preciso do conselho querida. Você mesma poderá fazer essa aliança. Fala ele.
- E como poderei tomar uma decisão assim? Jamais permitirão que eu sozinha dê um passo tão importante desses. Intrigada, ela responde o rei.
- O conselho não se negará. Acredite. Afirma ele. - A aliança que proponho terá como legalidade um matrimônio. Esclarece.
- Matrimônio! Vegeta e Bulma perguntam ao mesmo tempo.
- Sim matrimônio. Responde o rei calmo.
- Não sabia que pretendia se casar novamente. Comenta Vegeta totalmente incrédulo.
- Quer dizer … que, … bem... O senhor está me propondo em casamento? Bulma engole em seco horrorizada. "Como poderia casar com um homem tão velho? O rei deveria estar maluco se achava que ela aceitaria" pensou
-Oh não, não. Não comigo! Prontificou-se a responder. - Mas com meu filho, o príncipe. Respondeu
- Com ele? Pergunta ela espantada.
- Comigo? Pergunta Vegeta também espantado.
- Isso mesmo. Afirma o rei. – Proponho casamento entre vocês. - Reflitam: casando-se, você meu filho, será nomeado rei de Cristal. E você princesa finalmente será nomeada rainha. Esclarece. - Vegeta ainda será príncipe dos sayajins e você minha querida nossa princesa. Desta forma, nenhum habitante de nossos planetas irão se opor à vocês. Serão respeitados e obedecidos sem nenhum problema, e poderemos ter nossa aliança assegurada. Conclui.
Bulma sorri incrédula. Não acredita no que ouve.
- É claro que não posso aceitar! Afirma. - Minha resposta é não! Enfatiza
- Considere-se minha prisioneira! O rei levanta-se irritado.
- Sua prisioneira? Como assim? Exclama ela.
- Eu quero e preciso dessa aliança! Sua voz era sombria. - Se não pode aceitar pelo bem do seu povo, não nos resta outra alternativa além de mantê-la cativa e declararmos guerra ao seu planeta. Ameaça ele.
-Guerra? O senhor vai começar uma guerra por causa de uma aliança? Exaspera-se ela.
-Já comecei guerras por menos que isso. Como eu lhe expliquei, nós sayajins fazemos parte de uma família guerreira. Já nascemos prontos para as batalhas. Nosso corpo, mente e estilo de vida é todo voltado para o combate. O rei começa a caminhar pela sala. – Apesar de tanta força, nós temos muitos inimigos. Todos sabem que nosso fraco é a tecnologia. Explica. - Há algum tempo, venho ouvindo rumores de uma grande guerra na galáxia, cujo alvo é o planeta Vegeta. Preciso da tecnologia que vocês possuem, dos escudos de defesa que até hoje impediram vocês de serem atacados. Esclarece.
- Bem, pode me manter presa. Mas nunca seus guerreiros vão ultrapassar o nosso escudo de proteção. Meu povo está a salvo! Desafia ela.
-E nunca mais poderão sair de lá? Viverão presos? Questiona ele. - E depois princesa, já descobri o que permite suas naves furarem o escudo. Fala com ar de triunfo.
Bulma arregala os olhos. "Mas como? Não pode ser?" pergunta-se.
- E como saberei que é verdade? Questiona desafiadora
- Sua cápsula de viagem é a resposta, ou melhor o mecanismo existente nela. Revela o rei
O coração de Bulma quase parou. Então eles haviam descoberto. "Não pode ser! Por que fui ser tão imprudente?" pensava ela enquanto se amaldiçoava mentalmente por cair nas mãos dos saiyajins. O rei pode perceber que sua revelação tinha deixado a princesa pálida. Seus olhos estavam escuros, porém era possível ver que ela brigava com muitos sentimentos, inclusive a culpa.
Parado e ainda em silêncio Vegeta mal podia acreditar no que o pai estava dizendo. Saiyajins não faziam alianças, se faziam era por pouco tempo ou até subjugarem o aliado. Estava incrédulo, "uma simples tecnologia e posição estratégica não poderiam ser o real motivo" pensava ele enquanto via a princesa desafiar o pai. Era até engraçado, uma criatura tão doce e impotente desafiando o rei dos saiyajins. "Será que ela está raciocinando direito? Se opor há um adversário tão mais poderoso?" Questionou. Enquanto a princesa brigava com seus medos e emoções o príncipe resolveu quebrar o silêncio:
- E se eu me recusar? Pergunta encarando o pai Vegeta.
- Você não ousaria passar por uma ordem minha! A voz do rei foi quase um grito de raiva o que lhe deixou com rosto vermelho. – Você me deve obediência, não só como pai mais como seu rei! Esbravejou ele. Os olhos do rei eram extremamente severos com o filho.
A cabeça de Bulma não para de girar. Queria acordar daquele horrível pesadelo. Estar nas mãos de pessoas tão cruéis era uma terrível sorte. Não podia desafiar os sayajins. Seu povo provavelmente não resistiria numa intensa batalha. Precisava pensar no bem de todos. "Mas, casar. E com o príncipe desse odioso planeta?" E quantos mais adjetivos ruins existirem. Droga! O que eu farei agora?" A marca no pescoço dela começa a brilhar. "Não posso me recusar. Como princesa, tenho que pensar no bem estar do planeta e não no meu próprio." Mas estaria assim disposta a sacrificar sua vida em prol de Cristal? "Sim, claro quem sim" Era seu dever desde que nasceu. Governar e proteger seu povo custasse o que custasse. Defenderia até mesmo com a vida" Pensou "Isso é governar com justiça" E depois, pelo menos ainda serei a rainha de Cristal"
Assim que viram a marca no pescoço dela brilhar, tanto o rei quanto o príncipe se espantaram. Porém, o rei sorriu satisfeito. O brilho demonstrava que estava no caminho certo. Sabia que casando Vegeta com ela, logo fortaleceria ainda mais seu planeta e aprimoraria os futuros saiyajins que viriam dessa aliança. "Seriam uma raça ainda mais poderosa" pensou. O rei conhecia muito bem a força dessa união, o seu filho era resultado dela. Tinha o maior de todos os poderes é verdade, pois nasceu da união de dois puros. Claro que nem mesmo Vegeta conhecia esse fato. Até então os saiyajins não podiam ter filhos com mistura com outras raças. Mas tinha certeza que com o tempo, logo os habitantes iriam se misturar e guerreiros poderosos surgiriam a partir daí. E poderiam com pouco tempo dominar a galáxia inteira.
Vegeta mal podia acreditar. "Casar? Casar?" Repetia ele. "Meu pai deve ter enlouquecido." Olha para Bulma nesse instante que parece não se mexer. "Ao menos ela é bonita. Talvez até me divirta um pouco com ela. Mas nada disso vale esse esforço idiota. Isso é pura porcaria." Amaldiçoava ele, enquanto seu sangue fervia de raiva.
Finalmente Bulma fala:
- Muito bem majestade, pelo bem do meu povo e somente por eles vou aceitar sua aliança. É meu dever proteger o meu povo. Respondeu de cabeça erguida, para a satisfação do rei Vegeta. " Pensei que ela demoraria um pouco mais para aceitar sua derrota! Mas vejo que é mais sensata do que aparenta" Comemora ele internamente.
- Uma decisão muito sensata. Disse ele. – Acredite, pode não conseguir enxergar a benção dessa união. Mas futuramente verá que foi a melhor escolha para todos. Tiraremos muitos proveitos. Comemorou ele. -Mandarei uma de nossas serviçais acomodá-la num quarto. Mais tarde, você poderá comunicar-se com os seus
- Sim matrimônio. Responde o rei calmo.
- Não sabia que pretendia se casar novamente. Comenta Vegeta totalmente incrédulo.
- Quer dizer … que, … bem... O senhor está me propondo em casamento? Bulma engole em seco horrorizada. "Como poderia casar com um homem tão velho? O rei deveria estar maluco se acahava que ela aceitaria" pensou
-Oh não, não. Não comigo! Prontificou-se a responder. - Mas com meu filho, o princípe. Respondeu
- Com ele? Pergunta ela espantada.
- Comigo? Pergunta Vegeta também espantado.
- Isso mesmo. Afirma o rei. – Proponho casamento entre vocês. - Reflitam: casando-se, você meu filho, será nomeado rei de Cristal. E você prncesa finalmente será nomeada rainha. Esclarece. - Vegeta ainda será príncipe dos sayajins e você minha querida nossa princesa. Desta forma, nenhum habitante de nossos planetas irão se opor à vocês. Serão respeitados e obedecidos sem nenhum problema, e poderemos ter nossa aliança assegurada. Conclui.
Bulma sorri incrédula. Não acredita no que ouve.
- É claro que não posso aceitar! Afirma. - Minha resposta é não! Enfatiza
- Cosidere-se minha prisioneira! O rei levanta-se irritado.
- Sua prisioneira? Como assim? Exclama ela.
- Eu quero e preciso dessa aliança! Sua voz era sombria. - Se não pode aceitar pelo bem do seu povo, não nos resta outra alternativa além de mantê-la cativa e declararmos guerra ao seu planeta. Ameaça ele.
-Guerra? O senhor vai começar uma guerra por causa de uma aliança? Exaspera-se ela.
-Já comecei guerras por menos que isso. Como eu lhe expliquei, nós sayajins fazemos parte de uma família guerreira. Já nascemos prontos para as batalhas. Nosso corpo, mente e estilo de vida é todo voltado para o combate. O rei começa a caminhar pela sala. – Apesar de tanta força, nós temos muitos inimigos. Todos sabem que nosso fraco é a tecnologia. Explica. - Há algum tempo, venho ouvindo rumores de uma grande guerra na galáxia, cujo alvo é o planeta Vegeta. Preciso da tecnologia que vocês possuem, dos escudos de defesa que até hoje impediram vocês de serem atacados. Esclarece.
- Bem, pode me manter presa. Mas nunca seus guerreiros vão ultrapassar o nosso escudo de proteção. Meu povo está a salvo! Desafia ela.
-E nunca mais poderão sair de lá? Viverão presos? Questiona ele. - E depois princesa, já descobri o que permite suas naves furarem o escudo. Fala com ar de triunfo.
Bulma arregala os olhos. "Mas como? Não pode ser?" pergunta-se.
- E como saberei que é verdade? Questiona desafiadora
- Sua cápsula de viagem é a resposta, ou melhor o mecanismo existente nela. Revela o rei
O coração de Bulma quase parou. Então eles haviam descoberto. "Não pode ser! Por que fui ser tão imprudente?" pensava ela enquanto se amaldiçoava mentalmente por cair nas maos dos saiyajins. O rei pode perceber que sua revelação tinha deixado a princesa pálida. Seus olhos estavam escuros, porém era possível ver que ela brigava com muitos sentimentos, inclusive a culpa.
Parado e ainda em silêncio Vegeta mal podia acreditar no que o pai estava dizendo. Saiyajins não faziam alianças, se faziam era por pouco tempo ou até subjugarem o aliado. Estava incrédulo, "uma simples tecnologia e posição estratégica não poderiam ser o real motivo" pensava ele enquanto via a princesa desafiar o pai. Era até engraçado, uma criatura tão doce e impotente desafiando o rei dos saiyajins. "Será que ela está raciocionando direito? Se opor há um adversário tão mais poderoso?" Questionou. Enquanto a princesa brigava com seus medos e emoçoes o princípe resolveu quebrar o silêncio:
- E se eu me recusar? Pergunta encarando o pai Vegeta.
- Você não ousaria passar por uma ordem minha! A voz do rei foi quase um grito de raiva o que lhe deixou com rosto vermelho. – Você me deve obediência, não só como pai mais como seu rei! Esbravejou ele. Os olhos do rei eram extremamente severos com o filho.
A cabeça de Bulma não para de girar. Queria acordar daquele horrível pesadelo. Estar nas mãos de pessoas tão cruéis era uma terrível sorte. Não podia desafiar os sayajins. Seu povo provavelmente não resistiria numa intensa batalha. Precisava pensar no bem de todos. "Mas, casar. E com o príncipe desse odioso planeta?" E quantos mais adjetivos ruins existirem. Droga! O que eu farei agora?" A marca no pescoço dela começa a brilhar. "Não posso me recusar. Como princesa, tenho que pensar no bem estar do planeta e não no meu próprio." Mas estaria assim disposta a sacrificar sua vida em prol de Cristal? "Sim, claro quem sim" Era seu dever desde que nasceu. Governar e proteger seu povo custasse o que custasse. Defenderia até mesmo com a vida" Pensou "Isso é governar com justiça" E depois, pelo menos ainda serei a rainha de Cristal"
Assim que viram a marca no pescoço dela brilhar, tanto o rei quanto o príncipe se espantaram. Porém, o rei sorriu satisfeito. O brilho demonstrava que estava no caminho certo. Sabia que casando Vegeta com ela, logo fortaleceria ainda mais seu planeta e aprimoraria os futuros saiyajins que viriam dessa aliança. "Seriam uma raça ainda mais poderosa" pensou. O rei conhecia muito bem a força dessa união, o seu filho era resultado dela. Tinha o maior de todos os poderes é verdade, pois nasceu da união de dois puros. Claro que nem mesmo Vegeta conhecia esse fato. Até então os saiyajins não podiam ter filhos com mistura com outras raças. Mas tinha certeza que com o tempo, logo os habitantes iriam se misturar e guerreiros poderosos surgiriam a partir daí. E poderiam com pouco tempo dominar a galáxia inteira.
Vegeta mal podia acreditar. "Casar? Casar?" Repetia ele. "Meu pai deve ter enlouquecido." Olha para Bulma nesse instante que parece não se mexer. "Ao menos ela é bonita. Talvez até me divirta um pouco com ela. Mas nada disso vale esse esforço idiota. Isso é pura porcaria." Amaldiçoava ele, enquanto seu sangue fervia de raiva.
Finalmente Bulma fala:
- Muito bem majestade, pelo bem do meu povo e somente por eles vou aceitar sua aliança. É meu dever proteger o meu povo. Respondeu de cabeça erguida, para a satisfação do rei Vegeta. " Pensei que ela demoraria um pouco mais para aceitar sua derrota! Mas vejo que é mais sensata do que aparenta" Comemora ele internamente.
- Uma decisão muito sensata. Disse ele. – Acredite, pode não conseguir enxergar a benção dessa união. Mas futuramente verá que foi a melhor escolha para todos. Tiraremos muitos proveitos. Comemorou ele. -Mandarei uma de nossas serviçais acomodá-la num quarto. Mais tarde, você poderá comunicar-se com os seus.
