Local desconhecido
Ele olha para a garota a sua frente. Seu corpo já está frio e ele sabe que não terá muito tempo. Desta vez precisa dar certo, ele achou o local perfeito que vai dar à cena toda veracidade que ele precisa. Ficará perfeito do jeito que ele almeja. Sim, ele sempre quer a perfeição.
Ele sabe que não tem muito tempo, logo os agentes da morte começarão a fazer o seu trabalho e ela não será mais adequada. Ele sabe que teve muito trabalho para conseguir. As outras que o digam, foram necessárias várias tentativas para conseguir a sua cena perfeita. Ele planejou tudo prestando atenção aos detalhes mais sutis.
Então ele sai para montar o seu palco, a sua cena perfeita...
XXXXX
Na Scotland Yard
Harry olha para seu amigo Neville, ele não esperava encontrá-lo justo nas dependências da Scotland Yard – eu deveria fazer a mesma pergunta – ele diz
- Vocês se conhecem? – Moody interrompe – isso vai ser bom, a interação é importante nestes casos.
- Casos? – Neville diz olhando para Harry e para o superintendente da Scotland Yard – Harry você é um professor, desde quando você trabalha aqui?
- Na verdade eu não trabalho – Harry diz meio sem jeito – eu meio que dou consultoria às vezes, quando aparece algum caso complicado.
- Eu sempre falei que você seria bom nisso – o legista diz – mas você nunca quis – ele para de falar abruptamente, esse é um assunto delicado, ele bem sabe.
- Ah, Gina – ele olha para a amiga – deixa eu te apresentar meu amigo Harry – Neville sorri – era ele que eu queria te apresentar naquele dia, lembra? Quando eu te chamei para sair e você disse que ia para a casa da sua mãe.
Gina olha para o homem a sua frente. Magro, mais alto que ela, com cabelos que o fazem parecer ter saído atrasado da cama. Ela também não deixa de notar que os óculos redondos não conseguem esconder o par de olhos mais incrivelmente verdes que ela já viu.
Ela recebe um discreto cutucão de Neville e só então Gina nota que Harry está lhe estendendo a mão. Gina pega a mão do rapaz enquanto diz meio desconcertada – muito prazer, Gina Weasley.
- O prazer é meu – Harry diz e Gina pode perceber que ele também está desconcertado.
- Bem, agora que as apresentações foram feitas. Chega de socialização, vamos ao trabalho – Moody diz e os encaminha pra uma sala.
Harry vê que Gina está ruborizada pela bronca e diz de forma consoladora – é o jeito dele, não é tão ruim depois que a gente o conhece.
A ruiva apenas assente com a cabeça e eles entram em uma sala que pareceria muito com a sua delegacia se não fosse bem maior e mais equipada. Ela ainda não consegue acreditar que está na Scotland Yard. Mais do que isso, ela está mesmo colaborando em um caso. É quase surreal.
Neste momento, no entanto, ela tem que focar no crime então ela vai junto com os demais até um quadro de cortiça com algumas fotos de mulheres mortas. Ela consegue identificar os casos que os seus irmãos relataram no concurso.
- Os casos dos meus irmãos – ela murmura quase para si mesma. O olhar treinado da ruiva fez com que rapidamente ela identificasse as descrições feitas no concurso.
- Esses aqui – Neville aponta para duas das fotos – estes representam os filmes que – ele olha para Harry – nós assistimos no domingo.
- Então foi por isso que você ficou estranho quando a gente estava assistindo os filmes – Harry diz para o amigo
- Foi - Neville admite - o primeiro filme não, pois eu ainda não sabia do que havia acontecido, mas quando eu vi a cena do chuveiro... Eu juro, Harry! Era exatamente igual. A única diferença é que a mulher não foi morta pelas facadas e já estava morta quando foi levada ao hotel. Aliás, o hotel também parecia muito com o lugar onde a cena se passava, o banheiro antigo, a banheira...
- Então podemos concluir que esta pessoa está recriando cenas clássicas de crimes do cinema – Moody diz – mas por quê?
- Atenção – Gina fala num impulso – ele deve ser uma pessoa que sempre esteve à sombra dos outros, alguém inteligente e perspicaz que sempre achou que o seu talento não era apreciado o suficiente, alguém que pensa em si mesmo como um gênio, uma inteligência fora do comum, mas nunca foi reconhecido ou pelo menos é o que ele acha, alguém que provavelmente tem traumas de infância ligados a uma mulher, talvez a mãe ou avó, alguém que consciente ou inconscientemente o magoou e que ele sente uma necessidade patológica de vingança e pode estar transferindo pra essas mulheres de alguma forma...
A ruiva para abruptamente ao notar que todos os olhares estão sobre ela. Sua respiração fica suspensa ao se lembrar que ela não está na sua delegacia e talvez não fosse hora de começar a falar desta forma, no entanto seus temores se dissipam ao ver que Moody e Shacklebolt estão sorrindo.
- Excelente, menina – o superintendente fala – eu não teria feito uma descrição melhor. Como seu chefe disse, você traça perfis como se tivesse feito isso a sua vida toda.
- Obrigada – Gina fala ruborizada. Na verdade isso é algo natural pra ela, talvez devido ao seu diploma de psicóloga.
- Bem – o superintendente fala – pra vocês ficarem a par do que está acontecendo, de uns tempos pra cá, nós percebemos que um número grande de moradoras de rua, prostitutas e viciadas vêm desaparecendo. Como estas pessoas normalmente não têm família ou amigos, não há queixas e de uns dias pra cá alguns corpos estão sendo encontrados todos com sinais específicos, mas as mortes sempre são por overdose.
- Harry – Moody continua – você consegue encontrar algum outro ponto nestes filmes? – alguma coisa que os conecte?
Harry suspira – eu não sou o especialista no assunto, esse é meu pai – ele diz, mas ele olha as fotos por algum tempo – vejo psicose e o massacre da serra elétrica que nós assistimos no final de semana – ele olha demoradamente para a foto da garota cujas costas estão sem um grande pedaço de pele – me parece o silêncio dos inocentes – ele olha para Neville que assente com a cabeça – e esse... – ele diz ser referindo ao corpo cheio de uma substância pegajosa.
- Lembra o perfume – Neville fala num impulso – eu assisti com seu pai em um dia que você teve que sair mais cedo. O cara queria criar um cheiro que fizesse as pessoas amarem e matava as mulheres mais belas pra extrair seu aroma, mas o que eu não entendo é que não são tantas fotos e o senhor disse que um número preocupante de mulheres sumiu. O que será que ele faz com as outras?
- Ele está fazendo testes – Harry e Gina falam ao mesmo tempo
Eles se entreolham meio sem jeito, principalmente ao ver que Neville tenta reprimir um sorriso.
- Desculpe – Harry diz – pode falar.
- Não – Gina retruca – eu só tenho uma suposição, quem entende desta parte dos filmes é você. Por favor, continue.
Harry assume a sua postura profissional enquanto olha para os demais – faz tempo que eu vi alguns desses filmes, então posso estar enganado, mas vou me ater aos dois que vimos no final de semana. Se eu esquecer alguma coisa, Nev, me ajude.
Ele vê o legista assentir com a cabeça e continua:
- Estas vítimas encenam os filmes com uma precisão absurda. Os ferimentos, os locais onde foram encontradas, o posicionamento, as características físicas, é quase como se nosso assassino tivesse estudado meticulosamente cada filme antes de realizar a sua encenação.
- Então podemos deduzir que a morte por overdose foi provocada – Gina conclui alheia aos olhares de Moody e Kim.
- Sim - Harry concorda – pelo perfil que você traçou, este homem não deve ser uma pessoa paciente e seria muito arriscado que ele simplesmente saísse a procura de alguém tendo uma overdose, isso seria contraproducente. Por outro lado executar as mortes exatamente como aconteceram nos filmes poderia ser arriscado, sem falar que a vítima poderia lutar e isso poderia fazer que a morte não ocorresse exatamente da forma dos filmes. Então ele as mata primeiro com a overdose o que não deve ser difícil já que são viciadas e depois faz parecer a morte dos filmes.
- Isso significa que existem outros corpos mortos por overdose por aí – Gina diz – os experimentos que não deram certo.
- Bravo! –Moody fala entusiasmado – faz muito tempo que eu não vejo uma interação tão imediata entre membros da minha equipe – ele olha para Harry – Potter, eu sei que você não faz parte da nossa organização, por sua vontade eu devo ressaltar. Mas o senhor deve ter notado que temos algo grande nas mãos, esse cara precisa ser parado. Eu vou solicitar à universidade uma licença para que você trabalhe com a gente em tempo integral neste caso, se você não se incomodar. Eu sei que você não quer ter nenhum tipo de vínculo conosco, mas o nosso tempo é curto pela quantidade de mulheres desaparecidas, esse cara está em uma espécie de frenesi. Ele precisa ser parado.
Harry respira fundo para conter o bolo em seu estômago. Ele sempre se recusou a ter qualquer vínculo, mas todas as vezes que foi solicitado como consultor, Harry nunca se recusou. De alguma forma ele acha que precisa fazer isso, mas é a primeira vez que Moody faz um pedido como esse e Harry sabe que se ele está pedindo e porque a sua presença é realmente necessária. Harry sabe que se recusar dificilmente conseguirá dormir com a sua consciência tranquila e é por isso que ele diz:
- Tudo bem, vou precisar de um dia ou dois para colocar as coisas em ordem e então me dedicarei integralmente a este caso – ele frisa deixando claro nas entrelinhas que isso não é uma aceitação de nenhum tipo de cargo.
- Weasley, Longbotton – Moody continua. Ele olha para Kim – a partir de agora vocês estarão conosco em tempo integral. O nosso Shacklebolt aqui infelizmente tem as suas obrigações com a divisão de homicídios, então ele não poderá estar sempre, mas ele gentilmente abriu mão de vocês para que colaborem com esta investigação, se não houver nenhum problema pra vocês.
- Problema nenhum – Gina diz enquanto luta internamente para não sair quicando pela sala sorrindo largamente – será uma honra colaborar, se os senhores acham que eu tenho esta capacidade.
- A modéstia não combina com você, menina – Kim sorri. Ele sabe o quanto Gina espera por uma chance como essa – e quanto a você Longbottom?
- Bem chefe – Neville diz parecendo desconcertado – seria uma honra pra mim também, mas eu sou apenas um médico legista, não vejo como a minha participação possa ser assim tão necessária...
- Meu jovem – Moody o interrompe – você não parece ser uma pessoa muito segura – ele sorri ao ver Neville se ruborizar – mas eu digo que você é perspicaz. Você conseguiu detectar algo de forma brilhante, eu tenho certeza que você tem tudo pra fazer parte desta equipe. Eu quero alguém que possa ler nas entrelinhas, que consiga ver além e eu não costumo me enganar. Você é esta pessoa, se você aceitar.
- Eu aceito – Neville diz com um sorriso tímido – e agradeço a confiança.
- Então mãos a obra – Moody diz – eu não sabia que haveria esta reviravolta, então o resto da equipe está em campo, mas amanhã vocês irão conhecê-los, enquanto isso – ele olha para Kim – tomem as providências para a transferência temporária.
- Farei isso – Kim diz – e vou estar aqui pra ajudar no que for possível sempre que necessário – ele olha para a sua agente e o seu legista – vamos pessoal vocês tem muito que fazer antes de se transferirem temporariamente pra cá.
O trio sai e Gina ostenta um sorriso enquanto murmura para Neville – por favor, me belisque. Eu ainda não estou acreditando que... ai! – ela grita ao sentir o beliscão do amigo – você me beliscou mesmo!
- Você pediu – Neville sorri – e eu nunca fui capaz de negar um pedido seu.
- Crianças, parem! – Kim fala tentando manter a seriedade ao ver Gina mostrar a língua para o legista – vocês estão prestes a ajudar em um caso na Scotland Yard! Por favor, comportem-se como se tivessem a idade que tem.
- Desculpa, chefe – Gina fala envergonhada e um pouco horrorizada em pensar que alguém pode ter visto o seu comportamento, se ela perder a sua grande chance por causa de um comportamento infantil, ela não se perdoará.
- Sem problemas, menina – Kim diz sorrindo – eu sei que você é muito profissional – ele olha para a ruiva – eu estou orgulhoso de você, agora vamos.
XXXXX
Mais tarde
Harry sobe as escadas do prédio da reitoria. Ele acha que não terá problemas, mas nunca se sabe. De qualquer forma Harry sabe que vai precisar de uns dias para conseguir um substituto e deixá-lo a par de tudo, se não fosse um caso tão importante, Harry certamente se recusaria, mas neste caso ele sabe que não pode. Há muitas vidas em jogo, Harry sabe que este homem não vai parar.
- Fiquei sabendo que não viria hoje, Potter – uma voz conhecida se faz ouvir e mesmo sem se virar, Harry sabe quem é. Severo Snape, um dos professores, que por algum motivo que Harry desconhece tem uma animosidade velada com ele.
- É verdade, eu fui chamado, o diretor tem conhecimento – Harry responde sem dar muita atenção.
-Sei... – Snape faz uma pausa – Harry Potter... A nossa celebridade... O professor que colabora com a Scotland Yard e por este motivo tem privilégios que nenhum outro professor tem.
Harry respira fundo. Foi assim desde que ele foi nomeado professor, seu colega o trata com uma espécie de desdém gratuito em sua opinião. Na verdade Snape foi professor dele na graduação e seu tratamento ríspido sempre foi uma característica em sala, mas Harry nunca pensou que isso se estenderia agora que são colegas.
Harry sempre procurou respeitar o homem a sua frente, tanto como seu ex-professor quanto como seu colega de trabalho. Mas isso não significa que ele tenha que aguentar calado as suas indiretas, então ele diz:
- Se você quiser chamar de privilégios a carga dobrada de trabalho já que atuo aqui e na Scotland Yard, que seja. Eu preciso falar com Dumbledore
- Eu falaria que vou verificar se ele pode atender – Snape diz com azedume – mas sei que ele não vai se negar a falar com o seu professor favorito – ele diz saindo do caminho – Harry respira fundo e entra na sala do reitor.
- Olá Harry, achei que não fosse ver você por aqui hoje – Dumbledore diz de forma jovial. Harry olha para o homem a sua frente, a despeito dos muitos anos que a barba e os cabelos totalmente brancos demonstram, Alvo Dumbledore é um senhor muito ativo e comanda a universidade de forma brilhante. Ele é o responsável pelo fato de Harry sempre prestar consultoria à Scotland Yard. Dumbledore sempre disse que Harry era um rapaz excepcional e que não deveria apenas lecionar, que ele poderia fazer muito mais na Scotland Yard. Não que Dumbledore achasse que ser professor era pouco para Harry, mas ele sempre achou que o seu pupilo poderia conciliar as duas funções.
- Na verdade eu não deveria estar aqui – Harry diz – eu fui chamado para um caso, um caso grande – ele respira fundo – Moody me quer em tempo integral para esse caso. Eu recusaria, mas é algo grave.
- Você sabe que tem o meu apoio – Dumbledore diz – eu sei que o seu planejamento está pronto. Não teremos dificuldade em arrumar um substituto e se eu não achar alguém a sua altura, eu mesmo o substituo.
Harry sorri. O fato de Dumbledore ter quase oitenta anos não tirou o seu brilhantismo e Harry sabe que o reitor o substituiria de maneira impecável se fosse preciso – fico feliz – ele fala – eu prometo que assim que tudo for resolvido, eu volto e cumpro as horas extras que a universidade quiser, seja substituindo professores, seja com palestras.
- Harry – Dumbledore o interrompe – eu sei que você gosta de dar aulas, mas eu sei que você também gosta de resolver casos, eu vejo isso nos seus olhos. Eu só não entendo porque você não aceita o cargo que tantas vezes já lhe ofereceram, você poderia conciliar. Não seria difícil, vários agentes fazem isso, você poderia dar cursos rápidos entre um caso e outro.
- Eu sei – Harry suspira – honestamente eu gosto de ajudar, mas não quero ter nenhum vínculo. Não é isso que eu sonho pra minha vida, vamos deixar do jeito que está
- Tudo bem, se é o que você quer – Dumbledore diz e Harry o encara. Ele sempre tem a impressão que o reitor sabe mais do que deixa transparecer e sempre deixa algo nas entrelinhas – eu entro em contato se tiver algum problema, mas pelo que te conheço você já deixou tudo planejado, seu substituto não terá dificuldades.
- Qualquer coisa é só chamar – Harry diz – a universidade sempre será a minha prioridade – ele completa antes de se retirar.
XXXXX
Na divisão de homicídios
Gina e Neville estão na sala de Shacklebolt, a ruiva não consegue deixar de sorrir embora tenha uma pontinha de tristeza por deixar o lugar onde começou a sua carreira e o homem que a acolheu como uma filha. Ela deve muito a Kim e ela será eternamente grata a ele, mas a vida deve seguir seu curso e de uma coisa Gina tem certeza, agora que ela conseguiu entrar na Scotland Yard ela fará o seu melhor para permanecer, é o seu sonho de infância se realizando
- Você não consegue parar de sorrir, não é mesmo? – Kim diz carinhosamente – podia pelo menos sentir um pouquinho de falta da gente
- Ah Kim! – Gina diz com os olhos marejados – você sabe que eu sempre vou sentir falta daqui, além disso, é só uma transferência temporária, ninguém sabe o que vai acontecer daqui pra frente.
- Menina – o seu chefe fala carinhosamente – se existe alguém que é capaz de fazer uma carreira brilhante na Scotland Yard, essa pessoa é você. Eu vou sentir a sua falta, mas eu sempre soube que você não terminaria a sua carreira aqui, eu tenho muito orgulho de você.
Bastam estas palavras para a ruiva romper em lágrimas e lançar-se nos braços do seu chefe – eu vou sentir a sua falta – ela murmura entre soluços – obrigada por tudo.
- Que isso, menina – seu chefe diz meio desconcertado – eu vou estar sempre com vocês, esqueceu que eu também estou colaborando com o caso? E quanto a me agradecer você mereceu – ele olha para Neville – vocês dois mereceram – Kim suspira – embora eu deva dizer que vou ter um trabalhão pra arrumar substitutos.
A ruiva enxuga as lágrimas com as costas da mão e sorri – mesmo assim, obrigada por tudo. Eu não seria quem sou se não fosse você
- Agora vão vocês dois – Kim os despacha com um aceno – amanhã vai ser um dia cheio pra vocês.
Gina e Neville saem, a ruiva ostenta um sorriso bobo no rosto – você quer que eu te belisque de novo? – Neville não resiste em provocar a colega.
- Não – Gina diz sorrindo – se for um sonho eu não quero acordar. Eu entrei na Scotland Yard, conheci Alastor Moody e ainda vou trabalhar com ele em um caso. Você tem noção do que isso significa? Isso é meu sonho de infância se realizando!
- Eu sei – Neville sorri – você sonha com isso desde que era uma garotinha que transformava suas Barbies em vítimas de assassinos em série pra poder desvendar o caso.
- Eu sabia que não deveria ter te contado isso – a ruiva rola os olhos – agora vamos, amanhã vai ser um longo dia...
NOTA DA AUTORA.
Mais um capítulo postado pra vocês! Espero mesmo que vocês estejam gostando, já que quase ninguém aparece pra comentar eu acabo ficando sem saber (pausa dramática de uma autora desolada...)
Falando sério, não sei se as pessoas que estão lendo também escrevem, mas quem escreve sabe que por mais gratificante que seja a gente passa um tempo enorme criando a história, pesquisando, revisando. É uma coisa que dá muito prazer, mas dá trabalho também , então não custa nada deixa uma palavrinha pra fazer a gente feliz né.
Todos os filmes citados aqui existem bem como as cenas descritas e sim, eu assisti a todos várias vezes para escolher as melhores porque pesquisar pra escrever faz parte da vida de ficwriter.
Desculpe se ficou algum errinho de português, eu revisei mas sempre passa alguma coisa. Estou meio enrolada esses dias pois tive covid o mês passado, graças a Deus só sintomas leves, mas agora estou fazendo alguns exames pra ver se não houve nenhuma sequela e isso somado ao trabalho remoto tirou um pouco do meu tempo e talvez eu não tenha revisado como deveria.
Obrigada a todo mundo que está lendo, favoritando, seguindo e mais ainda pra quem perde um minutinho pra deixar uma palavrinha. Em breve teremos mais.
Bjs e até o próximo
