Olá tudo mundo! Demorei um pouco para atualizar a história porque queria que a primeira relação sexual entre Patrick e Angela fosse intensa e emocionante. Pensei em vários cenários e escolhi um que acho que se encaixa na personalidade dele: apesar de ser bom em ler as pessoas, Jane é um homem inseguro quanto a seus sentimentos e relações. Ter uma explosão de ciúme é algo que vejo acontecer naturalmente com o jovem Jane. Também quis acrescentar um pouco mais de determinação ao personagem para que ele possa, finalmente, começar a se livrar das garras do pai aproveitador. Espero que gostem! Este capítulo é classificado como M, então, leia com precaução, hehehe. Revisem e deem sua opinião! Divirtam-se!

CAPÍTULO V

Patrick saiu extasiado do trailer de Sam e Pete. Ele sentia como se pudesse voar. O sentimento que tomava conta dele era inenarrável e dava a ele confiança e esperança. Mas, ao chegar ao trailer dele e do pai, sua pequena bolha de esperança estourou. Seu estômago afundou e ele sentiu-se desamparado. Que tipo de futuro ele poderia dar a Ângela? Viver assim, de parque em parque, enganando as pessoas, roubando o dinheiro de moribundos e desesperados? Não, ele não queria isso para ela. Ele queria uma casa de verdade, estabilidade, conforto e segurança financeira. Passar os dias sem saber se terá o almoço ou jantar não era o que ele pretendia com ela. Porém, como ele faria isso? Ele tinha quase 18 anos e não conhecia nenhum ofício que não fosse ser vigarista. Bom, ele tinha participado de alguns jogos de cartas com seu pai e se saíra muito bem, ganhando o dinheiro que seu pai não conseguia só de observar os outros jogadores e descobrir quando estavam blefando. Alex Jane tinha ficado muito satisfeito e ultimamente o levava com mais frequência para sua rotina de jogo de pôquer.

Profundamente perdido nestes pensamentos, ele subiu distraído para o trailer e nem percebeu a presença do pai, sentado à pequena mesa, bebericando um café.

'' – Onde você esteve garoto?'' – ele perguntou aborrecido. '' Esqueceu que hoje é domingo, portanto, temos muito trabalho a fazer?''

Patrick viu-se despertado de seus devaneios e toda sua frustração explodiu; com um olhar muito duro, respondeu:

'' – Não interessa.''

'' – Como assim, não interessa? Quem você pensa que é, hein?"

'' – Alguém que já está cansado desta sua miséria de vida. Alguém que está cansado de ser usado como máquina de dinheiro fácil. Alguém que quer fazer outra coisa da vida. Algo honesto, para variar.'' Patrick rosnou.

Por um momento, seu pai ficou paralisado, surpreso pela reação explosiva do filho. Nunca ele tinha respondido assim; geralmente, Alex exercia um domínio tão grande sobre ele, que bastava apenas algumas palavras e Patrick recolhia-se e fazia o que ele queria. Mas agora, com Patrick praticamente tão alto quanto ele, ficando mais forte do que ele por causa de seu hábito estranho de nadar e com aquele olhar de aço, Alex ficou intimidado por um instante. Tentando retomar o controle, ele levantou-se do banco, ficando próximo ao rosto de Patrick, que não se moveu um centímetro como antes, sustentando um rosto impassível e um olhar repleto de ódio e desprezo.

'' – De onde vem essa coragem toda hein garoto? Pensa que pode se virar sozinho no mundo? Acha que vai mesmo conseguir ganhar dinheiro sem seu velho pai, hein?"

''- Tenho certeza que sim.'' – Patrick respondeu desafiadoramente.

Eles sustentaram os olhares por mais alguns instantes, e Alex ficou perplexo com que descobriu: seu filho, sua fonte de dinheiro, sua mina de ouro estava querendo escorregar por entre seus dedos. Ele não podia deixar isso acontecer. Aliás, como o menino mudou tanto e ele não percebeu? O que tinha acontecido de diferente em pouco mais de dois meses para ele se transformar no homem duro e decidido que estava na frente dele?

Mudando de tática, Alex abriu um sorriso insincero, batendo levemente nos ombros do filho:

'' – Certo, entendi. Você quer outro show? Quer fazer algo diferente então? Tá certo. Você não tem mais tamanho ou cara de Garoto Maravilha. Que tal reformularmos para Patrick Jane, o Homem que tudo vê? Hein, o que acha?''

Patrick olhou com uma imensa aversão e balançou os ombros para retirar as mãos do pai, dando a impressão que o simples toque dele dava-lhe nojo.

'' – Tire suas mãos de mim. Não me trate como imbecil. Não sou um dos seus alvos.''

'' – Patrick, filho, o que houve? Somos uma dupla, hein!? Eu e você, filho.''

'' – Não, somos apenas dois caras desonestos; mais você do que eu. Você me usa como sua fonte interminável de dinheiro para que você mantenha seu vício de bebida e jogo. Cansei disto. Deixe-me em paz.'' Patrick retrucou e afastando-se do pai exalando uma raiva acumulada há anos, ele saiu do trailer e cegamente, quase sem perceber, dirigiu-se ao trailer de Angela. Tudo que ele precisava agora era dos seus braços; acolher-se em seus abraços; deleitar-se com seus beijos; afogar-se em seus seios e esquecer o quanto a vida dele era vazia e inútil. Todavia, quando ele chegou próximo ao trailer dela, sentiu como se todo o ar tivesse sido arrancado de seus pulmões: ali, na escada, ele viu Angela e um outro cara, aos risos e brincadeiras. Lívido, ele ficou parado no lugar, como que seus pés tivessem criado raízes. Sua cabeça começou a girar e um sentimento de puro rancor irrompeu. Sem pensar muito, ele aproximou-se furioso:

'' – Como você pôde, Angela?'' – ele gritou com ela, balançando o dedo descontroladamente. '' Pensei que tínhamos uma relação. Mas você estava apenas brincando comigo, não é?! Como não vi, como pude me enganar tanto? Todos vocês só querem me usar, me fazer de bobo.''

Ela estava boquiaberta, sem saber o que estava acontecendo ou o que fazer. Patrick respirava com dificuldade, seu rosto contorcido e vermelho de uma ira que ela nunca achou que seria possível existir nele. Aquele garoto tão doce e gentil havia se tornado um homem frio e arrogante. Sem dar qualquer chance de Angela se explicar, Patrick virou as costas para ela e saiu sem dizer mais nada. Delirando de cólera, ele foi para o único lugar em que achava que não era enganado: o trailer de Sam e Pete. Ele sabia que eles provavelmente não estariam em casa, mas portas trancadas há muito tempo não era problema para ele; habilmente, ele destrancou a porta com o clipe que sempre tinha em seu bolso, e batendo a porta sem cerimônia atrás de si, caminhou até o banco que ele sabia que se transformava em uma cama, que não era a mesma que Sam e Pete usavam. Abrindo-a, deitou-se pesadamente, bufando, suando e sentindo como se o mundo houvesse aberto um imenso buraco a seus pés e ele estava sendo sugado para seu interior com toda a força e não pudesse resistir. Desolado, ele finalmente deixou as lágrimas fluírem descontroladamente. Era como se toda a tristeza, a desolação, a frustração, acumuladas por anos a fio, tivessem finalmente rompido a represa de resistência que ele manteve por toda sua vida. Agora, ele se sentia perdido, sem esperança. Ele achou que poderia ter uma chance de fazer algo diferente com Angela. Talvez um emprego honesto. Mas ele se enganou. Todos ao redor dele só queriam aproveitar-se do seu talento de ler as pessoas para seu próprio benefício. Esse pensamento nefasto sobre as intenções de Angela fez seu coração doer ainda mais e urrando, ele socou a espuma da cama com agressivamente, como se ela fosse a culpada de todos seus infortúnios. Ainda respirando com dificuldade, ele deixou-se chorar por um longo tempo, até cair em um sono agitado.

Pete e Sam chegaram horas depois, cansados da sua apresentação, querendo um bom banho e uma comida leve para descansar. Ficaram assustados quando perceberam que alguém estava deitado no sofá cama de seu trailer. Aproximando-se devagar, perceberam que era Patrick e suspirando de alívio, entreolharam-se com estranheza. Estavam acostumados a serem visitados por Patrick quando ele estava aborrecido com o pai, mas pela primeira vez, ele havia arrombado a porta deles e estava ali, deitado em um sono muito agitado. Quando ele virou o rosto, eles viram como seus olhos, mesmo fechados, estavam inchados, demonstrando que ele havia chorado muito. Para ele ficar assim tão vulnerável, algo grave teve ter acontecido. Sam acenou para Pete para saírem e conversarem do lado de fora.

'' – O que aconteceu com o Pat?'' – Pete perguntou a ela totalmente assombrado com o que viu.

'' – Não sei. Nunca vi o Patrick assim.''

'' – Será que foi uma briga com o pai?''

'' – Humpf.'' – Sam desdenhou. '' Ele jamais deixou-se afetar tanto assim com suas discussões com o pai.''

Sam virou a cabeça, encarando intensamente o trailer, como se quisesse perfura-lo com o olhar e descobrir o porquê Patrick estava deitado em seu sofá cama, solitário e inconsolável. Então, com um pensamento súbito, ela estalou os dedos no ar e girou nos calcanhares, andando com determinação. Pete, sem saber o que estava acontecendo, apenas seguiu a mulher, tentando acompanhar o passo apressado dela. Pete ficou ainda mais confuso quando viu que estavam indo em direção ao trailer dos Ruskins.

'' – Por que diabos estamos aqui?''

'' – Shiu, quieto.'' Ela retrucou com impaciência, batendo na porta do trailer. A figura de uma garota loira, de olhos cor de mel, surgiu espantada com a chegada dos visitantes que nunca havia visto antes:

'' – Desculpe, mas meu pai não está em casa; acho que ele está consertando...''

'' – Você é Angela, não é?!'' – Sam interrompeu sem rodeios a sentença da garota.

'' – Sim, sou eu.''

'' – Ótimo, então é com você mesma que quero falar. O que você fez com meu menino Pat?!'' Sam perguntou rudemente a ela.

'' – Pat, quem é Pat?'' – Angela questionou confusa, até que um segundo depois, um brilho de conhecimento a atingiu '' O que aconteceu com Patrick?"

'' – Eu é quem pergunto! Ele está no nosso trailer, acabrunhado de uma maneira que nunca vi antes. Como o conheço muito bem, só você poderia ter provocado isso. Se achou que poderia brincar com os sentimentos dele, pois bem, saiba que não pode. Você se acha a princesinha é!? Uma menina mimada que pode fazer o que quiser, é!?''

Balançando a cabeça para entender a enxurrada de informações que Sam despejou sem nenhum preâmbulo, Angela franziu a testa:

'' – Desculpe, mas não estou entendendo nada. Quem é você?''

'' – Samantha e sou uma grande amiga de Patrick. E se você quebrar o coração dele de novo, pode contar que virei aqui e quebrarei cada osso do seu corpo...'' Sam urrou quase sem respirar entre as palavras.

Angela, atordoada com a ameaça daquela mulher negra, diminuta, desceu as escadas, fechou a porta do trailer e tentando apaziguar a situação, suspirou profundamente:

'' – Não sei do que está falando. Mas leve-me para onde está o Patrick, por favor.''

'' – Você está louca? Acha que irá machucá-lo ainda mais?''

Exasperada, Angela revirou os olhos de indignação.

'' – Não quero ferir os sentimentos dele; quero entender o que está acontecendo e conversar com ele. Acho que tenho uma ideia do que o deixou tão triste e tudo não passa de um mal-entendido. Eu imploro.'' Angela fixou seu olhar determinada para Sam, que recuou um pouco em suas intenções de xingar e bater naquela garota.

'' – Certo, vou lhe dar uma chance. Venha comigo.''

Sam e Angela caminharam na direção indicado pela primeira, sendo seguidas por um Pete atônito, completamente aflito com a situação da qual ele não tinha ideia do que se tratava.

Quando chegaram a seu trailer, Sam indicou com a cabeça para Angela entrar.

'' – Eu e Pete vamos jantar. Pat está lá dentro.'' Sam disse a Angela, com um tom desafiador e ao mesmo tempo protetor.

Angela assentiu, abrindo a porta e entrando no trailer agora meio escuro, apenas com a luz fraca do luar precariamente iluminando o lugar. Muito devagar, ela avançou até que visualizou uma figura enrolada como uma bola, que logo soube tratar-se de Patrick. Suavemente, ela aproximou-se dele e delicadamente, passou a mãos em seus cachos loiros, chamando-o suavemente:

'' – Patrick, acorde, sou eu, Angela.''

Ainda tonto do sono angustiado, ele piscou os olhos e quando a focalizou, encarou-a por um tempo sem dizer nada. A presença dela ali, sorrindo, alisando seus cabelos era de alguma forma tranquilizante e reconfortante. Os olhos dela estavam sublimes sob a luz do luar e suas mãos em seus cabelos davam a ele a sensação de alívio. Sem dizer uma palavra, Angela alisou seu rosto com uma das mãos e abaixou-se para beijá-lo suavemente nos lábios. O beijo dela aos poucos tornou-se mais urgente, e a língua dela traçou a linha dos lábios dele, pedindo entrada. Sem pensar muito, ele permitiu a entrada e logo estavam trocando um beijo quente, com suas línguas dançando uma na outra. Angela, instintivamente, subiu em cima dele e beijando-o loucamente na boca, pescoço e ao mesmo tempo, desabotoando com urgência sua camisa. Ele gemia sob os carinhos dela, meio confuso com que estava acontecendo. As mãos dela escorregaram para seu peito, intensificando os beijos que trocavam.

'' – Angela...'' ele gemeu enquanto ela descaradamente passou a mão pelo seu pênis ainda preso em sua calça, mas completamente duro e excitado ao toque dela.

'' – Cale a boca, seu bobo.'' Ela respondeu com urgência, subindo sob seus joelhos, arrancando sua camiseta e tirando seu sutiã ao mesmo tempo. Louca de desejo, ela abaixou-se, esfregando os seios no rosto dele. Instintivamente, Patrick pegou um dos seios dela em suas mãos e sugou o mamilo com fome. Ela gemeu seu nome ao mesmo tempo que movia sensualmente seus quadris em cima dele. Patrick levou uma de suas mãos para debaixo do seu short e com destreza, massageou seu clitóris com os dedos, levando Angela a gemer com luxúria.

'' Oh, Patrick...'' ela suspirou, fechando os olhos e esfregando-se ainda mais em sua mão. Sentindo como se ela dado permissão, ele introduziu um dos dedos em sua vagina, levando-a a gritar. Eles estavam em uma posição desconfortável para ambos e com agilidade, Patrick levantou-se e girou Angela para ficar embaixo dele, para que pudesse ter acesso a todo seu corpo. Louco de desejo, ele beijou seus seios e trilhou seu corpo com beijos molhados até o cós do short dela; com um sorriso malicioso, ele abriu o botão e o zíper, revelando uma calcinha rosa muito delicada. Rosnando, ele tirou a calcinha dela com os dentes e subiu por suas pernas com a língua, fazendo Angela retorcer e levantar o corpo com espasmos de prazer. Quando ele chegou a seu centro, beijou delicadamente cada lábio, provocando-a:

'' – Por favor, Patrick...'' ela choramingou.

Ainda sorrindo maliciosamente, ele enfiou a língua nela, que contorceu-se, segurando sua cabeça no lugar em que mais sentia prazer. Gemendo alto, ele percebeu que ela aumentava a velocidade à medida que os movimentos da língua dele acertavam os lugares certo. Gemendo muito, ela chegou a um orgasmo intenso. Sem pensar muito, Patrick livrou-se da sua calça e cueca, vestiu seu pênis com uma camisinha e devagar, pincelou-o na entrada dela. Angela ainda em êxtase do último orgasmo, mexia-se devagar embaixo dele, como se implorasse que ele acabasse com a tortura. Então, suavemente, ele entrou nela. Ela abafou seu grito em seu ombro e começou a rebolar em seu pênis, gemendo descontroladamente. Ele acompanhou seu ritmo, aumentando suas estocadas cada vez mais, e gemendo muito, Angela apertou suas pernas em seus quadris e cravou as unhas em suas costas. Levando a cabeça para trás, em um ímpeto de devassidão, ele rugiu de prazer quando percebeu as contrações do útero dela mastigando seu pênis e convulsionando de prazer, gozou com um grito estrangulado, logo após ela ter gozado com loucura, remexendo-se intensamente sob ele, como que se quisesse prolongar o contato do pênis dele dentro dela.

Entorpecido, ele meio que desabou sobre ela, dando-lhe suaves beijos em seu rosto, ombro e pescoço.

'' – O que foi isto Angela?!'' – ele finalmente teve forças para perguntar.

Ela sorriu satisfeita, ainda alisando seus cabelos.

'' – Sam me procurou dizendo que você estava sofrendo. Ela parecia que ia me bater, sabe?!''

Ele levantou o rosto para encará-la, franzindo a testa com confusão:

'' – Sam, mas porque diabos...?"

Angela o calou com um beijo:

'' – Você é um tanto ciumento hein?!'' ela disse a ele divertida. '' E inseguro também. Claro, além de um completo imbecil.'' Ela completou com um beicinho de desdém.

Ele saiu dela, bufando um fingido desprezo, mas ela sabia que ele estava feliz. Silenciosamente, ele descartou a camisinha usada no lixo, pegando no chão as roupas deles, dando a ela as dela para que se vestisse antes de Sam e Pete voltarem.

'' – Eu estava com raiva do meu pai quando fui te procurar.'' Ele explicou enquanto vestia sua calça. ''Daí vi você com aquele cara, rindo e brincando e achei que eu havia sido apenas um brinquedo, sabe?!'' Ele encerrou, lançando um olhar melancólico para ela.

Angela balançou a cabeça em descrença.

'' – Ele é meu primo, que veio ajudar meu pai no conserto do carro do trem fantasma. Ao invés de ter um ataque histérico, você poderia ter conversado comigo.'' Ela respondeu meio rindo meio brava.

Patrick abaixou a cabeça envergonhado por seu ataque de ciúme. Ele nunca tinha agido assim antes com uma garota. Geralmente, ele pouco se importava se ela estivesse com outro logo após ter ficado com ele; contudo, o que ele sentia com Angela era muito mais intenso e de alguma forma, novo para ele.

'' – Desculpe.'' Ele disse simplesmente, ainda sem encará-la.

Ela aproximou-se dele, e carinhosamente, alisou seu rosto com suas mãos, dando-se um leve beijo nos lábios.

'' – Saiba que você é especial para mim. Gosto mesmo de você.''

'' – Mesmo eu sendo um fracassado sem futuro.'' Ele perguntou em tom de derrota.

'' – Quem disse que você é fracassado?''

'' – Angela, eu gosto muito, muito de você. Mas eu não tenho como te dar um futuro sólido, com casa e tudo o mais. Não tenho profissão, sei só ser vigarista e oportunista.'' Ele respondeu, ainda com a cabeça muito baixa.

Ela delicadamente levantou seu queixo com uma das mãos e encarando-o com firmeza, disse:

'' – O que importa para mim é que você me ame. O resto, daremos um jeito.''

Com o rosto iluminando-se de júbilo, ele sorriu, puxando-a para um abraço forte de esmagar os ossos.

'' – Saiba que farei tudo para fazer você feliz.'' Ele sussurrou entre seus cabelos. Liberando-a do abraço, esfregou as mãos com delicadeza em seus braços, mirando em seus olhos cor de mel com intensa paixão:

'' – Pode parecer loucura, Angela, mas estou profundamente apaixonado por você.''

Ela abriu um largo sorriso e jogando seus braços em torno do seu pescoço, disse-lhe entre beijos:

'' – Eu também, eu também.''