Mais uma estória pra vcs!

Espero que gostem e não esqueçam de dar sua opinião,

ela é muito importante pra mim!

É uma das minhas preferidas!

Beijos Lu

PS: Os primeiros capítulos são POV de Edward


CAPITULO I

O colegial é um verdadeiro martírio! Um lugar entediante, estou farto dessas mentes tacanhas e mesquinhas, típica mente adolescente! Dei graças por ser sexta-feira e estarmos na última aula. Assim que o sinal soou, recolhi meus livros me dirigindo para a saída.

"Oh Deus! Como pode ser tão gostoso?" – pensava Jéssica Stanley me olhando de um jeito estranho, aquela vivia fantasiando comigo e com meus irmãos, infelizmente era não era a única naquele local.

Para alguém formado em Oxford, Harvard, Dartmouth, entre outras universidades importantes estar cursando o segundo grau na Forks Higth School, pode ser um tanto tedioso. Mas infelizmente fazia parte do pacote! Necessário, já que temos que nos misturar, interagir e "viver" entre os humanos sem levantar suspeitas, somente assim conseguimos ficar por um bom tempo no mesmo lugar.

Estava a caminho do estacionamento, encontrar meus irmãos, teríamos dois dias tranqüilos, finalmente minha mente teria um descanso longe das mentes mesquinhas e tacanhas destas crianças insuportáveis. Eram raras as mentes em que se encontrava algo que valesse a pena, em sua maioria eram fantasias sexuais absurdas, desejos fúteis e mesquinhos, mentes cheias de egoísmo, cinismo, crueldade e futilidade, era o que se via e ouvia em um lugar como este, o colegial.

Fui despertado de meus devaneios ao sentir um cheiro diferente no ar, não me lembrava de ter sentindo tal cheiro antes? Era muito forte e atrativo, irresistivelmente doce e envolvente, minha boca se encheu de veneno no mesmo instante, o cheiro era concentrado e por um momento me deixou tonto.

Senti alguém esbarrar em mim e algo tocar meus pés, me abaixei pra pegar e quando me levantei, o cheiro havia simplesmente desaparecido. Olhei em volta aspirando fundo, e nada, havia sumido, havia muita gente de um lado para outro, sondei as mentes próximas e nada, além do esperado.

"Sexta feira, ótimo vou me acabar essa noite!"

"Que vestido uso hoje?"

"Caramba! Saio com o Brad ou o Jean, os dois são uma delícia."

"Como esse Cullen é gostoso! Pena que seja tão estranho." – revirei os olhos impaciente, era sempre a mesma coisa.

Voltei minha atenção ao objeto em minha mão, uma espécie de livro, caderno ou algo assim. Novamente olhei em volta e ninguém havia dado falta.O coloquei em minha mochila entre os meus livros e fui para o estacionamento, depois o deixaria na secretaria, para que o devolvessem.

Aquele cheiro me deixou intrigado, nunca o sangue de um humano foi tão apelativo pra mim, tão tentador... Seria alguém novo? Mas se fosse saberíamos, não é?

"Algo errado Edward?" – pensou Alice assim que me viu, fiz um sinal negativo com a cabeça quase imperceptível. "Tem certeza?" – insistiu, alguns minutos depois, era difícil esconder as coisas daquela baixinha.

- Depois te conto. – voltei minha atenção para a estrada.

Ao chegar em casa, fui para o meu quarto, não estava com paciência pra todo aquele amor entre os três casais da casa. Como se já não bastasse eu ser o único solteiro, ter que ouvir os pensamentos íntimos deles chegava a ser insuportável, na maioria das vezes enchia minha mente com algo para me distrair, ouvia música, lia um livro, senão eu enlouqueceria!

Procurava por algo, um livro talvez, um cd, quando vi o livro diferente que havia entre minhas coisas, tinha uma capa de couro marrom com as iniciais B.S em dourado. Fiquei curioso, me perguntando o porquê dele estar entre as minhas coisas? Lembrei-me do esbarrão e daquele cheiro tão peculiar.

Ao abri-lo vi que se tratava de um diário, o fechei imediatamente, não seria cortês lê-lo, mas minha curiosidade me fez esquecer as boas maneiras e acabei me entregando àquela leitura inusitada, seria no mínimo interessante!

Março de 2007

É meu amigo. Somos somente eu e você pelo jeito, mesmo aqui neste fim de mundo, onde não há nada de interessante, consigo ser imperceptível. (Isso que dá ser tão comum e sem sal!)

Não que eu goste de chamar a atenção, muito pelo contrário, adoro ficar a margem, somente observando. É interessante observar como este aglomerado de adolescentes com hormônios em fúria agem, chega ser hilário.

Seus pensamentos giram em torno de três coisas, "sexo, popularidade e sexo." É deprimente ver o modo como um lugar com tanto a oferecer, os garotos só pensem em quem vão levar pra cama, ou quem é a mais gostosa?

Entre as garotas as coisas não são muito diferentes, a maioria quando não estão pensando em quem é o mais gato ou o cara com a sunga mais recheada, estão preocupadas se seus cabelos estão com todos os fios no lugar certo, ou se a roupa esta devidamente curta ou justa pra chamar a atenção de alguém.

Não conheço quase ninguém aqui, e o que sei é de ouvir uma conversa aqui, outra ali, ser invisível às vezes é até divertido. Você é ignorado a tal ponto que nem se importam em soltar a língua mesmo você estando por perto.

As pessoas que conheço não são daqui, e devo tudo isso a minha amada mãe que decidiu se casar novamente, nós vivíamos bem em Phoenix - Arizona, eu até tinha alguns "amigos" por lá. Mesmo sendo considerada estranha pela maioria, eu era de certo modo, feliz em Phoenix. Mas minha mãe resolveu se casar... E conviver com um casal em constante lua de mel é de enjoar. Foi quando decidi vir passar um tempo de qualidade com o velho Charlie, meu pai.

Charlie é uma figura, ele vive na mesma casa desde que minha mãe foi embora há treze anos praticamente, e acredite, ela continua como minha mãe a deixou. Ele não mudou nada, bom quase nada! Colocou uma TV de plasma na sala, para assistir aos seus tão amados jogos e deu uma ajeitada em meu quarto, ele até trocou meu computador que era obsoleto, por um notebook, meu paizinho está evoluindo.

Sorri ao ler aquilo.

Mas Charlie tem uma personalidade oposta a de minha mãe, ele é fechado, fala muito pouco, é muito observador. Talvez eu tenha puxado isso dele, assim como os olhos, já que os de minha mãe são verdes, ela é linda e meio maluca, mesmo assim eu a amo muito.

Minha convivência com Charlie é tranqüila, conversamos o essencial, depois ele se esparrama em seu sofá, com o controle em sua mão e eu vou para meu quarto ler. Amo ler, principalmente romances, ouvir uma boa música e escrever... Além de falar com você meu amigo, meu fiel amigo, sei que a ti posso contar tudo e sei que saberá guardar meus segredos!

Acabei chegando ao Forks Higth School, no meio do semestre, e pra uma pessoa que gosta de passar despercebida como eu, meu pai não ajudou muito me dando um carro daqueles, mas amo meu bebê. Ela evita que eu tenha que andar até a escola, o que no meu caso já é uma ajuda e tanto. Forks não é uma cidade propicia para uma pessoa descoordenada e azarada como eu. Não Acredita em mim? Pois vai me dar razão ao longo do tempo.

Enfim, meu primeiro dia de aula foi no mínimo interessante, conheci algumas pessoas, umas super agradáveis como Ângela Weber e Ben Cheney. Mike Newton até que era legal, quando não vinha com aquelas cantadas sem pé nem cabeça. Jéssica Stanley era um tanto falsa e Lauren, aquela fazia questão de ser insuportável, assim como Erick e Tyler, que não tinham coisa melhor pra fazer do que me aporrinhar.

As aulas eram tranqüilas, não que eu seja um gênio, nem uma CDF, mas me dou bem nas matérias, pego rápido. Estava no refeitório e Angie e Jess insistiram pra que eu me sentasse com eles, mas não tinha saco pra agüentar aquele papo sobre, "Quem é o mais bonito da escola?" "Quem é o mais gostoso?" "Qual deles tem a calça mais recheada?" aquilo era tão clichê.

Minha atenção estava em outra coisa, muito mais interessante, mil vezes mais interessante, como os cinco integrantes da mesa que fica próxima a mesa deles, ao lado da janela. Eles eram lindos, todos sem exceção, mas um deles se destacava e foi ele quem me chamou mais a atenção, dois na realidade.

A garota baixinha com cabelos espetados e pele branca, seus olhos eram levemente dourados e suas feições perfeitas.

- Que merda é essa? – me perguntei fechando o diário, voltando abri-lo em seguida.

Ela me lembrava uma fadinha... Aquelas de contos de fada, como a Tinkerbell. Sorri ao vê-la sorrir para o garoto ao seu lado, um loiro alto com uma expressão um tanto tensa, como se estivesse preocupado com algo.

Ao lado deles, uma loira estonteante com um corpo perfeito, seus longos cabelos caiam pelas costas em cascata, parecia uma deusa da beleza. Ao seu lado uma cara grande, musculoso, mas com carinha de anjo, ao sorrir covinhas se formavam em suas bochechas, de certa forma ele me lembrava um urso, fofinho, mas perigoso ao mesmo tempo.

E ele, que entrou sozinho pouco tempo depois, com seu jeito de andar imponente, seus cabelos de um tom tão incomum, um loiro acobreado, mas o que lhe dava um charme especial era usá-lo bagunçado. Seu rosto simetricamente perfeito, meio anguloso com sobrancelhas grossas e olhos cor de âmbar quase dourados, era fascinante. Seus cílios eram grossos e longos, o nariz perfeito e a boca. Ah, que boca, nem tão cheia, nem tão fina simplesmente perfeita. Tinha um tom avermelhado, o tipo de boca que pedia um beijo. Sua entrada foi como nos filmes, aqueles em que o garoto mais lindo da turma entra em câmera lenta arrancando suspiros por onde passava, inclusive os meus.

- Quem é essa garota? E como não me lembro dela?

Pelo que escutei de um e de outro, aqueles eram os Cullen, dizem que chegaram a Forks há dois anos e que são filhos do Dr. Carlisle, que é médico e trabalha no hospital central. Meu pai diz que era um bom homem, assim como sua esposa, disse também que não conhece muito bem os garotos, o que sabe é que e são todos adotados e que o doutor e sua esposa os acolheram já grandes. Uma atitude tão digna, com certeza são pessoas de bom coração e excepcionais.

- Não pensaria assim se conhecesse a verdade minha cara.

As pessoas os julgam muito, pelo jeito isolado deles, por se relacionarem entre si, como Alice a fadinha e Jasper o mais sério. Emmett é o risonho e Rosalie parece se amar muito, mas muito mesmo. Está sempre olhando para o seu reflexo, já ele... O Edward... Ele é meio estressadinho, sempre sério e são raros os momentos que sorri e quando o faz é em fração de segundos. Às vezes fica olhando pro teto e a impressão que tenho é que está um tanto entediado...

-Como ela pode saber tanto?

Em outras parece ter ouvido algo que não lhe agradou, quando isso acontece fecha a cara e fica sério, não sei como fica mais lindo, se sério ou sorrindo. Quando sorri, seu nariz franze deixando seus olhos menores, mas quando dá aquele sorriso meio torto é de tirar o fôlego de qualquer garota.

É assim diário que estou passando meus dias, dando uma de voyeur, pelo menos no colégio. Não tenho aula com nenhum deles e só os vejo na hora do almoço e às vezes na saída. Descobri que ele é o dono do lindo volvo prata, além de lindo deve ser rico também.

- Não tem idéia de quanto minha cara! – respondi mentalmente.

Ângela me disse que está a fim do Ben, mas o cara é muito tímido, e minha amiga não sabe o que fazer, como se eu soubesse. Tentei dizer a ela que minha experiência nessa área era inexistente e o que sabia era em teoria, pratica que é bom, nenhuma.

Não consigo entender o que esses idiotas viram em mim? Falo do Tyler, Erick e até mesmo o Mike, sinceramente não faço idéia, mas eles que esperem sentados, por que não fazem o meu tipo, nem chegam perto.

Mike até que é bonitinho, mas Jake é bem mais, gostaria de poder retribuir os sentimentos dele por mim, mas não mandamos no coração não é mesmo? Não quero estragar nossa amizade, muito menos magoá-lo, Jake não passa de um amigo, nada mais que isso.

Na realidade só tenho olhos pra ele, devo ser maluca mesmo ou masoquista talvez. Jéssica e Lauren, disseram que Edward nunca se envolveu com ninguém no colégio, que na realidade raramente falava com alguém, que não fosse seus irmãos ou professores.

Pra mim elas devem ter tomado um toco dele, ou algo do tipo, não é possível um cara como aquele, ser sozinho. Com certeza deve ter uma linda namorada o esperando. Um cara como Edward, deve ter várias mulheres aos seus pés, pode ter a mulher que quiser, com aquele sorriso tentador e aquela boca maravilhosa.

- Quem me dera fosse assim, você tem uma imaginação e tanto, não é? Droga! – eu estava falando com aquele diário?

Abril de 2007

Sabe diário, as investidas de Jake estão cada vez mais fortes, ele até tentou me beijar outro dia, mas consegui escapar, tentei fazê-lo entender que o amo, mas como amigo, mas Jake insiste que a gente poderia tentar e confesso que fiquei balançada.

O Jake é bonito, muito bonito na verdade e nos conhecemos desde pequenos, sei que ele seria o melhor pra mim, mas não posso ficar com uma pessoa pensando em outra. Penso nele vinte quatro horas por dia e o que é pior, acho que estou me apaixonando por ele diário, pelo misterioso e indecifrável, Edward Cullen.

-Como ela pode estar apaixonada por mim? Não sabe quem sou... O que sou... Essa garota deve ser maluca?

Acho fascinante o modo como Jasper olha pra Alice e como Emmett olha para Rosalie, eles se amam e parece ser bem intenso, eles me fazem lembrar os romances que li como Sr. Darcy e Elizabeth, Romeu e Julieta, Elionor e Edward entre outros casais épicos.

Mas onde que no mundo de hoje um amor assim poderia acontecer? Falo daquele tipo de amor que te arrebata e que com um simples olhar te tem nas mãos, um amor pelo qual você daria a vida, se preciso fosse. Esse tipo de amor não existe mais, é muito raro. Às vezes me pergunto se não nasci na época errada? No século errado talvez... Ou eu seja simplesmente maluca, por desejar algo assim pra mim.

Hoje em dia as pessoas são muito práticas, fazem qualquer coisa por uma boa transa, depois vai cada um pro seu lado, ficou tudo muito banalizado. Sou da opinião de que um lance desse tem que ter amor, paixão.

Sei que pareço uma garota do século passado falando assim, mas imagine como deve ser bom estar com a pessoa certa? Seria uma entrega total de ambos, pode ser uma coisa inesquecível, não só mais uma transa, certo?

- Compartilho de sua opinião plenamente minha cara.

Hoje ele usava um suéter cinza claro, que deixava seus músculos em evidência, não que Edward fosse o tipo musculoso como aqueles ratos de academia. Ele tem tudo no lugar certo e na proporção exata, simplesmente perfeito. Me perdi em pensamentos nada puros, que fizeram meu rosto arder, só com o pensamento.

- Ouço tantos pensamentos assim que os ignoro por completo.

Essa semana estava levando minha bandeja para a lixeira, foi quando ouvi sua voz pela primeira vez, uma voz aveludada meio rouca que me fez estremecer ao ouvi-la. Edward sorriu aquele sorriso meio torto o que me deixou completamente deslumbrada, tanto que até esqueci- de respirar. Ele devia sorrir mais vezes, apesar de não saber se meu coração agüentaria por muito tempo.

Cada linha que lia, ficava mais intrigado, não conseguia largar aquele diário por nada, como não me dei conta de tais pensamentos? Se alguém pensasse em mim com tanta intensidade teria notado.

Andei reparando diário, que os Cullen faltam quando está muito quente, o que é raro aqui em Forks. Reparei também que com o passar do tempo, manchas meio arroxeadas se formam embaixo de seus olhos, que chegam a ficar ônix às vezes. Edward quando tem os olhos neste tom, fica com um humor terrível, chega a dar medo de ver, seu olhar é cortante, mas mesmo assim continua lindo. Às vezes fica encostado em seu Volvo, esperando por seus irmãos e confesso que é uma visão fascinante.

Esta noite sonhei com ele pela primeira vez:

Estávamos em lugar calmo, parecia uma clareira se eu não me engano, havia uma grande variedade de flores, uma grama fofa, as árvores faziam um circulo quase perfeito, um lugar magnífico. Ficamos sentados no centro dela, conversávamos sobre várias coisas, ele me contava coisas sobre sua vida, sua família. Seus medos, receios e incertezas. Riamos juntos e ao fundo podíamos ouvir um riacho ou cachoeira não sei ao certo. Era como se estivéssemos em um mundo à parte, isolados de tudo e de todos, foi o melhor sonho que já tive.

- Quem será essa garota?

Parece que Jake finalmente desistiu de mim, está meio que de rolo com Leah, a filha da Sue e do Harry, espero sinceramente que se acerte com ela. Mas confesso que sentirei sua falta, Ângela disse que sou louca de dispensá-lo, mas eu não tenho olhos pra mais ninguém além dele...

Sonhei com ele de novo diário:

Desta vez estávamos sob uma das árvores que circundavam a clareira, ele acariciava meu rosto com as pontas dos dedos, sua pele era fria e macia e quando pronunciou meu nome, meu coração disparou no peito de tal forma que pensei que saltaria pela boca. Edward foi se aproximando lentamente, até ficarmos a centímetros um do outro, seu hálito gelado batia em meu rosto.

Meu estômago se comprimiu na expectativa do que estava por vir e seus lábios tocaram os meus de forma delicada, como um pouso de borboleta.

Senti sua língua contornar meus lábios pedindo passagem, a qual concedi de bom grado. O beijo começou lento, como se Edward quisesse saborear aquele momento, mas ao tocar de nossas línguas o desejo explodiu em ambos. O choque de temperaturas era extremamente excitante e minhas mãos foram para seus cabelos macios, já as dele para minha cintura colando nossos corpos até que não houvesse mais espaço entre nós. Seu gosto era delicioso, um que de hortelã e canela, meus pulmões clamavam por ar, mas não me atrevi a romper aquele beijo, o beijo perfeito.

Quase pude sentir o gosto daquele beijo, tamanha intensidade com que o descreveu.

Acordei ofegante e com o gosto daqueles lábios em minha boca, fiquei tão impressionada com aquele sonho que acabei mais distraída do que nunca e dei com a cabeça na quina do armário, acabei tendo que fazer uma visita ao hospital, levei quatro pontos.

Sabe quem me atendeu? "O Dr. Carlisle", fiquei boquiaberta com a beleza dele, o homem parece um daqueles astros de Hollywood, não sei como a Dona Esme não tem ciúme dele sozinho naquele hospital, com aquelas enfermeiras o secando o tempo todo.

Não contive o riso, ao ler as coisas malucas que pensava, aquela garota era uma comédia, então Carlisle a conhecia de certa forma, aquilo estava ficando mesmo interessante.

Sabe diário, a inveja é um sentimento horrível, mas confesso que a sinto às vezes. Invejo o vento que o toca e o acaricia de maneira cálida e gentil, assim de quem pode amá-lo sem barreiras, de quem pode tê-lo pra sempre. Daria tudo que possuo, daria minha vida assim como minha alma, pra poder senti-lo ao menos uma vez.

- O preço seria justamente esse, minha cara... Sua vida, seu sangue e sua alma. – disse pensando em suas palavras, no quanto haviam me tocado.