Pois é... Stacy está rodeando a felicidade de nosso casal.

Agradeço à todos os comentários e mensagens privadas, especialmente minha amiga Renata, Calianabergman e Housever.

Os demais que leem mas não postam feedbacks, agradeço do mesmo modo. Obrigada por acompanharem!


Capítulo 27 – A ameaça tem nome

Eles beberam, riram e dançaram. O telefone de House começou a vibrar, era um número desconhecido, ele atendeu.

"House".

"Greg?".


Ele não respondeu e desligou.

Nova ligação e ele não atendeu, Cuddy percebeu que seu telefone estava tocando.

"House, quem é? Você não vai atender?".

Ele entregou o telefone para ela.

"Fique a vontade".

Cuddy olhou confusa, mas atendeu a ligação.

"Alô", ela disse.

"Eu gostaria de falar com Greg", a voz do outro lado disse.

"Você não tem vergonha Stacy? Ficar atrás de meu marido dessa maneira?", Cuddy falou irritada chamando a atenção de Blythe.

"Foi você quem roubou a minha vida", Stacy retrucou.

"Eu o quê? Você está louca, precisa de tratamento psiquiátrico. Suma de nossas vidas ou iremos denunciá-la a policia".

"Não fique nervosa Lisa. Eu só quero desejar um ótimo Ano Novo para Greg e que nesse ano possamos retomar nosso amor".

"Você é louca!", Cuddy desligou irritada.

"Cuddy você não deve passar nervoso, eu vou bloquear esse número também e vamos fingir que nada aconteceu, ela não tem o direito de atrapalhar nossa noite". Ele falou e a abraçou forte.

"Eu não quero te perder", Cuddy falou com a cabeça apoiada no peito de House.

"Isso não é uma possibilidade".

Depois de alguns minutos estavam todos tomando seu rumo e Blythe se aproximou de Cuddy.

"Lisa, Stacy sempre foi possessiva com Greg quando estavam juntos. Ela não o queria nem perto de mim. Ela afastou meu filho de todos, aceitei, pois pensei que era desejo de Greg, mas agora vejo que não era isso. Meu filho com você tem paz de espírito, felicidade, nota-se que ele nunca esteve mais feliz. Com ela, eles brigavam muito, viviam em uma relação conturbada, tensa, estavam sempre nos dois extremos da paixão e ódio. Meu filho não irá trocá-la por ela nem sob feitiço, mas você precisa confiar nele, pois essa mulher é uma víbora".

"Blythe, se você queria me acalmar, sinto dizer que não conseguiu", Cuddy falou preocupada.

"Gostaria de te tranquilizar, mas não acho que seria possível, tenho medo do que ela possa fazer. Ela largou meu filho no pior momento da vida dele, ela faz o que lhe convém, quando lhe convém. Desconfio de tudo vindo dela. Vá sim a policia, coloque seguranças em seu hospital, proteja sua casa. Eu gosto muito de você e me importo muito com meu filho e meus netos. Quero todos vocês bem".

Cuddy foi para a cama preocupada e ficou abraçada com seu marido até adormecer. Essa seria a última noite por lá, depois a realidade os chamaria de volta.


Passado uma semana da volta ao hospital e não haviam ouvido falar de Stacy. Cuddy estava com 24 semanas de gestação agora e ela começou a sentir ondas de calor, isso estava deixando House louco. Durante a noite ela tirava todos os cobertores e edredons e o deixava tremendo de frio. Ela também começou a experimentar as contrações de Braxton-Hicks. Na primeira vez ela ficou apavorada e obrigou House a fazer um ultrassom de emergência nela, apesar dele insistir que era normal e esperado.

Cuddy tinha uma apresentação essa manhã. Ela iria mostrar para o time de cirurgia, Chase entre eles, algumas alterações nas coberturas das seguradoras médicas. Ela estava distraída, pois não conseguiu dormir bem. A noite ela não encontrou uma posição confortável para dormir e o refluxo a estava matando.

Cuddy procurou o arquivo em seu laptop e deu play, o que ela não esperava era que um arquivo em segundo plano começasse a rodar. As imagens projetadas eram dos gráficos médicos, mas o som era de uma certa sex tape.

"Oh meu Deus, é muito bom. Eu vou gozar", House sussurrou.

"Muito... bom... eu... amo... você... dentro... de mim... tão fundo", ela se esforçou para falar.

Cuddy ficou corada e tentava de todas as maneiras fechar o vídeo, mas não o encontrava.

Todos na sala arregalaram os olhos e não podiam acreditar no que ouviam, seria a reitora e seu marido o polemico Dr. Gregory House? Não tinham certeza, pois a voz abafada pelos gemidos deixava duvidas.

"Que grande... Meu amor. Que grande... gostoso", Cuddy gemia sem conseguir coordenar os pensamentos.

"Você é muito gostosa", House falava e agora deu um tapa na bunda dela e com a outra mão agarrou seus seios que balançavam no ritmo dos dois.

Cuddy apertou o botão de desligar e desconectou completamente o laptop. Ela não tinha coragem de levantar o rosto para encarar os presentes. Alguns deles estavam começando a ficar excitados, outros estavam corados e alguns contendo as risadas e comentários.

Os presentes em nenhum momento conseguiam definir se eram House e Cuddy no áudio ou se era algum vídeo aleatório, mas mesmo assim... Dra. Cuddy assistia a pornôs? Eles pensaram, exceto Chase, ele tinha certeza que eram os dois no áudio que ouviram.

"Desculpe a todos, eu estou com minha máquina infectada por um vírus. Terei que adiar essa reunião até que resolva esse problema que corrompeu meu arquivo". Cuddy falou ainda corando dispensando os presentes.

Quando estava sozinha ela ligou para House.

"Você não sabe o que aconteceu", e então ela explicou a situação para ele.

"O que você fez pra isso acontecer? Não tem como isso estar rodando sem que você tenha iniciado". House falou confuso.

"Não sei! O que sei é que foi a maior vergonha da minha vida. Não devíamos ter gravado isso".

"Não me culpe pela sua falta de expertise tecnológica, Cuddy". House falou e foi chamado para uma emergência precisando desligar o telefone.

O fato é que nos dias seguintes a fofoca rolou pelo hospital todo e House não se incomodou, afinal, ele foi tido como detentor de um pênis gigante que deixava a reitora sem fôlego.


Os dias passaram e Lisa Cuddy completou 25 semanas gestacionais. A barriga cresceu consideravelmente de uma semana para a outra, segundo a percepção dela, e Cuddy começou a sentir-se gorda. Não encontrava roupas que a fizesse sentir-se bem.

"Você acha que eu estou gorda?", ela perguntou para House que estava saindo do banho.

"Claro que não, você está grávida e não gorda".

"Mas você acha que eu pareço muito grávida?", Cuddy insistiu.

"Eu não vou responder a isso porque é uma armadilha", ele desviou.

"Então você acha que eu estou gorda", ela concluiu chorosa.

"Não, eu disse que você não estava gorda".

"Você não respondeu e isso significa que estou gorda". Ela falou irritada.

"O que há de errado com você?".

Foi a pior coisa que ele podia ter dito para uma mulher grávida e hormonal.

"Você acha que é fácil?", ela começou gritando. "Carregar duas crianças pra cima e pra baixo com todo mundo esperando que você esteja sempre bem e forte? O áudio do nosso vídeo de sexo vaza e eu sou a culpada por minha falta de habilidade tecnológica. No hospital você se sai como o cara super dotado e eu como a vadia insaciável. O mundo é machista, Deus é machista. Os homens que são tão fortes fisicamente são quem deveriam carregar seus filhos e darem a luz, queria ver como vocês iriam se preocupar tendo que alargar a uretra de vocês para que um ser humano passasse por ela". Ela desabafou e House estava prostrado sem reação.

"Eu... eu...", ele começou.

"Você nada. Saia daqui que não quero te ver mais", ela o expulsou.

House tentou argumentar, mas viu que seria pior e ele vestiu-se e saiu.

Passado alguns minutos Wilson ouviu uma batida na porta de sua casa e foi abrir.

"Vamos beber alguma coisa?", House perguntou.

"O que você está fazendo aqui?", Wilson perguntou surpreso.

"Não é como se você transasse, então sei que a sócia não está aqui. Vamos?".

Foram para um bar perto da casa de Wilson, lá House contou sobre os últimos acontecimentos.

"Você é insensível", Wilson decretou.

"Obrigada Mr. Sensibilidade que nem consegue transar". House falou tomando uma cerveja.

"Mas ela está passando por um momento especial, você precisa estar lá pra ela".

"Eu estou. Sempre estou. Hoje os hormônios falaram por ela, o que posso fazer? Fugir para as montanhas?".

"E Stacy?".

"Wilson, por favor, estou falando de um problema, não traga a bruxa má para o meio do assunto".

"Isso que dá ter o pênis de um ator pornô...".

"Fale mais alto para que todos ouçam sobre meus dotes impressionantes"

Wilson riu. "É verdade que com o prepúcio o homem tem mais sensibilidade durante a relação sexual?".

"Como eu vou saber, Wilson? Sempre tive meu prepúcio muito grudado ao resto todo". House respondeu surpreso com a pergunta.

"Não é estranho quando... você faz... sexo? Não dói ou incomoda?".

"De onde vem isso? Aulas de educação sexual para não judeus com Gregory House?", ele ironizou.

"Somos dois amigos conversando em um bar".

"E você precisa transar com urgência".

"Eu... estou quase eliminando 100% da tatuagem. Sabe... Levo muito a sério meu relacionamento com Kelly, não posso colocar a perder. Se ela olhar pra isso o que irá pensar...", Wilson estava falando, mas foi interrompido.

"Ela deve estar pensando que você é gay a essa altura, ou se resolvendo com algum Nova-iorquino. O que é pior?", House falou. "E respondendo a sua pergunta: Não, não dói e não me incomoda. E se você lavar direitinho fica até cheirando bem e sua mulher poderá beijar, lamber, chupar, o que ela preferir. Cuddy é judia mas nunca reclamou de meu pênis, pelo contrário, acho que ela prefere a versão completa".

Wilson corou, pois House não falou muito baixo. Ele também ficou pensativo com relação as possibilidade que House levantou

"Ei... ei... Kelly não é uma prostituta e tão pouco está apressando alguma coisa". Wilson tentou defender a honra de seu relacionamento.

"Tudo bem, e eu sou o papa".

"Você é quem fez bobagem com sua esposa, não tente virar isso para meu lado".

House riu e balançou a cabeça.

Saíram de lá perto da meia noite e foram para a casa de Wilson, House ficaria no sofá essa noite. Ele se acomodou, tirou as calças e ficou só de boxer e cobriu-se com o edredom que Wilson lhe trouxe.

"Wilson eu sei da sua falta de sexo, mas não me ataque durante a noite ou eu irei a policia alegando assédio".

As horas passaram e as 2:00 uma batida na porta acordou os dois. Wilson levantou sonolento.

"Quem é?", ele perguntou pra House.

"Como eu vou saber? A casa é sua".

Wilson foi olhar e eram Cuddy e Rachel, ele abriu.

"Cadê ele?", Cuddy perguntou e Wilson apontou para a sala.

"Vem, vamos embora pra casa". Ela ordenou House.

"A casa que você me expulsou?" House falou.

"Papai... papai...", Rachel foi parar nos braços de seu pai que ainda estava deitado no sofá.

"Ei macaca. Mamãe te tirou da cama a essa hora? Que mulher má".

"Vamos!". Cuddy disse.

"Lisa, não seria melhor...", Wilson começou.

"Wilson não! Meu marido dorme na minha cama comigo".

House entendeu e tratou de colocar a calça e entrar no carro com ela deixando sua moto pra trás, amanhã ele daria um jeito de vir buscar.

Chegando em casa Cuddy colocou Rachel na cama e se aninhou com House, que já estava deitado.

"Desculpe por hoje, eu...", ela começou.

"Te amo mamãe ursa. E você não está gorda, está gostosa pra caralho. Desculpe se as vezes te deixo em dúvidas sobre o qual gostosa você é".

Ela o beijou com paixão e montou nele.

"Não quero que você me diga, quero que você me mostre", Cuddy o provocou.

E fizeram sexo quente.


No dia seguinte ambos estavam muito sonolentos no trabalho, pois foram dormir perto das 4:00. Cuddy conseguiu dormir até às 8:00 e House ficou na cama um pouco mais.

"Dra. Cuddy", era sua secretaria, "Você tem uma visita, é a advogada que representa quatro hospitais da Costa Oeste".

Era sobre as negociações para a consultoria de House. "Ah claro, Emily, peça para ela entrar".

"Dra. Cuddy", a voz conhecida falou.

"Eu avisei que chamaria a policia", Cuddy respondeu.

"Por que você faria isso se estou aqui por assuntos profissionais". Stacy respondeu.

"Você é a advogada...", Cuddy falou, mas foi interrompida.

"Sabia que a gravidez não tinha afetado todos os seus neurônios", Stacy falou sarcasticamente.

"O que você quer com isso?" Cuddy perguntou irritada.

"Representar os hospitais que me contrataram para garantir um acordo juridicamente adequado para meus clientes".

"E você quer me convencer de que eles te procuraram aleatoriamente?".

"Os termos de meu trabalho não estão em discussão aqui. Tenho agendado um jantar para hoje as 20:00 no restaurante Il Bacio. Estaremos eu e reitor representante da junta hospitalar. Ele exige que Gregory House esteja presente. Vestimenta formal". Ela falou e saiu petulante.

Cuddy subiu imediatamente para contar a novidade para seu marido.

"Não vamos ao jantar", ele falou.

"Como não ir? Vamos perder o acordo", Cuddy falou com tom de administradora.

"Temos outros hospitais...", ele falou e foi interrompido antes de terminar.

"São quatro grandes hospitais, não podemos desprezar a primeira oportunidade que temos. Como ela conseguiu representar esses hospitais?".

"Eu falei que ela faria qualquer negócio para ter sucesso com o que queria".

"Isso significa: você?", Cuddy perguntou nervosa.

"Tenho certeza que ela só quer ganhar essa disputa".

"Mas isso não é uma disputa", ela respondeu.

"Não. Mas na cabeça dela é. E ela não é boa em confrontos. Ela sempre tem que dar a última palavra. Me lembro quando estávamos juntos, uma vez tivemos uma discussão de cinco dias por conta do rolo de papel higiênico, só terminou quando eu estava irritado com a falta de sexo e cedi para conseguir ter sorte aquela noite". House disse.

Cuddy mudou sua fisionomia. "Eu já fiz greve de sexo com você... Você... Você se lembrou dela?".

"É diferente...".

"Não, não é. Usar as mesmas armas que ela... Não deve ter sido fácil pra você".

"Não é algo que todas as mulheres fazem? Afinal, nós homens somos cães no cio, o tempo todo atrás de sexo".

"Não deveria ser. Nunca mais farei isso, não para te chantagear ou algo assim".

House estava surpreso e Cuddy o abraçou forte contrariando as suas próprias regras de evitar contatos íntimos enquanto estivessem no hospital em horário de expediente.


As 20:00 em ponto House e Cuddy entravam no restaurante Il Bacio. Stacy já estava aguardando junto com o reitor que representava os quatro hospitais, Dr. Jones. Cuddy estava deslumbrante em um vestido preto que marcava sua barriga, mas não deixava de evidenciar sua sensualidade, House em um terno escuro com camisa e gravata claras.

"Boa noite, Stacy, Dr. Jones", Cuddy já conhecia Dr. Jones de outras ocasiões, eles se davam muito bem, nunca houve razão para qualquer desentendimento.

"Boa noite Dr. House. É um prazer finalmente conhecê-lo", Dr. Jones estendeu a mão.

Cuddy sentou-se muito próxima de seu marido, fez questão disso. Fizeram seus pedidos, Cuddy uma massa com salada e House uma massa com um grelhado.

"Acho que podemos iniciar os negócios", Stacy falou.

"Dr. Jones, antes de iniciarmos eu gostaria que me esclarecesse uma curiosidade", Dra Cuddy começou. "Como foi iniciada a parceria entre vocês e Stacy Warner"?

"Esses aspectos não relacionados ao tópico principal não são de interesse...", Stacy começou.

"Não vejo problema, é apenas uma história curiosa antes de iniciarmos as questões praticas. Digo curiosa porque, não sei se sabe Jones, mas Stacy é ex-namorada de House", Cuddy a cortou com simpatia.

"Oh, isso é uma surpresa", Dr. Jones falou olhando para Stacy. "De fato ela entrou em contato conosco oferecendo seus serviços de representação para essa causa".

"Oh, que interessante. Pergunto-me como você ficou sabendo sobre esse tópico?", Cuddy falou para Stacy de forma bastante polida.

"Verdade". House, que estava adorando sua esposa no papel de administradora que chuta bundas, falou.

"Eu... eu... tenho meus informantes", ela disse tentando cortar o assunto.

"Por informante você diz Kelly?", House continuou.

"Eu não vejo como isso vem ao caso aqui, tampouco posso abrir detalhes de minhas fontes para vocês". Stacy falou na defensiva.

Cuddy pegou a mão de House sobre a mesa e começou a acaricia-la notando a irritação crescente em Stacy.

"Não queremos deixá-la em uma situação desconfortável", Cuddy continuou. "Não sabia que esse tópico seria um tabu para você, me desculpe ter iniciado isso", ela falou bastante sedutora e política.

"Imagina Dra. Cuddy, é um prazer estarmos aqui hoje com os senhores para discutirmos essa questão", Dr. Jones falou bastante educado e sincero. Ele admirava Cuddy e as habilidades de Dr. House.

"Vamos ao que interessa então", Stacy continuou irritada após essa jogada não prevista de Cuddy.

O acordo era algo na linha que Cuddy e House buscavam, mas ainda com um percentual de repasse de receita menor do que o esperado.

"Dr. Jones, os termos que nos oferecem estão bastante alinhados ao que buscamos, mas temos alguns pontos de observação e que merecem discussão. Não aceitaremos menos do que 50% sobre cada consultoria, esse é o mínimo com o que estamos dispostos a trabalhar, afinal, vocês terão o talento e o tempo de Dr. House a disposição, também poderão se beneficiar atraindo mais pacientes, sei do potencial que o nome de Dr. House tem. Além disso, toda a responsabilidade com seguro médico fica a cargo dos hospitais que estão efetivamente prestando o serviço, Princeton se exime desse item". Cuddy continuou.

"Mas se House fará as consultorias, não concorda que é responsabilidade dele?", Stacy continuou.

"Se Dr. House solicitar procedimentos que julgam descabidos, cabe ao hospital responsável a avaliação. Dr. House será consultor e não o médico responsável". Cuddy continuou firme.

House estava adorando tudo, sua mulher sexy e dona da situação. Stacy perdida e Dr. Jones aparentemente encantado com Cuddy e com a possibilidade de trabalhar com ele.

Após alguns minutos House pediu licença para ir ao banheiro, Dr. Jones também precisou se retirar da mesa para atender a uma ligação. Stacy e Cuddy ficaram sozinhas.

"Com quantas semanas de gestação você já está?", Stacy perguntou.

"Qual é o propósito de tudo isso Stacy?".

"Agora estou tentando ter uma conversa civilizada". Ela falou cinicamente.

Cuddy nada respondeu, apenas bebeu seu suco.

"Sabe, eu ficaria preocupada em beber qualquer coisa que possa ter sido batizado por alguém. Imagina só o risco de aborto espontâneo, creio que seus filhos ainda não estão maduros o suficiente para um parto nesse momento, certo? Sim, pois você é a médica, com certeza sabe disso melhor que eu".

Cuddy ficou prostrada. "Isso é uma ameaça?".

"Imagina Lisa. Isso é um fato. Estou preocupada com seus filhos". Stacy falou sorrindo enquanto os homens voltavam a mesa.

Cuddy deixou a bebida de lado e apertou a coxa de House por baixo da mesa. Imediatamente ele percebeu que algo não estava bem e sabia que Stacy tinha aprontado.

"Dr. Jones. Agradeço seu tempo e sua oferta e creio que possamos aguardar uma ou duas semanas para que você discuta com todos os responsáveis nossa contraproposta. Voltamos a nos falar quando você tiver novidades, tudo bem?", Cuddy tentou parecer profissional e fria apesar do pânico que sentia.

Todos concordaram, despediram-se e seguiram seus caminhos.

"Lisa, o que aconteceu?", House perguntou assustado mal entrando no carro.

"Ela... ela me ameaçou. Não sei se colocou algo no meu suco que possa prejudicar os bebês". Cuddy estava em pânico agora.

"Calma. O que ela disse exatamente?"

Cuddy contou para House toda a história.

"Eu acho pouco provável que isso tenha acontecido, acredito que ela queria te assustar e desestabilizar. Ela não saiu da mesa em nenhum momento, seu copo não passou por ela, e esse restaurante é muito respeitável".

"Mas e se ela conhece algum garçom?" Cuddy estava com dificuldades para respirar tamanho seu pânico de que ela pudesse ter feito algo.

De repente Cuddy começa a apresentar sinais de perda de consciência.

"Cuddy, olha pra mim", House falou assustado.

Continua...