NOTAS DO AUTOR:

Eis que trago mais um capítulo!

Nesse aqui veremos a evolução da Sakura e uma luta importantíssima dela! Se gostam de ação, apreciem sem moderação!

Boa leitura!*~

[...]

CAPÍTULO 5

CONSTRUINDO UMA SAKURA RANK S

Sentada numa cama limpa, macia e confortável, olhava para seu novo quarto soltando um suspiro cansado.

Depois de aceitar se juntar à Akatsuki, seguiu os quatro membros - o quinto havia desaparecido da mesma maneira como apareceu depois do seu aceite - por três dias ininterruptos chegando à uma enorme caverna no meio do nada; suspeitava que estavam entre as fronteiras de Sunagakure - Vila Oculta da Areia - e Iwagakure - Vila Oculta da Pedra -, mas não tinha como confirmar aquilo e não faria diferença também, desde que ficasse bem longe de Konoha.

Ainda sem nenhum descanso, participou de uma reunião com os demais membros, percebendo que nem sempre as reuniões eram presenciais, visto que suas imagens eram holográficas.

Pain, o ruivo e aparentemente o líder, a apresentou como nova integrante da organização.

Não houve comoção alguma, exceto por um Tobi mais animado do que o normal exclamando aos quatros ventos seus planos de incluí-la como dupla em todas as tarefas que lhe cabiam porque ele gostou dela, inclusive aproveitou a oportunidade para pedir ao líder para trocar de dupla, segundo ele, seria mais feliz trabalhando com ela do que com o Deidara.

No entanto, contrariando a reação do grupo ao saber dela, ela quase saiu de sua postura indiferente e desdenhosa quando soube que, ironicamente, substituirá Kisame, sim, aquele que impediu de se suicidar para ter a mente investigada por Konoha - e não Sasori, como era o planejamento de Tsunade e Jiraya, descobrindo só então que Tobi era seu substituto - e que, pasmem, seria dupla de Uchiha Itachi.

O ímpeto de escancarar a boca e cair para trás foi controlado, mas o ódio profundo que o direcionou pelo olhar não. Só esperava que ninguém tivesse percebido, embora já tenha calculado os estragos caso percebessem; quem poderia culpá-la por nutrir ódio por um traidor de sua vila? Ex-vila, era verdade, mas os ressentimentos eram sentimentos tão profundos quanto o fundo do oceano e servia como ótima justificativa para o olhar que o direcionou, por mais que tenha feito no fim das contas.

Depois foi dispensada para descanso com a promessa velada de uma conversa em breve e lá estava ela se sentindo deslocada, insegura e desconfiada sendo bombardeada por mil e uma teorias que a deixavam ansiosa e temerosa pelo futuro incerto.

Suspirou novamente, dessa vez por conformismo.

Seria sua realidade dali para frente; nunca saber como será o dia de amanhã.

Isso se chegar ao dia de amanhã… do jeito que as coisas estavam mudando drasticamente, não duvidava nada se não sobrevivesse nem nas próximas horas.

Arqueou o corpo para frente e apoiou os antebraços contra as coxas.

"Um passo de cada vez.", exigiu de si mesma.

Olhou ao redor atentamente, dando uma atenção especial a possíveis rotas de fugas, caso seja necessário.

A porta por onde entrou;

Outra porta na parede ao lado;

E uma janela mediana às suas costas;

Curvou-se ainda mais para frente e tocou o chão com a ponta do dedo indicador, fluindo chakra pelo solo para todas as direções no intuito de fazer um mapeamento mais preciso.

A porta na parede ao lado levava a outro cômodo um pouco menor. Supôs ser um banheiro;

A janela era falsa, não levava para lugar algum visto que sentia uma barreira física maciça e, só depois dela, um terreno fértil, provavelmente se tratava do campo ao redor da caverna em que estavam.

Era óbvio que a colocariam num cômodo onde havia apenas uma entrada e saída. Ainda não era confiável e por isso precisavam ficar de olho nela.

Fechou os olhos e fluiu uma quantidade um pouco maior de chakra, não o suficiente para ser percebida por terceiros, mas suficiente para buscar por presenças físicas, especificamente as quatro que vieram com ela.

Nada.

Com um pouco mais de concentração e tempo gasto, conseguiu mapeá-los no mesmo cômodo onde ocorreu a reunião, e isso só provou o quão bom eles eram. Apresentar dificuldade de detecção para alguém que tinha um perfeito controle de chakra era um grande feito. O que só comprovou que mais cedo, quando foi testada, realmente queriam ser detectados.

Cessou o envio de chakra para o solo e se endireitou, cruzando os braços.

Não era seguro precisar fazer tanto esforço e levar tanto tempo para mapear ao redor.

E se sofresse um ataque surpresa?

Soltou um estalo com a língua, aborrecida.

Não gostava nada da ideia de ficar desprotegida assim.

Começou a batucar o dedo indicador no braço cruzado, pensando numa solução.

Distribuir armadilhas pelas entradas daquele cômodo não era uma opção; se mostrar arredia e desconfiada abriria margem para a retribuição do mesmo e isso era inaceitável agora que estava tão perto de começar - ativa e verdadeiramente - sua missão.

Se manter alerta o tempo todo também não era uma opção; poderia até ser efetivo nos primeiros dias, mas logo ficaria esgotada e isso lhe traria uma sucessão de desgraças.

Talvez se...

Uma epifania cortou qualquer raciocínio.

Rapidamente se curvou para frente e tocou o chão com o dedo indicador novamente, mas, em vez de fluir chakra pelo solo, fluiu energia vital.

Com o domínio e manipulação daquela energia específica percebeu certas coisas:

Todo ser vivo carregava consigo energia vital, desde humanos até a simplória grama; e esta, mesmo depois de ser desprendida do solo, ainda mantinha a energia, que diminuía a intensidade e força gradualmente até desaparecer por completo;

Assim como com o chakra, cada ser tinha sua própria assinatura de energia vital; era assim que conseguia distinguir a energia vital de um humano para outros seres, pois carregavam intensidades e… uma espécie de brilho ou áurea únicos. Caso se concentrasse bastante, era capaz de distinguir a assinatura de uma pessoa para outra e memorizá-la para identificá-la posteriormente. Foi assertiva o bastante em seus testes práticos pelos meses em que treinou para garantir domínio sobre essa habilidade;

E, acima de todo esse conhecimento, havia o primordial: energia vital era uma energia não só manipulável, como também rastreável.

Fechou os olhos e se concentrou no mapeamento de energia que tomava forma em sua mente.

Insetos;

Ratos;

Alguns corpos que perderam a vida recentemente espalhados pela caverna - e ela nem quis ir a fundo sobre o que faziam lá - e então...

Lá estavam os quatro.

Não só eles, havia mais um ser humano naquele cômodo. Só não sabia julgar se apareceu naquele momento ou se escondeu melhor do que os outros sua assinatura de chakra quando fez o mapeamento anteriormente.

Interrompeu o fluxo de energia vital e endireitou-se, abrindo os olhos.

Por um instante ficou confusa. Será o quinto integrante que brotou do chão enquanto era convidada a ingressar na Akatsuki?

Curvou-se novamente e tocou o chão. Fez o mesmo processo constatando as cinco presenças.

Acompanhou a falta de movimento do grupo por um bom tempo, até que ficou entediada e desistiu, voltando a apoiar os antebraços contra as coxas.

Entrelaçou as mãos e abaixou a cabeça soltando um suspiro longo e lento.

Estava cansada, manter-se acordada e em alerta se tornava cada vez mais difícil, mas não podia relaxar ainda, pelo próprio bem.

Trouxe as mãos cruzadas para frente do rosto e afundou as pontas dos polegares entre a ponte do nariz e o canto dos olhos fechados.

Permitiu-se mergulhar num estado semi-consciente; onde conseguiria descansar e manter-se alerta ao mínimo barulho ou movimento próximo, ainda mantendo o mapeamento de energia vital ativo.

Não soube dizer quanto tempo passou, estar dentro de uma caverna, longe de qualquer contato com o céu, a impedia de saber, entretanto pareceu ser uma longa espera até que sentiu a movimentação dos cinco: uma presença desapareceu de um momento para outro, já as quatro presenças restantes se dividiram em duplas, uma dupla se afastou à leste e a outra seguiu na direção dela. Logo ouviu passos e por isso aguçou seus sentidos Ninja.

Abriu os olhos e levantou a cabeça para mirar a porta, deixando as mãos, ainda cruzadas, mas relaxadas conforme os antebraços ainda descansavam sobre as coxas.

Os murmúrios de Tobi e Deidara estavam presentes, mesmo baixos e abafados pela porta, mas logo a infantilidade escandalosa de Tobi se sobrepôs e o grito enfezado do Deidara também.

Depois do que pareceu ser uma discussão, batidas na porta quebraram o repentino silêncio e ela autorizou a entrada de quem quer que fosse.

A máscara alaranjada apareceu em seu campo de visão e o corpo de seu portador não demorou a adentrar o cômodo com uma postura tímida - ainda que mantivesse a infantilidade exacerbada.

— Haru-chan… eu não queria incomodar, mas, sabe… estava tão curioso para ver se ainda estava acordada… — o homem mexia o corpo para lá e para cá, se contorcendo como se estivesse envergonhado.

— Por quê?

Embora tivesse perguntado e demonstrado certa curiosidade, estava concentrada em identificar e memorizar a assinatura tanto de chakra como de energia vital dele, assim como fará quando estiver na presença de cada membro daquela organização.

— É porque faz tempo que não comemos e eu estava pensando se a Haru-chan gostaria de comer comigo…

Estreitou os olhos, observando-o virar o rosto mascarado na direção da parede como se estivesse com tanta vergonha que não poderia olhá-la.

Qual é a desse cara?, perguntou-se internamente.

Se Pain não tivesse dito durante a reunião que Tobi era um membro oficial da Akatsuki, jamais cogitaria tal coisa, mesmo levando em consideração as vestes inconfundíveis.

Se bem que... algo em si, intuição ou desconfiança - não sabia dizer -, a alertava de que aquela postura, atitude e voz infantil não passavam de encenação. Talvez fosse a maneira dele de ganhar de seus adversários a vantagem de ser subestimado, só para depois mostrar o seu eu verdadeiro, quando fosse tarde demais para qualquer defesa.

Não seria ela a provar aquela teoria, muito menos a cometer aquele erro.

Na dúvida, era sempre melhor prevenir do que remediar.

— Essa é uma boa ideia.

A comemoração de Tobi parecia genuína e, mesmo enquanto andavam pelos corredores daquela caverna impressionante de tão grande, não se mostrou curiosa olhando cada canto que podia, não por fora pelo menos.

Sua postura exalava a medida certa de confiança e despreocupação, seu olhar tédio e desdém e sua voz, quando vez ou outra respondia perguntas do Tobi que no fim acabavam não dizendo nada realmente relevante, demonstrava desinteresse.

Mas por dentro, pela sola dos pés a cada passo, tentava mapear minuciosamente - para quem sabe descobrir outros cômodos - o que havia ao redor com o mínimo de agitação de chakra possível, para que seu acompanhante não desconfiasse do que fazia.

Teve tanta dificuldade de estabilizar uma quantidade mínima - principalmente por causa das interrupções que ocorriam toda vez que levantava o pé para avançar um passo - que já tinham saído da caverna e trilhado o bosque em busca de algum animal para caçar.

Precisava melhorar aquela habilidade.

Urgentemente.

Algum tempo depois, já assando as cinco aves que caçou enquanto Tobi buscava água, resolveu interromper o monólogo irrelevante dele para proferir a primeira pergunta daquela interação:

— Como será agora? — desviou o olhar do cantil de água que recebeu para o mascarado — Concordei em emprestar meu poder… mas nada até agora foi dito sobre o que devo fazer e quando vou começar a receber em troca o que me foi prometido.

Tobi soltou um suspiro que pareceu um pouco sonhador.

Era difícil ler uma pessoa tão expressiva como ele, porque não era uma expressividade genuína como vinha de Naruto, por exemplo. Era uma expressividade tão anormal que lhe fazia concluir apenas duas possibilidades: se tratar de pura encenação para camuflar algo ou de algum transtorno psicológico muito sério.

Ambas as possibilidades eram perigosas.

— Haru-chan é tão descolada! — a voz soou apaixonada e as mãos unidas à frente do rosto mascarado conforme se balançava para os lados de modo tímido apenas confirmou sua teoria — Eu acho que estou apaixonado por você, Haru-chan!

Franziu o cenho em desaprovação.

Já estava começando a se irritar com aquele assédio sem cabimento.

Como aquilo era irritante!

Irritante...

"Sasuke-kun, eu te amo tanto… por favor… por favor, fique!"

"Você é realmente irritante."

Um pequeno sorriso de compreensão domou os próprios lábios sem consentimento, depois de mergulhar involuntariamente naquela lembrança dolorosa.

Era assim que Sasuke se sentia em relação à ela?

Desviou o olhar para o céu nublado.

Por onde você anda, Sasuke-kun?, perguntou-se com melancolia.

Não era comum olhar para o passado e se questionar sobre as pessoas que deixou para trás. Naquele um ano e quase cinco meses após sua morte forjada, evitou ao máximo cair naquela armadilha, se distraindo efetivamente ao se dedicar em seu crescimento, desenvolvimento e reafirmação de poder.

Suspirou e se esticou para apanhar um dos assados no graveto.

Precisava se policiar mais para evitar aquele tipo de autossabotagem.

Depois daquela clara esquiva de Tobi, não insistiu mais em obter respostas. A refeição foi feita sob o monólogo do mascarado e logo voltaram para a caverna, onde passou os próximos cinco dias.

Permaneceu a maior parte do tempo enfurnada no quarto, abrindo exceção apenas para fazer as refeições com a companhia de Tobi, que fez juz aos planos de ficar o máximo que podia perto dela.

Foi aí que ela percebeu que a organização criminosa não era muito ativa, pelo menos não integralmente ou contando com todos os membros.

Durante aquele período cruzou com Deidara por três vezes, onde não trocaram nenhuma palavra, sequer permaneceram no mesmo ambiente por mais de alguns minutos. Só que ele se mantinha a maior parte do tempo fora da caverna: saía ao amanhecer e voltava durante à tarde; coisa que constatou com seu mapeamento de chakra e energia vital depois de identificá-lo e memorizar sua assinatura.

Também passou por Pain num fim de tarde quando saiu com Tobi para caçar a janta, onde aproveitou a oportunidade para identificar e memorizar sua assinatura de chakra e energia vital também e só o pegou pelo mapeamento na caverna ou pelas redondezas duas vezes e por poucos minutos.

E Tobi, bom, almoçava e jantava junto dele e depois ele simplesmente desaparecia, aparecendo novamente apenas minutos antes de visitá-la em seu quarto, exatamente como o quinto integrante que brotava do chão do nada.

Desconfiava de que eles utilizavam alguma técnica de teleporte ou de transportação… mas havia poucos usuários de tais técnicas por serem extremamente complexos, então não poderia supor algo tão extraordinário assim sem mais evidências.

O fato de conviver com tantos Ninja Rank S a desnorteava um pouco. Não tinha como saber o que poderia ser real ou apenas suposições loucas.

Tudo parecia possível.

Cessou os passos e abriu os olhos depois de passar horas treinando seu mapeamento em movimento de chakra e energia vital enquanto andava em círculos no espaço limitado do quarto.

No decorrer dos dias conseguiu um avanço incrível daquela habilidade e estava quase levando o tempo ideal, mas precisava de um pouco mais de treino e tempo para conseguir ficar satisfeita.

Pegou a toalha em cima de um móvel onde guardava armas e algumas roupas extras e enxugou o suor que escorria de seu rosto e pescoço.

Ter controle minucioso de seu fluxo de chakra e vital sob tantas variáveis a deixava cansada como se tivesse lutado corpo-a-corpo por horas.

Ao menos estava avançando rapidamente rumo ao seu objetivo prioritário: se tornar uma Rank S como aquele seleto grupo.

Pegou o cantil de água e tomou um generoso gole quando sentiu há metros de distância o chakra em movimento de Tobi.

Vestiu o manto negro com nuvens vermelhas que recebeu em seu primeiro dia ali - junto do anel - e amarrou com uma mão e boca a bandana riscada sobre a capa no braço direito, entre o ombro e cotovelo.

Estava abotoando o manto quando três batidas soaram na porta, seguido do pedido do Akatsuki para entrar.

Autorizou, virando-se para o mascarado que acenou exageradamente.

— Estava treinando, Haru-chan? — a voz infantil reverberou o recinto e o homem atravessou o quarto saltitando como uma criança antes de se jogar em sua cama e cheirar e abraçar a toalha que usou anteriormente — Seu cheiro é tão, mas tão bom!

Suspirou conformada.

Dizer que cada dia estava mais acostumada com esse assédio seria mentira, mas já não se irritava mais, apenas ficava cansada como se participar daquele teatro - mesmo que não fizesse ou dissesse nada para encorajá-lo a continuar - fosse mais difícil do que treinar por horas.

Cruzou os braços e jogou todo o peso na perna direita.

— Não está nem perto da hora da nossa refeição ainda. O que veio fazer aqui?

— Oh! — Tobi exclamou teatralmente, sentando-se, mas ainda mantendo-se abraçado à toalha — Eu recebi uma missão e pensei em chamá-la para ir comigo. O que acha, Haru-chan?

Arqueou a sobrancelha direita.

— E quanto ao Deidara?

Depois de descobrir que os membros agiam em duplas e que sua dupla oficial seria Itachi, era impossível se esquecer deste pequeno detalhe, principalmente porque ainda não encontrou pessoalmente sua dupla.

Abanando a mão enluvada com descaso, o mascarado cantarolou:

— Deidara-senpai está muito mal humorado ultimamente… ele não precisa saber que é a Haru-chan quem vai comigo!

Estreitou os olhos. Aquele convite parecia um tanto suspeito.

Provavelmente se tratava de algum teste de lealdade ou outro teste de capacidade.

De qualquer forma, não era como se ela tivesse algo melhor para fazer.

— Tudo bem. Vamos lá.

Era um alívio finalmente sair daquela caverna e do que havia ao seu redor. Outros ares lhe darão energia o suficiente para aguentar mais algum tempo enfurnada naquele buraco.

Era quase o quinto dia de viagem quando adentraram uma pequena aldeia de Kumogakure - Vila Oculta da Nuvem. Aparentemente não era uma aldeia militar, mas logo a suposição se desfez quando chegaram em frente a um templo altamente protegido por Ninjas que se destacava de toda a pobreza do que havia ao redor: a construção reluzia ouro e cada detalhe da arquitetura ostentava riqueza.

Uma grande muralha separava seus residentes - quem quer que fossem - dos moradores da aldeia e contrariando o que pensava, não adentraram o lugar pela porta da frente. Tobi se esgueirou por uma grande árvore na parte de trás da construção e ela fez o mesmo, percebendo-o suprimir e ocultar o chakra cada vez mais - embora o fizesse quando ainda estavam há alguns quilômetros dali. Já ela não precisou fazer nada. Desde que forjou a própria morte acostumou-se a suprimir e ocultar o próprio chakra e o fazia mesmo quando não era preciso.

— Haru-chan, Haru-chan! — ele sussurrou com a animação e a infantilidade intactas, virando-se na direção dela, ainda agachado sobre o tronco da árvore escondido por folhas — Você gosta de brincar de pega-pega?

Franziu o cenho, estranhando a pergunta.

Pega-pega?

Assentindo com animação, ele complementou:

— Nós só temos que pegar a Nibi. — a voz era risonha e excitada e ela sentiu o estômago se revirar com aquela faceta sádica.

Era uma Jinchūriki. Duas caudas. Um sacrifício.

O coração apertou lembrando-se de que Naruto corria o mesmo risco que aquela Jinchūriki e momentaneamente ela sofreu um colapso entre o dever e o querer.

Ela deveria provar sua lealdade e valor, mas queria salvar aquela Jinchūriki da mesma maneira que salvaria o Naruto sem pensar duas vezes.

Fechou os olhos e expirou discretamente, sabendo que era observada por Tobi.

Quando abriu os olhos o encarou.

— Que seja.

A cada oponente com quem lutava, sentia algo dentro de si quebrar.

Não se tratava da escória do mundo. Se tratavam de pessoas boas, íntegras e fiéis que protegiam um bem da vila e, mais importante, um bem para eles próprios, da mesma maneira que Konoha e seus habitantes protegiam Naruto.

Engoliu a seco e se abaixou para desviar do ataque de agulhas de um Jōnin habilidoso. Tobi estava há alguns metros desviando de ataques múltiplos assim como ela.

Fez alguns selos com as mãos, criando quatro clones para dar conta dos inúmeros oponentes.

No começo deu tudo certo. Infiltraram-se no templo, chegaram ao quarto de uma mulher loira que Sakura percebeu se tratar da portadora do Nibi quando Tobi atacou repentinamente e disse um: "Haru-chan! Se eu pegar ela, vou querer um prêmio seu!".

Então quando o mascarado estava perto de acertá-la com um ataque massivo do elemento fogo, foram encurralados pela guarda da mulher e assim se enfiaram naquela perda de tempo.

Aquela luta estava se arrastando há muito tempo e fazendo muitas vítimas desnecessárias.

Sentiu a Nibi cada vez mais afastada.

Não poderia perdê-la, embora quisesse.

Se falhasse, poderia perder o posto que conquistou depois de se sacrificar tanto.

— Tobi! — chamou-o com certa urgência e sinalizou discretamente com o olhar e um movimento sutil com a cabeça para que se juntasse à ela, o que ele logo o fez, colando-se às costas dela — Shannarooo!

O bravejo trovejou pelo ambiente ao mesmo tempo que seu punho sem a habitual luva de batalha afundou no chão, causando a quebra imediata do concreto e da estrutura já frágil do templo por causa da quantidade extremamente controlada de chakra.

Ela agarrou a cintura do Tobi e blindou o braço com chakra para aguentar seu peso, simultaneamente enquanto blindava também as pernas e saltava para cima, usando o punho coberto pelo poderoso chakra para desintegrar qualquer pedaço de concreto que caísse sobre eles.

Ainda utilizando chakra nos pés, saltou de uma rocha para outra ainda no ar até sair dali, observando os ninjas com quem lutavam serem soterrados pelos escombros e sentindo pelo mapeamento de energia vital suas vidas se esvaírem com o abraço da morte.

Por um segundo lamentou por aquilo.

Encontrando um lugar seguro, pousou no que parecia ser um jardim e soltou Tobi, que se endireitou e tirou o excesso de pó do seu manto negro com nuvens vermelhas.

— Aquilo foi perigoso, Haru-chan! Achei que seríamos enterrados vivos como aquele pessoal.

Olhou-o de esguelha por um instante, mas não se deu ao trabalho de respondê-lo. Seu humor estava de mal a pior. Só queria chorar pelas vidas que tirou.

— Vamos. A Nibi está fugindo. — rugiu entredentes, socando o chão para se infiltrar no esgoto do templo, por onde sentia o alvo seguir.

— Para onde estamos indo? — Tobi perguntou com curiosidade velada — Você tem habilidades rastreadoras também? É uma ninja sensorial?

— Você faz muitas perguntas. — resmungou, se pondo a correr pelos imensos túneis.

Ela sempre se orgulhou de ter uma das mentes mais brilhantes de sua geração e sua inteligência, intuição e experiência lhe diziam que a Nibi estava os atraindo para uma armadilha.

Mesmo assim não poderia recuar.

Depois do que houve e de se expor, envolvendo-se naquela captura, não demoraria para a Vila Oculta da Nuvem espalhar para a Nação Shinobi de que ela estava envolvida com a Akatsuki e isso significava que ela precisará da proteção que a Organização lhe ofereceu, porque além de renegada, seria classificada como uma criminosa de alto nível e incluída no Bing Book - Lista negra Shinobi.

Não poderia falhar, nem se quisesse.

Logo seria caçada.

E, não só isso, seria exposta.

Em quanto tempo será descoberta por Konoha?

Isso a lembrou de que precisava avisar Tsunade de que conseguiu se infiltrar na Akatsuki e de que tudo estava indo como o planejado.

Mas não era momento para pensar nisso, até porque não havia como se comunicar de maneira segura ainda.

Cessou os passos bruscamente chegando a um lugar que parecia o encontro de todo o encanamento subterrâneo. À frente, há uma boa distância, a loira, flutuando sobre a água do esgoto, estava posicionada defensivamente os encarando antes de sorrir atroz

— Vocês acham que estavam me perseguindo até aqui… mas fui eu que os atraí!

Nibi fez alguns selos com as mãos que causaram explosões simultâneas por todos os lados, prendendo-os naquele limitado campo improvisado de batalha.

Oh, tão previsível.

— Agora que sei que vocês são da Akatsuki, não vou deixar que fujam daqui!

Olhou de esguelha para o lado pela ausência de qualquer comentário de Tobi e o pegou com o rosto mascarado virado para ela, como se estivesse a observando e não duvidava de que realmente estivesse.

Era um maldito teste.

E ela uma maldita orgulhosa e teimosa que não se permitiria falhar em qualquer desafio que lhe fosse imposto.

Abriu o manto negro com nuvens vermelhas com a mão esquerda lentamente; precisava de toda a mobilidade possível e o manto fechado comprido a atrapalharia quando fizesse certos movimentos.

Quando concluiu aquela tarefa, puxou a kunai do coldre preso à coxa e empunhou-o defensivamente, observando sua oponente fazer o mesmo.

— Eu gostaria mesmo de terminar isso sem lhe infligir dor, mas vejo que está obstinada em lutar pela sua liberdade. — disse calmamente, avançando passos até ficar à frente de Tobi, já que seria ela a lutar.

— Não brinque comigo! Vou fazê-la se arrepender por essa falsa piedade! — a mulher se curvou para frente e liberou seu chakra vorazmente — Eu, Nii Yugito, vou matá-los!

Em seguida, o chakra ganhou forma em meio às chamas azuis e a Besta de Duas Caudas rosnou com ferocidade à sua frente, antes de lançar uma gigante bola de fogo em sua direção.

Desviou com facilidade do ataque, prendendo-se ao teto com chakra acumulado nos pés, e observou de esguelha Tobi fazer o mesmo.

Uma segunda gigante bola de fogo veio em sua direção, atingindo o teto e o estraçalhando, trazendo a luz do dia às sombras do subterrâneo.

Como faria para neutralizá-la e vencê-la sem fazê-la sofrer desnecessariamente?

Enquanto a Jinchūriki estivesse na forma da Bijū, seria impossível neutralizá-la, então precisava pensar em uma forma eficiente de fazê-la voltar à forma normal, sem o poder do Duas Caudas impedi-la.

Manteve-se desviando de todos os ataques - bolas gigantes de fogo e patadas realmente destrutíveis e extremamente perigosas - conforme criava uma estratégia.

Todas as vezes que esteve próxima da pata gigante, pôde sentir um grande calor vindo dela, então supôs que as chamas azuis não eram simbólicas como pareceram em primeiro momento. A massa de chakra que cobria o corpo da Besta era capaz de incendiar o que tocava. Logo, não era capaz de se aproximar sem se queimar, então precisava lutar à distância.

— A Nibi… — indagou num tom mais alto para ser ouvida por Tobi que estava do outro lado do lugar, observando-a — precisa estar viva quando a levarmos?

Não queria chegar àquela resolução extrema, mas era a única maneira de atingir seus dois objetivos: ter sucesso na captura e não fazê-la sofrer desnecessariamente.

— Hum… — ele colocou uma mão na frente do rosto, pensando — Não!

Assentiu ao rugido feroz da Besta e desviou de mais outra bola gigante de fogo.

A aldeia estava sendo gradualmente destruída pelo ataque demoníaco de seu oponente, matando todos que estavam no caminho e Sakura lamentou internamente por isso.

A Nibi claramente não estava poupando esforços em atingi-la, nem mesmo os seus.

Respirou fundo saindo de trás de uma grande rocha que usou como refúgio da última bola de fogo e tirando o lado esquerdo do manto negro, seguido disso fez a combinação de três selos que vai colocar em prática uma técnica que criou recentemente como último recurso para situações emergentes como aquela, devido às consequências que viriam após usá-la.

Kinjutsu: Seimei no Sokuji Haisui - Técnica proibida: Drenagem Instantânea da Vida! — esbravejou, ajoelhando-se com a perna direita e afundando a palma da mão esquerda no chão.

Os traços negros da galhada de flores de Cerejeira do seu antebraço ganhou vida e percorreu rapidamente o chão em traços mais grossos na direção da Nibi, envolvendo o corpo gigante envolto de chamas azuis e desenhando traços negros até o topo da cabeça da Besta, criando uma grande Árvore de Cerejeira com seus galhos cheios de belas flores que repentinamente conteu as chamas azuis, apagando-as incisivamente.

A Besta rugiu levantando a cabeça e paralisou, assim como o corpo de Sakura.

Não havia mais volta e nem escapatória.

Ambas estavam ligadas pela técnica que envolvia um grande uso de chakra por parte de sua usuária, por isso o Byakugou no In - O Selo da Força de uma Centena - foi ativado automaticamente liberando o chakra de seu reservatório secundário, fazendo com que duas listras negras se alastrasse por todo o seu corpo.

Seguido à liberação de seu reservatório de chakra, tanto a drenagem de chakra como a de energia vital começou voraz, rapidamente sobrecarregando o corpo de sua usuária.

Contrário ao Fuyu no Ki: Tamashī no Shūkaku - Árvore de Inverno: Colheita das Almas - que a drenagem ocorria gradual e lentamente de alvos já paralisados e somente da energia vital, essa técnica, num primeiro momento, drenava de uma única vez trinta por cento do chakra e energia vital do alvo, o que causava por consequência a paralisação imediata de ambos; do alvo pela retirada abrupta das energias que mantinham sua vida fluindo e dela pela recepção abrupta excessiva das energias.

Sakura curvou-se para frente cuspindo sangue como se tivesse sido apunhalada, mas só o que aconteceu foi um dos seus órgãos reagir como se tivesse explodido devido à sobrecarga de energias.

Aguente firme!, ordenava-se com bravura.

As pálpebras pesadas queriam fechar, mas ela se obrigou a manter os olhos bem abertos, observando, desesperada para aquilo acabar logo, a Besta pouco a pouco perdendo sua forma conforme seu chakra e energia vital eram drenados simultaneamente.

O coração se descompassou, batendo com dificuldade contra o peito, e a respiração tornou-se pesada.

O motivo pelo qual aquela técnica era considerada um último recurso, eram os revés de usá-la: seu corpo sofria demais com a sobrecarga, tanto de chakra como de energia vital, o que poderia matá-la sem que pudesse impedir a ocorrência - o processo era tão ágil que nem mesmo o Selo da Força de uma Centena era capaz de dar conta dos danos recebidos -, além de paralisá-la como paralisava a vítima por causa da forte ligação que mantinham, então isso poderia impedi-la de administrar e expurgar o excesso de energia, que era o que estava acontecendo naquele exato momento.

Poderia dispensar o excesso pelo pé direito, assim como fazia com o Fuyu no Ki: Tamashī no Shūkaku, mas passar aquela quantidade de energia corrosiva por sua perna a deixaria incapaz de andar e não poderia ser dar o luxo de perder o movimento de uma perna que fosse.

Então a outra opção era o fazer com a outra mão, mas seu corpo não a obedecia de jeito nenhum.

Fechou os olhos com força e tossiu sangue novamente, sentindo pontadas múltiplas pelo corpo, como se outros órgãos estivessem explodindo simultaneamente, como médica e pesquisadora da própria técnica, sabia que era o que estava acontecendo.

Com dificuldade para se mover, depois de muito tempo que lhe custou alguns órgãos, esticou a mão direita aberta até afundar no chão, expurgando o excesso de energia vital enquanto tentava administrar o chakra enviando-o para seu reservatório secundário que a liberação do Selo em sua testa consumia incessantemente.

Em torno de si grama e flores cresciam rapidamente.

Era capaz de sentir perfeitamente seus órgãos que ainda restaram sobrecarregando-se e explodindo dentro de si e o selo em sua testa acelerar o processo de regeneração e curá-los em tempo real.

E naquele ciclo vicioso de destruição e regeneração do seu corpo, assistiu o corpo paralisado - agora em forma humana - da Nibi cair no chão e tão logo a queda ocorreu, parou de drenar chakra, mantendo a drenagem apenas da energia vital até não restar mais nada.

Lamentou o resultado.

Não queria ter ceifado uma vida tão preciosa.

Não queria ser como aqueles membros da Akatsuki.

Não queria ser a desertora Haruno Sakura da Vila Oculta da Folha que se juntou à Akatsuki.

Abaixou a cabeça piscando repetidamente com força devido à tontura repentina. Nisso os selos de seu corpo voltavam às duas formas originais; listras negras voltaram a ser apenas um losango roxo no meio da testa e traços negros voltaram a ser galhadas de flor de Cerejeira no antebraço esquerdo.

Queria chorar e pedir perdão a todos que perderam suas vidas e aos seus familiares e amigos sobreviventes, mas a única coisa que podia fazer naquele momento era lamentar internamente e torcer para que aquela tristeza não transbordasse seu olhar.

Ofegante e tossindo sangue, endireitou-se passando o antebraço desenhado sobre a boca para tirar o rastro carmesim, olhando na direção do corpo desfalecido no meio daquela aldeia completamente destruída. Tobi andava naquela direção saltitando e assobiando alegremente, abaixando-se ao alcançá-la apenas para conferir se realmente estava morta.

— Você foi incrível, Haru-chan! Foi impressionante o que fez! — o mascarado exclamou olhando-a ao mesmo tempo que o quinto membro que brotava do chão apareceu da mesma maneira incomum, pegando a Nibi e jogando-a sobre o ombro — Você é realmente muito boa em pega-pega!

Quis vomitar com aquela excitação genocida e sádica. O estômago repentinamente embrulhado a fez torcer os lábios e grunhir em desgosto.

Tobi ignorou completamente o ser ao seu lado pegando o alvo e veio em sua direção no mesmo momento em que o outro desapareceu levando consigo a Nibi.

— Haru-chan está bem? — perguntou assim que a alcançou.

Ainda ofegante e ajoelhada, assentiu.

— Só preciso de um minuto. — avisou, fechando os olhos.

Inspirou profundamente e expirou lentamente, posicionando a mão direita no peito já enviando chakra verde para curar os danos.

Aquela técnica proibida a permitiu concluir com sucesso sua missão, mas os danos causados em seu corpo foram demais. Seu coração estava batendo fraco, seus pulmões estavam parcialmente deteriorados, os demais órgãos comprometidos seriamente e ela sentia que se fizesse um mínimo movimento sua cabeça literalmente explodiria.

Mesmo se tratando da energia da vida, em excesso, causava grandes estragos.

Essa foi sua conclusão comprovada depois de tudo.

Liberou o Byakugō no In - Selo da Força de uma Centena - para acelerar a regeneração dos ferimentos e manteve-se assim por um bom tempo, ignorando Tobi comemorar a conclusão com sucesso da missão.

Abriu os olhos e os arregalou quando, com seu mapeamento do que havia ao redor, sentiu ninjas se aproximando rapidamente. Segundos depois, tempo que tentou se levantar e falhou, uma lança envolvida por chakra foi lançada na direção deles e ela teve que puxar Tobi para salvá-lo do ataque certeiro.

Por que aquele homem era tão distraído a ponto de não conseguir se defender de um ataque à distância tão óbvio daqueles?

— Maldição! — resmungou, sentindo-os cada vez mais próximos. Empurrou Tobi — Saia daqui! Vou distraí-los.

Cerrando os dentes, levantou-se evocando determinação para superar todas as dores e limitações que sentia pelo uso da técnica proibida anterior e, com a mão trêmula, pegou uma kunai no coldre lateral da coxa, assumindo uma posição defensiva na direção dos ninjas que se aproximavam.

Estava tão perdida no esforço colossal que fazia para não desmaiar que não percebeu que acabou de decidir se sacrificar para que um membro da Akatsuki se salvasse, assim como não percebeu que Tobi se aproximou e envolveu sua cintura com uma mão.

— Não se preocupe, Sakura… vou nos tirar daqui.

Se estivesse em condições normais certamente arregalaria os olhos em resposta ao tom - sempre infantil e brincalhão - soar grave, sério e sóbrio por aquela frase.

Aquele mascarado que movimentava seu chakra assustadoramente forte e perigoso encarando os novos oponentes que se aproximavam cada vez mais nem parecia o hiperativo que conheceu e conviveu por aquele tempo.

E no caos da dor, confusão e surpresa, só pôde concluir que estava certa quando julgou que aquela faceta infantil e brincalhona era apenas uma forma de esconder seu verdadeiro eu. A pergunta era: por quê?

Por que se escondia naquela faceta infantil, dispersa e fraca?

Por que, depois de tanto tempo fingindo, se mostrou verdadeiramente naquele momento?

E por que, depois de deixá-la se ferrar sozinha em luta com a Nibi, resolveu agir?

Fechou os olhos ao sentir um enjoo incontrolável repentino e quando os abriu, não estavam mais em meio à uma aldeia completamente destruída e sim no quarto dela, na caverna.

Sorriria se não estivesse se esforçando para não vomitar.

Estava certa em outro ponto também: Tobi utilizava alguma técnica de teleporte ou transportação.

Em que mais estava certa?

[...]

NOTAS FINAIS:

É! Em que mais estava certa?!

Ooooooooo! Eu sei que o cérebro de vocês está borbulhando neste momento, mas me deem um minuto de suas atenções, sim?

Seguinte:

O mapeamento sensorial da Sakura através do chakra é uma habilidade verdadeira que é mostrada na novel Sasuke Retsuden (como já avisei no capítulo anterior). Já o mapeamento sensorial através da energia vital é uma criação minha.

Outra coisa que também é uma criação minha é o Kinjutsu: Seimei no Sokuji Haisui - Técnica proibida: Drenagem Instantânea da Vida, assim como as quatro técnicas apresentadas nos capítulos anteriores. Não permito o uso delas em qualquer que seja a fanfic sem minha autorização.

Curiosidades e avisos dados, vamos a parte mais legal:

Vocês já têm alguma teoria formada sobre o motivo do Tobi ter grudado assim na Sakura? E, mais importante, tê-la ajudado depois de apenas assisti-la durante toda a luta contra a Nibi?

E, sobretudo, sabem por que a Sakura quis salvar o Tobi?

Como acham que será daqui para frente?

Contem-me tudo e não me escondam nada! Quero saber se estão gostando!

Até sexta que vem!*~

Obs.: Caso queiram ter prévias de capítulo, spoiler e interagir comigo além daqui, me sigam no Twitter por SenpaiNani, Instagram por haruno . sah (tudo junto) e Facebook por Haruno Sah ou Nani Senpai!