Capítulo 4
Boa Leitura!!!
— Sinto muito, signore. Não percebi... — Ela engoliu em seco. — Eu não tinha o direito, não mesmo...
— De jeito nenhum. Foi charmoso. — Ele encostou-se à cauda do piano, os olhos observando-a friamente.
Ele estava totalmente transformado, pensou ela, a barba feita, os cabelos penteados para trás. E estava vestindo calças pretas que acentuavam suas longas pernas, a camisa estava desabotoada sob um colete que decidira deixar aberto. Estava magnífico.
— Pelo menos, minha decisão de mantê-lo afinado foi justificada. Ninguém o tocava desde a morte de minha mãe. — continuou ele. — Não vai tocar outra?
— Oh, não. — Ela levantou-se apressada, cada vez mais envergonhada, mas foi detida pela barra de seu vestido que se prendeu no banco. — Droga! — acrescentou ela, puxando o tecido.
— Calma. — pediu o conde. — Fique parada ou você vai rasgá-lo. — Ele ajoelhou-se ao lado dela e habilmente desprendeu o vestido.
Ela olhou para o chão.
— Obrigada.
— Não foi nada. — Ele levantou-se, olhando à sua volta. — Onde está Emmett?
— Não o vejo desde que chegamos.
— Verdade? — As sobrancelhas levantaram. — Espero que ele não a esteja negligenciando. — Ele lançou-lhe um tímido sorriso. — Se estiver, você deve estar satisfeita com o fato de ter o piano para diverti-la.
— Oh, não. — disse ela rapidamente. — Não está. Não mesmo. — Ela fez uma pausa. — Talvez a mãe tenha tido necessidade de falar com ele.
— Se fosse isso, acho que seu cachorro revoltado teria nos avisado. — Ele ficou em silêncio por um momento. — Diga-me, você gostou de seu chá da tarde?
— Foi muito gentil.
Ele deu de ombros.
— Não queria que você desmaiasse de fome. — Ele sorriu com prazer. — Daqui a pouco você se acostuma aos horários italianos.
— Vou tentar. — disse ela. — Mas não é possível mudar muito em duas semanas.
O sorriso alargou-se ligeiramente.
— Pelo contrário, acho que muita coisa pode mudar. — Ele caminhou até o aparador. — Aceita alguma coisa para beber? Vou tomar um uísque.
— Estou bem. — Não estava. A garganta estava completamente seca.
— Tem suco de laranja. — continuou ele. — Já experimentou com campari?
— Bem... não.
— Então, experimente agora. — Ele preparou a bebida e trouxe para ela. Tocou o seu copo no dela. — Saúde.
— Obrigada — disse Bella formalmente.
— Diga-me, signorina, você é sempre tensa assim?
Deu um gole em sua bebida, apreciando o doce do suco de laranja misturado ao amargo do campari. Ela disse, hesitante:
— Não sempre, mas essa é uma situação difícil para mim. — Ela respirou. — Você deve estar se perguntando, signore, o que eu estou fazendo aqui.
— Você veio com o meu primo. — disse ele. — Não é segredo.
Ela respirou fundo.
— Então você também deve saber que a mãe dele não está satisfeita com a minha presença.
Ele bebeu o uísque.
— Não sei dos problemas da minha tia, signorina. — Ele fez uma pausa. — Mas, acredite em mim, agora que nos conhecemos, não espero nada além do prazer de sua visita. — Antes que ela pudesse impedir, ele pegou a mão dela e levou-a até os lábios, beijando-a levemente. — Se nos tratássemos com menos formalidade iria ajudá-la a relaxar? Meu nome é Edward e sei que se chama Isabella.
Ela sabia que estava com o rosto corado. E disse um pouco ofegante:
— Acho que sua tia pode não gostar.
O tom de voz dele era sedoso.
— Então vamos concordar que isso seria problema dela.
— Tudo bem. — disse ela. — Se você está seguro disso.
— Estou. — Ele fez uma pausa. — Vamos levar nossas bebidas ao terraço. É agradável durante a noite.
Bella seguiu-o com relutância. Não esperava por isso. Esperava que Emmett fosse estar sempre à sua volta, agindo como uma barreira entre ela e sua família. Havia uma mesa no terraço com cadeiras almofadadas confortáveis.
Edward puxou uma para ela cortesmente, depois se sentou ao seu lado. Houve um silêncio e Bella, nervosa, bebeu um gole de sua bebida.
— Como primos, você e Emmett não são muito parecidos. — ela finalmente aventurou-se.
— Não. — disse Edward, contemplando o uísque. — Temos pouca semelhança. Fisicamente, ele é parecido com o falecido pai.
— Sei. — Ela hesitou, depois disse. — A mãe dele, a signora, é uma mulher muito... impressionante.
— Certamente tem uma personalidade forte. — disse ele secamente. — Soube que quando era jovem, também era linda. — Ele aproximou-se de sua cadeira. — Conte-me, Bella, como você conheceu meu primo?
— Trabalho em uma adega. — disse ela. — Ele é um dos clientes.
— Ah! — disse ele. — Então você não é sempre tão tímida.
— Mas é que eu não esperava encontrá-lo, signore.
— Você esqueceu. — disse ele. — Combinamos que seria Edward.
Não, pensou ela. Não esqueci. Não estou pronta para usar o primeiro nome com alguém como você. Houve um espirro alto vindo da sala e Emmett surgiu, segurando um lenço.
— Maldição, estou me resfriando. — disse ele.
Bella percebeu que essa seria sua oportunidade.
— Querido. — Bella levantou-se e foi para o lado dele, colocando seu braço no dele. — Que terrível.
Por um segundo, ele olhou para ela como se tivesse esquecido quem era, depois voltou a si beijando-lhe o rosto.
— Bem, devo cuidar para que você se não se contamine. Que pena, hein? — Ele deslizou o braço em volta dela, os dedos encostando de propósito na base de seus seios.
Bella teve vontade de chutá-lo. Ele puxara a sua cadeira para junto dela; a mão acariciando-lhe o braço e os ombros; os lábios nunca longe da orelha dela, do cabelo, fazendo carinhos que considerava repulsivos. Ela sabia, é claro, que a signora estava observando, pois esse era o objetivo. E ela não podia fazer nada.
Mas também estava certa de que o conde os olhava de forma meditativa, e ela achava isso, por alguma razão, mais inquietante que o olhar furioso da senhora. Percebeu que estava repetindo para si mesma o mantra "Pense no dinheiro. Pense no dinheiro", mas não estava produzindo o efeito calmante desejado, e ela ficou agradecida quando o jantar foi anunciado.
A sala de jantar era um cômodo longo com um teto maravilhosamente pintado onde pessoas vestiam cachos de uvas em vez de roupas. Edward sentou-se à cabeceira da mesa, com a tia na outra extremidade. Bella estava sentada no meio, de frente para Emmett, a dimensão da mesa colocando-a fora do alcance de suas demonstrações de carinho.
Não que ele ainda parecesse com vontade de fazê-las. Continuou fungando, assoando o nariz e ocasionalmente colocando a mão na testa para checar a temperatura. Apesar de suas preocupações, Bella percebeu que estava realmente com fome. Empanturrou-se de risoto ao funghi e carne de vitela ao molho de vinho, e comeu com grande apetite o creme de amêndoas oferecido.
A conversa foi sobre assuntos gerais e conduzida em inglês. A signora tentou mudar para o italiano algumas vezes, mas foi interceptada pelo conde. A refeição estava quase no fim quando Emmett lança uma bomba:
— Mamma, o anel que meu avô me deixou, você poderia me dar quando voltarmos para Roma, por favor?
O silêncio foi instantâneo. Bella manteve os olhos fixos em seu prato. O que ocorrera para que ele dissesse aquilo — e por que não a prevenira? Ele estava levando o relacionamento ao limite. Ela pensou mordendo os lábios: isto parece tão errado...
— É uma joia valiosa. — disse a signora finalmente, a voz um pouco trêmula. — Tem de ser mantida em segurança. Mas, claro, meu filho, é você quem tem de decidir.
— Eu decidi. — Emmett lançou-lhe um sorriso. — Já está na hora de eu guardá-lo.
Bella soltou a colher, incapaz de comer mais. E lançou um olhar de condenação para Emmett. Depois daquilo, a conversa esmoreceu, e ela ficou agradecida quando o conde sugeriu que tomassem café na sala de estar. Foi servido café preto e forte em pequenas xícaras.
— Grappa para a signorina. — Harry ofereceu um copinho com um líquido incolor, e ela olhou para Emmett.
— O que é grappa? — perguntou ela.
— Um tipo de bebida — disse ele. — Bom para a digestão.
Bella levou o copo à boca. Tomou um gole precavido, e quase engasgou, os olhos cheios de água.
— Meu Deus! — disse ela quando conseguiu falar, aceitando o copo de água mineral que Edward entregava-lhe. — Qual o teor alcoólico?
— Quase noventa por cento. — disse ele, se divertindo. — Você não o tinha bebido antes?
— Não. — disse ela. — Com certeza me lembraria.
O conde olhou para seu primo.
— Emmett, você negligenciou a educação de Bella.
— Ao contrário, meu querido Edward, tenho me concentrado no que importa.
Edward lançou-lhe um olhar indagador, mas não fez comentário algum, enquanto Bella permaneceu sentada, o rosto queimando, desejando que o chão se abrisse à sua frente.
A signora, que estivera sentada como uma estátua, anunciou abruptamente sua intenção de assistir à televisão. Não conseguia concentrar-se, então seu interesse logo acabou. Preferiu observar o jogo de xadrez em progresso entre os dois homens. Não era uma perita, mas logo percebeu que Emmett encontrava-se em uma posição desfavorável.
— Estou me sentindo mal para jogar. —disse ele renunciando ao jogo. — Vou pedir a Sue para fazer uma tisana e levar para o meu quarto.
Ele puxou sua cadeira e levantou-se, beijando o rosto de Bella.
— Boa noite, caríssima. Se eu dormir agora, vou estar bem amanhã.
Bella forçou um sorriso. Ele beijou a mão da mãe, ignorou o olhar azedo dela e desapareceu. Edward recolocou as peças no ponto de partida e olhou para Bella.
— Você gostaria de desafiar o vencedor? — perguntou ele.
— Depois da maneira como jogou com Emmett, acho que não. Você precisa jogar com meu irmão, ele foi campeão de xadrez na escola aos seis anos.
— Seu irmão? — a signora de repente interrompeu. — Achei que você fosse filha única, signorina.
Bella percebeu tarde demais o que tinha combinado com Emmett. Não apenas filha única, mas órfã. Isso significava que a primeira coisa a fazer no dia seguinte era adverti-lo. Enquanto isso:
— É essa a impressão que dou? — Ela fez uma pausa. — E agora, com licença, o dia foi longo e ainda tenho de enfrentar o labirinto até meu quarto.
Edward levantou-se.
— Permita-me. — disse ele.
Ele foi até a lareira e balançou o sino que havia ali. Logo depois, Harry apareceu.
— A signorina está pronta para se retirar. Por favor, acompanhe-a.
— Obrigada. — disse ela. — E boa noite.
Edward observou-a em silêncio conforme seguia Harry. Assim que os dois saíram, a signora levantou-se impaciente.
— Você está louco? Por que você mesmo não a acompanhou? Era a oportunidade que tinha de ficar sozinho com a tolinha.
Ele tensionou os lábios ao reconhecer que ficara tentado a fazer exatamente isso, e resistiu propositalmente ao impulso.
— Sei o que estou fazendo. Ou você quer que ela fique assustada?
— Assustada? — repetiu ela. — Aquelazinha? Do que está falando?
Edward suspirou.
— Só gostaria de salientar que ela não parece uma garota que se pega em um bar. Estou... surpreso.
Ela deu uma risada estridente.
— Então aquele olhar inocente enganou-lhe, meu sobrinho, assim como a meu filho.
— Você tem certeza de que eles estão apaixonados?
— Apaixonados? Ela está atraída pela posição de meu filho. Acredita que ele também seja rico.
— Então, mostre-lhe os extratos bancários dele. — disse Edward, friamente. — Isso vai curá-la.
— Mas não vai curá-lo. Você o viu essa noite. Não conseguia tirar as mãos dela. —A signora foi até a porta. — Boa noite. Não faz sentido conversar com você quando está com esse humor. — Ela lançou-lhe um olhar de cima a baixo. — Mas nosso acordo ainda está valendo. Não tenha dúvidas disso.
Quando estava sozinho, Edward foi até o piano e tocou nas teclas, a expressão pensativa. Pegou-se pensando no rubor delicado que aparecera na pele pálida de Bella quando viu que ele a observava.
Lembrava-se ainda com mais precisão como sua fragrância assaltara lhe os sentidos quando ajoelhou-se ao lado dela. Ele começou a sorrir, desejando saber se ela ficava corada quando estava excitada. Devia ser louco de entregar-se a esse tipo de fantasia adolescente com uma garota que precisava manter, fria e cinicamente, bem longe de sua vida.
Bella demorou a dormir naquela noite. A brincadeira estava ficando complicada demais. O que Emmett pediria a seguir?, ela perguntou-se exasperada. Que ela realmente ficasse noiva dele? Apesar do calor, ela estava tremendo.
Ela estava seguindo Harry pelos corredores quando lhe ocorreu o quanto desejava que o conde tivesse se oferecido para acompanhá-la.
— E que loucura era aquela? — perguntou-se, desesperada. Estivera na companhia dele apenas por algumas horas e já estava perdendo o controle.
Ela fechou os olhos com a lembrança do sorriso dele. Tentou esquecer o calor do roçar dos lábios dele em sua mão e a maneira como o mais rápido dos toques atingiu-a profundamente. Preciso sair daqui, pensou ela, movimentando-se inquieta.
Ela virou-se, afundando a cabeça no travesseiro. A determinação em ir embora persistiu mais forte do que nunca. Tomou banho e vestiu a saia de brim azul com a blusa branca. Era mais um dia glorioso, o sol já estava queimando. Provavelmente seu último dia na Itália, pensou ela, e tinha de aproveitar ao máximo. Conversaria com Emmett durante o passeio a Assisi, e no dia seguinte poderiam ir embora, e a vida dela voltaria ao normal.
Poderia até dar risada com os últimos dias. Contaria para Ângela: "Ei, eu conheci o cara mais sexy do mundo, e fabulosamente rico também." Faria com que tudo soasse divertido, pensou ela escovando o cabelo.
Sue indicou-lhe o terraço, onde estava sendo servido o café da manhã. Para seu desânimo, Edward estava sentado à mesa, sozinho.
— Bom dia. — Ele colocou o jornal que estava lendo sobre a mesa e levantou-se. — Dormiu bem?
— Sim, obrigada. — Relutantemente, ela sentou-se onde ele indicou. — Só dois lugares? Onde estão os outros?
— Estão tomando café em seus quartos. — disse-lhe Edward. — Minha tia, porque assim prefere. Emmett, porque está doente demais para sair da cama. — acrescentou ele.
— Doente demais? — repetiu Bella, pegando o copo de suco de pêssego que ele lhe servira. — O que está querendo dizer?
Ele sacudiu os ombros.
— Está gripado. Piorou. Minha tia está muito preocupada.
— Oh. — Bella absorveu a notícia, o desânimo acentuando-se a cada segundo. — Talvez seja melhor eu ir vê-lo.
— Um conselho, bella mia. — disse Edward. — Um lobo, um urso e minha Zia Esme: nunca se meta entre eles. Fique onde está e alimente-se. Vai estar muito mais segura, prometo. —Ele levantou-se e foi servir-se. — Aceita um pouco desse excelente presunto?
— Obrigada. — Quando ele colocou o prato na frente dela, ela disse: — Talvez ele se sinta melhor mais tarde. Vamos a Assissi.
— Emmett não vai a lugar algum. — disse Edward calmamente. — A não ser que a mãe dele insista que eu chame um helicóptero para levá-lo ao hospital mais próximo, é claro.
— É só um resfriado.
— Não seria aconselhável dizer isso na frente da minha tia. — Edward provou o presunto. — Não que estaremos muito tempo junto dela. — acrescentou ele meditativamente. — Vai passar a maior parte do tempo cuidando do inválido, lendo para ele e importunando Sue para que faça coisas que lhe deem apetite.
Bella colocou o copo na mesa e disse:
— Você está falando sério?
— Eu não, mas minha tia leva a sério.
Apesar de sua preocupação, Bella começou a rir.
— Isso é tão absurdo. Tudo isso por causa de um resfriado.
— Ah, mas tem coisas que são importantes para um casamento. É melhor descobri-las antes da cerimônia.
Ele observou com interesse Bella cortar o presunto em quadradinhos.
— Você planeja se casar com meu primo, é claro? — acrescentou ele depois de uma pausa.
— Eu, eu acho... quer dizer... não há nada formal. Não ainda.
— Mas você está viajando para conhecer a família dele. E noite passada pareceu certo. — disse ele. — Para os Mansen e os Cullen's, quando se dá um anel, particularmente uma joia de família, é algo sério.
— Oh. — Ela engoliu em seco. — Eu não sabia disso: Ele não me disse.
— E agora você tem de esperar que ele melhore. — concordou Edward, acrescentando bruscamente. — Gostaria de café ou devo pedir que Sue traga um chá?
Ele teve de trazer sua mente ao presente novamente.
— Oh, café está bem.
Ela pegou a xícara e agradeceu-lhe.
— Você me parece um pouco perturbada — comentou ele ao voltar ao seu lugar. — Posso saber qual é o problema?
— Não é nada. — Ela mordeu os lábios. — Só me sinto um pouco inútil com Emmett doente. — Ela tentou sorrir. — Não sei o que...
— Então, sugiro que você relaxe. — Ele apontou para os degraus. — Eles vão dar na piscina. Um ótimo lugar para tomar sol e sonhar com o futuro.
Ele sorriu para ela.
— E tente não se preocupar muito com Emmett. — aconselhou gentilmente. — Ele tem em torno de seis resfriados por ano. Você vai ter muitas oportunidades de cuidar dele, prometo.
Ela encarou-o com suspeita:
— Você está zombando de mim?
— Bem, talvez um pouco. — O sorriso alargou-se. —Implicar com você é praticamente irresistível.
Ele afastou o prato e recostou-se, olhando para ela.
— Mas deixa-me fazer reparações. Tenho de sair a negócios. Mas se você vier comigo também podemos passar em Assisi. Há muito o que ver por lá. Um bom restaurante onde possamos almoçar. Você gostaria?
Houve um silêncio. Ela disse:
— Você... você está se oferecendo para me levar a Assisi? — Ela começou a enrubescer. — Isso... isso é muito gentil de sua parte, signore, mas não lhe daria esse trabalho, de maneira alguma.
— Mas não seria trabalho algum. — disse ele. — Pelo contrário, seria encantador. — Ele fez uma pausa. — Mas percebo que você ainda tem problemas em me chamar pelo primeiro nome, então talvez não consiga confiar em mim o suficiente para passar o dia sozinha comigo.
— Na-não. — gaguejou ela. — Não é isso, não mesmo. — Ela tentou achar uma desculpa; qualquer desculpa. — É Emmett. O passeio a Assisi foi ideia dele. Talvez eu deva esperar até que ele melhore para que possamos ir juntos. Na-não quero magoá-lo. Você entende?
— É claro. — disse ele. — Entendo perfeitamente.
Mais do que você imagina, minha querida, disse ele a si mesmo. Ele suspirou. Quando a hora chegar, pensou ele levantando-se, algum dia... em uma noite em breve, vou fazer você vir até mim. Porque você vai me querer tanto que vai se oferecer, minha tímida e adorável garota. Em voz alta, ele disse:
— Até logo, Bella. — O sorriso dele foi agradável, levemente impessoal. — Aproveite a sua paz o máximo que puder.— acrescentou ele, e depois saiu.
Bella ficou olhando-o, confusa.
Rsrs o Emmett é muito fresco! Kkkk Mas tadinha da Bella, vai ficar a mercê do nosso conde Edward! Comentemmm!!! Bjimmm!!!
