Nota da tradutora: Esqueci de comentar na última parte que eu não vou mais traduzir histórias... Esta aqui é a última que farei antes de me "aposentar". Eu pensei em fazer a tradução apenas de A House Divided por motivos pessoais, mas não postarei por aqui. Primeiro porque foi abandonada pela TheMaven e segundo porque há poucas pessoas lendo e comentando. Vocês já devem ter visto como são longos os capítulos de In a Different Light e eu ficaria chateada de não receber feedback (e não tenho mais idade para cobrar comentários e nem ficar ansiosa por causa da falta de respostas).
Obrigada a isabelle36 pelo comentário :)
Espero que gostem desta parte. Comentem se puderem!
Do you wanna die?
Parte V
Autoria: TheMaven
Tradutora: Analoguec/Shampoo-chan
Na última parte...
Rin o seguiu.
Sesshoumaru a guiou.
Give it up to me
Entraram em um área isolada de mata onde, na base de uma árvore de magnólia, estava o mokomoko e a armadura de Sesshoumaru. Ela aceitou a mão dele e permitiu que a puxasse contra ele.
"Então você planejou isso com antecedência", ela falou com um sorriso esperto/tímido.
"Um bom governante espera o melhor e se planeja para o pior". As mãos dele depressa encontraram os prendedores da armadura dela e os desafivelou. Ela viu a espada, a faixa e a armadura caírem no chão.
Ainda estava longe de ficar nua – duas camadas de roupa, botas e hakama ainda cobrindo a pele ardente... mas tê-lo tirando a roupa dela, sentindo as habilidosas mãos no corpo enquanto a livrava das restrições das vestimentas protetoras, sabendo para onde aquilo levaria...
"Este Sesshoumaru sente o cheiro do seu desejo por ele."
Rin corou sob as flores da poderosa magnólia, as feições encobertas, mas não totalmente obscurecidas pela pesada folhagem e resquícios da luz da lua.
Satisfeito em ver a reação dela e atraído pelo tímido rubor no rosto dela, ele capturou os lábios num caloroso abraço, fazendo as bochechas dela queimarem ainda mais enquanto as mãos encontravam caminho pela cintura fina, silenciosamente incitando a encontrar os quadris dele.
"Meu lorde..."
Do you wann be
My angel?
Os lábios quentes e úmidos dele percorreram um caminho caloroso a partir da boca, passando pelo pescoço e indo até a orelha direita. Lá, ele parou para lamber, mordiscar e sugar.
Ela segurou-se nos ombros dele com força, a comunicação reduzida a lamentos, gemidos e suspiros, um líquido quente se fixando no meio das pernas enquanto sentia uma protuberância nas vestimentas de baixo do lorde roçarem insistentemente e repetidamente contra o abdômen dela.
Os dedos ágeis dele fizeram um rápido trabalho desatando o nó que seguravam o hakama e os mantos. Quando o laço afrouxou e as calças caíram no chão, o lorde ficou de de joelhos e as mãos rapidamente fizeram caminho debaixo do haori e do kimono.
So help me!
Mais uma vez Rin ficou sem ar. As mãos grandes e calorosas estavam em todos os lugares e a boca dele atacou o bico caramelado de um seio que se destacou das dobras dos mantos. Cada vez que ele passava a língua por cima do bico pequeno e duro ela sofria em antecipação, as costas arqueavam, a cabeça jogada para trás, o olhar nebuloso e desfocado enquanto excitantes ondas de sensações atravessavam os membros trêmulos.
Mas nada se comparou com a choque estonteante que recebeu quando o lorde passou uma das calejadas mão entre as pernas dela.
"Unnnhhh"
Sesshoumaru permitiu-se dar um sorriso de contentamento, a língua ainda provocando o nódulo sensível do seio da companheira, satisfeito em ouvir que ela respondia tão bem ao toque dele e que não havia erro algum ali. Ele já tinha ouvido rumores que algumas humanas gostavam daquilo e de satisfazer ao companheiro.
E enquanto o prazer dele estava pesando na consciência, sentiu uma enorme satisfação em saber que Rin recebia tanto prazer com o toque dele quanto ele tinha ao tocá-la.
De novo passou a palma da mão entre a cruz das pernas dela, o dedo médio separando as dobras úmidas enquanto beijava o caminho de um seio para o outro.
Rin ofegou.
Os braços circularam na forma esbelta dela, os dentes e língua dando atenção ao seio esquerdo enquanto cuidadosamente fazia os dois deitarem no chão. Depois de tanto tempo indo para cama com outras youkais, abandonando tantas íntimas formalidades, meramente tirando a roupa e possuindo a fêmea onde ela estivesse, finalmente encontrou alguém digna de tempo e atenção.
Por ela, ficaria completamente despido.
Afastou-se, dando um beijo casto nos lábios entreabertos e ficou em pé, prendendo o olhar dela com o dele.
Give it up to me
Give it up to me
Do you wanna be
My angel?
Rin sentou-se apoiando-se nos cotovelos, curiosa para ver o que o lorde pretendia fazer.
Bem, sabia, mas...
Outra brisa a distraiu e a fez tirar os olhos do demônio e fez perceber o atual estado de nudez. Prendeu a respiração quando um vento frio passou pelas roupas dela, e rapidamente fechou os mantos, cruzando as pernas.
"Por que fez isso?" ele perguntou. "Por que cobriu-se?"
"Eu..." ela tirou a atenção das próprias roupas e olhou para ele, percebendo, com um forte rubor, que ele vestia bem menos roupa que antes. Ele ficou em pé, descalço, as vestes internas e externas removidas, as mãos na cintura do hakama, os dedos diligentemente desfazendo o nó.
Rapidamente ela desviou os olhos e cobriu a boca, reprimindo uma risada nervosa e escondendo o que poderiam chamar de sorriso travesso.
"Por que desvia o olhar?"
Ouviu o suave tecido da roupa dele cair no chão da floresta, e ele voltar a sentar ao lado dela, os longos e elegantes dedos deslizando para cima e para baixo no braço dela.
"Este Sesshoumaru é tão repugnante para você?" ele perguntou suavemente.
Ela simplesmente balançou a cabeça, não confiando em palavras para expressar-se de forma coerente. Ela não conseguia olhar. Ele estava... pelado!
Ele estirou-se para trás, apoiando-se em um cotovelo, a outra mão ainda em contato com o braço dela. "Você tem vergonha de estar com este Sesshoumaru, então?"
Ela balançou a cabeça para os lados, o queixo pressionado contra o peito, os olhos focados nos próprios pés. Embora desatados, ela ainda estava usando grande parte das vestes, incluindo as botas.
"Rin", ele cobriu gentilmente o lado esquerdo do rosto dela com a palma da mão. "Olhe para mim".
Ela deixou escapar um acesso de risadas nervosas, os ombros sacudindo com os risos, o rosto queimando num vermelho vivo, os olhos ainda voltados para baixo.
"Rin".
Ela voltou a atenção para a voz severa do lorde e mestre, levantando a cabeça, abrindo os olhos. Havia duas coisas que não se fazia com o Lorde das Terras do Oeste: ignorá-lo e desobedecê-lo. E ela havia feito as duas coisas, não?
Engoliu em seco, o sangue a correr frio pelo corpo.
Ele havia matado por muito menos... Mas por mais que soubesse que ele não a mataria, ficou um pouco preocupada para saber até onde ele... poderia discipliná-la.
Ele parecia gostar de dar surras de Jaken, e agora ele a tinha em uma posição muito... vulnerável – principalmente depois das coisas que o deixou fazer.
Manteve a cabeça erguida e os olhos tão abertos e focados quanto possível, mas não ousou encontrar o olhar dele. Havia visto tantos sentimentos desconhecidos refletidos lá naquela noite. Só os deuses sabiam o que ele pensava no momento.
Ele tocou a testa dela com a dele, segurando a nuca dela com a mão direita enquanto a esquerda continuava a acariciar o braço dela. "Por que está com medo de mim agora?"
"E-E-Eu o deixei descontente".
"Descontente?" ele repetiu.
"Você me falou para olhar, mas não fiz isso. Não consigo. Não desse jeito".
"E por quê?" o hálito quente dele passou pelo nariz dela enquanto continuava a pressionar gentilmente a nuca dela.
"É que... dói olhar para você. Eu... eu morro a cada dia sabendo..."
"Sabendo o quê?" ele perguntou.
Rin negou com a cabeça, mordendo o lábio inferior.
"Rin".
"Vocêébomdemaispramimenuncavaimeamardojeitoque eu amo você."
"De novo", disse ele. "Devagar".
"Você é bom demais... para mim. E nunca vai me amar da mesma forma que eu amo você."
Ele encarou a jovem diante dele, a futura companheira, a jovem que o seguiu por toda juventude e começo da vida adulta.
"Algumas vezes... eu acho que vejo coisas nos seus olhos. Coisas... que você esconde. Como... que não pode dizer. Coisas... que provavelmente não deve sentir. Mas eu... essas pequenas coisas me deixam com esperança, e eu fico pensando 'minha vida pode não ser perfeita, mas é boa pra cacete'"
Ele lançou-lhe um olhar desaprovador.
"Desculpe. Boa demais. E talvez... só talvez mesmo... eu não esteja imaginando coisas, e isso o que eu vejo em você é verdadeiro e o resto é enganação."
"E você acredita que este Sesshoumaru está tentando enganá-la?"
"Sim! Digo... não agora. Antes. Em todas as outras vezes. Estou tão acostumada a ver mentiras que não... não consigo lidar com a verdade."
Ele pressionou ainda mais a nuca dela, fazendo a jovem estremecer de dor.
"Meu lorde..."
"Este Sesshoumaru nunca mentiu para você e nem para ninguém."
Ela balançou a cabeça lentamente para os lados. "O que os seus olhos dizem e o que as suas palavras expressam não condizem. E... Pensei que poderia viver com essa incerteza – sem saber como realmente se sente, mas... estar aqui com você assim... ver você assim..."
"Pergunte", ele falou abruptamente. "Pergunte e este Sesshoumaru responderá."
"Você realmente odeia humanos?" ela perguntou timidamente.
"Muitos", ele finalmente disse, "não todos".
"Você odeia o seu irmão porque ele é um meio-humano?"
"Este Sesshoumaru detesta o hanyou porque... o honorável pai o favoreceu em lugar do filho mais velho e herdeiro."
"Como isso pode ser verdade se ele deixou para você as Terras do Oeste e uma das mais poderosas espadas demoníacas já forjadas?"
"Este Sesshoumaru desejava a Tessaiga, não a outra arma."
"Acha que mais difícil destruir vidas ou criá-las e salvá-las?"
O Lorde das Terras do Oeste pareceu considerar aquele ponto.
"Já ouvi falar que não nunca conseguimos o que queremos, mas o que precisamos. Se... se o seu honorável pai não tivesse lhe dado Tenseiga, eu não estaria aqui agora."
Os olhos cor de âmbar pareceram ter suavizado um pouco, uma profunda compreensão iluminando a íris.
"Isso," Rin disse. "Esse olhar. Você me olha assim algumas vezes e eu quero simplesmente morrer. Derreter onde eu estiver. E depois... você me manda vestir que nem um samurai e andar 20 passos atrás de você."
Um pequeno sorriso fez subir os cantos da boca dele diante do aparente desgosto dela, os olhos castanhos queimando de raiva reprimida. "Você não entendeu, minha Rin".
"Não entendeu o quê?"
Ele deu... um sorriso sincero. "Do que este Sesshoumaru realmente 'precisa', como diz".
Ela engoliu em seco, mas falou suavemente. "E o que seria?"
"Preciso saber que está protegida de qualquer ameaça e que está feliz... andando comigo.".
O lorde já havia usado aquela palavra antes? Feliz?
Ele plantou um beijo suave na base do pescoço dela, deslizando a mão direita pelas costas cobertas ainda pelo tecido de seda, trazendo-a para mais perto do corpo dele.
"Meu lorde..."
"Se tiver mais perguntas, pergunte. Se não e estiver satisfeita, vamos continuar. Se não estiver satisfeita, deixe-me."
"Eu jamais o deixaria."
A boca dele deslizou pelo colo, abrindo a roupa dela por onde passava.
"Mas..." ela interveio, "você vai... você vai..."
A mão dele deslizou para acariciar a curva do traseiro dela. "Este Sesshoumaru nunca soube que Rin pudesse temer tão poucas e simples palavras".
Rin assentiu, respirando fundo e soltando o ar. "Você vai aceitar uma criança hanyou? Eu... não conseguiria viver com o seu desprezo, mas não vou matar uma criança."
Ele respondeu a pergunta dela com um beijo na boca, deslizando a língua na cavidade quente e úmida, puxando-a para si, fazendo-a notar a reação do corpo dele à proximidade dela, às tímidas palavras e cheiro sedutor. "Qualquer presente vindo de minha Rin será notoriamente bem recebido."
"Mas..."
"O que os olhos deste Sesshoumaru dizem agora?" Ele a beijou de novo, profunda e apaixonadamente, deixando cada fibra do ser imortal entrar no corpo dela ao mudar de posição, deitando-a no chão.
"Meu lorde, você..."
"Chega de falar".
Rin obedientemente ficou em silêncio, fitando o lorde em silente maravilha e fascinação.
"Tire tudo.", ele afastou o tecido do haori e do kimono interno, deslizando os dois pelos ombros dela de uma vez, expondo a bela pele ao olhar acalorado dele. "E suas botas e calças. Este Sesshoumaru não quer nada entre ele e a mulher dele".
Be my angel.
